Amarrações e histórias da carochinha

     Quem vê caras não vê corações e por estes lados, quem lê mensagens de pedidos de ajuda, nem sempre se apercebe das intenções que motivam esses pedidos. Isto a propósito de pedidos para fazer regressar amores que se foram embora.

     "O/a Perdidodeamores pede ajuda pois, diz ele/ela, o amor que era sólido como pedra desfez-se em areia que o vento levou e, diz ele/ela também, por culpa de feitiços e magias que, suspeita que "fulano de tal" lhes tenha lançado".

     Quem lê, condói-se na dor presente no relato e por vezes até há membros quem se prestam a ajudar, ensinando de amarrações e coisas que tal, normalmente usadas para casos que tais. O problema reside no que não é dito no pedido de ajuda.

     Quem garante que o pedido é legitimo e que não é uma farsa? Quem garante que não foi pancada ou maus tratos o motivo do "amor" se ter esvaecido em lugar do feitiço que é argumentado para apelar à piedade de quem possa ajudar?

     Infelizmente sabemos que o amor se baseia num sentimento de posse e que porrada e maus tratos são os condimentos que muitas bestas entendem necessários e imprescindíveis para serem respeitados pelo/a respectivo conjugue. Sabemos também que este tipo de psicopatas têm uma lábia e habilidade incríveis para se fazerem passar por santos aos olhos dos demais, sendo por isso um perigo prestar ajudas destas quando não estão presentes ambos os intervenientes nessa relação. Ouvir somente uma das partes é correr o risco de estar a pactuar com um crime.

     Não estou a dizer que não haja situações de desamores provocadas por magias e feitiços, pois infelizmente também acontecem, estou somente a alertar para a possibilidade de em muitos desses pedidos estar escondido o verdadeiro interesse de quem pede e que muitas vezes é fazer da(o) dito(a) amado(a) um(a) escravo(a) que tudo aceite e que a tudo se sujeite sem reclamar.

     Ensinar a fazer amarrações ou recomendá-las, é por este motivo de uma insanidade total e de uma falta de respeito pela liberdade dos outros. O amor deve ser livre e não imposto e se este acaba, tem que ser respeitada a vontade de quem entendeu que já não quer continuar essa mesma relação. Ninguém é dono de ninguém assim como não temos o direito de fazer uma amarração só porque ela é passível de ser feita.

     Às vezes, quando por aqui leio mensagens a aconselhar essas amarrações ou a indicar sites onde ensinam a fazê-las, a vontade que me dá, é de pegar em todos os ingredientes necessários, juntar-lhes a raiva que nesse momento me invade e invocar o mensageiro para esses bruxedos e dessa forma fazer eu mesmo uma amarração mas amarrando quem o aconselha a quem faz o pedido. Dessa forma quem é conivente com essas práticas sentiria na pele as consequências do uso do seu próprio veneno.

     Querem ter um amor? Então aprendam a amar e a respeitar a pessoa que dizem amar. Somente dessa forma se consegue um amor que dura para toda a vida, pois num amor assim não há feitiço ou amarração que levem à separação.

     Quem vê caras não vê corações e por estes lados, quem lê mensagens de pedidos de ajuda, nem sempre se apercebe das intenções que motivam esses pedidos. Isto a propósito de pedidos para fazer regressar amores que se foram embora.

     "O/a Perdidodeamores pede ajuda pois, diz ele/ela, o amor que era sólido como pedra desfez-se em areia que o vento levou e, diz ele/ela também, por culpa de feitiços e magias que, suspeita que "fulano de tal" lhes tenha lançado".

     Quem lê, condói-se na dor presente no relato e por vezes até há membros quem se prestam a ajudar, ensinando de amarrações e coisas que tal, normalmente usadas para casos que tais. O problema reside no que não é dito no pedido de ajuda.

     Quem garante que o pedido é legitimo e que não é uma farsa? Quem garante que não foi pancada ou maus tratos o motivo do "amor" se ter esvaecido em lugar do feitiço que é argumentado para apelar à piedade de quem possa ajudar?

     Infelizmente sabemos que o amor se baseia num sentimento de posse e que porrada e maus tratos são os condimentos que muitas bestas entendem necessários e imprescindíveis para serem respeitados pelo/a respectivo conjugue. Sabemos também que este tipo de psicopatas têm uma lábia e habilidade incríveis para se fazerem passar por santos aos olhos dos demais, sendo por isso um perigo prestar ajudas destas quando não estão presentes ambos os intervenientes nessa relação. Ouvir somente uma das partes é correr o risco de estar a pactuar com um crime.

     Não estou a dizer que não haja situações de desamores provocadas por magias e feitiços, pois infelizmente também acontecem, estou somente a alertar para a possibilidade de em muitos desses pedidos estar escondido o verdadeiro interesse de quem pede e que muitas vezes é fazer da(o) dito(a) amado(a) um(a) escravo(a) que tudo aceite e que a tudo se sujeite sem reclamar.

     Ensinar a fazer amarrações ou recomendá-las, é por este motivo de uma insanidade total e de uma falta de respeito pela liberdade dos outros. O amor deve ser livre e não imposto e se este acaba, tem que ser respeitada a vontade de quem entendeu que já não quer continuar essa mesma relação. Ninguém é dono de ninguém assim como não temos o direito de fazer uma amarração só porque ela é passível de ser feita.

     Às vezes, quando por aqui leio mensagens a aconselhar essas amarrações ou a indicar sites onde ensinam a fazê-las, a vontade que me dá, é de pegar em todos os ingredientes necessários, juntar-lhes a raiva que nesse momento me invade e invocar o mensageiro para esses bruxedos e dessa forma fazer eu mesmo uma amarração mas amarrando quem o aconselha a quem faz o pedido. Dessa forma quem é conivente com essas práticas sentiria na pele as consequências do uso do seu próprio veneno.

     Querem ter um amor? Então aprendam a amar e a respeitar a pessoa que dizem amar. Somente dessa forma se consegue um amor que dura para toda a vida, pois num amor assim não há feitiço ou amarração que levem à separação.

Saudações.

Não vou dizer que está tudo dito, pois consegue se sempre adicionar mais umas palavras.
Mas no fundo, as palavras do amigo FLeite, são quanto basta para atingir o cerne do assunto.
Mas como o português é uma língua complicada de se entender acredito que muitos ainda não entendam o que foi escrito.