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  • Adopção/Estudo de um nova Filosofia/Religião
    Iniciado por MrB
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MrB
Isto é uma reflexão pessoal...

Surpreende-me que se pegue em conhecimentos de várias áreas e se faça uma amalgama de conhecimentos, acabando num sincretismo religioso.

Quando vou estudar uma religião/filosofia ou a "aceito" toda ou não aceito. Podem dizer que todas as religiões/sistemas têm limitações na sua abordagem. Isso é um facto, mas uma coisa é haver limitações e a incapacidade de responderem às questoes levantadas outra coisa são erros lógicos, erros conceptuais, que vão contra o bom senso.

Perante, a existência de um erro, eu afasto-me dessa religião/sistema porque se eu detectei um erro, então pode haver um ou mais erros, que eu nao tenho capacidade de detectar e que podem comprometer o meu aprendizado.

O acto de ir buscar uma migalha ali e outra acolá para mim não faz sentido, não faz sentido buscar o melhor de cada religião/sistema. Será que faço mesmo isso? Será que tenho essa capacidade? Ou apenas vou buscar a validação das minhas crenças em múltiplas fontes?

Obviamente, com isto não quero dizer que devemos evitar o estudo. O estudo e o aprendizado é fundamental, a questão é o que faremos com ambos.

Buscar o melhor é uma coisa, mas melhor é o mais simples e prático para um resultado optimal. Se encontras um erro, deves analisar e tentar perceber o que deu origem ao erro.

Muitas vezes, os próprios autores cometem erros sobre alguma coisa, ou difere. Porém, se resulta mesmo assim para eles por uma razão é... e é isso que deves de estudar.
Como uma pedra na água, como um pássaro no céu, Como uma criança para o seu pai, tu nunca perguntas "porquê", apenas segues a corrente até morreres.

MrB
A questão é que aprender implica a aquisição de novos conhecimentos, desconhecidos, e a correção de conceitos que temos.

É preciso confiança na fonte. Do ponto de vista académico era fácil com os livros e artigos com peer-review. Agora, já nem aí com a polémica dos artigos pagos.

Sinto que por vezes os erros encontrados, os dogmas absurdos, contaminam a fonte e colocam em causa a credibilidade.

A Igreja Catolica Apostólica Romana faz ponto de honra na virgindade de Maria. Isto é uma impossibilidade biológica. Acabando por traduzir uma necessidade de manipulação das massas. Automaticamente, eu dúvido dos ensinamento da ICAR. Verdade ou Manipulação?

A credibilidade na aprendizagem é fundamental, então nesta area do espiritual em que o contraditório é dificil...

Citação de: MrB em 04 julho, 2019, 12:24
A questão é que aprender implica a aquisição de novos conhecimentos, desconhecidos, e a correção de conceitos que temos.


Para tal basta por de lado os conceitos que tens e experimentar, tentar entender e entender. Tirar as conclusões necessárias e depois comparar com o que já tinhas e alterar se necessário a tua base já pré-establecida.

Considero O cristianismo ::) e suas vertentes como uma religião de humanos para humanos, pois é uma criação humana. Basta relembrar que a trinidade era egípcia (Osiris, Isis e Horus) e 25 de dezembro é um culto Mithra.

Eis umas similitudes do culto Mithra que pouco depois a religião Cristã copiou:

Mitra, o deus sol da Pérsia

A história de Mitra precede a fábula cristã de pelo menos seiscentos anos. De acordo com a Wheless, a adoração de Mitra era, pouco antes da era cristã, a religião mais popular e difundida de "pagan" da época. Mitra tem as seguintes características em comum com Cristo:

- Mithra nasceu de uma virgem no dia 25 de dezembro.

- Ele foi considerado um grande professor e mestre itinerante.

- Ele foi chamado de "Bom Pastor".

- Foi considerado "o caminho, a verdade e a luz".

- Ele ainda era considerado "o Redentor", "o Salvador", "o Messias".

- Ele foi identificado com o Leão e o Cordeiro.

- Seu santo dia foi o domingo, o "dia do Senhor", centenas de anos antes do surgimento de Cristo.

- Ele teve suas férias principais na data que mais tarde se tornaria a Páscoa, correspondendo à sua ressurreição.

- Ele tinha 12 companheiros ou discípulos.

- Ele realizou milagres.

- Ele foi enterrado em um túmulo.

Depois de três dias, ele se levantou.

- Sua ressurreição era celebrada todos os anos.

- Sua religião incluía uma eucaristia ou " jantar  do Senhor". 

Bem, já estou a afastar-me do tema. No cristianismo houve excelentes livros, mas eram por volta dos anos 200 que falavam das capacidades espirituais dos Humanos. Porém, como não agradava a essa "bela gente" os autores foram assassinados e todas as copias queimadas... A inquisição já vem de longe, e ainda hoje continua...
Como uma pedra na água, como um pássaro no céu, Como uma criança para o seu pai, tu nunca perguntas "porquê", apenas segues a corrente até morreres.

#4
Por essas e por outras é que eu prefiro estudar as fontes, do que as religiões,
religião já foi demasiado misturada pelo homem, e infelizmente muitas vezes em prol do seu próprio interesse e não pela verdade da fonte.

Já fui meio que " excomungado " por dizer, que eu prefiro falar o que Cristo falou, do que seguir o que os padres dizem, ou melhor, fazem realmente. Isso faz de mim um " não cistão? " quero lá saber, posso até não ser Cristão no sentido técnico da palavra defendida pelas igrejas, mas no fundo no coração, talvez até seja mais cristão do que muitos outros que o dizem ser.

Enquanto um defendia qualquer um, fosse conhecedor ou não da lei, pois para ele a lei maior era mesmo a do coração;
outros hoje em dia só estão bem a atacar qualquer um, que não siga a dita " lei "
A psicologia é um grão de areia. A espiritualidade a praia inteira.