Nauru-o país que se comeu a si próprio

Nauru-foto tirada por satélite

Conhecido como o país que se comeu a si próprio, Nauru é, juntamente com as ilhas de Banaba (Ocean Island) em Kiribati e Makatea na Polinésia Francesa, uma das três grandes "rochas fosfáticas" do Pacífico.

Quase toda a superfície da ilha foi coberto com uma espessa camada de guano, o excremento do pássaro que se acumulou ao longo de milénios. O alto teor de fósforo em Nauru é uma matéria-prima ideal para fertilizantes e explosivos.A exploração das reservas de guano da ilha começou no virar do século passado.

O negócio tornou-se tão lucrativo que, quando Nauru alcançou a independência em 1960 o país teve a maior renda per capita no mundo. Infelizmente, após um século de exploração,as reservas de fosfato foram quase totalmente esgotadas. Décadas de mineração a céu aberto que devastaram mais de 80 por cento da superfície terrestre, deixando uma terra árida de pináculos de calcário irregulares de até 15 metros (49 pés) de altura. Com o fim da mineração de fosfato a economia do país entrou em colapso e a devastação deixada pela mineração a céu aberto na maior parte eliminou a possibilidade da criação de uma indústria turística.

Hoje, com uma população de aproximadamente 10.000 habitantes, a ilha de Nauru, minúscula com apenas 5 km de diâmetro, tem apenas uma faixa de 150 metros de largura, de terras férteis ao longo da costa. Toda a população conta com uma usina de dessalinização única para toda a oferta de água doce.

Por um tempo, Nauru tentou sobreviver como um paraíso fiscal para operações financeiras obscuras. No entanto, confrontado com a pressão internacional, o governo local colocou um stop tais práticas. O último dinheiro envolveu um centro de acolhimento de requerentes de asilo da Austrália. Em 2007, o novo governo da Austrália decidiu abandonar as instalações.

Hoje, o futuro do Nauru permanece incerto.

Tradução:Nita
Fonte:atlasobscura

É uma pena, apenas prova o que faz a ganancia