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  • O Sol Negro
    Iniciado por Maria Orsic
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Em alemão Schwarze Sonne, o Sol Negro foi um dos mais poderosos símbolos do Ocultismo nazi, fonte de especulações e de perguntas ainda sem resposta.



Por iniciativa de Karl Maria Wiligut, o Sol Negro marcou presença num dos espaços nobres do remodelado Castelo de Wewelsburg, o sombrio centro espiritual da Ordem Negra das SS. Originalmente, o eixo desse Sol Negro era em ouro puro, destinado a marcar o ponto central místico do Terceiro Reich. Graficamente, é composto por 12 raios, apresentando três suásticas sobrepostas (nascente, poente e zénite) e evocando igualmente a runa Sowilo.



As origens deste símbolo continuam a ser um mistério: há quem a associe aos Alamanos, uma das mais poderosas tribos pagãs da Antiguidade germânica, e que mereceu um estudo aprofundado dos investigadores da Ahnenerbe nos anos 30.


Também há quem aponte perturbadoras semelhanças com o mágico Sol Niger, etapa inicial da Grande Obra da Alquimia.




Por fim, também é identificada com a luz estelar invisível da deusa Ishtar, muitas vezes considerada uma referência à oitava estrela oculta nas Plêiades.



No contexto do misticismo nazi, o Sol Negro representava o Sol Oculto, fonte de sabedoria e que proporcionava uma força superior à raça ariana. A simbologia escondida no próprio Sol Negro é de uma transcendente profundidade, pois além de representar a roda solar e de conter símbolos, como a suástica ou as runas , passou a ser considerada uma nova Távola Redonda, na qual doze cavaleiros (os principais líderes das SS) se reuniam sob a liderança de Himmler.
"NIEMAND BLEIBT HIER"

Poderoso tema musical dedicado aos mistérios do Sol Negro, em alemão Schwarze Sonne ou Sonnenrad (roda solar).

"NIEMAND BLEIBT HIER"

ODE AO SOL NEGRO

Há um Sol Negro que brilha em mim às vezes.
A sua luz ilumina paisagens interiores; cadências de escuridão.

Cada objeto recém-significado.

Através dos buracos negros dos seus olhos, novos espectros de visão fazem visível a nudez das coisas.

Há uma pausa entre um momento linear e o seguinte.

Em seu silêncio, escuto a interestelar estática do Universo.

Vivo em vulcânica semiologia.

É um espelho negro. No seu rosto solar vejo o meu obscuro Eu dançando.


"NIEMAND BLEIBT HIER"