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  • Sobre vícios
    Iniciado por Mestre Juremeiro
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Não se tratam vícios espiritualmente.  Este é o meu entendimento. Admito a possibilidade de estar errado, mas a minha experiência diz-me que o processo de recuperação de um vício ou hábito nocivo não acontece por ação directa de uma entidade espiritual.
Os casos de sucesso que conheço e onde participei foram situações em que a ajuda espiritual foi feita no sentido de apoiar e reforçar a vontade de quem se quer tratar.
Isto é, é absolutamente necessário: a pessoa que sofre de um vício, querer tirar esse hábito nocivo da sua vida. Com esse princípio, esse querer, é possível reforçar essa vontade.  Criar a volta de quem se quer tratar uma dinâmica energética e espiritual de proteção e mudança.
É possível, por exemplo, através do trabalho espiritual, por um alcoólico a beber menos. Mesmo  sem que a pessoa que sofre do vício, saiba que está a ser tratado. Sim, isso é possível. Mas não é possível curar e fazer com quem nunca mais beba, a não ser que ele ou ela tenha de facto, a vontade de se tratar.
E o mesmo acontece com drogas. Podemos atenuar o consumo sem a presença, ou até a concordância do próprio. Mas para resolver uma dependência, por exemplo, é imprescindível a vontade do próprio.
Tal como por exemplo os vícios ligados ao adultério.
Ou ao jogo.
São situações que passam sobretudo pelo universo emocional do próprio que eventualmente atraia obsessores e espíritos que também se alimentam do vício. Podemos tirar os obsessores, fazer pedidos, ofertas e rituais que vão reduzir o consumo. Mas resolver completamente, só e apenas com a vontade do próprio.
Quando acontece ser o próprio a querer ser tratado, aí sim, aí o trabalho espiritual é muito eficaz... De outra maneira, a minha experiência diz-me que não.
...
Claro que não rejeito a hipótese, de outras pessoas, mais sábios, inteligentes e competentes que eu, consigam fazer espiritualmente um trabalho de cura de vícios, sem a concordância do próprio...
No entanto. A minha experiência é esta.
Fiquem bem.
Fiquem em Paz
Existem as coisas que podemos mudar.
Existem as coisas que não podemos mudar.
Sabedoria é mudar o que pudermos mudar e adaptar-nos ao que tivermos que nos adaptar.

#1
Tema muito interessante.

Falarei da minha experiência. As entidades normalmente só fortalecem o que já tem uma semente para se desenvolver. No componente dos vícios as entidades atacam durante a noite, implantando ideias no subconsciente, ou mesmo por encosto ou em casos extremos por possessão. Mesmo que se afaste a entidade, pode ter ficado criado o hábito, e é aí que entra a questão da vontade do indivíduo. Como foi dito, se não houver vontade, nada feito. Creio que uma das soluções é a via positiva, ou seja, o desenvolvimento de um hábito que contraria o vício. Por exemplo, um alcóolico que começa a praticar ginásio com regularidade, à medida que desenvolve o novo hábito gradualmente afasta outros, começa a comer saudável, a não beber e a não fumar, etc. Outra via é a auto-hipnose, a pessoa faz em casa o mesmo que as entidades fazem à noite, plantar ideias no subconsciente. Às vezes o vício pode não ser colocado por uma entidade ou espírito mas sim por telepatia à distância, isto também é possível, como se pode fazer o oposto, por telepatia à distância tentar tirar o vício.

Deixo aqui uma lista de vícios segundo o autor Lourenço Braga, que podem ser colocados por entidades.

- Tabaco
- Drogas
- Álcool
- Jogo
- Frequência de prostitutas
- Masturbação
- Homossexualidade activa e passiva (neste caso trata-se de alguém que já tem um certo grau de bissexualidade mas passa a rejeitar o sexo feminino e se torna viciado em sexo com homens ou em maturbação fantasiando com homens, isto pode ser destrutivo pois a pessoa pode acabar por não se casar nunca e ter filhos e descendência, ou pode começar a gastar o dinheiro todo em roupas caras ou presentes para tentar conquistar mais e mais parceiros, ou pode ainda ter sexo sem protecção e ficar com uma doença, pode também por causa deste comportamente deixar de ser aceite pela família e pelos amigos e colegas de trabalho).

Relato por alto casos que já presenciei.

1) Uma mulher tinha um restaurante de sociedade, mas o sócio queria ver-se livre dela e ficar patrão único. O sócio e a esposa fizeram trabalhos de magia negra, e a vítima acabou por se viciar em jogo. Com o jogo acumulou dívidas, e para não perder os bens penhorados, abriu uma casa de alterne, onde foi asassinada por um cliente.

2) Um homem jovem herdeiro de uma pequena fortuna (herança em conjunto com uma tia) passou subitamente a procurar pornografia homossexual na internet, e mais tarde a se relacionar com homens, e perdeu todo o interesse em mulheres. Durante muitos anos viveu uma segunda vida, até procurar ajuda espiritual, quase aos 40, quando descobriu que estava totalmente deserdado e quase na miséria. Além de sofrer com possessão, tinha vários trabalhos de magia feitos pela tia, que queria ser herdeira única e ficar com a herança toda para ela. Depois da posessão ser tratada a vítima voltou a ter interesse por mulheres, mas já não voltou nunca mais a ser cem por cento heterossexual, tendo ficado bissexual activo. A família tinha outros casos de homens que ficaram solteiros para haver uma herdeira única e tinha prática de bruxaria feita pelas mulheres há várias gerações. O caso da herança está em tribunal há alguns anos.

3) Mulher fica viúva, e não consegue fazer luto. Começa a frequentar vários tipos de casas espírita e acaba por abrir de forma descontrolada a mediunidade. Sofre encosto, e começa a beber. Quando a família tenta tratar a parte espiritual já vai tarde e a mulher morre devido ao excesso de consumo de álcool.
C'est dans l'air.