Museu/Casa Carlos Relvas, Golegã

Olá! Acho que esta local ainda não foi mencionado, pelo menos estive à procura e não encontrei

Eu morei durante 8 anos na Golegã e sempre ouvi imensas histórias e relatos, inclusive da minha mãe que lá trabalhou, sobre esta casa.
Primeiro vou mostrar um bocadinho da história da casa, agora feito museu.
Entre 1871 e 1875, o Chalet, como é conhecido na Golegã, foi edificado por iniciativa do abastado lavrador Carlos Relvas. A Casa-Estúdio apresenta características únicas a nível mundial, como singular é o facto de ter sido construída de raiz, como monumento aos precursores da fotografia e com o objectivo exclusivo de acolher um laboratório e estúdio dedicados especificamente ao desenvolvimento de uma arte
e que propiciaram a Relvas um local de excelência para a revelação dos seus negativos e ensaio dos novos métodos daquela disciplina simultaneamente científica e tecnológica. No meio de um jardim romântico, com algumas interessantes espécies arbóreas e arbustivas, a Casa-Estúdio é um monumento expressivo da arquitectura do ferro (33 toneladas!) e do revivalismo de estilos, como o gótico e o mourisco, que marcaram a época, como é evidenciado pelo preciosismo decorativo e simbólico, emprestado à construção. O conjunto parece ter sido inspirado no modelo de um templo cristão. A fachada principal virada a poente, ladeada de dois “baptistérios”, ostenta um pórtico decorado com um baixo relevo representando um cavalo marinho, tendo por cima um janelão-varanda rodeado pelos bustos de Niépce e Daguerre, encimado por um interessante óculo-rosácea, onde se juntam as alas laterais que exaltam anjos segurando câmaras fotográficas. Na nave superior, de cobertura e paredes envidraçadas, entre ferros trabalhados de forma exímia, encontra-se o esplendoroso Estúdio onde a entrada de luz natural se regula através de panos brancos controladas por mecanismos de fios e roldanas. Nesta galeria, diante de mecanismos e acessórios fotográficos do séc. XIX, tendo como cenário telões pintados de paisagens virtuais, posaram reis e outras figuras ilustres, assim como rurais e mendigos, cujas imagens registadas por Relvas, de grande valor estético, social e etnográfico, mereceram grandes prémios internacionais e nos permitem hoje conhecer melhor a vida quotidiana das comunidades portuguesa e europeia, assim como as suas paisagens naturais, os animais, os monumentos e objectos artísticos.
A figura e a obra de Carlos Relvas são indissociáveis da história da Golegã, localidade onde veio a nascer, em 1838. Inserida na lezíria ribatejana, no coração de Portugal, a Golegã remonta aos princípios da nacionalidade, estabelecendo-se os primórdios do seu desenvolvimento na Idade Média.
Fonte: http://www.cm-golega.pt/NR/rdonlyres/AEEEE4D3-750E-4311-BE5C-F05B10ED893D/0/desdobravel.pdf


Segundo a lenda, um dos seus criados teve a ousadia de se apaixonar pela filha de Carlos Relvas. Este, ao descobrir, atou-o ao cavalo e andou pelas ruas da hoje chamada Golegã até o matar. Entretanto, ele enviou a sua filha para um convento. Mais tarde, e ironicamente, teve um acidente de cavalo, caiu do cavalo e sempre se recusou a receber tratamento, pelo que morreu devido a isso.
Pelo que a minha mãe a avós me contam, ainda hoje, há certas noites que se houve cavalgar pelas ruas sem que haja cavalo algum à vista. Pelos relatos da minha mãe que trabalhou no museu quando era mais nova, ela ouvir torneiras a correr e quando ia ver não havia torneira alguma aberta, as cortinas levantavam-se sozinhas sem estar nenhuma janela aberta, entre outras coisas. A minha sempre lhe teve respeito. Porém, um senhor que também lá trabalhava estava constantemente a gozar com Carlos Relvas, pelo que uma noite levou tal tareia que foi ao hospital, e até hoje não faz ideia de onde veio essa tareia.

Antigamente, havia um parque infantil no jardim da casa, eu costumava ir lá, era de facto um sítio lindíssimo. Entretanto o parque foi retirado e a casa esteve durante anos em reparações. Nunca lá entrei, mas há diversas visitas turísticas, pelo que é impossível entrar lá à socapa e não sei se nessas visitas turísticas são possíveis haver os acontecimentos que descrevi.

Lindérrima. às vezes, nas visitas turísticas, também acontecem coisas bizarrras, Pelo menos é o que eu vejo na televisão...

esta casa tem um aspecto estranho, é bonita, mas ao mesmo tempo é assustadora. 

Isto é como ela está actualmente, depois de reparada, já toda arranjadinha, quando eu lá ia em pequena tinha um aspecto mais antigo, metia medo

A ver se um dia, nestas férias, passo por lá e ver se dá para tirar umas fotografias lá dentro, não sei se pode :s

Bonito

Já tive o prazer de visitar a Casa Museu Carlos Relvas, fui em visita de estudo à umas semanas atrás.

Vale a pena a visita, principalmente para quem se interesse por fotografia. Lá dentro não é permitido tirar fotografias, mas quando se vai num grupo grande dá sempre para tirar algumsa à socapa. Eu não o fiz porque nem levei máquina.

A casa encontra-se completamente restaurada e mobilada, tal como quando Carlos Relvas lá habitou. Tem também diversos documentos, livros, etc.
Tem uma escada em caracol para se chegar ao andar de cima, onde fica o estúdio fotográfico, que é lindíssimo, apenas com cortinas para controlar a entrada de luz, todo envidraçado.

No entanto, não aconteceu nada de paranormal quando lá estive.
Mas valeu a pena a visita.

Encontrei estas fotos na net, a primeira foi tiradada antes das obras, a 2ª porque é um bocadito assustadora.
Qual gostam mais??
Eu, não consigo escolher.





Beijokas

Eu posso dizer que gosto mais da segunda 

Infelizmente, nunca tive o gosto de visitar o museu. Sou capaz de ir lá nas férias de verão tentar tirar umas fotos às socapa 

é muito bonito o museu e tem uma história impressionante,gostei de saber

As fotos de repente deram outro ar ao local 

esta casa tem um aspecto estranho, é bonita, mas ao mesmo tempo é assustadora. 

Foi mesmo isso que pensei, até parece que me leste o pensamento. 

Já la estive , e visita turística. É de facto (para quem gosta de fotografia) um sitio interessante de se visitar, com muita historia. Historia somente sobre fotografia e sobre Carlos Relvas, nao relatam a "lenda" q foi aqui dita.

Acredito q a casa tenha certos sítios onde não são acessados pela visita turística. Mas..que é um espanto é. De resto nenhum caso "paranormal" notei qdo la estive.

Bem, eu estive lá na altura final das reparações e achei realmente linda aquela casa, mas uma coisa é certa, tanto a cave como alguns quartos (incluindo o do própria Relvas e da filha) estavam fechados...

Eu, ainda espreitei para a cave e não vi nada em obras...

Conheço esta Casa-Museu já há vários anos (a minha primeira visita foi há 15 anos, tinha eu 10, na altura), sendo que sempre que posso, vou fazer uma visita. Para mim, é um sítio fantástico, com obras de valor incalculável! Das três vezes que já tive o prazer de lá estar, nunca ouvi ou presenciei nada de estranho. Porém, foi interessante conhecer este relato!

[Edit] Tive de modificar a mensagem, porque só depois de enviá-la é que consegui visualizar as fotografias da casa, as quais não reconheço! :S Esta casa deste tópico, não é a Casa dos Patudos, em Alpiarça, antiga residência de José Relvas (proclamador da República), transformada em Museu? Deixo uma fotografia em baixo:

Conheço esta Casa-Museu já há vários anos (a minha primeira visita foi há 15 anos, tinha eu 10, na altura), sendo que sempre que posso, vou fazer uma visita. Para mim, é um sítio fantástico, com obras de valor incalculável! Das três vezes que já tive o prazer de lá estar, nunca ouvi ou presenciei nada de estranho. Porém, foi interessante conhecer este relato!

[Edit] Tive de modificar a mensagem, porque só depois de enviá-la é que consegui visualizar as fotografias da casa, as quais não reconheço! :S Esta casa deste tópico, não é a Casa dos Patudos, em Alpiarça, antiga residência de José Relvas (proclamador da República), transformada em Museu? Deixo uma fotografia em baixo:

Não, o tópico principal é referente à casa da Golegã, que pertencia ao pai do proprietário da Casa dos Patudos. Por acaso nunca visitei a da Golegã, das vezes que lá ia estava sempre fechada :/