Charles III: O Que Nostradamus Previu Para O Seu Reinado

Nostradamus já nos habituou com as suas profecias de eventos que marcaram a história da humanidade. Voltará a estar certo mais uma vez com o reinado de Charles III?

Sei que muitas pessoas não acreditam nas histórias de profecias, ou porque não encontram suporte que sustente as afirmações que os seus autores fazem, ou porque consideram os textos demasiado ambíguos para se centralizar em algo concreto. O que é certo é que as profecias de Nostradamus parecem estar muito assertivas com alguns dos eventos mais marcantes da sociedade.

Mas, a que se refere Nostradamus ao reinado de Charles III? Em curtas palavras, as profecias de Nostradamus, segundo o que estudiosos entendem, referem que o reinado de Charles III será curto e o seu sucessor será alguém que não estamos à espera.

Eis o que dizem as profecias:

"Porque desaprovam o seu divórcio, um homem que mais tarde consideram indigno; O Povo forçará a saída do Rei das ilhas; Um Homem substituirá quem nunca esperou ser rei"

É aqui que as teorias começam. Se retiramos as profecias da equação, podemos contar com o Príncipe William a suceder ao seu pai no trono, o que estaria dentro dos procedimentos normais de sucessão e coroação. Só que quando colocamos a profecia na equação, as coisas são diferentes, pois William por algum motivo não será o sucessor de Charles III.

Então, quem será o sucessor?

Para muitos a resposta seria o segundo filho, Henry, que abdicou dos seus deveres de príncipe e, por isso, já está fora da linha de sucessão. Por algum motivo, ele será chamado a reinar no lugar do seu irmão. Mas, não seriam os filhos de William e Kate a assumir? Sim, se tiverem idade para tal. Caso eles não possuam idade, poderá ser Henry - quinto na linha de sucessão - chamado a assumir o reinado.

Isto interpretando a profecia dentro do que se conhece. Lembro que à uns tempos atrás, surgiu um australiano a afirmar seria filho de Charles e Camila, nascido de uma relação extraconjugal já que Charles ainda estava casado com a princesa Diana.

No entanto, quando olho para a profecias, posso também interpretar que não haverá uma sucessão por parte de herdeiros diretos, mas por alguém que por direito pode reclamar o trono. Atualmente há uma lista de 83 possíveis sucessores ao trono de Charles III.

Pessoalmente, tenho as minhas dúvidas em relação a esta profecia se destinar ao Rei Charles III. Podemos considerar que há duas situações que podem remeter para o atual rei do Reino Unido, que no caso é a situação do divórcio e ser o rei das ilhas. Mas, a parte em que que identifica quem será substituído, acho que já foge a Charles III, pois ele esperava ser rei e uma pessoa que não esperava ser rei é porque nunca considerou que tal viesse a ser possível. Segundo o que leio, esse é que será substituído por alguém.

Também nada nos diz que é efetivamente Charles III. Poderá se estar a referir a um dos filhos que suba ao trono. Em ambos os casos, os rumores de divórcios já correram as manchetes dos jornais. Se um dos dois sobe ao trono e isso acontece, então, a profecia poderá estar a se referir a um dos príncipes.

Esse é o problema das profecias, nunca são específicas em nada e deixam em aberto um panorama muito amplo. Basta idealizar um cenário hipotético para uma dada situação e podemos estar a apontar que a profecia se refere àquele momento.

Porém, muitos apresentam profecias e se apresentam como profetas. Alguns acabam por acertar em alguma coisa e despertam a atenção popular. O que é certo é que nenhuma ainda acertou nos números da lotaria para enriquecer. Se a profecia e o dom da adivinhação não são uma ciência exata, também não pode ser considerada uma ciência em qualquer circunstância ou forma. Palpites qualquer um pode dar. Muitos apostadores desportivos acertam nos resultados, mas não é por isso que são profetas de resultados desportivos.

A imaginação humana não tem limites e se cada um imaginar coisas que por algum motivo acontecem não significa que são profetas ou adivinhos. Presciência acontece não por se saber o futuro, mas porque podemos analisar um conjunto de dados que nos permite traçar um hipotético cenário. Talvez seja isso que aqui acontece, um hipotético cenário que é analisar a partir de um conjunto de dados aparentemente aleatório.