Cinco contos de fadas baseados em factos reais

Você provavelmente já ouviu falar que as doces versões dos contos de fada que a Disney produz em massa não são exactamente verdadeiras, no entanto algumas destas histórias são realmente baseadas em pessoas e acontecimentos históricos. Confira a real história por trás de algumas delas.

5. Anastasia

Apesar de ter uma mãe obcecada com os poderes sobrenaturais de arrepiar, bebedeira, sexo místico obcecado e um pai que não queria  filhas, a Grã-Duquesa Anastásia Nikolaevna da Rússia na verdade, acabou por ser uma menina bastante normal, pelo menos até que ter sido colocada sob prisão domiciliária, brutalmente assassinada num porão e, em seguida, supostamente ressuscitada por pelo menos dez pessoas.

Após a Revolução Bolchevique na Rússia em 1917, a princesa e sua família Romanov, foram abruptamente despejados por um pelotão de fuzilamento bolchevique, em Julho de 1918. Imediatamente, as pessoas começaram a acreditar que talvez Anastasia tivesse sobrevivido, uma crença rapidamente aproveitada pelos românticos e artistas de toda parte.

"Anastasia", foi Anna Adams, que sofreu com uma batalha legal por trinta anos para ser reconhecida como uma Romanov. No entanto, após sua morte, em 1984, seu DNA provou o contrário. Apesar do extermínio, em 1989, a ausência de dois corpos da vala comum dos Romanov levou outras pessoas a acreditar que Anastasia e Alexei, seu irmão, na verdade, tinha sobrevivido ao ataque. No entanto, esta ilusão em massa veio abaixo quando os dois corpos desaparecidos foram descobertos em 2007.


4. Cinderela


Uma das mais antigas, a maioria dos protótipos de contos de fadas, Cinderela também parece ser vagamente baseada na vida real de Rhodopis, uma mulher grega antiga. A história diz que Rhodopis, cujo nome significa "bochechas rosadas", era uma garota grega da Trácia capturada em 500 aC, e vendida como escrava.

Sua pele clara, cabelos loiros e olhos claros, alegadamente a fez muito valiosa como uma escrava entre os egípcios, e ela tornou-se a "favorita" de seu mestre, que lhe deu sapatos muito caros como um símbolo de seu favor, porém os sapatos de ouro chamaram a atenção do faraó, Ahmés II.

O governante poderoso então recrutou-a para fazer parte de sua "Casa da Mulher". Aparentemente, o faraó na época não era casado com apenas uma mulher, mas tinha muitas cortesãs. Então Rhodopis, a Cinderela, começa a ser rainha, ou pelo menos consegue passar de "escrava normal" à "escrava do sexo". O sonho de qualquer menina... ?


3. Branca de Neve e os Sete Anões


Branca de Neve foi baseada em Margarete von Waldeck, uma nobre do século 16 Bavarian. Surpreendentemente bela, de dezesseis anos de idade, mudou-se para Margarete no tribunal em Bruxelas, em 1549. Lá, ela chamou a atenção do príncipe Filipe II, da Espanha, e tornou-se sua amante. No entanto, o pensamento de Margarete ser uma princesa era insuportável para a madrasta (que, por todas as contas, a odiava), bem como o pai de Filipe, o rei da Espanha, que viu uma união entre os dois como politicamente desvantajosa. Por isso, agentes espanhóis prepararam uma conspiração para acabar com o assunto de forma permanente, por envenenamento. Seu testamento, escrito pouco antes de sua morte, aos 21 anos, mostra evidências dos tremores provocados por estágios avançados de envenenamento (embora o criminoso não podia ser sua madrasta malvada, que morreu antes da morte de Margarete).

Curiosamente, as semelhanças não param por aí: Margarete também cresceu em Bad Wildungen, onde seu irmão era dono de uma mina de cobre trabalhada por crianças pequenas, severamente prejudicadas por suas terríveis condições de trabalho e pela fome. Nessa época eles chamavam esses garotos de "anões". Além disso, havia um homem, velho rabugento que vendia maçãs envenenadas para as crianças, pois acreditava que estas o estivessem roubando.


2. O Flautista


A aldeia alemã de Hamelin, aparentemente, realmente perdeu a maioria de seus filhos em circunstâncias misteriosas em 1264. Em 1300, eles construíram um vitral na igreja com a inscrição críptica: "No dia de João Paulo 130 crianças em Hamelin foram a cavalaria e passaram por todo tipo de perigo até a montanha Koppen e se perderam."

O Flautista de Hamelin, no entanto, geralmente pensado para ser um homem carregando a peste bubônica, o que explica sua associação com ratos, e sua multicolorida aparência provocada por lesões de pele características da fase tardia da Peste Negra.

No entanto, a falta de explicação para a praga afetar apenas as crianças também leva à ideia de que as crianças em fuga se perderam em uma Cruzada das Crianças, ou seja, o envio de crianças para lutar em guerras santas, em vez do adultos. O flautista, neste caso, seria uma criança que teria ordenado as outras crianças a marchar para a Terra Santa e ganhá-las de volta para a cristandade.


1. O Barba Azul


Não é exatamente uma relaxante história para dormir, Barba Azul é baseada em um serial killer. Gilles de Rais, um cavaleiro, companheiro de Joana d'Arc, que começou sua vida normalmente para a época: o aprendizado do latim, se casando por dinheiro, e matando pessoas em nome do Cristianismo.

Depois de encerrar sua carreira militar, com seus gostos caros e esquisitos rapidamente perdeu sua fortuna considerável, ficou quase na miséria. Sua estratégia de recuperação de riqueza? Venda sua alma para um demónio chamado "Barão" e sacrifique crianças bonitas para ele. O Barão gostava de tortura sádica, rituais começando com uma refeição elaborada com alcoolismo e drogas, tendo crianças para ser submetidas a sodomia, a decapitação, desmembramento e/ou tendo a garganta cortada.

Embora o julgamento Gilles é comumente aceito por ser sensacionalista pelas práticas daqueles que julgaram-no (que atribuíram um escalonamento de 600-800 mortes em seu nome), havia pelo menos quarenta corpos encontrados na sua propriedade durante o inquérito em 1437. Gilles, na sua própria declaração, confessou: "quando os ditos filhos estavam mortos, ele beijou-los e aqueles que tinham os membros mais bonitos e as cabeças ele admirou, e tiveram seus corpos cruelmente cortados, abertos, e teve prazer na vista de seus órgãos internos, e muitas vezes quando os filhos estavam a morrer, ele sentou-se nos seus estômagos e teve o prazer de vê-las morrer e riu.. . ".


Fonte:minilua

muito interessante. 

participei uma vez num bailado sobre o Flautista de Hamelin. Uma história muito interessante 

Bem interessante os relatos; há detalhes em alguns, que eu não imaginava.