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  • Sexta feira 13 - Mitos e importância simbólica
    Iniciado por MMFH
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Existem várias lendas que dão origem ao misterioso mito de que a "Sexta feira 13" desperta.
Em primeiro lugar, o número treze é um número místico em várias culturas. Este número representa a morte da matéria e o nascimento do espírito, segundo o tarot e a númerologia. Consequentemente é um símbolo de transformação e, de acordo com a forma como uma cultura lida com os temas da morte e mudanças pode existir um significado positivo ou negativo atribuído ao número. Na Índia e na China, por exemplo, o treze está presente nas estruturas de templos religiosos como um sinal de um ciclo constante a acontecer.
Outro aspecto do mito da "Sexta Feira 13" além do número é o próprio dia, Sexta Feira. Este dia da semana é importante nesta construção simbólica. A Sexta Feira é um dia dedicado às deusas da fertilidade e do amor, segundo a tradição da Antiguidade Clássica Ocidental. Afrodite para os gregos, Vénus para os romanos e Frigda para as culturas nórdicas e anglo-saxónicas. Na língua portuguesa essa referência não é tão clara, mas em espanhol "Viernes", em inglês "Friday", em alemão "Freitag" entre outras, esta homenagem à deusa é mais perceptível. Através do espanhol podemos demonstrar outras homenagens aos Deuses. "Martes", terça feira, é o dia dedicado ao Deus da guerra Marte, "Jueves", quinta feira, é o dia dedicado a Júpiter e por aí caminha.
Voltando a falar da deusa da Sexta Feira, ao longo dos séculos pode perceber-se uma desconstrução do poder desta entidade do Amor e da Fertilidade. Muitos artistas fragilizaram bastante a imagem da deusa Vénus e consequentemente incentivaram a ideia de que a personificação feminina é frágil. Entretanto, em alguns contos mitológicos fica bem definido que Afrodite é uma deusa muito temida e arrebatadora, como o Amor é na vida real. A imagem mais comum que temos da Deusa do Amor é a de uma mulher linda e encantadora, mas é apenas um lado do poder que Vénus possui.
Na sexta feira 13 temos, portanto, uma mistura de símbolos entre um número místico e o poder feminino. Algo que a cultura Ocidental teme há vários séculos tanto que muitas entidades femininas foram convertidas em bruxas e espíritos malignos. O ETNO pede, portanto, que abandonem esse machismo histórico e que deixem as mulheres desfilarem a sua magia encantadora.
Compreender e louvar o poder feminino pode ser uma das chaves para construir um mundo novo, um mundo melhor.

"Ela tem a força de toda uma vida e o mistério da morte.
Tece vento, cria asas, ri sozinha e canta para lua.
Ela não precisa de roupas, de segredos, fala tudo, anda nua.
Põe magia na cama, na cozinha, fé na vida, luz ao norte.

Os pássaros que te revelam segredos pertencem à Ela.
A voz que te sopra silenciosa vem Dela.
A intuição é Dela e o amor e a paixão.
O fascínio da lua está com Ela, Ela será teu céu e teu chão.

A mão estendida será Dela... A saliva na ferida, o abraço, o laço.
O corpo nu que te aquecerá, a boca, o peito, a alma e os pés.
A fúria, o subtil, a cura... Nem sempre rosa, pedra, ao invés.
Ela é a origem do feminino... Ela é tudo o que for instintivo.

Alma de fada, carma de bruxa num corpo de Deusa.
Tem sombra felina, quatro patas, têm garras e pêlos.
Ela deixa rastros para que a siga...
Sussurra em sonhos nocturnos para que A decifre.

Ela enche tua vida de sinais
Para que tenha vontade de encontrá-La, libertá-La e amá-La.
Ela é a música, a poesia, a arte e o encanto
O sopro, o tiro, cheiro de lama, Ela é de tudo um tanto.

Ela é selvagem... Elfa, demónio, anjo, raposa.
Ela é a dona da matilha, amante e esposa.
Ela é tudo que nos mantém vivos
quando achamos que chegamos ao fim.

Ela sabe sentir, disfarçar e amar profundamente
Sabe trazer para perto, sabe repelir, criar e destruir.
Ela é A que faz rir, Ela sabe o ponto para fazer o olho brilhar
E o olho Dela brilha... e o dele também.

Ela dá mais sabor ao culto da paixão...
Porque Ela é celestial, selvagem, sublime.
Dá mais sentido a vida...
Sendo o casulo, as asas, o rumo e a libertação."

                                                                                       Eternamente Ela, Carolina Salcides.
Amor incondicional é aquele que quer o bem do outro, independente do seu "eu" individual


Admiro a tua capacidade de espontaneidade e naturalidade da forma como te expressas, mas isso tu já estás cansadinha de saber. Gosto mesmo  :) Sou suspeito por ser teu amigo, mas se não fosse admiraria da mesma maneira.

Eh lá!!! tanta coisa a terminar em ade... não sou nada imaginativo ;D ;D ;D

Kisses P, :-*