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  • Pensamentos divinos antes da criação dos espíritos.
    Iniciado por F.Leite
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Toda a obra tem um projecto ou no mínimo um planeamento. Deus para criar os espíritos teve também que planear muito bem o que iria fazer, pois os espíritos seriam o expoente máximo da sua obra criadora.

Como terá ele planeado essa criação?

Eu tento visualizar esses momentos e é assim que imagino deus a pensar consigo mesmo pois naquela altura ninguém mais existia além dele:

Como cena de fundo, vemos deus sentado no seu trono e todo entediado a falar para os seus botões.

- Estar neste universo todo sem ter companhia, é uma seca daquelas. Acho que vou criar uns anjos para me fazerem companhia aqui e depois crio uns espíritos que se tornarão em homens para encherem a terra.

- Eu tenho aqui energia para os criar mas pensando bem, vai dar problemas. Eu tive que criar os opostos pois sem eles não podia ter criado o universo. O bem e o mal existem por serem necessários para a criação e se a energia dos espíritos só for boa, eles não reagirão perante nada pois são os opostos que fazem tudo reagir.  Se eu não acrescentar nada à energia pura, ela continuará a ser somente energia e nada mais. E se lhe acrescentar algo mais que energia já não serão energia e passarão a ser matéria e então deixarão de ser espíritos.

- Para serem só energia essa energia terá que ter os opostos nela mesma. Que raio, a coisa está feia para o meu lado.

- E já agora, para que servirão os espíritos se o universo já está criado e tudo funciona perfeitamente bem sem eles? Eles para o universo não têm utilidade nenhuma.

- Mas pensando melhor, de que serve tudo o que eu criei se não houver alguém que admire a minha obra?

- Estou metido numa alhada pois só agora dou conta de que eles têm mesmo que existir como consequência de tudo o que já criei. Se eu não os criar, será a lei da evolução da vida, que eu mesmo plantei no universo, que os criará e se assim for não me terão como criador e não me respeitarão.

- Não me resta outra hipótese. Tenho que os criar eu, mas tenho que arranjar uma forma de os manter sob as minhas ordens. Primeiro crio uns anjos e como não podem ser perfeitos, algum deles irá arranjar problemas. Como os humanos que vou criar também não vão poder ser perfeitos e por certo também vão arranjar problemas, basta-me acusar uns dos problemas dos outros e fico com tudo controlado.

- E se eu conseguir fazer com que eles pensem que têm uma missão qualquer a cumprir de forma a se julgarem mais importantes que os restantes da criação, é tiro e queda, até me vêm comer à mão. Mas isso é problema que eu resolvo depois.

- E agora mãos à obra de criar essas criaturas porque este universo infinito não foi feito para eu estar aqui sozinho. Um artista como eu precisa de ter admiradores que o idolatrem.

- Na verdade, eu preciso mais deles que eles de mim, mas disso eles não se podem aperceber tão-pouco. Vou ter que pôr lá na terra, gente da minha confiança para os controlar.

Tendo tudo planeado, deus então criou os anjos e depois os homens e foi o que todos sabemos. Tudo ao molho e fé em deus. Nem poderia ser de outra forma pois foi assim que fomos feitos.

PS: Este é um texto de ficção. Qualquer correspondência com o que deus realmente pensou quando projectou criar os homens, é pura coincidência.