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  • Sexualidade e religião
    Iniciado por F.Leite
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Tendo em conta toda a controvérsia que o assunto da feminilidade e da sexualidade a ela associada tem criado, venho propor um debate sobre o tema.

Todas as religiões se envolvem em histórias de forma a condenarem a sexualidade e a práticas sexuais como sendo, ao nível da religião, um crime dos mais graves. De tal modo que as regra de conduta impostas ultrapassam o natural e porque não dizer o ridículo e o contrário à natureza.

Os humanos não podem usufruir do prazer sexual como prazer adquirido, mas somente como prática reprodutiva, é o que as regras impõem. Nada de prazer, somente um põe-te a jeito que cá vai mais um filho e depois toca a dormir.

Na natureza quase todos os animais, quanto às práticas sexuais, regem-se pelo cio. Dessa forma a sua reprodução está programada para ocorrer nos períodos em que a natureza lhes pode prover sustento e assim preservarem-se as espécies. É todo um jogo de conquista de parceiros que cessa totalmente quando a cópula é concretizada. Nem se sabe se os animais sentem prazer no ato, ou somente necessidade natural de copularem.

Nos humanos muita coisa ocorre de maneira diferente. E não é por acaso que essas diferenças existem, mas sim por ser necessário que seja diferente.

Nós não temos necessidade de ter nascimentos em determinada época do ano, pois sendo inteligentes, temos a capacidade de produzir os nossos alimentos ou de organizar um grupo social para o efeito. Portanto os nascimentos podem ocorrer em qualquer mês ou estação do ano.

Nas nossas origens, estávamos sujeitos a condições de vida que não nos permitiam uma vida longa, pois lutávamos diariamente contra os outros animais e contra as doenças, o que limitava a esperança de vida. Se nascessem poucos, também em pouco tempo teríamos sido extintos.

Para suprir essa necessidade de nascimentos, a natureza dotou-nos de características únicas, sendo a mais relevante, o facto de a excitação sexual e do ato sexual praticado e consumado, nos transmitirem um prazer único e desejado. Algo que por ser estritamente necessário, está programado nos nossos genes. O sexo tornasse portanto uma necessidade e a atração física impele a mente para que tal aconteça. O nosso corpo chega ao ponto de criar hormonas que provocam atração na mente de elementos do sexo oposto.

O universo nada criou por acaso, mas sim por necessidade de sobrevivência. Dessa forma, para o universo, os humanos praticarem sexo e usufruírem desse prazer a seu bel-prazer é algo bom, necessário e útil para a nossa sobrevivência. Simplesmente ninguém faria sexo se não fosse o prazer que lhe está associado.

As religiões recriminam o que a natureza entende como ideal e isso leva a que se coloquem muitas questões.

Se foi um deus que nos criou assim, porque quer que tenhamos uma forma de viver contrária aquela com que nos programou?

Em que é que a prática do sexo pode prejudicar as intenções de deus para com os homens, ou desviar os homens das intenções de deus?

São só duas perguntas para começar, tomara que haja quem se interesse verdadeiramente por procurar respostas.

No século XIX. existia um estado generalizado de repressão social acerca da sexualidade. Repressão não apenas às práticas sexuais, mas a qualquer menção, ou mesmo, teorização sobre o tema do sexo. Nesse sentido, a ideia de repressão indicaria o rigor mais que excessivo da censura em torno das questões relativas ao sexo, esse rigor desencadeou consequências tanto particulares, como disfunções na vida sexual das pessoas, como a impossibilidade do saber ou do conhecimento comum sobre o sexo.

Acerca do sexo uma permanente inibição fixou-se, e em qualquer referência, tanto no campo teórico, como prático, imprimir-se-ia a força da interdição, surge o tabu e a realidade da vida sexual caracteriza-se pelas inúmeras restrições; o sexo é exclusivamente para reproduzir, o homem está para a mulher e vice-versa, as crianças e os mais velhos não têm sexualidade.

A ideologia veiculada pelas religiões, conserva um conflito não resolvido com a questão da sexualidade. Isto porque vem para desempenhar um papel regulador dos comportamentos e não o de esclarecer sobre os dogmas religiosos.

Muitas religiões ainda consideram o acto de despir o corpo como algo obsceno e imoral, e não como um acto natural. Para a maioria é inaceitável o uso de métodos contraceptivos em relação ao planeamento familiar, são avessos ao sexo antes do casamento, condenam o adultério, o aborto e a homossexualidade (sendo este ultimo considerado pecado).

Enquanto não deixarmos as crenças religiosas e o conservadorismo de lado para discutir de forma madura e respeitável esta questão, teremos sempre fundamentalistas, que vão toldando mentes acerca desta temática.
Amor incondicional é aquele que quer o bem do outro, independente do seu "eu" individual

#2
Citação de: MMFH em 29 abril, 2020, 16:57
No século XIX. existia um estado generalizado de repressão social acerca da sexualidade. Repressão não apenas às práticas sexuais, mas a qualquer menção, ou mesmo, teorização sobre o tema do sexo. Nesse sentido, a ideia de repressão indicaria o rigor mais que excessivo da censura em torno das questões relativas ao sexo, esse rigor desencadeou consequências tanto particulares, como disfunções na vida sexual das pessoas, como a impossibilidade do saber ou do conhecimento comum sobre o sexo.

(...)
Enquanto não deixarmos as crenças religiosas e o conservadorismo de lado para discutir de forma madura e respeitável esta questão, teremos sempre fundamentalistas, que vão toldando mentes acerca desta temática.


Isso é exatamente o que acontece, mas se acontece e foi imposto e ensinado dessa maneira, algum motivo existiu e ainda existe, para que se tornasse necessário que assim fosse.

É somente nos motivos que podemos procurar as causas e daí chegar às intenções ou objetivos que essa proibição esconde.

Quais os efeitos que a prática do sexo provoca nos humanos que os possa afastar dos planos de deus? E mais ainda, quais as consequências que a falta de sexo provoca na mente dos humanos, que faz com que estes procurem mais a proteção do dito deus? É que ambas as situações são passiveis de serem observadas.

Eu, pessoalmente entendo que para se puder falar de forma madura nesta questão, primeiro é preciso desmistificar os tabus que lhe são subjacentes. Ninguém fala livremente de assuntos que bem fundo, no seu inconsciente, o criticam e penalizam como pecador. Falar de liberdade a um prisioneiro é somente atormentá-lo ainda mais, por isso é preciso primeiro dar-lhe a liberdade quebrando a prisão que o envolve.

#3
Han ? Falta de sexo faz procurar mais protecção de deus ? Não percebi :s.

Eu não sou perita em religião, nem sei de onde vem esta ideia da procriação sem prazer, mulher casar-se virgem e servir apenas como parideira, aceitar socialmente se um homem é infiel mas matar uma mulher à pedrada se ela fizer o mesmo...

Mas uma coisa é certa: há evolução. Os direitos tendem a ser os mesmos, as mulheres estão a ocupar cada vez mais um lugar valorizado em vários sectores: saúde, pecuária, política, etc.

E eu, que sou pela justiça e igualdade, só posso aplaudir este progresso.
DeepGirl

#4
Religião e sexualidade,...lembrei-me assim de uns quantos padres que nem cara de santo têm...muitos têm família constituída com a mesma "dona" de casa de sempre...e outros enfim, juntam-se aos politicos para fazer outras coisas ainda piores a quem não se pode defender,...
A proibição de casar e manter relações para os padres e freiras para mim não faz sentido a partir do momento que isso leva a que se façam coisas às escondidas,...é quase como a legalização/descriminalização da droga, talvez tivesse efeito benéfico se fosse aceite... ahaha

****

Há uma palavra associada infelizmente que é a "impureza" que vai ter que entrar em cena.

Na bíblia vê-se essa palavra a ser atribuída, às pessoas que tivessem doenças de pele, às suas vestes, às mulheres durante o período menstrual e que tivessem acabado de dar à luz, a quem tocasse em mortos, e a quem comesse carne de porco entre outras coisas proibidas, também era aplicado a qualquer tipo de fluído corporal daí que quem tivesse "conhecido alguém" deveria ir de seguida lavar-se com hissopo e fazer um sacrifício qualquer..lol.

Isto, estas regras eram seguidas no sentido de uma pessoa poder estar limpa física e espiritualmente e ser digna de participar em qualquer evento religioso, será que o cumprimento destas regras se traduz numa melhor afinidade e sintonização com "energias superiores"???? ou era apenas capricho?? não sei...só sei que em várias outras culturas e religiões, também após, durante e até antes de certo ritual é pedido que a pessoa se abstenha sexualmente, como é o caso de banhos energéticos, limpezas espirituais e outras coisas por aí,....

Mas será essa "impureza" uma coisa má ou simplesmente uma "bomba de poder" (ou então aquilo que umas pessoas sempre viram como uma "maçã"... ::)) que tanto pode ser usado tanto para o bem como para o mal? daí quererem logo nos proíbir e associar a algo "impuro"?!!!

Porque veja-se que esses mesmos fluídos são empregues em magias e rituais ,.... logo têm "poder", o grande problema é a forma e as intenções a que são destinados.

A "impureza" não se equaciona com "pecado" já que fatores biológicos inerentes farão com que se entre neste estado de "impureza" quer se queira quer não, toda a gente emite fluídos, ora...mas a analogia persiste entre ambos. No novo testamento a palavra "impuro" passa a ser utilizada mais em questões morais, em vez de questões cotidianas e ritualistas como no antigo testamento.

****

O que é pecado? o que é normal ? o que é mais comum e aceite?

Vimos em outro tópico que as crenças e religiões atuam como limitadoras e castradoras de uma melhor expressão e conhecimento da energia sexual, mas há que considerar que entretanto grandes "avanços" e mudanças houve nesse campo, para agrado de uns e desagrado de outros,....penso agora que a palavra "equilíbrio" deverá constituir o fator para se continuar com os devidos progressos. Porque excesso do que quer que seja não é bom,... saberemos quando avançar e quando parar? saberemos que causas apoiar?
Colocando de outra forma vou entreter uma ideia absurda pelo menos por agora: imaginemos que num futuro algumas criaturas que por agora são chamadas de pedófilos, decidem lutar pelos seus direitos....que faremos?


"Quando eu faço o bem, sinto-me bem. Quando faço mal, sinto-me mal. É essa a minha religião."- Abraham Lincoln
**Sim, muito gira a frase, não fosse todos nós termos noções diferentes do que é mal ou bom, e termos reações sentimentais diferentes,...até há quem não tenha emoção nenhuma.

Continuo a achar que a liberdade para o progresso deve existir, tal como também deverá existir e ser trabalhado, o nosso mecanismo de discernimento "travão" quando essa liberdade deixa de ser liberdade e passa a ser devassidão. No entanto esse mecanismo travão não tem de ser necessariamente por via religiosa. O ser humano supostamente consegue desenvolver e cultivar pela constante indagação das coisas o bom senso....
"É sinal de uma mente educada, ser capaz de entreter uma ideia sem necessariamente aceitá-la."-Aristoteles

Citação de: DeepGirl em 29 abril, 2020, 18:33
Han ? Falta de sexo faz procurar mais protecção de deus ? Não percebi :s.

Eu não sou perita em religião, nem sei de onde vem esta ideia da procriação sem prazer, mulher casar-se virgem e servir apenas como parideira, aceitar socialmente se um homem é infiel mas matar uma mulher à pedrada se ela fizer o mesmo...

Mas uma coisa é certa: há evolução. Os direitos tendem a ser os mesmos, as mulheres estão a ocupar cada vez mais um lugar valorizado em vários sectores: saúde, pecuária, política, etc.

E eu, que sou pela justiça e igualdade, só posso aplaudir este progresso.

Eu vou tentar explicar.

A falta de sexo pode ter como consequência o stress, ansiedade e desalento, como consequência de reprimir um desejo intimo. A pessoa sente-se desmotivada como se lhe faltasse o animo para as suas lides normais devido ao excesso de hormonas que o organismo produz.

Não raro e como consequência natural de um processo químico ao nível do cérebro, começam a surgir sonhos de cariz sexual ou erótico, sendo os sintomas mais ligeiros nos homens a ereção noturna e nas mulheres o acordarem sexualmente húmidas ou excitadas.

É algo que é natural, mas devido à interiorização dos conceitos religiosos, deixa de o ser. Se a religião ensina que isso é devido a espíritos noturnos que atacam a pessoa, ou que é devido  pensamentos impuros da mesma, a pessoa vai de alguma forma sentir-se culpada pelo que lhe acontece e então só lhe resta virar-se para deus como se nele lhe fosse impossível encontrar solução para essas situações.

E olhe que são muitas as causas que as diversas religiões atribuem a esses sonhos e todas elas culpam o sonhador como sendo este, com os seus atos, o responsável por esses sonhos, quando é o próprio organismo a procurar saciar a sua necessidade ao nível emocional.

O que é certo é que quem se acredita no que a religião diz, é a deus que recorre para pedir ajuda, atribuindo às suas palavras a veracidade das causas.

No espiritismo atribuem esses sonhos aos incubos e súcubos, uns pobres coitados que foram inventados como forma de dar resposta para um problema que o espiritismo de alguma forma tinha de solucionar pelo sobrenatural e de forma a que as pessoas a eles (doutrina) recorressem como forma de conseguirem a ajuda necessária. As pessoas vão lá, fazem desobsessão e os sonhos diminuem por indução mental, mas voltam a aparecer se as necessidades orgânicas não forem entretanto saciadas.

E quando a solução estava numas simples horas de sexo e prazer. Eu sei disto pois já tratei muita gente com problemas destes.

Como vê, é na religião que as pessoas procuram a cura destes problemas e só quem trata destes problemas é que faz uma ideia das situações que por aí acontecem e que embora tenham causas naturais, por força das crenças são atribuídas ao sobrenatural. Foi uma forma subtil de a religião engrossar fileiras manipulando o facto de as pessoas desconhecerem as suas próprias características e capacidades.

Mas como eu já disse, praticar sexo também pode afastar os crentes dos planos de deus.

Existem religiões e culturas que dão a energia sexual o nome de energia criadora, manifestando-se tal e qual como a sexual, isto é, no nosso corpo. Esse energia, segundo eles, é expelida durante o orgamo. Um homem pode ejacular ser orgamo e ter varios orgamos sem ejacular.Segundo essas religiões, o uso dessa energia não ter a ver com pureza mas sim força e vitalidade.

Mas mesmo assim, saindo das religiões e indo para o "campo de batalha" ou realidade como queiram chamar, temos alguns escritores da nossa era que dizem:

"Energia Sexual é a energia do sexo e aquela que impulsiona o desejo de sexo impulsos e atratividade física bruta. Além disso, tudo relacionado aos sentidos e as qualidades sensuais têm suas raízes na energia sexual. O mesmo com todos os tipos de prazer sensual. É por isso que muitas mulheres são iguais a comer um certo tipo de deserto ou chocolate com atividade sexual. Na verdade, está ligado desde o prazer que você recebe disso se origina em uma natureza sexual. Essa energia não se manifesta apenas durante a atividade sexual. Enquanto a atividade sexual é a maneira mais fácil de sentir a presença dela, ela permanece lá durante todo o dia. isto também não se manifesta apenas quando você é excitado sexualmente. Pode surgir devido
por muitas razões diferentes: de ver aquele enorme cartaz sexual a caminho de no trabalho ou olhando para seu colega de trabalho fofo que nem sabe que você existe ou, como mencionado acima, comendo um delicioso deserto em particular. O que você experimenta nesse tipo de situação é um certo tipo de sentimento
que cresce em seu corpo. Se você não está em sintonia com isso, pode até sentir falta. E esses são os sentimentos que você, consciente ou inconscientemente, pode reprimir, controlar, deixar ir e liberar, manipular, transcender ou transmutar. Todos nós temos sentimentos distintos em nossos corpos quando a energia sexual está presente. E se existe uma expressão natural dessa energia dentro do seu corpo, haverá sentimentos agradáveis ??que sua mente aceita. Se sua consciência é boa o suficiente,
você pode senti-los e manipulá-los. Eles são mais prevalentes e óbvios com uma expressão natural de sua sexualidade no quarto. Este é o lugar onde geralmente permitimos esses sentimentos e essa energia para assumir. O problema é quando nossa mente e corpo bloqueiam e
rejeita esses sentimentos agradáveis ??tanto no quarto - o que gera sexo disfunções - e no seu dia-a-dia - o que leva à repressão, ansiedade, restrição, doenças psicossomáticas e problemas mentais e emocionais. Em 95% dos casos, não é uma escolha consciente reprimir ou restringir relações sexuais.
energia, é assim que nossos corpos e mente são ensinados a reagir a ela, então nós apenas faça isso sem consciência. Nós lidamos apenas com suas conseqüências.

Esses impulsos sexuais controlam muito do que você faz, como você age e as escolhas que você faz; se não forem adequadamente aproveitados, podem levar a grandes destruição. Mas quando eles são adequadamente aproveitados e treinados, grandes coisas podem acontecer. Cultivando e aprendendo a lidar com essa energia sexual, você pode, por exemplo, expresse sua sexualidade de uma maneira muito melhor e mais saudável, você pode evitar todos os tipos de frustrações e patologias decorrentes da falta de controle de sua energia sexual e sinta-se à vontade com total controle das relações sociais e flertar situações. Muitos homens têm uma completa falta de consciência sobre seus impulsos sexuais e isso cria sentimentos de ansiedade quando estão com mulheres e sofrem de todos os tipos de disfunções sexuais, como ejaculação precoce, impotência e também não sendo lidar com as frustrações normais da vida cotidiana. Por esse motivo, é crucial que aprendamos a lidar com essa energia. A energia sexual tende a ser um canhão solto em nossa sociedade. Está presente em todo lugar,
independentemente de onde nos voltamos. Nossa sociedade é "hiper-sexualizada". É impossível fazer uma caminhada de 10 minutos no centro de qualquer cidade ocidental sem ver pelo menos 100 diferentes fotos sexuais, outdoors ou anúncios. Isso tem um efeito distinto em nossa energia corporal e especialmente em nossa energia sexual. Nós vamos gerar muito mais. Ele vai querer circular dentro de nós mais rápido e com mais energia do que antes. Se não permitirmos, isso causará problemas. Assim como no trânsito,
imagine que você triplicou o tráfego, então aquele para o qual as estradas estavam preparado. Você terá engarrafamentos. É o que acontece com a energia sexual. Mais
energia quer circular e só pode fazê-lo se já tivermos construído especialmente rodovias de alto tráfego, caso contrário, se você tiver apenas uma estrada de pista única com um caminhão
frente, será rapidamente congestionado. Então agora, ou nosso corpo energético se adapta a essas novas demandas, ou todo o inferno quebra solta, que é o que continua a acontecer com um aumento adicional de problemas de saúde física com base na somatização desses problemas.
Em resumo, a energia sexual é um tipo poderoso de energia que não deve ser negligenciado. Especialmente na sociedade ocidental de hoje, devemos entender e conhecer como lidar com isso, para que não sejamos influenciados de maneira negativa, mas podemos em vez disso, controle-o e use-o para nossos próprios benefícios e objetivos."

Nota: copiado e cola no google tradutor e apenas tirei umas quebras de linha. Obra :The Secrets to Charisma and Personal Magnetism_ Learn a hidden energy tradition to become magnetically attractive and vitally alive. de Bruno Martins.


Outra questão que pouco se dão ao trabalho de pensar é: porque as trabalhadoras de sexo são tão inflenciadoras e importantes? Tenho algumas amigas prostitutas e acreditam que são mais psicologas que muita gente. Deixo-vos uma pergunta que uma delas me fez, a ver se pensam um pouco:

"Dark, há clientes que pagam por 1 /3/4/6 horas ou ainda uma noite inteira. habitualmente dura entre 3 a 7 minutos. O que achas que se faz o resto do tempo, sinceramente?"
Como uma pedra na água, como um pássaro no céu, Como uma criança para o seu pai, tu nunca perguntas "porquê", apenas segues a corrente até morreres.

#7
Citação de: darksmile em 29 abril, 2020, 21:54
Existem religiões e culturas que dão a energia sexual o nome de energia criadora, manifestando-se tal e qual como a sexual, isto é, no nosso corpo. Esse energia, segundo eles, é expelida durante o orgamo. Um homem pode ejacular ser orgamo e ter varios orgamos sem ejacular.Segundo essas religiões, o uso dessa energia não ter a ver com pureza mas sim força e vitalidade.


Kundalini, certo... só acho mal, que em todo o sitio que vais ler sobre isso, falam como sempre exatamente dessa experiência "para o homem",... como é que ele tem de fazer,... evitando de inicio o orgasmo e tal e adiante, ...o exemplo/situação que se vai buscar é quase sempre o mesmo, e é esse. Mas como disseste há outras formas de nutrir e despertar essa energia como a dança, o Kundalini yoga, etc.
Porque a base de desenvolvimento sobre esse assunto se a fores pesquisar assemelha-se muito ao que o "outro utilizador que conhecemos" quer e pretende obter de uma mulher, ou seja, na base dessa prática com origens lá na India, tem por base que a mulher consegue trazer para a relação uma quantidade maior de energia criadora, que será passada para o homem se não for perdida por ambos durante o orgasmo. Outra coisa, é que esses ensinamentos não eram passados às mulheres,... não sei porquê, já que uma relação envolve os dois...enfim. E essa manipulação consciente de energia por parte do homem visa a aquisição de mais energia pois ele não a cria nem a possui na mesma quantidade que uma mulher,...como chegaram a essa conclusão não sei,..mas são já várias as religiões e culturas que reconhecem essa maior energia feminina,...coincidência??! será mesmo assim? ?

Podemos agora começar a pensar, aceitando que tal energia possa ser perdida pela ejaculação orgasmo, que a pornografia é quase como o fluor que metem na água....é para controlar o pessoal e fazê-los perder energia à toa e serem pouco produtivos,...ahahha ai que exagero,... :P

de resto...

"trabalhadoras de sexo são influenciadoras e importantes"??? páh não sei não conheço nenhuma, e também não fazem parte dos meus influencers inspiracionais...ahhaha
"É sinal de uma mente educada, ser capaz de entreter uma ideia sem necessariamente aceitá-la."-Aristoteles

Quanto à Verdade, aquela que defendo, existem vários tópicos que se referem directamente ao tema do sexo/ sexualidade. Abaixo só os directamente direccionados ao tema, mas está presente na restante obra em diferentes níveis.


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"19. A abstinência sexual é necessária ou aconselhável?

Quando as criaturas humanas tiverem finalmente se livrado do erro das vantagens da abstinência sexual, haverá também muito menos infelicidade. A abstinência forçada é uma transgressão que pode vingar-se amargamente. As leis na Criação inteira, para onde quer que se olhe, mostram o caminho de forma suficientemente nítida. Supressão é antinatural. E tudo quanto é antinatural vem a ser uma revolta contra as leis naturais, isto é, divinas, o que, como em todas as coisas, também aqui não poderá trazer boas consequências. E justamente nesse exacto ponto não é feita uma excepção. O ser humano somente não deve deixar-se dominar pelo desejo sexual, não deve tornar-se escravo de seus desejos, senão ele os transforma em paixão, com que o natural, saudável, torna-se vício doentio.

O ser humano deve colocar-se acima disso, isto é: não por acaso forçar a abstinência, mas exercer um controle com moral interior pura, para evitar males a si mesmo e a outrem.

Se um ou outro supõe elevar-se mais espiritualmente através de abstinência, pode facilmente suceder-lhe que com isso consiga justamente o contrário. Segundo sua disposição, manter-se-á mais ou menos constantemente em luta com seus impulsos naturais. Essa luta lhe absorve grande parte de suas energias espirituais, portanto, mantém-nas atadas, com o que não podem actuar de outro modo. Dessa maneira fica impedido um livre desabrochar das forças espirituais. Tal pessoa sofre, de tempos em tempos, de graves opressões anímicas que lhe impedem uma alegre elevação interior.

O corpo é uma dádiva confiada pelo Criador, que o ser humano tem obrigação de cuidar. Da mesma forma como ele não pode abster-se impune das exigências do corpo pela comida, pela bebida, pelo descanso e pelo sono, pelo esvaziamento da bexiga e dos intestinos, da mesma forma como a falta de ar fresco e a insuficiente movimentação logo se fazem sentir desagradavelmente, de modo idêntico não poderá também interferir nas exigências sadias de um corpo maduro para a actividade sexual, sem que com isso acarrete algum dano para si.

A satisfação das necessidades naturais do corpo só pode beneficiar o ser humano interiormente, isto é, o desenvolvimento do espiritual, jamais estorvar, do contrário o Criador nunca a teria instituído. Mas como em tudo o mais, também aqui todo o excesso é prejudicial. Deve-se observar atentamente que essa exigência não seja acaso apenas a consequência de uma fantasia atiçada artificialmente, de um corpo enfraquecido ou de nervos superexcitados por leituras ou outras causas. Tem de tratar-se realmente apenas da exigência de um corpo saudável, a qual absolutamente não se manifesta ao ser humano de modo mui frequente.

Isso só se dará quando existir previamente uma completa harmonia espiritual entre os dois sexos, a qual por fim tende às vezes também para uma união corporal.

Todos os outros motivos são para ambas as partes degradantes, impuros e imorais, mesmo no matrimónio. Ali onde não houver harmonia espiritual, a continuação de um casamento se tornará absoluta imoralidade.

Se a regulamentação social ainda não encontrou nisso um caminho certo, tal falha não altera em nada as leis naturais, que jamais se orientarão segundo as disposições humanas e conceitos erroneamente doutrinados. Aos seres humanos nada mais restará, senão terminar ajustando suas instituições estatais e sociais às leis naturais, isto é, às leis divinas, se realmente quiserem sanar e ter paz interior.

A abstinência sexual também nada tem a ver com a castidade. A abstinência poderia no máximo ser enquadrada no conceito de "decência", oriunda de autodisciplina, educação ou autocontrole.

Como legítima castidade deve-se compreender a pureza dos pensamentos, porém em todas as coisas, até mesmo nos pensamentos profissionais. A castidade é uma característica puramente espiritual, não física. Também na satisfação do acto sexual a castidade pode ser mantida plenamente pela pureza mútua dos pensamentos.

Além disso, a união corporal não tem como finalidade apenas a fecundação, mas deve realizar-se aí o não menos valioso e necessário processo de uma fusão íntima e uma permuta de fluídos mútuos para maior desenvolvimento de forças."

in. "Na Luz da Verdade, Mensagem do Graal de Abdrushin" (edição de 1931), páginas 86 e 87, Abdrushin.

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"25. O Matrimónio

Matrimónios são contraídos no céu! Esta frase é proferida muitas vezes com raiva e amargura pelos casados. Mas também é utilizada com hipocrisia pelos que se encontram mais afastados do céu. A consequência natural é que a respeito desta frase somente se encolhe os ombros, se sorri, se fazem troças e até mesmo se escarnece.

Com vista a todos os matrimónios, que uma pessoa chega a conhecer no decorrer dos anos em seu ambiente mais próximo ou afastado, isso se torna compreensível. Os escarnecedores têm razão. Só que seria melhor não escarnecer dessa expressão, mas dos próprios matrimónios! São esses que em sua maioria merecem não apenas troça e escárnio, mas até desprezo.

Os matrimónios, conforme se apresentam hoje, bem como já há séculos, solapam a verdade da frase, não deixam ninguém acreditar nela. Representam, infelizmente, com apenas raríssimas excepções, um estado nitidamente imoral, ao qual não se pode dar um fim suficientemente rápido, para resguardar milhares dessa vergonha, à qual, de acordo com os costumes da época actual, acorrem cegamente. Supõem que não pode ser de outra forma, porque assim é usual. Acresce ainda, que tudo na época actual está descaradamente direccionada com o objectivo de escurecer e sufocar cada percepção intuitiva pura. Ser humano algum pensa em tornar a personalidade, também através do respeito pelo corpo, naquilo que devia ser, pode ser e tem de ser.

O corpo, assim como a alma, tem de ser algo precioso, portanto, intangível, que não se põe à vista como engodo. Algo elevado, sagrado! E por isso, na Terra, também a esse respeito o corpo não é separável da alma. Ambos têm de ser, simultaneamente, estimados e resguardados como santuário, se devam ter algum valor. Do contrário, tornam-se trapos, em contacto com os quais nos conspurcamos, que apenas merecem ser atirados para um canto, a fim de pertencer por baixo preço ao primeiro trapeiro que apareça. Se surgisse hoje na Terra um exército de tais trapeiros e arrematadores, encontrariam uma quantidade inimaginável desses trapos. A cada passo, encontrariam novos montes já à sua espera. E tais arrematadores e trapeiros já perambulam de facto por aí em densos bandos. São os emissários e instrumentos das trevas que se apoderam, vorazmente, das presas fáceis, a fim de triunfando arrastá-las cada vez mais e mais para baixo, para o seu reino escuro, até que tudo os encubra com negror e não possam achar, nunca mais, o caminho de volta para a Luz. Não é de admirar que todos riam, tão logo alguém ainda fale seriamente que matrimónios são contraídos no céu!

O casamento civil nada mais é do que um simples acto comercial. Os que se ligam por meio dele não o fazem a fim de se dedicar, em comum, com seriedade a uma obra, que eleve o valor intrínseco e extrínseco das pessoas em questão, que os deixe aspirar conjuntamente a elevadas metas e com isso traga bênção a elas próprias, à humanidade, bem como a toda a Criação, mas sim como um simples contrato, mediante o qual, reciprocamente, se garantem economicamente, a fim de que a mútua entrega corporal possa se dar sem considerações calculistas. Onde fica, aí, a santidade do corpo, que por ambos os lados deve ser trazida para o matrimónio e nele também conservada? Esta, nem é levada em consideração.

A mulher ocupa em tudo isso um lugar tão degradante, que seria preciso afastar-se dela. Em oitenta por cento dos casos ela se contrata ou se vende simplesmente a serviço do homem, que não procura nela uma companheira de igual valor, mas sim, além de um objecto de contemplação, uma governanta barata e obediente que lhe torne o lar agradável e com a qual ele, sob o manto de uma falsa honestidade, também possa conjuntamente e sem perturbações satisfazer os desejos.

Muitas vezes, pelos motivos mais ínfimos, moças abandonam a casa dos pais, a fim de contrair um matrimónio. Às vezes cansaram-se da casa dos pais, desejam um ambiente de actuação no qual elas mesmas possam dispor. A outras parece interessante representar o papel de uma jovem senhora, ou esperam uma vida mais movimentada. Acreditam talvez também chegar a condições económicas melhores. Identicamente existem casos em que moças contraem núpcias por mero capricho, para com isso irritar outrem. Também impulsos puramente corporais dão motivo para o casamento. Por leituras impróprias, conversas e brincadeiras impróprias, foram eles despertados e artificialmente cultivados.

Raramente trata-se de verdadeiro amor anímico que as induz a dar esse passo, que é o mais sério de todos na vida terrena. As moças, sob a zelosa assistência de muitos pais, são supostamente "espertas demais" para se deixarem guiar somente por intuições mais puras, mas com isso correm justamente ao encontro da infelicidade. Essas têm sua recompensa por esta superficialidade, em parte, já no próprio matrimónio. Mas só em parte! O amargo vivenciar dos efeitos recíprocos, como consequência de tais matrimónios errados, vem muito mais tarde; pois o mal principal nisso encontra-se na negligência levianamente provocada desse modo, em detrimento de possível progresso. Muitas vidas terrenas ficam assim inteiramente perdidas para a verdadeira finalidade da existência pessoal. Isso ocasiona ainda até mesmo um grave retrocesso, que por sua vez terá de ser recuperado penosamente.

Quão diferente, quando um matrimónio é contraído em bases certas e se desenvolve harmoniosamente! Alegres, um a serviço espontâneo do outro, crescem lado a lado para o alto, para enobrecimento espiritual, encarando sorridentes, ombro a ombro, as dificuldades terrenas. O matrimónio passa então a ser um lucro para a existência inteira, devido à felicidade. E nessa felicidade encontra-se um impulso para cima, não apenas individual, mas para toda a humanidade! Ai, portanto, dos pais que impelem seus filhos a matrimónios errados por meio de persuasão, astúcia ou obrigação provenientes de motivos racionais. O peso da responsabilidade, que nisso alcança mais longe do que apenas o próprio filho, recai, mais cedo ou mais tarde, tão fortemente sobre eles, que desejariam nunca haver tido "ideias tão brilhantes".

O casamento religioso é considerado por muitos apenas como uma parte de um festejo puramente terreno. As próprias igrejas ou os seus representantes aplicam a sentença: "O que Deus uniu, a criatura humana não deve separar!" Nos cultos religiosos predomina a ideia básica de que ambos os noivos, pela cerimónia de um casamento, são unidos por Deus. Os "mais avançados" são, em vez disso, de opinião de que os dois que contraem matrimónio são dessa forma unidos perante Deus. A última interpretação pelo menos tem maior justificativa do que a primeira.

Com estas palavras, porém, não se deseja tal interpretação! Elas devem dizer algo totalmente diferente. Nelas fica fundamentado o facto de que matrimónios são realmente contraídos no céu.

Afastando-se dessa frase todos os falsos conceitos e interpretações, cessa logo qualquer razão para risos, zombarias ou sarcasmos, e o sentido jaz diante de nós em toda a sua seriedade e em sua inalterável verdade. Mas a consequência natural é, então, também o reconhecimento de que os matrimónios são idealizados e desejados de modo completamente diferente do que os de hoje são, isto é, que um matrimónio só deve ser contraído sob pressuposições totalmente diferentes, com aspectos e convicções inteiramente diferentes e com propósitos totalmente puros.

"Os matrimónios são contraídos no céu" demonstra, em primeiro lugar, que já com a entrada na vida terrena cada pessoa traz consigo determinadas qualidades, cujo desenvolvimento harmonioso só pode ser conseguido por pessoas de qualidades condizentes. Qualidades condizentes, porém, não são as mesmas, e sim aquelas que completam e que, mediante essa complementação, tornam-nas de pleno valor. Nesse pleno valor, porém, ressoam todas as cordas num acorde harmonioso. Se, contudo, uma parte se torna de pleno valor através de outra, também essa outra parte, que auxilia, torna-se, através da segunda, identicamente de pleno valor e, na união de ambas, isto é, no convívio e no actuar, soará esse harmonioso acorde. Assim é o matrimónio que foi contraído no céu.

Com isso, porém, não fica expresso que para uma pessoa seria adequada, para um matrimónio harmonioso, somente uma outra bem determinada pessoa na Terra, mas geralmente existem várias, que trazem em si o complemento da outra parte. Não é necessário, portanto, que se peregrine pela Terra durante décadas para encontrar essa segunda parte condizente e complementar. Bastará tão-só empregar para tanto a necessária seriedade, ficar com os olhos, os ouvidos e o coração abertos e, principalmente, desistir das actuais condições preliminares, consideradas exigências para um casamento. Justamente aquilo que hoje é válido não deve prevalecer. Um trabalho em comum e alvos elevados condicionam um matrimónio saudável tão indispensavelmente quanto um corpo saudável, a movimentação e o ar fresco. Quem contar com comodidade e a maior despreocupação possível, querendo nessa base construir a vida em comum, terá de colher no fim somente algo doentio com todos os efeitos colaterais. Por isso procurai, finalmente, firmar matrimónios que sejam contraídos no céu. Então a felicidade vos alcançará!

Contraído no céu significa estarem predestinados um para o outro, já antes ou com a entrada na vida terrena. A predestinação consiste, porém, apenas nas qualidades trazidas, com as quais as duas partes se completam mútua e integralmente. Estas são, desse modo, destinadas uma para a outra.

Serem destinadas pode também ser expresso "que combinam uma com a outra", completando-se, portanto, realmente. Nisso reside a destinação.

"O que Deus uniu, a criatura humana não deve separar." A incompreensão desse ditame de Cristo já provocou muitos males. Muitos até agora supunham com: "O que Deus uniu" o casamento. Este, até agora, praticamente nada teve a ver com o sentido de tais palavras. Aquilo que Deus uniu é uma união, na qual são preenchidas as condições que exigem uma harmonia plena, que, portanto, é contraída no céu. Se, a esse respeito, foi dada ou não uma permissão do Estado e da igreja, em nada altera o caso.

Logicamente é necessário enquadrar-se também aí na ordem civil. Se então, numa união assim firmada, um casamento for ainda ratificado com a cerimónia de casamento pelo respectivo culto religioso, em correspondente devoção, é bem natural que essa união adquira consagração muito mais elevada, pela disposição interior dos participantes, propiciando vigorosas e legítimas bênçãos espirituais ao casal. Um tal matrimónio terá sido então de facto realizado por Deus e perante Deus e contraído no céu.

Vem a seguir a advertência: "A criatura humana não deve separar!" Como tem sido amesquinhado também o alto sentido dessas palavras. Aí, no entanto, a verdade evidencia-se tão claramente! Onde quer que exista uma união que foi contraída no céu, isto é, onde dois se completam de tal modo, que surja um pleno acorde harmonioso, lá nenhuma terceira pessoa deve tentar provocar uma separação. Seja introduzindo uma desarmonia, tornando impossível uma união ou provocando uma separação, não importa, tal procedimento seria pecado. Um agravo que, em seu efeito recíproco, tem de aderir pesadamente ao autor, uma vez que com isso são atingidas, simultaneamente, duas pessoas e com estas também as bênçãos que se teriam espalhado, através da felicidade delas, no mundo de matéria grosseira e no de matéria fina. Há nessas palavras uma verdade singela que se torna reconhecível por todos os lados. A advertência visa proteger apenas aquelas uniões que foram contraídas no céu, devido às condições prévias já antes mencionadas, para o que têm a sua actuação mediante as propriedades anímicas trazidas, que mutuamente se completam.

Entre tais, nenhuma terceira pessoa deve intrometer-se, nem mesmo os pais! Os dois interessados, eles próprios, nunca terão a ideia de desejar uma separação. A harmonia divina, que forma a base, devido às suas mútuas propriedades anímicas, não deixará que surja tal pensamento. A sua felicidade e a estabilidade de seu matrimónio estão assim de antemão asseguradas. Se houver solicitação de separação por parte de um dos cônjuges, com isso dará este a melhor prova de que não existe como base a necessária harmonia, o matrimónio, portanto, não pode ter sido contraído no céu. Em tal caso um matrimónio deveria ser desfeito impreterivelmente; para elevação da autoconsciência moral de ambos os cônjuges, que vivem em tal ambiente insano. Tais matrimónios errados constituem hoje a grande maioria. Esse estado pernicioso decorre principalmente do retrocesso moral da humanidade, bem como da adoração predominante do intelecto.

A separação daquilo, que Deus uniu, porém, não se refere apenas ao matrimónio, mas também à aproximação anterior de duas almas, que poderiam, por suas propriedades complementares, desenvolver somente harmonia, portanto, que estão predestinadas uma à outra. Uma vez concluída tal união e uma terceira pessoa procura intrometer-se por meio de difamação ou por semelhantes meios conhecidos, então tal intenção já é adultério consumado!

O sentido das palavras: "O que Deus uniu, a criatura humana não deve separar" é tão simples e claro que é difícil compreender como pôde surgir a esse respeito uma acepção errónea. Isso só foi possível mediante a separação errada entre o mundo espiritual e o mundo terreno, com o que a conceituação estreita do intelecto conseguiu se impor, e a qual jamais resultou em valores reais.

Do espiritual foram dadas essas palavras, portanto, apenas no espiritual elas podem encontrar seu verdadeiro esclarecimento!"

in. "Na Luz da Verdade, Mensagem do Graal de Abdrushin" (edição de 1931), páginas 116 a 120, Abdrushin.

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"62. A força sexual em sua significação para a ascensão espiritual

Eu chamo mais uma vez a atenção para o facto de que toda a vida na Criação consiste de duas espécies. Do consciente e do inconsciente. O consciente é o progresso de todo o inconsciente. Somente ao tornar-se consciente, molda-se também a imagem do Criador, que compreendemos como a forma humana. A moldagem processa-se uniforme e simultaneamente com a consciencialização.

Na primeira Criação verdadeira, então, que, por estar mais próxima do Espírito criador, também só pode ser espiritual, encontra-se ao lado do ser humano espiritual consciente, criado por primeiro, também o espiritual ainda inconsciente. Nesse inconsciente, com as mesmas propriedades do consciente, reside naturalmente o impulso para o desenvolvimento contínuo. Este só se pode dar, porém, com o aumento progressivo da consciencialização.

Quando, portanto, nesse espírito inconsciente o impulso para a consciencialização tiver aumentado até certo grau, dá-se, no desenvolvimento mais natural, um fenómeno que equivale a um nascimento terreno. Precisamos apenas prestar atenção ao nosso ambiente. Aqui, o corpo de matéria grosseira expele naturalmente cada fruto amadurecido. No animal e na criatura humana. Também cada árvore expele seus frutos. O fenómeno é a repetição de um desenvolvimento contínuo, cujo fundamento se encontra na primeira Criação, no assim denominado Paraíso.

De igual modo sucede também lá, em um determinado amadurecimento do inconsciente que anseia pela consciencialização, uma repulsão natural, uma separação do inconsciente ou também denominada expulsão. Essas partículas espirituais inconscientes, assim expelidas, formam então os germens espirituais de futuros seres humanos!

Este é o acontecimento da expulsão do Paraíso, que também foi reproduzido em imagem na Bíblia.

Esse fenómeno tem de acontecer, porque no inconsciente reside irresponsabilidade, ao passo que com a consciencialização amadurece simultaneamente a responsabilidade.

A separação do inconsciente em amadurecimento é, portanto, necessária para o espiritual, que por impulso natural quer desenvolver-se para o consciente. É um progresso, não um retrocesso!

Uma vez que esses germens vivos não podem ser expelidos para cima, para a perfeição, resta-lhes então o único caminho para baixo. Aí, no entanto, penetram no reino do enteal de mais peso, o qual nada contém de espiritual.

Assim, o gérmen espiritual que anseia pela consciencialização encontra-se de súbito em um ambiente de espécie diferente da dele, portanto, estranho, e com isso como se estivesse descoberto. Como sendo espiritual, ele sente-se descoberto e nu na entealidade mais densa. Se quiser permanecer aí, ou prosseguir, torna-se-lhe uma necessidade natural cobrir-se com um invólucro enteal, que tenha a mesma espécie do seu ambiente. De outra maneira, não consegue agir aí, tampouco se manter. Portanto, não sente apenas a necessidade de cobrir sua nudez no caminho para o reconhecimento, conforme figuradamente a Bíblia descreve, mas também aqui se trata de um processo evolutivo necessário.

O gérmen do espírito humano em desenvolvimento é então conduzido à materialidade, por caminhos naturais.

Aqui o envolve mais uma vez um invólucro necessário, da mesma constituição do seu novo âmbito material.

Encontra-se ele agora na orla mais extrema da matéria fina.

A Terra, porém, é aquele ponto de matéria grosseira, onde se reúne tudo quanto existe na Criação. Conflui para aqui de todos os sectores, os quais de outro modo se acham rigorosamente separados, devido às suas características específicas. Todos os fios, todos os caminhos convergem para a Terra, como que para um ponto de encontro comum. Ligando-se aqui e também gerando novos efeitos, são arremessadas para o Universo correntes de energia em poderoso mar de chamas! De tal modo, como de nenhum outro lugar da materialidade.

Sobre esta Terra processa-se o mais intenso vivenciar através da conglomeração de todas as espécies da Criação, para o que a materialidade contribui. No entanto, sempre outra vez, pode se dar somente pela conglomeração de todas as espécies da Criação, não de algo do divinal e nada do Espírito Santo, que paira acima e fora da Criação.—

As últimas manifestações desse vivenciar na Terra afluem, pois, ao encontro do gérmen espiritual, tão logo ele entra na matéria fina. É envolto por esses efeitos. São eles que o atraem, ajudando-o, porém, a despertar com isso sua consciencialização, e levá-lo ao desenvolvimento.

Sem ligação ainda, portanto, sem culpa, nesse limiar de toda a materialidade, ele intui as manifestações das vibrações de fortes experiências vivenciais, que se desenrolam na evolução e na decomposição de tudo quanto é material. Aí lhe advém então o anseio de um melhor conhecimento. Mas tão logo forme nisso um desejo, sintoniza-se voluntariamente, ao formular esse desejo, com qualquer vibração, seja ela boa ou má. E, imediatamente, devido à actuante lei da força de atracção da igual espécie, será atraído então por uma espécie igual, que é mais forte do que a sua. É impelido para um ponto onde a espécie almejada é venerada de modo mais veemente do que era seu próprio desejo.

Com tal anseio íntimo, o seu invólucro de matéria fina condensa-se logo de modo correspondente a esse anseio, e a lei da gravidade o deixa afundar ainda mais.

O verdadeiro vivenciar, porém, do anseio nele latente, só lhe oferece por fim a Terra de matéria grosseira! — —

Sente-se, por isso, impelido a prosseguir até o nascimento terreno, porque quer passar do petiscar também ao provar e saborear. Quanto mais intensos se tornam os desejos por prazeres terrenos do espírito que desperta no petiscar, tanto mais espesso forma-se também o invólucro de matéria fina que traz consigo. Com isso adquire também mais peso e afunda vagarosamente em direcção ao plano terreno, onde unicamente se acha a oportunidade para a realização dos desejos. Tendo, porém, chegado até esse plano terreno, tornou-se com isso também amadurecido para o nascimento terreno.

Nisso, a lei da força de atracção da igual espécie também se manifesta mais nitidamente. Cada um dos espíritos imaturos, exactamente de acordo com o desejo ou pendor que traz em si, é atraído como que magneticamente por um ponto, onde o conteúdo do seu desejo chega à realização através de seres humanos terrenos. Se tiver, por exemplo, um desejo de dominar, não nascerá acaso em um ambiente onde ele próprio então possa viver na realização de seu desejo, ao contrário, será atraído por uma pessoa com acentuada tendência para dominar, que, portanto, intui do mesmo modo como ele, e assim por diante. Expia dessa forma, em parte, também já o errado, ou acha a felicidade no certo. Pelo menos tem oportunidade para tanto.

Devido a esse fenómeno supõe-se, pois, erroneamente, transmissão hereditária de propriedades ou de faculdades espirituais! Isso é errado! Externamente, contudo, pode aparentar assim. Na realidade, porém, uma criatura humana não pode transmitir aos filhos nada de seu espírito vivo.

Não existe nenhuma hereditariedade espiritual!

Pessoa alguma se encontra em condições de ceder sequer uma reduzidíssima partícula de seu espírito vivo!

Nesse ponto cultivou-se um erro que lança suas sombras estorvantes e perturbadoras sobre muita coisa. Nenhum filho pode ser grato aos pais por qualquer faculdade espiritual, tampouco, porém, censurá-los por defeitos! Seria erróneo e uma injustiça condenável!

A obra maravilhosa da Criação é tão completa e perfeita que nunca poderia permitir tais actos arbitrários ou casuais de hereditariedade espiritual!

Essa força de atracção de todas as espécies iguais, tão importante no nascimento, pode partir do pai, bem como da mãe, assim como de cada um que esteja na proximidade da futura mãe. Por isso uma futura mãe devia ser cautelosa em relação àqueles que ela permite ficar em sua proximidade. Cumpre ponderar aí que a força interior reside predominantemente nas fraquezas, e não acaso no carácter exterior. As fraquezas trazem períodos importantes de vivenciar interior, que resultam em vigorosa força de atracção.

A vinda terrena do ser humano compõe-se, pois, de geração, encarnação e nascimento. A encarnação, isto é, a entrada da alma, ocorre no meio do período da gravidez. O crescente estado mútuo de maturação, tanto da futura mãe, como da alma em vias de encarnação, leva também ainda a uma ligação especial mais terrena. É essa uma irradiação que é provocada pelo mútuo estado de maturação, e por fenómeno natural buscam-se reciprocamente de modo irresistível. Tal irradiação vai se tornando cada vez mais intensa, prendendo a alma e a futura mãe, uma à outra, cada vez mais forte e de maneira exigente, até que por fim, em determinada maturidade do corpo em desenvolvimento no ventre materno, a alma é literalmente absorvida pelo mesmo.

Esse momento de ingresso ou de absorção acarreta também, naturalmente, os primeiros abalos do pequeno corpo, o que se manifesta por contracções, que são denominados de os primeiros movimentos da criança. Com isso se processa na futura mãe, muitas vezes, uma transformação de suas intuições. De modo bem-aventurado ou opressor, conforme a espécie da alma humana que ingressou. —

Com o pequeno corpo, a alma humana desenvolvida até tal ponto veste então o manto da matéria grosseira, que é necessário para, na matéria grosseira terrena, poder vivenciar, ouvir, ver e sentir tudo, de modo pleno, o que só se torna possível através de um invólucro ou de um instrumento da mesma matéria, da mesma espécie. Só então poderá passar do petiscar para o saborear propriamente e, com isso, para o discernimento. É compreensível que a alma tenha de aprender primeiro a servir-se desse novo corpo como instrumento, e a dominá-lo.

Eis resumidamente o processo evolutivo do ser humano até o seu primeiro nascimento terreno.

Pois já desde muito tempo, por fenómeno natural, alma nenhuma pode vir mais à Terra para a primeira encarnação, pelo contrário, os nascimentos trouxeram almas que já haviam passado, no mínimo, por uma vida terrena. Por isso, já no nascimento se encontram estreitamente enlaçadas por vários carmas. A força sexual propicia a possibilidade de se libertarem disso.

Devido ao envolvimento pelo corpo de matéria grosseira, a alma de um ser humano fica isolada, durante todos os anos da infância, dos influxos que do lado de fora procuram alcançar a alma. Todas as trevas, todo o mal, que vivificam o plano terreno, encontram seu caminho para a alma impedido pelo corpo terreno de matéria grosseira. Por isso, também não podem obter nenhuma influência sobre a criança, não podem causar-lhe dano. O mal, porém, que a alma novamente encarnada trouxe consigo do vivenciar anterior, permanece-lhe mantido naturalmente de idêntico modo durante a infância.

O corpo constitui essa parede divisória, enquanto se achar ainda incompleto e imaturo. É como se a alma tivesse se retirado para um castelo, estando a ponte levadiça erguida. Assim, durante esses anos, há um abismo intransponível entre a alma infantil e a Criação de matéria fina, onde vivem as vibrações de matéria fina de culpa e de expiação. Fica assim a alma abrigada no invólucro terreno, amadurecendo para a responsabilidade e aguardando o momento que traz a descida da ponte levadiça erguida, para a verdadeira vida na materialidade.

O Criador dotou através de leis naturais o instinto imitativo em cada criatura, em lugar de um livre-arbítrio lá, onde ainda nenhum livre-arbítrio actua. Denomina-se isso em geral de "receptibilidade infanto-juvenil". O instinto de imitação deve preparar o desenvolvimento para a vida terrena, até que, nos animais, ele seja enriquecido e amparado por experiências, nos seres humanos, porém, elevado pelo espírito no livre-arbítrio para o actuar auto-consciente!

Falta, pois, ao espírito encarnado no corpo da criança, uma ponte de irradiação que só poderá formar-se na época da maturação corpórea, com a força sexual. Ao espírito falta essa ponte para a actuação plenamente efectiva e realmente laboriosa na Criação, actuação que somente pode ser efectuada pela possibilidade de irradiação sem lacunas através de todas as espécies da Criação. Pois apenas nas irradiações se encontra a vida, e somente delas e através delas surge movimento.

Durante esse tempo a criança, que só pode actuar de modo pleno sobre o seu ambiente a partir de sua parte enteal, não, porém, a partir do núcleo espiritual, tem, perante as leis da Criação, um pouco mais de responsabilidade do que um animal em desenvolvimento máximo.

Nesse ínterim vai amadurecendo o corpo jovem e, pouco a pouco, nele desperta a força sexual, que se encontra somente na matéria grosseira. Ela é a mais fina e a mais nobre flor de toda a matéria grosseira, o mais elevado que a Criação de matéria grosseira pode oferecer. Em sua delicadeza ela constitui o ápice de tudo quanto é de matéria grosseira, isto é, terrenal, que mais se aproxima da entealidade, como ramificação viva mais extrema da materialidade. A força sexual é a vida pulsátil da materialidade, e só ela pode constituir a ponte para a entealidade que, por sua vez, proporciona a continuação para o espiritual.

Por esse motivo, o despertar da força sexual no corpo de matéria grosseira é como o processo do abaixar da ponte levadiça de um castelo até então fechado. Com isso poderá, então, o morador desse castelo, isto é, a alma humana, sair plenamente preparada para a luta, na mesma medida, porém, poderão chegar a ela também os amigos ou inimigos que cercam esse castelo. Tais amigos ou inimigos são, antes de tudo, as correntezas de matéria fina de espécie boa ou má, mas também os do Além que aguardam apenas que se lhes estenda a mão mediante algum desejo, com o que têm condições de agarrar-se firmemente e exercer influência de igual espécie.

As leis do Criador, porém, em intensificação a mais natural, permitem entrar, de fora para dentro, sempre só a mesma força que de dentro possa ser contraposta, de maneira a ficar totalmente excluída uma luta desigual. – Enquanto aí não se pecar. Pois todo e qualquer impulso sexual antinatural, que for despertado por estímulo artificial, abre prematuramente esse forte castelo, pelo que a alma ainda não fortalecida uniformemente fica desamparada. Terá de sucumbir às correntezas más de matéria fina, que vêm se precipitando, as quais de outro modo estaria absolutamente em condições de enfrentar.

Em um amadurecimento normal pode haver, devido a fenómeno natural, sempre apenas a mesma força em ambos os lados. A decisão aí, porém, é dada pela vontade do habitante do castelo e não pela dos sitiantes. Assim, com boa vontade, ele sempre vencerá na matéria fina. Isto é, nos acontecimentos do mundo do Além, o qual o ser humano mediano não pode ver enquanto se encontra na Terra, e o qual, no entanto, está estreitamente ligado a ele e de modo muito mais vivo do que o seu ambiente de matéria grosseira a ele visível.

Se o habitante do castelo, porém, espontaneamente, isto é, por desejo próprio ou livre resolução, estender a mão a um amigo ou inimigo de matéria fina que se encontra do lado de fora, ou também a correntezas, então evidentemente é algo completamente diferente. Visto que, através disso, ele se sintoniza com uma determinada espécie dos sitiantes que esperam do lado de fora, estes podem assim, facilmente, desenvolver contra ele uma força dez e até cem vezes maior. Sendo ela boa, receberá auxílio, bênçãos. Sendo, porém, má, colherá destruição. Nessa livre escolha encontra-se a actuação de seu próprio livre-arbítrio. Uma vez que se decidiu a isso, então fica sujeito às consequências, incondicionalmente. Para essas consequências seu livre-arbítrio fica então excluído. Segundo a própria escolha, liga-se a ele carma bom ou mau, ao qual evidentemente está sujeito, enquanto não se modificar interiormente. —

A força sexual tem a tarefa e também a capacidade de "incandescer" terrenalmente toda a intuição espiritual de uma alma. Só assim pode o espírito receber uma ligação certa com a materialidade toda, só assim também se torna de pleno valor, terrenalmente. Apenas então consegue abranger tudo o que é necessário para se fazer valer plenamente nesta materialidade, a fim de estar firme nela, influenciar de modo incisivo, ter protecção e, aparelhado de tudo, exercer vitoriosa resistência.

Há algo grandioso na ligação. Essa é a finalidade principal desse enigmático e imensurável impulso natural! Deve ajudar o espiritual a desenvolver-se nesta materialidade à plena força de actuação! Sem essa força sexual isso seria impossível, por falta de uma transição para a vivificação e o domínio de toda a materialidade. O espírito permaneceria demasiado estranho à materialidade, para nela poder manifestar-se direito.

Com isso, porém, o espírito humano recebe então também a força plena, seu calor e sua vitalidade. Somente com esse processo torna-se terrenalmente preparado para a luta.

Por isso principia aqui, pois, a responsabilidade! Um sério ponto de transição na existência de cada ser humano.

A sábia justiça do Criador outorga ao ser humano, porém, nesse importante momento, também simultaneamente, não apenas a possibilidade, mas sim até o impulso natural para desembaraçar-se com facilidade e sem esforço de todo o carma com que até então sobrecarregou seu livre-arbítrio!

Quando o ser humano negligencia o tempo, então a culpa é dele. Reflecti uma vez sobre isso: com a entrada da força sexual manifesta-se de modo preponderante um impulso poderoso para cima, para tudo o que é ideal, belo e puro! Isso pode ser observado nitidamente na juventude incorrupta de ambos os sexos. Daí o entusiasmo dos anos da mocidade, infelizmente muitas vezes ridicularizado pelos adultos. Por isso também nesses anos as intuições inexplicáveis e levemente melancólicas.

Não são infundadas as horas em que parece que um moço ou uma jovem teria de carregar toda a dor do mundo, quando lhes surgem pressentimentos de uma profunda seriedade. Também o não se sentir compreendido, que tão frequentemente ocorre, contém em si, na realidade, muito de verdadeiro. É o reconhecimento temporário da conformação errada do mundo em redor, o qual não quer nem pode compreender o sagrado início de um voo puro às alturas, e só está satisfeito quando essa tão forte intuição exortadora nas almas em amadurecimento é arrastada para baixo, para o "mais real" e sensato, que lhe é mais compreensível e que considera mais adequado à humanidade, julgando, em seu sentido intelectual unilateral, como o único saudável!

A graça misteriosamente irradiante de uma jovem ou de um moço incorruptos não é outra coisa senão o puro impulso ascendente, intuído juntamente pelo seu ambiente, da força sexual que desperta, visando o que é mais elevado, mais nobre, em união com a força espiritual!

Cuidadosamente, o Criador dispôs que isso ocorra no ser humano apenas em uma idade em que possa ter plena consciência de sua vontade e de sua acção. Então, é chegado o momento em que ele pode e devia libertar-se como que brincando de todo o passado, em ligação com a força plena nele agora existente. Cairia até por si, se a pessoa mantivesse a vontade para o bem, a que ela é impulsionada continuamente nesse período. Poderia, então, como indicam bem acertadamente as intuições, escalar sem esforço àquele degrau ao qual ela pertence como criatura humana! Contemplai o estado sonhador da juventude incorrupta! Não é outra coisa senão a intuição do impulso ascendente, do querer libertar-se de toda a impureza, o anseio ardente pelo que é ideal. A inquietação impulsionadora é, porém, o sinal para não negligenciar o tempo, e sim para libertar-se energicamente do carma e principiar com a escalada do espírito.

É algo maravilhoso estar nessa força concentrada, actuar dentro dela e com ela! Contudo, apenas enquanto a direcção que a pessoa escolher for boa. também, nada há de mais miserável do que malbaratar essas forças unilateralmente em cego delírio sensual, paralisando com isso o seu espírito.

Mas, infelizmente, infelizmente o ser humano negligencia na maioria dos casos esse tão precioso período de transição, deixa-se guiar pelo ambiente "esclarecido" para caminhos falsos que o retêm e, em seguida, levam-no para baixo. Assim não consegue libertar-se das vibrações turvadoras que dele pendem, pelo contrário, estas apenas recebem novo suprimento de forças de sua espécie igual e com isso o livre-arbítrio do ser humano é enredado mais e mais, até que não consegue mais reconhecê-lo, por causa de tantos sufocamentos desnecessários. Assim como nas trepadeiras, às quais um tronco saudável oferece no início apoio auxiliador, e que por fim tiram a vida desse tronco, cobrindo-o inteiramente e estrangulando-o.

Se o ser humano desse mais atenção a si próprio e aos fenómenos em toda a Criação, carma algum poderia ser mais forte do que seu espírito que chega à plenitude de sua força, tão logo receba, através da força sexual, ligação sem lacunas com a materialidade, à qual, pois, pertence o carma.

Mesmo quando o ser humano perde o período, quando se enreda mais, talvez até cai profundamente, apesar disso ainda se lhe oferece oportunidade para a ascensão: através do amor!

Não o amor cobiçoso da matéria grosseira, mas o elevado e puro amor, que nada mais conhece e visa senão o bem da pessoa amada. Ele também pertence à materialidade e não exige nenhuma renúncia, nenhuma penitência, mas apenas quer sempre o melhor para o outro. E esse querer, que jamais pensa em si próprio, constitui também a melhor protecção contra qualquer acto abusivo.

Mesmo na idade mais avançada do ser humano, tem o amor como fundamento sempre de novo as intuições que aspiram por ideais da juventude incorrupta, que esta sente no irromper da força sexual. Contudo, manifesta-se de outra forma: instiga a pessoa madura até o vigor de sua capacidade total, sim, até ao heroísmo. A tal respeito não há limite algum devido à idade. A força sexual persiste, mesmo quando o impulso sexual inferior se acha excluído; pois a força sexual e o impulso sexual não são uma só coisa.

Tão logo uma pessoa dê guarida ao amor puro, seja o do homem pela mulher ou vice-versa, por um amigo, por uma amiga, pelos pais, pelo filho, não importa, desde que seja puro, traz também como primeira dádiva a oportunidade para a remição do carma, que pode dissolver-se mui rapidamente "de modo simbólico". "Seca", por não encontrar mais nenhuma ressonância análoga, nenhuma nutrição na criatura humana. Com isso ela torna-se livre! E assim começa a escalada, a redenção das correntes indignas que a prendem em baixo.

A primeira intuição que aí desperta é o julgar-se indigno diante do ser amado. Pode-se denominar esse fenómeno de princípio da modéstia e da humildade, portanto, o recebimento de duas grandes virtudes. A isso se junta o impulso de manter a mão sobre o outro, protetoramente, a fim de que não lhe aconteça algum mal de nenhum lado. O "querer trazer nas palmas das mãos" não é um ditado oco, mas sim caracteriza mui acertadamente a intuição que brota. Nisso, porém, encontra-se uma abdicação da própria personalidade, uma grande vontade de servir, o que, por si só, poderia bastar para eliminar em pouco tempo todo o carma, tão logo essa vontade perdure e não dê lugar a impulsos puramente sensuais. Por último, manifesta-se ainda, no amor puro, o desejo ardente de poder fazer algo bem grande para o outro ser amado, no sentido nobre, de não ofendê-lo ou feri-lo com nenhum gesto, nenhum pensamento, nenhuma palavra, muito menos ainda com uma acção feia. Torna-se viva a mais delicada consideração.

Deve, então, procurar segurar essa pureza da intuição e colocá-la à frente de tudo o mais. Nunca alguém, nesse estado, ainda quererá ou fará algo de mal. Simplesmente não consegue, mas sim, pelo contrário, ele tem nessas intuições a melhor protecção, a maior força, o mais bem-intencionado conselheiro e auxiliador.

O Criador, em Sua sabedoria, deu com isso uma bóia de salvação, que não somente uma vez na existência terrena toca em cada criatura humana, a fim de que nela se segure e por ela se eleve!

O auxílio está à disposição de todos. Nunca faz uma distinção, nem à idade nem ao sexo, nem ao pobre nem ao rico, tampouco ao nobre ou ao humilde. Por essa razão o amor é também a maior dádiva de Deus! Quem compreende isso está certo da salvação de toda aflição e de toda a profundeza!

O amor é capaz de arremessá-lo para cima, com o ímpeto da tempestade, para a Luz, para Deus, que é o próprio amor. —

Tão logo em um ser humano se manifeste amor, que se esforça por proporcionar ao outro luz e alegria, não degradá-lo mediante cobiças impuras, mas sim elevá-lo protetoramente bem alto, então ele o serve, sem se tornar consciente do verdadeiro servir; pois assim torna-se antes um doador desinteressado, um alegre presenteador. E esse servir liberta-o!

A fim de encontrar nisso o caminho certo, atente o ser humano sempre apenas em uma coisa. Paira sobre todos os seres humanos terrenos, de modo imenso e forte, um desejo: poder ser, realmente, diante de si mesmos, aquilo que valem diante daqueles pelos quais são amados. E esse desejar é o caminho certo! Conduz directamente às alturas.

Muitas oportunidades são oferecidas ao ser humano para tomar impulso e ascender, sem que delas se utilize.

O ser humano de hoje é somente como um homem, ao qual foi dado um reino, e que prefere desperdiçar seu tempo com brinquedos infantis.

É apenas evidente e nem se pode esperar de outro modo, que as forças poderosas, que são dadas ao ser humano, terão de destroçá-lo, se não souber dirigi-las.

Também a força sexual terá de destruir o ser humano individual, povos inteiros, lá, onde se abusar de sua finalidade principal! A finalidade da geração só vem em segundo lugar.

E que meios de auxílio oferece a força sexual a cada pessoa, a fim de que também reconheça a finalidade principal e a vivencie!

Pense-se no pudor corpóreo! Este desperta simultaneamente com a força sexual, é dado para protecção.

Como em toda a Criação, há também aqui um trítono, e, ao descer, pode ser reconhecido sempre também um tornar-se mais grosseiro. O pudor, como a primeira consequência da força sexual, deve constituir como transição para o impulso sexual o obstáculo, a fim de que o ser humano em seu alto nível não se entregue à prática sexual animalescamente.

Ai do povo que não dá atenção a isso!

Um forte pudor cuida para que o ser humano jamais possa sucumbir a uma embriaguez dos sentidos! Protege contra paixão; pois, devido a fenómeno completamente natural, jamais permitirá oportunidades para a perda do auto-controle, nem sequer pela fracção de um momento.

Somente com muita força consegue o ser humano afastar, mediante sua vontade, essa maravilhosa dádiva, para então se comportar animalescamente! Tal violenta intromissão na ordem universal do Criador terá, porém, de tornar-se maldição para ele; pois a força do impulso sexual corpóreo assim libertada não é mais natural para ele em seu desencadeamento.

Se falta o pudor, o ser humano transforma-se de senhor em servo, é arrancado de seu degrau humano e colocado ainda abaixo do animal.

Pondere o ser humano, somente acentuado pudor impede a oportunidade de queda. Com isso lhe é dada a mais vigorosa defesa.

Quanto maior for o pudor, tanto mais nobre será o impulso, e tanto mais alto espiritualmente estará o ser humano. É essa a melhor medida do seu valor espiritual interior! Essa medida é infalível e facilmente reconhecível por qualquer pessoa. Com o estrangulamento ou afastamento do sentimento exterior do pudor, ficam também, simultaneamente, sempre asfixiadas as propriedades anímicas mais finas e mais valiosas e, com isso, desvalorizado o ser humano interior.

Um sinal infalível de queda profunda e de decadência certa é quando a humanidade começa, sob a mentira do progresso, a querer "erguer-se" acima da jóia do pudor, tão favorecedora sob todos os aspectos! Seja isso, pois, sob o manto do desporto, da higiene, da moda, da educação infantil ou sob muitos outros pretextos para isso bem-vindos. A decadência e a queda então não podem ser impedidas, e somente um horror da pior espécie poderá levar ainda alguns à reflexão.

E, todavia, é facilitado ao ser humano terreno enveredar pelo caminho que leva às alturas.

Ele precisa apenas tornar-se "mais natural". Ser natural, porém, não significa andar semi-nu por aí, ou perambular descalço, com trajes extravagantes! Ser natural significa atentar cuidadosamente às íntimas intuições, e não eximir-se veementemente das admoestações das mesmas! Apenas para não parecer antiquado.

Mais da metade de todas as criaturas humanas, porém, já chegaram hoje infelizmente a tal ponto, que se tornaram demasiado broncas para ainda compreender as intuições naturais. Para tanto já se restringiram excessivamente. Um grito de pavor e de horror será o fim disso!

Feliz daquele que então puder vivificar novamente o pudor! Tornar-se-lhe-á escudo e apoio, quando tudo o mais se destroçar."

in. "Na Luz da Verdade, Mensagem do Graal de Abdrushin" (edição de 1931), páginas 320 a 331, Abdrushin.

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Como cada mensagem tem limite de caracteres, e não permitia enviar tudo, coloco o restante aqui:

"78. Sexo

Grande parte dos seres humanos terrenos deixa-se oprimir sobremaneira pelos pensamentos referentes às relações entre os dois sexos, o masculino e o feminino. Excluídos disso ficam talvez apenas os levianos, que em geral não se deixam oprimir por nada. Todos os outros, por mais diferentes que possam ser, procuram alguma solução, abertamente ou retraídos silenciosamente em si. Existem, felizmente, muitas pessoas que exactamente a tal propósito anseiam por um indicador de caminho certo. Se, então, orientar-se-iam de acordo, fica, aliás, uma questão aberta. Facto é, contudo, que se ocupam muito com isso e que também em grande parte deixam-se oprimir pela consciência de que se encontram diante dessa questão de modo ignorante.

Procurou-se resolvê-la ou ligá-la a questões matrimoniais, mas ainda não se aproximou com isso de uma ideia fundamental satisfatória, uma vez que também aqui, como por toda parte, o objectivo principal é apenas que o ser humano saiba com o que tem de lidar! Do contrário, jamais chegará a uma solução. Permanece-lhe a inquietação.

Muitos confundem aí, mui frequentemente, já de antemão, o conceito certo da palavra "sexo". Tomam-na de modo genérico, quando o verdadeiro sentido para isso reside bem mais fundo.

Se quisermos ter uma imagem certa a tal respeito, não devemos ser tão unilaterais a ponto de comprimi-la em preceitos que somente podem servir a uma ordem social puramente terrena, e muitas vezes totalmente oposta às leis da Criação. Em assuntos tão importantes, é necessário aprofundar-se na Criação, a fim de compreender a ideia fundamental.

Denominamos o conceito, feminino e masculino, simplesmente de dois sexos diferentes. A palavra sexo, porém, faz com que a maioria das pessoas erre de modo incisivo desde o início, porque involuntariamente em muitos pensamentos surge a ligação com a procriação. E isso é errado. A separação entre feminino e masculino nesse sentido, dentro da grande acepção da Criação, somente tem algo a ver com a mais externa e densa matéria grosseira. No fenómeno principal, não.

O que é um sexo? O gérmen espiritual, em sua saída do reino espiritual, não tem sexo. Também não ocorre uma divisão, conforme é admitido muitas vezes. Divisão são excepções especiais, sobre as quais voltarei a falar no final desta reflexão. No fundo, um gérmen espiritual permanece sempre algo completo em si. Com a consciencialização do gérmen espiritual em sua peregrinação através da Criação posterior, portanto, da cópia natural da verdadeira Criação, adquire, como já disse diversas vezes, as formas humanas que conhecemos, de acordo com o grau de sua consciencialização, as quais são cópias das imagens de Deus, dos primordialmente criados.

Decisivo aí é, pois, o modo de actividade de um gérmen espiritual. Isto é, em que direcção tal gérmen espiritual, durante a consciencialização, procura desenvolver de modo predominante as faculdades nele latentes, se de modo positivo, vigorosamente impulsionador, ou de modo negativo, serenamente conservador. Para onde sua vontade principal o impele.

Devido à sua origem, ele pode realizar ambos os modos, porque um gérmen espiritual traz todas as faculdades integralmente dentro de si, tanto um modo como o outro. Ele é em si totalmente completo. Depende apenas do que ele desenvolve disso. E na actividade por ele agora realizada, mesmo que no início essa actividade consista somente em forte desejar, que se intensifica para forte anseio, molda-se a forma. O positivo constitui a forma masculina, o negativo, a forma feminina. Aqui já o masculino e o feminino se mostram reconhecíveis exteriormente por sua forma. Ambos são, por suas formas, a expressão definida da espécie de sua actividade, que escolhem ou desejam.

O feminino e o masculino nada têm a ver, portanto, com o conceito habitual de um sexo, mas indicam apenas o modo de actividade na Criação. Somente na matéria grosseira, tão conhecida dos seres humanos, desenvolvem-se, oriundos da forma, os órgãos de reprodução que compreendemos por masculino e feminino. Somente o corpo de matéria grosseira, isto é, o corpo terreno, necessita desses órgãos para a sua reprodução.

O modo de actividade na Criação molda, pois, a forma do corpo propriamente, a masculina ou a feminina, da qual o corpo terreno de matéria grosseira é, por sua vez, apenas uma reprodução toscamente estruturada.

Com isso, coloca-se também a prática sexual naquele degrau a que pertence, isto é, no mais baixo degrau existente na Criação, no do puramente grosso-material, que se encontra bem distante do espiritual.

Tanto mais triste é, pois, quando um espírito humano se curva de tal modo ao jugo dessa actividade, pertencente meramente ao invólucro mais externo, a ponto de tornar-se um escravo disso! E isso infelizmente tornou-se hoje tão generalizado, resultando em um quadro, que mostra como o inestimável e elevado espiritual, sob a camada da materialidade mais grosseira, voluntariamente, deixa-se pisar e deter em baixo.

É evidente que tal procedimento antinatural tenha de resultar em um fim nefasto. Antinatural porque, por natureza, o espiritual é o mais elevado na Criação toda, e só pode reinar harmonia nela, enquanto o espiritual dominar como o supremo, tudo o mais, porém, permanecer debaixo dele, inclusive na ligação com a matéria grosseira terrena.

Não preciso aqui chamar a atenção especialmente para o triste papel que representa uma pessoa que curva seu espírito sob o domínio do manto de matéria mais grosseira. De um manto, que só através dele adquire a sua sensibilidade, devendo perdê-la de novo pelo despir, uma ferramenta na mão do espírito, que necessita, sim, de cuidados, a fim de que seja mantida útil, mas que só pode continuar sempre uma ferramenta dominada; pois na ordem da Criação não há comunismo! Onde este ameaça se infiltrar, o colapso vem como consequência impreterível, porque uma tal parte tem que ser afastada como doentia, para que a desarmonia não mais encontre acesso. Com um tal desmoronamento, o efeito retroactivo na Criação conserta os pontos danificados.

A forma espiritual, enteal e fino-material do corpo modifica-se, tão logo um gérmen espiritual modifique a sua actividade. Se ele passa predominantemente do negativo para o positivo, então a forma feminina terá de se transformar em masculina e vice-versa; pois a espécie predominante na actividade molda a forma. Contudo, o invólucro de matéria grosseira terrena não pode acompanhar assim rapidamente a modificação. Esse não é de tal modo mutável, por isso também é destinado apenas para um período bem curto. Aqui se mostra então uma mudança nas reencarnações, as quais na maioria dos casos são numerosas.

Assim acontece que um espírito humano peregrine através de suas vidas terrenas muitas vezes alternadamente em corpos masculinos e femininos, de acordo com a sua sintonização interior em mutação. E isso é necessário, para que todas as faculdades de um gérmen espiritual cheguem pouco a pouco ao desenvolvimento.

Eu já disse que o predominante na actividade desejada é determinante para o surgimento da forma, porque um gérmen espiritual não actuará absolutamente de modo totalmente positivo e também não absolutamente de modo totalmente negativo.

As faculdades nisso não activadas permanecem então dormitando, porém, podem ser acordadas a qualquer momento.

Se, porém, venha a acontecer que um gérmen espiritual chegue a desenvolver todas as partes positivas, então isso terá efeito tão forte sobre as faculdades negativas, não desenvolvidas, que pode ocorrer um afastamento, e com isso também uma exclusão, com o que se processa uma divisão. As partes de outra espécie, assim excluídas, são então obrigadas a acordar por si, e tomarão naturalmente, em sua coesão, a forma oposta, portanto, a feminina. Estes são então germens divididos, que devem se reencontrar, para retornar como um todo. Em geral, porém, um acontecimento tal não deve ser suposto.

A acepção dos seres humanos de que para cada pessoa exista uma alma complementar, é correta em si, mas não no sentido de uma divisão precedente. A alma dual é algo bem diferente. Esta, já acentuei em minha dissertação "O matrimónio". *(Dissertação Nº 25) Uma alma dual é apenas aquela adequada a uma outra alma. Quer dizer, uma alma que desenvolveu exactamente aquelas faculdades que a outra alma deixou adormecer em si. Disso advém então uma complementação total, resulta em um trabalhar em comum de todas as faculdades do espírito, de todas as positivas e de todas as negativas. Mas tais complementações não se dão apenas uma vez, pelo contrário, muitas vezes, de maneira que uma pessoa, ao desejar uma complementação, não depende acaso exclusivamente de uma outra bem determinada pessoa. Dessas poderá encontrar muitas em sua existência terrena, contanto que conserve pura e vigilante a sua faculdade intuitiva.

As condições da vida para a felicidade não são, portanto, de modo algum tão difíceis de cumprir, como parece à primeira vista aos semi-conhecedores. A felicidade é muito mais fácil de ser obtida do que tantos imaginam. A humanidade só tem de conhecer primeiramente as leis que residem na Criação. Se viver de acordo com elas, terá de se tornar feliz! Hoje, porém, ela ainda se acha muito distante disso e, por essa razão, aqueles que se aproximam da Verdade na Criação deverão se sentir, por enquanto, solitários na maior parte das vezes, o que, porém, de modo algum infelicita, mas sim traz em si uma grande paz."

in. "Na Luz da Verdade, Mensagem do Graal de Abdrushin" (edição de 1931), páginas 407 a 410, Abdrushin.

#10
Citação de: darksmile em 29 abril, 2020, 21:54

"Dark, há clientes que pagam por 1 /3/4/6 horas ou ainda uma noite inteira. habitualmente dura entre 3 a 7 minutos. O que achas que se faz o resto do tempo, sinceramente?"

Também tenho essa percepção, o sexo marital por vezes é em modo de "jeito" para satisfazer o outro sem se satisfazer a si próprio e uma vez por semana ou menos, no acto em si há casos que contam o tempo a ver se despacham que tem mais que fazer "conheço casos Femininos e Masculinos". a prostituição é considerada a profissão mais velha do mundo e com razão conheço muita gente que quando recorre aos seus serviços passa horas a conversar assuntos que não tem coragem" outras vezes nem a mulher está para ai virada" com a esposa(o), depois existe a repressão do corpo, "sexo é uma doença" não a repressão vai originar uma doença. Recusar entregar-se ao acto em si por ambas  as partes, gera incertezas, infelicidade, raiva etc.
Enquanto maquina biológica que somos sentimos prazer no ato pois fomos programados assim faz parte da nossa natureza, ir contra isto é mau muito mau.
Sexo  é um acto de dar e receber dos mais gratificantes que existem, já não falando do lado da libertação da energia e do lado da saúde, que pode praticamente anular diferentes tipos de cancros e patologias.
depois vem a venha historia "Aquela gaja deu-me cabo da relação ou aquele Gajo deu-me cabo da relação", será que o que existia era uma relação?

Certamente este tema tem pano para mangas

Cumps/Namasté  

Tudo o que fazemos na vida tem um motivo e eu comecei este tópico com a intenção de demonstrar que o que a religião exige dos fieis só é possível de ser posto em prática se o nosso corpo tivesse sido criado com características genéticas bem diferentes das que possuímos.

Cumprir as regras divinas cria uma sociedade mentalmente instável pela privação de algo que o subconsciente nos incita a praticar. Seriam esses os planos divinos ao impôr as suas regras quanto ao sexo?

Saindo do aspecto religioso e entrando no mundano, as coisas também são complicadas, mas porque nós mesmos as complicamos pela foram como organizamos o nosso viver em sociedade e pelos valores morais que esgrimimos como armas.

Uma vida sexual saudável exige vários ingredientes pois nada se consegue sem a matéria-prima adequada e o primeiro ingrediente a ter em conta, mais que o amor, é a confiança no parceiro. E as pessoas pecam por confundirem amor com muitos outros sentimentos.

O sexo nunca terá satisfação plena se existir o ciúme. A desconfiança criará barreiras e haverá orgasmo mas não o êxtase. O mesmo acontece quando impera num dos parceiros o sentimento de pose. Não pode haver mandantes nem mandados, mas sim dois que se entregam em total confiança.

Será também necessário que exista atração física. A natureza fez-nos com uma caraterística que consiste em cada um sentir uma atração por determinado pormenor no corpo no sexo oposto. Seja o formato dos olhos, do rosto, dos seios, das nádegas, do cabelo, etc, existe sempre um pormenor que funciona como elemento de atração. Se esse elemento físico não existir a relação esmorecerá também no campo sexual.

Mais fatores existem, mas vou abreviar. Para se conseguir uma vida sexual na sua plenitude, tudo terá que começar na escolha da pessoa com quem vamos partilhar esses momentos, ver portanto se ela possui os requisitos básicos que fundamentem uma atração reciproca. Só assim o sexo conseguirá satisfazer plenamente ambos os parceiros.

O que acontece é que as relações raras vezes começam pela observação dos pormenores. Ao encontrar um descuram-se os restantes e deixa-se que a cegueira da paixão comande o resto e a paixão nada mais é que um engodo que nos cega e que a natureza gera em nós para nos levar a procriar.

Vai-se a paixão e tudo esmorece, a relação tornasse um hábito e o sexo nada mais que a satisfação de uma necessidade. Talvez que a natureza não se interesse por relações duradouras e plenas de prazer, mas sim unicamente pela preservação da espécie, deixando à nossa inteligência a capacidade de saber fazer as escolhas necessárias para que seja duradoura também no aspeto do prazer sexual.

Fireflight, penso que te referes a livros que nos vêem do ocidente para o ocidente, porque na verdade falam da energia sexual para ambos os sexos. Porém, não kundalini. Para mim a kunda. não é muito relevante.

Claro que não falo de todas as prostitutas, como disse e bem foxtrot_2001, Há mulher e mulheres. ou prostitutas e prostitutas. há quem o faça apenas para o sexo, outras pelo dinheiro, outras..coitadas, outras que fazem terapias também.

Qualquer homem, depois de ejacular, fica momentaneamente vulnerável e confia mais na pessoa ao seu lado. Se a pessoa for uma "desconhecida e virar para isso" as palavras fluem, conselhos etc. Ora um conselho ou sujestão dada num momento desses é mais eficaz que um conselho dado enquanto estás a jogar futebol..

Sabiam que as mulheres podem ter orgasmos mamais? Apenas a maioria das pessoas é muito apresada prara o resto.

Só de pensar que em espagna as trabalhadoras desse setor vão ter rendimentos mínimos garantidos pelo estado, pois pagam impostos etc, e aqui nada...


Joãosinho, penso que vais gostar, vou continuar com Bruno Martins só para ti, ou qualquer ouro que queira experimentar.

Exercício - Como sentir energia sexual

A energia sexual é facilmente sentida se você tiver uma quantidade razoável de consciência corporal. Apenas sente-se confortavelmente com os olhos fechados. Imagine qualquer tipo de sexo
cena. Alguma visualização simples ou uma cena pequena ou talvez procurando seu memórias de um encontro sexual particularmente bom que você teve no passado. Qualquer coisa
vai fazer enquanto você começar a se sentir sexual. Não use nenhum tipo de "ajuda externa". Use apenas sua mente. Não há vídeos ou revistas. Tome seu tempo até sentir a sexualidade dentro de você. Apenas observe o que você
sinta dentro do seu corpo. Não basta ir para a área genital óbvia. Sinta a sexualidade por todo o corpo. Sinta como ele se espalha por você,
através de você. Acostume-se a esse sentimento e permita que ele circule à vontade. O máximo de tudo, não solte. Fique com ela o máximo que puder. Passe pelo menos 10 minutos
experimentando esse sentimento sexual por todo o corpo, levante-se e continue com a sua vida.
Fique com esse sentimento o maior tempo possível durante o seu dia. Se vier espontaneamente, não a evite. Dê boas-vindas a esse sentimento de sexualidade quando ele aparecer
durante o seu dia. Não a evite e não faça nada para fazê-la desaparecer. Bastante pelo contrário, dê as boas-vindas e permita que circule livremente.
Com este exercício, você finalmente identifica o que é o sentimento sexual. Mais importante, você está experimentando como realmente se sente em seu próprio corpo.
Mas você também pode ter alguns problemas. Ao ensiná-lo a várias pessoas ao longo dos anos, tive várias reações diferentes. Você pode encontrar três
principais problemas:

1) Você tem vergonha de fazer este exercício devido à profunda repressão sexual. Essa vergonha pode aparecer de várias maneiras: ridicularizando o exercício, rindo, não
ser capaz de ficar parado, entre outros. Todas essas são reações a ser desconfortável com a sexualidade, além de sentir isso, devido a algum evento passado. Se você não conseguir superar isso sozinho, precisará de algumas sessões individuais para curar o problema.
experiência passada.

2) Você não está sentindo nada. Sem sexualidade, sem sentimentos corporais. E, neste caso, pode estar relacionado a dois problemas: você tem bloqueios sexuais profundos que o impedem de sentir sexualidade (trauma profundo) ou, a causa mais provável é que você não está conectado ao seu corpo e a seus sentimentos. Na energia sexual
Curso de treinamento de domínio, analisamos exercícios específicos para isso.

3) Não ser capaz de lidar com o sentimento. É demais e você tem que liberá-lo de alguma forma.
Muitas pessoas não sabem simplesmente sentir sexual e sexualidade sem liberando-o através do sexo ou masturbação ou pensando em outra coisa. E é importante que você se sinta confortável com esse sentimento a qualquer momento durante a sua dia para que você possa usá-lo na sedução e atração. Apenas pense sobre isso, se você não pode se sentir sexual ou se você sair da sua mente imediatamente, que mensagem é essa?
enviando para o seu inconsciente? "A sexualidade é ruim, eu não aguento; não quero". E como você pode se tornar uma pessoa magnética sexual quando sua mente está sendo bombardeado o tempo todo com essas mensagens inconscientes? Então aceite o sentimento e se acostumar com isso.

Nota: Mesmo livro e mesmo procedimento que na ultima mensagem.

Voltando mais ao tema colocado por F.leite, Se a energia sexual é uma energia criadora, é normal que se queira que os humanos não a usem muito..

Fireflight, ia-me esquecendo, a pornografia e tantos outros desperta um sentido animal no hominem e nas mulheres. Esse sentido animal é focado no mais primário e abstrai as pessoas do resto. Uma vez as hormonas apaziguadas, as pessoas ficam num estado de completa passividade, até ficaram novamente com vontade de se exprimir e pensar. E aí vem de novo a pornografia e afins... que circulo vicioso...
Como uma pedra na água, como um pássaro no céu, Como uma criança para o seu pai, tu nunca perguntas "porquê", apenas segues a corrente até morreres.

#13
Bem a nossa igreja católica romana acha quase tudo " pecado ", mas isso é a igreja " romana " e basta olhar para a história que os Romanos, na minha opinião foi o povo pior, mais sanguinário, traiçoeiro, e corrupto que existiu na história, portanto tudo o vem de lá, não deve ser coisa muito boa não, embora eu não tenha nada contra a Itália, nem italianos, nem a roma ou romanos de hoje em dia , mas sim com a sua história, pior ainda que a de Hitler ou Estaline, porque esses últimos duraram décadas, mas essa igreja têm já 2 milénios, refiro ainda que nada tenho contra Jesus Cristo, embora eu não seja frequentador de igrejas, eu amo Jesus Cristo, ainda que ele não tenha sido tão " grande " como dizem ter sido, ainda que ele tenha sido só mesmo um homem igual a todos os outros, uma coisa o distingiu de todos os outros, o seu AMOR, logo.....é uma questão de lógica, se todas as suas mensagens eram de amor, da paz, de ajuda, de aceitar e tolerar todos os outros, ele que era amigo de leprosos, criminosos, prostitutas, enfim de tudo e de todos, desde que os conseguisse curar pela mente e pelo coração, onde o amor entrava até no ser mais doente ou trevoso, porque as igrejas não são assim ??? ora ai está, Cristo nunca foi contra o amor ( amor, e não traições ou luxurias com umas e outras ) enquanto que as igrejas condenam o que os seu próprio mestre fundador lhes ensinou...enfim por isso que digo, eu sou de Cristo de coração,  mas nunca jamais cristão da igreja.  Pois ambos são opostos.

Além do mais a maior parte da espiritualidade, que serviriam de base para muita religião, nasceram muitas nas terras do Oriente, principalmente na índia, e sempre foram dados ao amor, logo no fundo, acho que só as igrejas demasiado humanizadas ( corruptas ou deturpadas pelo seu real valor ) é que são contra o amor.
A psicologia é um grão de areia. A espiritualidade a praia inteira.

Citação de: F.Leite em 30 abril, 2020, 11:45
Cumprir as regras divinas cria uma sociedade mentalmente instável pela privação de algo que o subconsciente nos incita a praticar. Seriam esses os planos divinos ao impôr as suas regras quanto ao sexo?

Não sei se esses planos eram divinos ou humanos mesmo,... gostamos sempre de puxar a brasa à nossa sardinha, alterar umas coisinhas e fazer leis como se fossemos uns deuses.

Bem,...só mesmo se o objetivo for uma "melhoria contínua das almas", pois parece que tudo foi criado para gerar desconforto, e contínua necessidade de mudança. Dizem que somos todos iguais, mas as próprias religiões além de muitos outros tópicos que têm em comum, têm todas também o efeito segregador. Foi esse o mote?

Só posso com isto achar que foi criada uma espécie de ilusão base de que estamos todos separados por crenças, raças, sexo, religiões para que indaguemos o porquê das coisas e de nossa própria existência até chegarmos à conclusão que somos parte de um todo energético. E já agora porque não, falamos de deuses de certas religiões que não temos certezas mas supomos que existam, então também trago o tema das vidas passadas, já que se aceitarmos a teoria da reincarnação, tanto podemos encarnar homem, mulher, ( animais? isto já não sei...) mas então experimentamos de tudo e passamos por tudo com o objetivo de quê se não for a melhoria?... e no final disto que acontece? é -nos atribuído uma medalha e poderes e criamos nós outros universos...?? lol 
bad trip...
"É sinal de uma mente educada, ser capaz de entreter uma ideia sem necessariamente aceitá-la."-Aristoteles

Citação de: Fireflight em 30 abril, 2020, 19:58
Não sei se esses planos eram divinos ou humanos mesmo,... gostamos sempre de puxar a brasa à nossa sardinha, alterar umas coisinhas e fazer leis como se fossemos uns deuses.

Bem,...só mesmo se o objetivo for uma "melhoria contínua das almas", pois parece que tudo foi criado para gerar desconforto, e contínua necessidade de mudança. Dizem que somos todos iguais, mas as próprias religiões além de muitos outros tópicos que têm em comum, têm todas também o efeito segregador. Foi esse o mote?

Só posso com isto achar que foi criada uma espécie de ilusão base de que estamos todos separados por crenças, raças, sexo, religiões para que indaguemos o porquê das coisas e de nossa própria existência até chegarmos à conclusão que somos parte de um todo energético. E já agora porque não, falamos de deuses de certas religiões que não temos certezas mas supomos que existam, então também trago o tema das vidas passadas, já que se aceitarmos a teoria da reincarnação, tanto podemos encarnar homem, mulher, ( animais? isto já não sei...) mas então experimentamos de tudo e passamos por tudo com o objetivo de quê se não for a melhoria?... e no final disto que acontece? é -nos atribuído uma medalha e poderes e criamos nós outros universos...?? lol 
bad trip...

Por tudo o que eu já estudei, a minha conclusão está mais virada para que esse deus ou deuses sejam tão humanos como nós, mas muito provavelmente estamos perto de o saber.

Você diz e bem "que parece que foi tudo criado para gerar desconforto". Nestes assuntos das relações homem/mulher, nunca nos é dada liberdade para agir, somente são impostas condições que, por muita força de vontade que o crente tenha, nunca irá poder cumprir. O desconforto que provoca é total nas religiões em que cumprem à risca a lei desse deus, pois quem não cumpre é apedrejado ou condenado à prisão.

A religião católica instituiu o perdão dos pecados mas acena com o inferno para toda a eternidade. Não tem lógica mas é assim que dizem que é.

No espiritismo falam do karma como forma de pagar este tipo de "pecados", mas se esse foi um plano divino então foi o plano divino mais fracassado de todos. Nunca como agora se praticou o sexo de forma tão livre e tão contrária às normas estipuladas. Não só no sexo como também em tudo o resto que é considerado pecado, eu não vejo nenhuma evolução que seja indício de que karma seja algo real. As pessoas são iguais ao que sempre foram e agora ainda mais, devido às maneiras mais sofisticadas de serem perversas, que as tecnologias permitem.

Se o karma existe é porque lá as divindades entenderam por A+B que iria dar resultado. Se não está a resultar é porque quem teve a capacidade de nos criar tão complicados, não conseguiu uma maneira simples e eficaz de nos conduzir na evolução moral. Para mim, cheira a esturro e não é mais que uma história para nos manter alheados da verdade.

Todo o sofrimento e privação que nos é exigido agora, terá o fabuloso prémio de, por toda a eternidade, ficar-mos ali pasmados e totalmente agradecidos, por podermos olhar para deus e apreciar a sua luz. Sem ter que comer, sem ter frio ou calor, sem praticar sexo. Enfim, uma seca que não merece o esforço com que nos arrastamos nesta vida. Um dia destes vou colocar um tópico sobre este assunto da eternidade dos evoluídos.

Mas quanto ao sexo em si mesmo, é também uma forma dos homens provarem a sua masculinidade. Seduzir uma mulher e levá-la para a cama, é saboreado como uma vitória sobre a mulher, fá-los sentir machos dominantes. É por isso que mais facilmente vai um homem para a cama com qualquer mulher, que uma mulher com qualquer homem.