Uma experiência comigo mesmo

Os membros mais antigos do fórum lembram-se de eu ter aqui posto um tópico em que pedia voluntários para me ajudares a curar um quisto que eu tinha num rim.

Vou agora contar tudo o que me levou e pedir essa ajuda.

Em 2001 no H. S. João, o dr. Fernando Magro, numa colonoscopia, viu que eu tinha um pólipo já bastante desenvolvido e então marcou data para ser retirado.

Nessa altura eu frequentava a casa de uma amiga brasileira que morava em Matosinhos, nos dias em que ela fazia trabalhos de Humbanda. Veio a Maria Padilha e eu pedi-lhe ajuda para me livrar do quisto. Ela quis fazer um acordo que eu recusei fazer e expliquei-lhe  o porquê e fiquei admirado porque ela concordou em me ajudar sem acordo.

Uma coisa que  tive que fazer foi colocação de uma vela num cemitério à meia-noite numa campa recente o que foi fácil, pois o coveiro deu-me uma ajuda facilitando-me as chaves do cemitério.

No dia indicado pelo médico fui ao hospital e depois de muito tempo de busca e de consulta às fotografias que me foram tiradas ao pólipo, disseram-me que por algum motivo ele tinha decaído e que não podiam retirar o que já não existia.

Isso naquela altura ampliou ainda mais a minha crença nos espíritos e quando a minha maneira de ver a espiritualidade mudou quis saber porque funcionou em mim o trabalho da Maria Padilha. Se fosse somente o meu subconsciente a fazêlo poderia muito bem fazêlo sem ela.

Foi por isso que aqui pedi voluntários para me ajudarem com o quisto no rim que já era maior que o próprio rim.

Cerca de 2 meses depois de pedir a ajuda, fui hospital para  verem a evolução do quisto pois o médico entendei necessário por na família haver um caso de tumor nos rins e o médico espantado perguntou-me o que eu tinha feito pois o quisto tinha reduzido para menos de metade dos seu tamanho. Dois meses depois tinha desaparecido totalmente.

Isto serviu para eu compreender como funciona a força do pensamento e da capacidade da mente absorver o pensamento que nos é dirigido. Foram muitos os membros que por sincera amizade se prontificaram a ajudar-me e todos eles intimamente ao declararem essa ajuda me enviaram pensamentos de cura. Eu, aberto mentalmente que estava a receber essa ajuda deixei aporta aberta para que o meu subconsciente aceitasse os processamentos de cura que estava a receber. E a cura concretizou-se pois o subconsciente alavancado nessa força, fez o que foi feito para fazer, promover a cura do corpo.

Nada de espíritos nada de rituais conseguiram e consegui fazer exatamente o mesmo que o trabalho de Humbanda.

Por causa destas coisas é que eu penso diferente.

Na sexta feira comecei outra experiência ainda mais abrangente. Tenho em casa uma cadela com dificuldades para andar. Uma lesão numa coxa e no joelho não lhe permitia pousar a pata no chão.

Na sexta feira, sentei-me no chão e coloquei a minha mão na coxa dela e mentalmente invoquei a energia criadora do universo e mentalizei essa energia a penetrar na perna da cadela. A cadela que até aí estava sossegada, mal eu acabei de invocar a energia começou a ficar agitada e a olhar para a minha mão e eu tive que lhe fazer festas na cabeça com a outra mão para ela sossegar.

Hoje, terça feira, a minha filha chegou a casa e perguntou-me: - Pai, tu fizeste alguma coisa a cadela? É que ela já pousa a pata no chão e coxeia muito menos. Até já corre.

Ainda não está curada mas eu irei dando noticias pois pode ser somente uma coincidência.

Se ela ficar curada muitas ideias que eu já aqui expus, irão ter a prova que eu necessitava para as confirmar.

Obrigado pela partilha, o PP, necessita de relatos pessoais.

Muito interessante esse depoimento e muito belo seu poder F.Leite
eu sempre acreditei no poder da mente, acho que desde sempre,
que pode fazer realmente coisas inacreditáveis e extraordinárias,
a ciência é que ainda está muito longe de entender todo o nosso potencial mental.
Mas também acredito que só a mente, sem coração não pode atingir todo o seu potencial,
pois se a mente consegue ir para além do impossível,
o coração é quem consegue abrir as portas de coisas que nem sequer sabemos que existem.

Além do mais os caminhos não são todos iguais,
num mundo tão extraordinário, tão belo,
mas também tão grande e tão variado e multifacetado de tantos povos e culturas diferentes
no espaço-tempo, e também as próprias diferenças individuais até de irmão para irmão,
seria impensável pensar que todos seguissemos o mesmo caminho,
por isso que existe umbanda e cristianismo, por isso que existe hinduismo e budismo,
por isso que existem ateus e muçulmanos, crentes e pagãos, e por ai vai..
não quer dizer que uns caminhos sejam mais certos ou mais errados do que outros.

O que importa é acreditar em algo,
para não nos perdermos num mundo de tantas incertezas, confusão e manipulação.
Hoje o homem aprendeu a mentir com a própria verdade,
dai o perigo,
mas urge acreditar em algo não apenas humano,
porque nunca teremos certeza de nada.

Acreditar além mais,
seja no poder da mente ou no poder ainda tão desconhecido e profundamente mal compreendido do espírito,
mas tudo a seu tempo,
cada um no seu caminho,
importa é que seja um bom caminho ( e não um caminho deturpado, errado, ou manipulado por "dirigentes" )
porque todos os caminhos são bons, quando não são mal interpretados ou confundidos
" Meu pai tem várias moradas " já dizia o mestre.
Mas a meta é a mesma para todos nos,
seja quem venha pela direita, ou pela esquerda,
seja quem caia de cima, ou esvoace de baixo,
seja até aquele que pensa não ter caminho,
pode demorar mais tempo, ou menos tempo,
depende de cada um de nos,
mas a meta está lá, para todos igual.

Grande abraço
de um espiritualista livre, tolerante para todas as formas de expressão divina e humana,
mas que se apaixonou pela umbanda,
porque foi a única que me ensina realmente tudo aquilo que não sei ,
e a única que confirmou também aquilo que eu no fundo já sabia.
PAZ , AMOR e CARIDADE por tudo e por todos.
e cada um com seu caminho _/\_

Extraordinario. Parabens!