Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.518
Total de mensagens
369.631
Total de tópicos
26.969
  • Ajuda Precisa-se!
    Iniciado por MMFH
    Lido 1.639 vezes
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.

Bem vou começar a história pelo início para que possa ter alguma lógica.

Há cerca de um ano numa noite de sábado, fui com uma amiga a um concerto que o namorado dela ia dar num determinado bar da cidade.
Chegamos ao bar e a maioria das pessoas ficou a olhar para nós, como se fossemos extraterrestres e tivéssemos acabado de estacionar a nave lá fora, esse bar é frequentado apenas por um grupo restrito de pessoal mais dread e rastafari, nada contra, nunca pertenci a tribos, gosto de pessoas e não as julgo pela aparência ou gostos pessoais.

Não me importei muito com isso, porque isso não me afecta minimamente. Passado um bocado instalámos-nos e eu fui buscar duas bebidas ao balcão, eis que um fulano se encosta a mim e diz o seguinte:

Cheiras tão bem e ainda por cima vens para aqui com os lábios pintados de vermelho e sapatos de salto alto da mesma cor, como podes ver não te enquadras com a maioria.

Eu levava apenas umas skinny jeans, uma blusa vermelha e uns sapatos de salto a condizer, sempre gostei de me arranjar e na minha opinião era uma roupa perfeitamente normal. Só lhe respondi, eu não ligo à forma como me catalogam pela minha forma de vestir, ou aparência nem o faço com os outros.

Saí dali sem dramas e o fulano ficou a noite toda a olhar e a comentar com os amigos, fomos embora passado um bocado e desde aí não o voltei a ver.

Na segunda feira tive de ir à repartição de finanças, quem é que lá estava?! Ele!

Até aí tudo bem, só que a partir daí começou a seguir-me, no dia seguinte estava no café onde costumo ir, tudo bem, podia ser coincidência, à tarde estava estacionado perto do meu trabalho, quando saí estava ele dentro de um carro a fumar um cigarro e a olhar para mim. Fingi que não o vi mas fiquei apreensiva, o pior foi ontem, quando fui com o cão à rua de noite estava de novo dentro do carro perto da minha casa...

Estou com algum receio e não sei o que fazer, porque para já não posso apresentar queixa, pois ainda não me abordou, embora eu sinta que me persegue não tenho como o provar junto das autoridades, o que fariam na minha situação?

Amor incondicional é aquele que quer o bem do outro, independente do seu "eu" individual

Já pensaste em tirar discretamente selfies com datas? ele por trás na selfie. Ficas com provas.
Como uma pedra na água, como um pássaro no céu, Como uma criança para o seu pai, tu nunca perguntas "porquê", apenas segues a corrente até morreres.


Ainda não pensei em nada, porque só de o ver fico sem reacção, nunca me tinha acontecido nada semelhante!

Amor incondicional é aquele que quer o bem do outro, independente do seu "eu" individual

#3
Boa tarde,

Cara MMFH, grande parte dos problemas que surgem nas nossas vidas nem sempre é culpa nossa. Como pode verificar, apesar de você aceitar e respeitar as diferenças nesses "grupos restritos", nem sempre esses "grupos restritos" respeitam quem é diferente do seu grupo. (A sociedade tem muitos "grupos restritos").
Relativamente ao individuo em questão, poderá apresentar queixa visto que já teve uma primeira abordagem abusiva (Assédio), no bar onde o encontrou pela primeira vez.
Se essa sua amiga puder testemunhar no processo, certamente será algo a considerar em tribunal. Quem sabe, se não poderá vir a receber uma boa indemnização  ;)


Cumprimentos
"Tudo aquilo que o homem ignora não existe para ele. Por isso o universo de cada um se resume ao tamanho de seu saber." - Albert Einstein

Indigo,

Obrigada pelas palavras, o assédio que me fez no tal bar já foi há cerca de um ano... a minha amiga está neste momento em Lisboa a viver, contudo a hipótese de ela poder vir a testemunhar poderá ser uma possibilidade, caso ele continue com esta perseguição. Nem me lembrei disso... Ando tão apreensiva que nem raciocínio bem!

Mais uma vez obrigada!
Amor incondicional é aquele que quer o bem do outro, independente do seu "eu" individual

Boa noite, na minha modesta opinião o individuo desenvolveu alguma fixação em si, o que descreve é um cenário de stalking e assédio.

Compreende-se que numa situação destas, entre em pânico quando vê que o sujeito está a seguir os seus passos.

Para além da selfie "fingida", e da queixa que pode apresentar, acho que poderia arranjar alguém que a acompanhasse e confrontá-lo com a situação e provocar-lhe medo também.
Não digo para partirem para violência de qualquer tipo, mas ameaçá-lo com consequências para os actos dele. Pode ser que ele se acabe por afastar.

Se o vir na rua a segui-la para qualquer lado, entre de imediato em qualquer estabelecimento e refugie-se lá e conte a situação.

Ao passear o cão tente andar acompanhada por alguém, não vá ele querer abordá-la.

Conte a situação ás pessoas mais próximas também.

#6
Obrigada a todos os que me ajudaram a clarificar as ideias e responderam ao meu pedido de ajuda.

Creio que este problema está ultrapassado!

Ontem com a ajuda de um vizinho e com a ajuda do meu cão ele apanhou um susto, creio eu!

Fui passear o cão, olhei em volta não vi nada continuei, passado um bocado aparece aquela criatura repugnante, desculpem é o que sinto, ao pé de mim e diz o seguinte,
Boneca, temos que falar!

Fiquei imóvel, o cão ficou fora dele começou a ladrar soltou-se das minhas mãos e ele começou a correr e entrou para o carro o cão atirou-se ao carro e não saia dali e eu imóvel... O meu vizinho ouviu o cão, que estava descontrolado e veio à rua com a mulher. Ele é que apanhou o cão e me perguntou o que se estava a passar. Percebeu que não era normal o comportamento do cão, pois além de ser um pastor alemão sempre foi dócil e meigo e os vizinhos conhecem-no e brincam com ele.
Eu lá lhe expliquei e ele por sorte é da BIC, identificou o fulano e só me disse para eu estar descansada que aquele tipo não me voltava a incomodar. Mandou-o embora e depois de falarmos um bocado e eu lhe contar o que se tinha passado disse-me que ia pedir aos colegas reforço de segurança na nossa zona e disse para não me preocupar, que ele e os colegas tratavam dele!

Tive muita sorte por ter este cão maravilhoso que lhe desconhecia este comportamento e de ter boa vizinhança!

Após fazer o balanço desta situação toda, considero que ontem tive muita sorte!
Amor incondicional é aquele que quer o bem do outro, independente do seu "eu" individual

Olá novamente cara amiga, parece que já suspeitava que esse individuo ia insistir em abordá-la e iria confrontá-la.

Felizmente os nossos amigos patudos, apesar de serem dóceis e domesticados, apercebem-se de qualquer mal que "nos" rodeie.
Ele sentiu que o seu espaço foi invadido e sentiu uma ameaça à sua dona, daí a reacção dele. Tem aí um bom companheiro, acredite.

Mesmo que o seu vizinho não aparecesse, acredito que ele já não iria estar à vontade para a abordar, pelo menos enquanto não a visse sozinha.

E ainda por cima ter um vizinho que faz parte de uma BIC é sempre muito bom, e se ele está a par do assunto, acredite que eles vão apertar com o individuo em segredo para a deixar em paz.

Mas se notar qualquer movimento suspeito, diga-lhe o que se passou, porque às vezes estas pessoas nem com o susto aprendem.

Mas acredito que agora irá ter alguma paz e sossego, e poderá andar na rua mais tranquila sem olhar por cima do ombro constantemente.

P.S.  Também tive um cão de "raça perigosa" vulgo pitbull, e nunca tive um animal tão dócil como ele. tive alguns sustos claro, mas por causa de outros animais que não respeitavam o espaço e se atiravam a ele ou a quem o acompanhasse.
Os animais são a imagem dos donos e se eles se sentirem amados e bem tratados, dão a vida por nós.


Infelizmente há sempre tipos que não respeitam nem podem ver uma mulher bonita e arranjada. São uns perfeitos anormais. Este passou todos os limites.
Ainda bem que já tens alguém a ajudar. Mantém-te atenta.


Não permitas que indivíduos como esse te anulem a tua individualidade, a forma de agir ou de te vestir, se és feminina e gostas de te arranjar, não há mal nenhum nisso, o problema está na cabeça deles.
Sou do mar, sou do surf, sou da tranquilidade e da positividade.