Não, não #vaificartudobem

Não, não #vaificartudobem. Ou melhor, só #vaificartudobem para alguns. Porque quando António Costa disse que "nesta guerra estamos todos do mesmo lado", não explicou que, como em todas as guerras, há soldados rasos, que nestas coisas vão sempre à frente, mas também há, do mesmo lado, mas não mesmo ao lado, e com isto quero dizer lá bem atrás, financeiros e industriais, que levam confortavelmente a mesmíssima bandeira à lapela dos seus paletós Ermenegildo Zegna. Acto contínuo, Costa explicou que "nesta guerra não há o Partido do Vírus e o Partido Contra o Vírus" mas, vamos lá ver, também não havia o "Partido da Crise e o Partido Contra a Crise" e todos sabemos como é que correu esse "grande esforço patriótico".

Nesta frente da «guerra contra o vírus», multiplicam-se às dezenas de milhares os despedimentos, assumidos ou encapotados, no privado e no público. E são os mesmos de sempre a servir a carne aos canhões das crises, das pandemias e das guerras menos metafóricas: centenas de milhares de trabalhadores atirados para o desemprego e para a miséria. Também vai ficar tudo bem para eles?

É que em vez de proibir os despedimentos e ir buscar o nosso dinheiro aos bolsos da banca, o Governo oferece facilidades no lay off e créditos às empresas que prefiram (prefiram!) não despedir, como se, nestas circunstâncias, muitas empresas fossem preferir mesmo tal coisa. Em vez de suspender os pagamentos das contas da luz, da água, do gás e dos empréstimos do povo, o governo oferece moratórias às empresas para aliviar o IVA, IRS e TSU. Em vez de controlar os preços que o povo vai deixar de conseguir suportar, o governo promete que, dê lá por onde der, vai ajudar as empresas a suportar o custo da crise. Em vez de obrigar os hospitais privados a salvar vidas e cumprir a sua parte, o Estado continua pagar-lhes para recambiarem para o público doentes infectados com COVID-19. Nesta guerra contra o vírus, os generais só olham para retaguarda e nós vamos quase todos mesmo à frente.

Aqui, na frente da guerra contra o vírus, estão os trabalhadores obrigados a tirar férias na Vista Alegre, na Simoldes, na Fucoli, no Hotel Conde de Águeda, no McDonalds, no Grupo Pestana, na Hutchinson, no Intermarché, na Hom, na Triumph, na Benetton, na Portugália, nos Hotéis Minor, nos Hotéis Vila Galé, no Barraqueiro, na Decathlon, na Tezenis, na DHL, na Climex, na Caetano Aeronautic, na Essilor, na Renault Cacia, na Bosch.

Estamos todos do mesmo lado, mas quem é obrigado a trabalhar sem as mínimas condições de protecção são os operadores no callcenter da MEO, nos Centros de Inspecção Automóvel, nos CTT e na Transtejo/Soflusa, no Continente, no Pingo Doce, na Visabeira, na EDP, Yazaki Saltano, na maioria dos lares de idosos e na Randstad.

Por isso diz-me lá, também #vaificartudobem para os trabalhadores despedidos na Randstad, na Benetton, na Fnac, na Bourbon, na Printglass, na Gestamp, na Faurécia, na Delphi, na Portway, na Carris Tur, no Palace Chiado, na Ok Sofás, na Tifossi, na Fertagus, na Carl Zeiss, na Imprensa Nacional Casa da Moeda, na Fillwork, na Visteon, na TAP e na Continental?

Achas mesmo que #vaificartudobem, quando o grupo Aquinos perguntou aos trabalhadores quem precisava de dar apoio aos filhos para depois incluí-los, aos que se acusaram, na lista para despedir? Achas mesmo que #vaificartudobem na casa de quem trabalha para a Ansiel ou na SBSI/SAMS que simplesmente decidiram que ali não se aplica a lei pelo que não há assistência aos filhos, ponto final parágrafo?

Achas mesmo que #vaificartudobem para a malta empurrada pelo governo para o lay-off na Sacoor, na Agência Abreu, no Corinthia, no Cliff Hotel, no Itau, na Gertal, na Leganza, na Decathlon, na PSA Peugeot Citroen Mangualde, na Huff?

E não me chamem pessimista, nem alarmista: eu também concordo que é possível ver esta tragédia por uma lente positiva. A parte boa é que o capitalismo surge novamente nu, a desfilar nas nossas ruas desertas e nas nossas vidas suspensas: a lei do mais forte em todo o seu esplendor, com os mais fortes a aproveitarem-se dos mais fracos, e os mais fracos agora ainda mais fracos porque é a eles que vai faltar o ventilador porque entregaram a saúde entregue aos privados; os privados a pensar no lucro; os lucros indiferentes à urgência de nos salvarmos; a urgência dependente de um Estado feito impotente pelos mercados livres; os mercados livres a tentarem vender-nos garrafinhas de álcool a 30 euros; nós no meio disto tudo, que pagámos a ~mulher da vida~ das crises todas desde que o mundo é mundo, a termos de decidir se queremos comprar a garrafinha e álcool ou os medicamentos dos nosso pais.

Não adianta o teu pensamento positivo, nem os teus hashtags espirituais, nem bandeirinhas à janela como no Euro2004: a verdade é que isto não vai ficar mesmo nada bem e isso não vai mudar só por tu acreditares com muita força. Mas só por termos de manter os olhos abertos não quer dizer que nos deixemos paralisar pelo medo: agora é tempo de ficar em casa, mas mais cedo do que tarde vai chegar o dia em que vamos mesmo ter de sair à rua. Ainda achas que #vaificartudobem? Eu no fundo até acho, mas só porque também acho que por mais feias que as coisas fiquem, o nosso povo acabará por vencer.

Fonte: https://manifesto74.blogspot.com/2020/03/nao-nao-vaificartudobem.html?fbclid=IwAR0w5p1vlIinmIq-hTktPOP0Y7fPJoLVJ-XJR2dI2IiGNqegENo7esjXjcs

Completamente de acordo.
Vai crescer o fosso entre ricos e pobres e vão aumentar as desigualdades...
Resta-nos lutar contra os mesmos de sempre.

Infelizmente ... é verdade.

A quantidade de pessoas que já foi despedida é assustadora.

😢😢😢😢

A quantidade de pessoas que diariamente está na linha da frente sem protecção é assustadora.

Enfim ... não consigo entender aquelas mensagens dos espiritualistas sobre o bom proveito desta pandemia quando diariamente oiço pessoas desesperadas.

Boa noite caros/as colegas

Infelizmente por mais que queiramos ficar bem, os capitalistas querem preservar os seus interesses económicos.
Podemos ultrapassar essas doenças, mas há situações dificeis que vêm a seguir (Desemprego, Falências, Dividas, etc).
Resumindo, estamos a passar por uma recessão económica.
Tivemos duas grandes guerras no mundo, por causa de interesses económicos.

Por um lado foi bom ter acontecido isto, para abrir a consciência das pessoas e também para ver como vai correr esta famosa "União Europeia".
Será que vai ficar muito mais tempo unida?
O Reino Unido já abandonou o barco. Quanto tempo faltará para que outros o façam também?
Portugal ficou prejudicado com esta União, fomos forçados a abdicar da nossa economia para proteger os interesses económicos da Alemanha e outros tantos. Porque a Alemanha quer assim tanto mandar na Europa?
Será que era necessário termos passado tão mal com o FMI?
Será que vamos ter de gramar novamente com eles?
A corrupção no nosso país não pára de crescer e o que mais me preocupa é que até gente pobre e humilde já se corrompe também.

Bem, quando o próprio António Costa se sai com a frase acerca da economia "Que vem aí um tsunami e não existe boias de salvação" acho que fica tudo mais que dito. E não acredito que haja FMI ou outra coisa qualquer que valha, se isto aqui ficar mal, vamos só imaginar como será que vai ficar a Itália ou mesmo Espanha...

Por um lado foi bom ter acontecido isto, para abrir a consciência das pessoas e também para ver como vai correr esta famosa "União Europeia".

A partir do momento que estão a morrer pessoas inocentes, esta situação nunca poderá trazer nada de bom para ninguém.
As consciencias não devem ser abertas, mudadas ou alteradas, através do sofrimento, mas sim através do exemplo.
Foi o que Jesus Cristo fez quando esteve fisicamente neste plano...deixou-nos o seu exemplo...o único a seguir caso queiramos que algum dia deixe de existir sofrimento.

Boa noite

Caro Kyrie, espero que esteja bem.

Relativamente à sua mensagem concordo com o que disse, no entanto, antes desta situação ter ocorrido você via o mesmo nivel de solidariedade e humanidade que transmitem hoje?
Porque o ser humano só sente compaixão quando há catástrofes?
Foi preciso haver incêndios, cheias e agora o COVID-19 para mudar certas mentalidades que viviam em mundos à parte.
Resumindo, nem Jesus com o seu sofrimento pelo mundo conseguiu fazer mudar as consciências das pessoas, foi preciso ele ser assassinado para que as pessoas começassem a pensar no mal que fizeram e começarem a mudar certos comportamentos.

Cumprimentos

Indigo, e PP. Estamos todos de alguma forma na linha da frente, não podemos baixar a guarda, ainda não podemos fazer prognósticos. Ainda vamos passar muito tempo só a sair na rua para procurar alimento. Não quero que nos enganemos a nós mesmos, de momento estou a trabalhar junto da linha da frente, não quero que deixem de ter esperança, mas para sair a lotaria é preciso uma cautela...

As coisas ainda vão voltar ao normal, por mais algum tempo.

Eu concordo com o Trimegistus quando diz que não, não #vai ficar tudo bem, porque o que aí vem de normal vai ser só aparência. O vírus vai ficar por cá e pelo mundo e voltará a haver grandes infecções e piores ainda que esta a que assistimos. O genoma do vírus está a sofrer mutações e são os próprios cientistas a afirmar que não sabem se quando uma vacina estiver pronta, as mutações do vírus não serão a ponto de tornar a vacina ineficaz.

E este vírus tem características que o tornam o vírus ideal para, tal como o Sr. Indigo citou noutro tópico, fazerem dele o vírus como o que é citado no apocalipse.

Este não mata tanto como outros vírus, pois parece mais focado em tirar do planeta os mais idosos, os que por força da sua idade já não podem contribuir para a economia. E é mortífero também para os que já têm outras doenças, o que também faz deles um encargo para os restantes. Não fossem os avanços da medicina que actualmente existem e destes, poucos seriam os sobreviventes nesta pandemia.

E este vírus não veio aumentar a solidariedade. Quem é solidário não o é somente nas crises mas sim diariamente. Quem o é somente nestas alturas fá-lo por medo, seja porque entendem que ao ajudar os outros estão a fazer o bem que lhes abre as portas do céu, seja porque entendem que ao evitar que a pandemia se espalhe (caso das mascaras e afins), se estão a proteger a eles mesmos. Desinteressados ao praticar a caridade são poucos.

Ao matar mais os velhos e doentes, este vírus consegue criar divisões na sociedade e por isso já começamos a ver os mais saudáveis a revelarem-se contra as medidas sanitárias. Se houver uma segunda vaga (e vai haver mesmo), irá haver exigências de não confinamento por parte dos que são a favor da morte dos velhos, para que se salve a economia e aí então irá estalar o verniz entre gerações. "Pais estarão contra filhos e filhos estarão contra pais." É o que está escrito!

Este vírus embora mate os mais debilitados tem a capacidade de provocar o caos e de instalar o medo, deixando o necessário para que se cumpra a profecia da guerra. Caos, falências, desemprego, fome, frustração são os ingredientes mais perigosos numa sociedade que se estava a habituar a viver uma vida virtual com as novas tecnologias. Podiam ter uma vida de trampa, mas as tecnologias compensavam o desequilibro. A falta de dinheiro, em pouco tempo vai refrear o uso dessas tecnologias  para muitos e o cair na realidade vai ter as suas consequências nefastas, principalmente para ao meninos mimados que são aos milhões neste mundo.

Este vírus também está a matar muitos que nem sequer são contaminados. As estatísticas mostram que a média de mortes registada, ultrapassa em muito as mortes confirmadas pelo vírus. Muitos desses são doentes com outras doenças, que com medo de serem contaminados, não recorrem às urgências e acabam por morrer em casa devido ao agravamento da doença que já tinham. Mais uma vez são os mais fracos que morrem.

E os mais saudáveis por cá ficam, mas se esta for mesmo a "peste" anunciada nas profecias, eles precisam mesmo de cá ficar, pois uma guerra não se faz com doentes nem com velhos. Nem seria de acontecer se fosse um vírus que matasse indiscriminadamente, pois nenhum país entraria em guerra com quem possuísse nos seus guerreiros infectados, uma doença que ao transmitir-se, provocasse a morte dos beligerantes de ambos os lados.

Resta-nos estar atentos e pensar em formas de evitar que as coisas se descontrolem, pois para tudo à sempre uma solução. Haja vontade de a procurar.

Mesmo que seja uma vontade expressa por um qualquer deus bíblico e que agora se decidiu a pôr em prática, é nossa obrigação lutar pela nossa sobrevivência. O livro do Apocalipse não é o relato exato do que vai acontecer, mas sim um livro de instruções deixado para aqueles que se sentem no dever ou com a missão, de fazer com que se cumpra o que lá está escrito. São as instruções de um massacre em massa planeado à milhares de anos atrás e que os humanos na sua santa ingenuidade, estão a deixar que se cumpra.

E são tantas as evidências...

"COMO SERÁ A PESTE NO FINAL DOS TEMPOS

Miocardite aguda por via viral. O planeta não apenas vai convulsionar nas suas entranhas tectônicas como terríveis dores que prenunciam o nascimento de uma nova civilização como também agirá através da peste para impedir a fúria atômica dos homens em uma série de eventos que marcarão o ápice da Transição Planetária em 2036 ou a chamada Grande Tribulação, Dia do Juízo como é conhecido esse momento futuro da humanidade que vai exilar os rebeldes, os antifraternos, os egoístas, aqueles movidos apenas pelos gozos materiais. No final dos tempos em meados da década de 30 uma peste vai se espalhar pelo planeta como resposta ao furor bélico dos homens.

Quando ouvirem no início dos anos 30 as primeiras notícias sobre uma estranha anomalia no miocárdio, incurável e de origem viral saibam que é apenas o início, pois depois de alguns anos uma mutação fará com que esse vírus se espalhe por todo o planeta como uma resposta planetária às primeiras movimentações da Terceira Guerra. Segundo as informações trazidas pelo Dr Fritz nas reuniões que participei quando meu pai ainda era vivo (e que previu com acerto muitos acontecimentos futuros) a peste será tão extensa perto do auge dos eventos que cidades ficarão vazias, pessoas evitando sair nas ruas e pessoas caindo mortas no meio da rua por infarto fulminante em decorrência da infecção.

Nem o corona vírus e nem 2020, a grande peste que ainda virá terá efeitos diferentes (e apenas em meados da década de 30). Muita coisa ainda vai acontecer nos próximos 16 anos e eu espero continuar antevendo com alto grau de acerto tais eventos, preparando e alertando as pessoas, pois trazer "mensagens elevadas" apenas depois que os eventos acontecem é moleza (e animismo)"

in: https://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2020/01/corona-virus-peste-na-coroa-do-imperador.html

Não percebo nada de politica, nem quero, é um jogo pior ainda que o da advocacia, não importa quem têm razão, mas sim a arte de bem argumentar e convencer os outros a fazerem, a verem, e acreditarem naquilo que se quer, somos quase " marionetas " nas mãos dos " grandes " ...mas uma coisa eu sei, se o homem não mudar, nem com este vírus que podia ter sido a extinção da nossa raça ( quer dizer, ainda não estamos totalmente livres disso ) se continuar a haver esse precepício de desigualdades, ganância, sem respeito nem pelo outro, nem pelo planeta, nem pelos animais, onde só a minha vida interessa, então acho que seremos mesmo eliminados pelo ser aparentemente mais pequeno, e insignificante da terra. o Vírus!
Com tanto dinheiro que se investiu em armamentos ao longo da história, tanto que já nem nunca se vai gastar todo esse armamentos, um simples vírus desmorona toda a civilização humana, tenho pensado nisso, se isto não for uma lição, pelo menos para a maior parte da raça humana, então talvez a gente não mereça mais as regalias deste planeta que em vez de ser um paraíso, está-se a tornar um inferno, devido à nossa raça, quero ter esperança que muitos aprendam com esta lição que o vírus indiretamente nos está a forçar a aprender.