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  • Como escrever um ritual+ritual agnóstico de banimento...
    Iniciado por darksmile
    Lido 3.769 vezes
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
Desde do meu último tópico, no qual critico os livros actuais, tenho tudo umas mensagens do género:

"Então o que se deve dizer? como Devem estar escritos os rituais? Mostra que fazes melhor!"

Ok!, juntarei o útil e ao agradável, pois tenho tido mensagens a pedir um ritual que falei recentemente noutro tópico.

Primeiro que tudo, o livro deve ter as menções que a magia não é brincadeira, As suas leis, uso e consequências, e claro, que fazer um ritual qualquer sem convicção, bêbado ou com outras substâncias de nada serve....

Depois o livro deve ter explicações sobre várias generalidades que vemos de saber antes de usar ou fazer o que quer que seja... oups! Falo de magia e não bruxaria...quem não souber a diferença, que use o seu amigo google...

Algumas noções básica são:


  • As cores na magia
  • Influência dos astros
  • A influência de seres
  • AS precauções a ter e as devidas proteções antes de fazer alguma coisa

Claro, a mais, mas estes são os básicos que o livro deve ter.

Depois, temos a escrita do dito ritual!

Habitualmente, um ritual é feito num altar, protegido com um círculo, e que ninguém vê o altar. Lógico, não é? Sim, isso deveria de estar escrito no livro...

Devemos começar por escrever que ritual é, para que serve e quando usar!

A evitar :
Este ritual serve para se vingar da da pessoa que lhe falou mal.
  ::) Lógico, nem está tudo escrito na descripção!, falta o porquê, quando e como.

A escrever:

O banimento é um ritual o mais simples e o mais eficaz para certas situações. Por exemplo ele permite de se livrar de vibrações nocivas  que por vezes emetem relações que cruzamos ou que se convidam e são fortemente desagradável para o nosso bom equilíbrio no espaço de vida ou trabalho. Este banimento de negatividade permite, com poucos meios , de reencontrar um equilíbrio. Ele também pode ser feito depois de um divórcio ou uma separação difícil e que continuamos a ver a outra pessoa.

De qualquer modo este ritual deve ser feito ao sábado, durante a hora da Cassiel.


Agora perguntam-me: "Mas...Darksmile, quando é a hora de Cassiel??"

E eu respondo: A hora de Cassiel aos sábados é:
Horas do dia: 1 e 8
Horas da noite: 3 e 10

"Sim..mas Dark... o que são horas do dia e da noite ???"

A hora do dia começa-se a contar do momento em que o dia se levanta. Logo, imaginando que  sol se levantou as 5h26 da manhã do nosso relógio, a 8º hora do dia irá ser das : 13h26 ás 14h26.

O mesmo acontece com a noite. Simples. Mas isso está escrito no livro..e tem pelo menos a anotação de onde as tabelas estão postas no livro...
Notem que não especifica dia ou noite, apenas sábado a hora de Cassiel.



Os rituais podem ser antigos e ter necessidade de adaptação, o autor deve propor pelo menos uma adpatação, pois não vamos numa cidade encontrar, como por exemplo, baba de caracol. O ritual também deve dizer o que é usado, o porquê e o seu significado. A ordem destes ultimos na escrita do ritual é irrelevante.

Neste caso:


  • Um sino
  • Uma vela preta
  • Uma mão
  • Uma boca (com cordas vocais de preferência)
  • Sal

Agora vamos ao decorrer do ritual.

O que devemos evitar :

Algo de confuso, incompleto, dificil de perceber


O que escrever:

Algo de fácil e simples de perceber, de preferência numa lingua existente e mais próxima da do leitor.


Para este ritual, não é necessário altar ou círculo. Pode por a vela a segurar num pires, deretendo um pouco da base da vela para usar como cola.

"Mas Darksmile, um pires é redondo!, logo temos mesmo assim um circulo de proteção!!!"


Sim.. é um facto, bem vindo a magia moderna.....



- Recitar com convicção a invocação de banimento seguinte, começando por agitar o sino:


O vosso tempo acabou, a vossa presença apaga se
Eu sei, que vocês próprios não o sabem (agitar o sino)
Aqui, neste lugar estão perdidos, inexistentes
Partem da minha casa agora.
Tomem lugar noutro sítio!
Assim já não verei a vossas caras, mas os tornozelos
Rebobinem o fio das vossas vidas agora acabadas
Não olhem para trás, não guardem nenhuma lembrança.
A cada toque de sino(agitar o sino) a lembrança da vossa passagem apaga -se.
Vocês entram na sombra enquanto que eu ...(diga seu nome) entro para a luz.
O vosso tempo passou definitivamente
Que assim seja (agitar o sino)!


-Pode deitar uma mancheia de sal  pelo seu ombro esquerdo (ou direito se for escredino).


- se está num sítio onde não há nem velas,nem sino,nem sal, ou na impossibilidade de os usar, recite 3 vezes a invocação de banimento. É a força da sua concentração que fará o resto.


O resto das menções recomendadas, ou seja, o porque e o significado do que foi usado:

* Aqui, o sino é usado pela sua vibração positiva, que se opõe a energia negativa e que a anula. Simbolicamente, o som do sino possui vertentes de exorcismo e se purificação.Alem de que noutras culturas, esse som sirva para afastar influências negativas
Deitar sal por cima do ombro é uma antiquíssima conjuração: ela servia para cegar e caçar o diabo,que, pensávamos, estava atrás da pessoa que ele tinha intenção de tormentar. O preto na magia tradicional tem as seguintes características: Proteção, purificação,  exorcismo, de comunicação com entidades. (entre outros, mas está especificado no livro  ::) ::) )

Resumindo, o ritual fica :

Ritual de banimento de energias negativas
[/b]

O banimento é um ritual o mais simples e o mais eficaz para certas situações. Por exemplo ele permite de se livrar de vibrações nocivas  que por vezes emetem relações que cruzamos ou que se convidam e são fortemente desagradável para o nosso bom equilíbrio no espaço de vida ou trabalho. Este banimento de negatividade permite, com poucos meios , de reencontrar um equilíbrio. Ele também pode ser feito depois de um divórcio ou uma separação difícil e que continuamos a ver a outra pessoa.

De qualquer modo este ritual deve ser feito ao sábado, durante a hora da Cassiel.

Material:


  • Um sino
  • Uma vela preta
  • Sal

Como realizar:

- Recitar com convicção a invocação de banimento seguinte, começando por agitar o sino:


O vosso tempo acabou, a vossa presença apaga se
Eu sei, que vocês próprios não o sabem (agitar o sino)
Aqui, neste lugar estão perdidos, inexistentes
Partem da minha casa agora.
Tomem lugar noutro sítio!
Assim já não verei a vossas caras, mas os tornozelos
Rebobinem o fio das vossas vidas agora acabadas
Não olhem para trás, não guardem nenhuma lembrança.
A cada toque de sino(agitar o sino) a lembrança da vossa passagem apaga -se.
Vocês entram na sombra enquanto que eu ...(diga seu nome) entro para a luz.
O vosso tempo passou definitivamente
Que assim seja (agitar o sino)!


-Pode deitar uma mancheia de sal  pelo seu ombro esquerdo (ou direito se for escredino).


- Se estiver num sítio onde não há nem velas,nem sino,nem sal, ou na impossibilidade de os usar, recite 3 vezes a invocação de banimento. É a força da sua concentração que fará o resto.


* Aqui, o sino é usado pela sua vibração positiva, que se opõe a energia negativa e que a anula. Simbolicamente, o som do sino possui vertentes de exorcismo e se purificação.Alem de que noutras culturas, esse som sirva para afastar influências negativas
Deitar sal por cima do ombro é uma antiquíssima conjuração: ela servia para cegar e caçar o diabo,que, pensávamos, estava atrás da pessoa que ele tinha intenção de tormentar. O preto na magia tradicional tem as seguintes características: Proteção, purificação,  exorcismo, de comunicação com entidades.[/b]


Ficou claro?
Como uma pedra na água, como um pássaro no céu, Como uma criança para o seu pai, tu nunca perguntas "porquê", apenas segues a corrente até morreres.

"Ipsi sciencia potestas est"

Interessante. Por acaso tenho a mesma opinião.

Os livros sobre estes temas tendem a "perder-se" muito em teorias, filosofias e outras discussões que dificilmente teriam alguma utilidade prática para o dia-a-dia. Como costumo dizer "não é preciso saber engenharia mecânica para conduzir um carro". É claro que ajuda se quisermos levar as coisas a outro nível mas para quem quer apenas uma ferramenta para produzir efeitos práticos não é necessário conhecer uma boa parte da teoria, apenas saber como fazer.

Um que não li mas parece interessante é este:

https://zefiro.pt/grimorio-para-o-aprendiz-de-feiticeiro

Folheei uma vez e tem as tais tabelas de que falas, listas de utensílios e como os fabricar, e parece estar tudo muito concreto e bem explicado.

Citação de: darksmile em 08 janeiro, 2019, 14:13
Desde do meu último tópico, no qual critico os livros actuais, tenho tudo umas mensagens do género:

"Então o que se deve dizer? como Devem estar escritos os rituais? Mostra que fazes melhor!"

Ok!, juntarei o útil e ao agradável, pois tenho tido mensagens a pedir um ritual que falei recentemente noutro tópico.

Primeiro que tudo, o livro deve ter as menções que a magia não é brincadeira, As suas leis, uso e consequências, e claro, que fazer um ritual qualquer sem convicção, bêbado ou com outras substâncias de nada serve....

Depois o livro deve ter explicações sobre várias generalidades que vemos de saber antes de usar ou fazer o que quer que seja... oups! Falo de magia e não bruxaria...quem não souber a diferença, que use o seu amigo google...

Algumas noções básica são:


  • As cores na magia
  • Influência dos astros
  • A influência de seres
  • AS precauções a ter e as devidas proteções antes de fazer alguma coisa

Claro, a mais, mas estes são os básicos que o livro deve ter.

Depois, temos a escrita do dito ritual!

Habitualmente, um ritual é feito num altar, protegido com um círculo, e que ninguém vê o altar. Lógico, não é? Sim, isso deveria de estar escrito no livro...

Devemos começar por escrever que ritual é, para que serve e quando usar!

A evitar :
Este ritual serve para se vingar da da pessoa que lhe falou mal.
  ::) Lógico, nem está tudo escrito na descripção!, falta o porquê, quando e como.

A escrever:

O banimento é um ritual o mais simples e o mais eficaz para certas situações. Por exemplo ele permite de se livrar de vibrações nocivas  que por vezes emetem relações que cruzamos ou que se convidam e são fortemente desagradável para o nosso bom equilíbrio no espaço de vida ou trabalho. Este banimento de negatividade permite, com poucos meios , de reencontrar um equilíbrio. Ele também pode ser feito depois de um divórcio ou uma separação difícil e que continuamos a ver a outra pessoa.

De qualquer modo este ritual deve ser feito ao sábado, durante a hora da Cassiel.


Agora perguntam-me: "Mas...Darksmile, quando é a hora de Cassiel??"

E eu respondo: A hora de Cassiel aos sábados é:
Horas do dia: 1 e 8
Horas da noite: 3 e 10

"Sim..mas Dark... o que são horas do dia e da noite ???"

A hora do dia começa-se a contar do momento em que o dia se levanta. Logo, imaginando que  sol se levantou as 5h26 da manhã do nosso relógio, a 8º hora do dia irá ser das : 13h26 ás 14h26.

O mesmo acontece com a noite. Simples. Mas isso está escrito no livro..e tem pelo menos a anotação de onde as tabelas estão postas no livro...
Notem que não especifica dia ou noite, apenas sábado a hora de Cassiel.



Os rituais podem ser antigos e ter necessidade de adaptação, o autor deve propor pelo menos uma adpatação, pois não vamos numa cidade encontrar, como por exemplo, baba de caracol. O ritual também deve dizer o que é usado, o porquê e o seu significado. A ordem destes ultimos na escrita do ritual é irrelevante.

Neste caso:


  • Um sino
  • Uma vela preta
  • Uma mão
  • Uma boca (com cordas vocais de preferência)
  • Sal

Agora vamos ao decorrer do ritual.

O que devemos evitar :

Algo de confuso, incompleto, dificil de perceber


O que escrever:

Algo de fácil e simples de perceber, de preferência numa lingua existente e mais próxima da do leitor.


Para este ritual, não é necessário altar ou círculo. Pode por a vela a segurar num pires, deretendo um pouco da base da vela para usar como cola.

"Mas Darksmile, um pires é redondo!, logo temos mesmo assim um circulo de proteção!!!"


Sim.. é um facto, bem vindo a magia moderna.....



- Recitar com convicção a invocação de banimento seguinte, começando por agitar o sino:


O vosso tempo acabou, a vossa presença apaga se
Eu sei, que vocês próprios não o sabem (agitar o sino)
Aqui, neste lugar estão perdidos, inexistentes
Partem da minha casa agora.
Tomem lugar noutro sítio!
Assim já não verei a vossas caras, mas os tornozelos
Rebobinem o fio das vossas vidas agora acabadas
Não olhem para trás, não guardem nenhuma lembrança.
A cada toque de sino(agitar o sino) a lembrança da vossa passagem apaga -se.
Vocês entram na sombra enquanto que eu ...(diga seu nome) entro para a luz.
O vosso tempo passou definitivamente
Que assim seja (agitar o sino)!


-Pode deitar uma mancheia de sal  pelo seu ombro esquerdo (ou direito se for escredino).


- se está num sítio onde não há nem velas,nem sino,nem sal, ou na impossibilidade de os usar, recite 3 vezes a invocação de banimento. É a força da sua concentração que fará o resto.


O resto das menções recomendadas, ou seja, o porque e o significado do que foi usado:

* Aqui, o sino é usado pela sua vibração positiva, que se opõe a energia negativa e que a anula. Simbolicamente, o som do sino possui vertentes de exorcismo e se purificação.Alem de que noutras culturas, esse som sirva para afastar influências negativas
Deitar sal por cima do ombro é uma antiquíssima conjuração: ela servia para cegar e caçar o diabo,que, pensávamos, estava atrás da pessoa que ele tinha intenção de tormentar. O preto na magia tradicional tem as seguintes características: Proteção, purificação,  exorcismo, de comunicação com entidades. (entre outros, mas está especificado no livro  ::) ::) )

Resumindo, o ritual fica :

Ritual de banimento de energias negativas
[/b]

O banimento é um ritual o mais simples e o mais eficaz para certas situações. Por exemplo ele permite de se livrar de vibrações nocivas  que por vezes emetem relações que cruzamos ou que se convidam e são fortemente desagradável para o nosso bom equilíbrio no espaço de vida ou trabalho. Este banimento de negatividade permite, com poucos meios , de reencontrar um equilíbrio. Ele também pode ser feito depois de um divórcio ou uma separação difícil e que continuamos a ver a outra pessoa.

De qualquer modo este ritual deve ser feito ao sábado, durante a hora da Cassiel.

Material:


  • Um sino
  • Uma vela preta
  • Sal

Como realizar:

- Recitar com convicção a invocação de banimento seguinte, começando por agitar o sino:


O vosso tempo acabou, a vossa presença apaga se
Eu sei, que vocês próprios não o sabem (agitar o sino)
Aqui, neste lugar estão perdidos, inexistentes
Partem da minha casa agora.
Tomem lugar noutro sítio!
Assim já não verei a vossas caras, mas os tornozelos
Rebobinem o fio das vossas vidas agora acabadas
Não olhem para trás, não guardem nenhuma lembrança.
A cada toque de sino(agitar o sino) a lembrança da vossa passagem apaga -se.
Vocês entram na sombra enquanto que eu ...(diga seu nome) entro para a luz.
O vosso tempo passou definitivamente
Que assim seja (agitar o sino)!


-Pode deitar uma mancheia de sal  pelo seu ombro esquerdo (ou direito se for escredino).


- Se estiver num sítio onde não há nem velas,nem sino,nem sal, ou na impossibilidade de os usar, recite 3 vezes a invocação de banimento. É a força da sua concentração que fará o resto.


* Aqui, o sino é usado pela sua vibração positiva, que se opõe a energia negativa e que a anula. Simbolicamente, o som do sino possui vertentes de exorcismo e se purificação.Alem de que noutras culturas, esse som sirva para afastar influências negativas
Deitar sal por cima do ombro é uma antiquíssima conjuração: ela servia para cegar e caçar o diabo,que, pensávamos, estava atrás da pessoa que ele tinha intenção de tormentar. O preto na magia tradicional tem as seguintes características: Proteção, purificação,  exorcismo, de comunicação com entidades.[/b]


Ficou claro?


Várias são as maneiras de "matar pulgas", essa é uma delas, mas sou obrigado a concordar contigo. Para todas as maneiras é necessário conhecimento necessário para o realizar. E esse conhecimento leva tempo. Não só pela adaptação que temos que fazer para o nosso mundo de hoje, mas também para entender a mecânica da coisa.

Citação de: Lancelot em 13 janeiro, 2019, 14:20



Várias são as maneiras de "matar pulgas", essa é uma delas, mas sou obrigado a concordar contigo. Para todas as maneiras é necessário conhecimento necessário para o realizar. E esse conhecimento leva tempo. Não só pela adaptação que temos que fazer para o nosso mundo de hoje, mas também para entender a mecânica da coisa.

Como o dizes e bem, é apenas uma maneira mais correta, ao menos especifica ou que é quando e isso, enquanto que existem muitos que é do tipo "desenrasca-te"...
Citação de: ASantos em 13 janeiro, 2019, 11:51
Interessante. Por acaso tenho a mesma opinião.

Os livros sobre estes temas tendem a "perder-se" muito em teorias, filosofias e outras discussões que dificilmente teriam alguma utilidade prática para o dia-a-dia. Como costumo dizer "não é preciso saber engenharia mecânica para conduzir um carro". É claro que ajuda se quisermos levar as coisas a outro nível mas para quem quer apenas uma ferramenta para produzir efeitos práticos não é necessário conhecer uma boa parte da teoria, apenas saber como fazer.

Um que não li mas parece interessante é este:

https://zefiro.pt/grimorio-para-o-aprendiz-de-feiticeiro

Folheei uma vez e tem as tais tabelas de que falas, listas de utensílios e como os fabricar, e parece estar tudo muito concreto e bem explicado.

Digamos que um mínimo de conhecimento do que se faz é primordial... Não vais fazer um bolo usando um ovo cozido...
Como uma pedra na água, como um pássaro no céu, Como uma criança para o seu pai, tu nunca perguntas "porquê", apenas segues a corrente até morreres.

Citação de: darksmile em 14 janeiro, 2019, 09:40
Como o dizes e bem, é apenas uma maneira mais correta, ao menos especifica ou que é quando e isso, enquanto que existem muitos que é do tipo "desenrasca-te"...
Digamos que um mínimo de conhecimento do que se faz é primordial... Não vais fazer um bolo usando um ovo cozido...

Sinceramente, eu sou mais adepto de ensinar a pescar do que dar logo o peixe. Pelo que opto sempre pelas formas mais simples de execução. Ou seja, aquelas que dão para desenrascar. O que eu noto é que mesmo sendo simples existe a preferência quase sempre por serem terceiros a executar. Pelo que raramente passo do primeiro nível de aprendizado.
Durante anos tomei as "dores" alheias como minhas e assim, com aquela ânsia de ser bom samaritano, gastava o meu tempo com rituais atrás de rituais. Mas os anos vão passando e as ideia mudando.
Quando alguém me pede ajuda, nos dias de hoje, a minha primeira reacção é sempre ensinar. Poucos são aqueles que se sentem dispostos a fazer algo por eles mesmos.

"O inferno é dos outros" "sou ligado a deus e a igreja logo estou protegido, não entendo porque tenho isso" "Isso só acontece aos outros..." e nada para se desenrascar fazem..sim eu sei o que é e entendo perfeitamente o que queres dizer.

AS pessoas gostam de ter tudo sem esforço, tal como ganhar mais e fazer menos,. Grave erro destas cabecinhas, que um dia o ão de pagar caro..E esse dia, acredita meu amigo, está para breve..
Como uma pedra na água, como um pássaro no céu, Como uma criança para o seu pai, tu nunca perguntas "porquê", apenas segues a corrente até morreres.

Citação de: darksmile em 14 janeiro, 2019, 10:45
"O inferno é dos outros" "sou ligado a deus e a igreja logo estou protegido, não entendo porque tenho isso" "Isso só acontece aos outros..." e nada para se desenrascar fazem..sim eu sei o que é e entendo perfeitamente o que queres dizer.

AS pessoas gostam de ter tudo sem esforço, tal como ganhar mais e fazer menos,. Grave erro destas cabecinhas, que um dia o ão de pagar caro..E esse dia, acredita meu amigo, está para breve..

Em boa verdade, passei anos a estudar, a participar em grupos de trabalho, a queimar as pestanas, etc. fi-lo por necessidade e por gosto.
Talvez pensem, com esta conversa toda, que me esteja a lamentar. Muito pelo contrário. Hoje em dia tenho mais tempo para mim, mais tempo para a minha família. Família essa que abandonei durante um bom tempo. Mas enfim, a vida é um aprendizado. Temos que cair para nos levantar.
Por isso meu caro, quem quiser peixe, que se mexa e molhe o ~rabo~.
Neste fórum, tal como em outros, já deixei informação que chegue para se desenrascarem. A partir daí que cada um se mexa de acordo com suas necessidades e objectivos.

Citação de: darksmile em 14 janeiro, 2019, 09:40
Digamos que um mínimo de conhecimento do que se faz é primordial... Não vais fazer um bolo usando um ovo cozido...

Sim, certo. Mas lá está, isso é conhecimento operacional de que necessitas. Tens de saber o que é um ovo, que salvo indicação em contrário deve ser de galinha, que para um bolo deve ser cru, e como o deves partir e bater. Mas para fazer um bolo não necessitas de saber a composição bioquímica do ovo, o seu teor calórico, se apareceu antes ou depois da galinha e se segundo a filosofia vegan é ou não ético consumir o ovo tendo em conta a sua origem animal e o porquê dessa opinião.

Tudo isso poderão ser questões interessantes, caso haja interesse em aprofundar esse conhecimento. O que noto em muitos livros é que se prendem demasiado com questões teóricas acabando por perder o foco e transmitir essa informação de forma confusa. Por exemplo, referes a questão da influência dos astros. É importante que haja uma tabela de correspondências planetárias aos dias e horas bem como a explicação de que tipo de ritual é mais favorecido porque astro, qual a sua correspondência com cores, incensos e quais as suas interacções, por exemplo a diferença entre fazer algo num dia ligado ao Sol à hora da Lua ou de Marte. Conhecimento prático que deve estar sistematizado e esquematizado para fácil compreensão. A partir do momento em que entras no campo mais académico da sua relação com os deuses da antiguidade, mitologia, hierarquia, etc. o texto começa a ficar demasiado denso sem que haja um claro ganho de conhecimento prático, por muito interessante que o tema possa ser.

Mas também, não é à toa que historicamente a magia sempre foi o domínio de sociedades herméticas vedadas aos não-iniciados. Tem de haver um crivo que separe aqueles que têm a paciência, intelecto e dedicação que é preciso para lidar com estes assuntos de um qualquer curioso.

Citação de: Lancelot em 14 janeiro, 2019, 10:27
Sinceramente, eu sou mais adepto de ensinar a pescar do que dar logo o peixe. Pelo que opto sempre pelas formas mais simples de execução. Ou seja, aquelas que dão para desenrascar. O que eu noto é que mesmo sendo simples existe a preferência quase sempre por serem terceiros a executar. Pelo que raramente passo do primeiro nível de aprendizado.

Entendo o que queres dizer. Eu próprio optei pelo caminho da aprendizagem não por curiosidade ou gosto mas por medo de andar a gastar dinheiro com charlatões. Do meu ponto de vista prefere-se que seja executado por terceiros porque em primeiro lugar é a solução simplista e também porque, pelo menos em teoria, um "profissional" não irá cometer erros e conseguirá mais resultados que um amador. Eu podia mudar o óleo e filtros ao meu carro, é uma tarefa simples que se pode fazer em casa. Mas porquê ter o trabalho quando por pouco mais de €30 uma oficina faz isso por mim sem eu me chatear e com a garantia que fica um trabalho bem feito? Mas infelizmente aqui as coisas não são tão lineares. Os verdadeiros profissionais são poucos, não metem papelinhos no vidro do carro, não se intitulam "mestre" ou "professor" e mesmo esses verdadeiros profissionais podem falhar. Portanto ao estudar e fazer as coisas sozinhos aprendemos a separar o trigo do joio. Aprendemos que não existem resultados garantidos em 24 horas ou outras das alarvidades que muitos apregoam. Pode demorar mais ou nem resultar mas pelo menos não gastamos dinheiro e mesmo que falhe o estudo continuado trará melhores resultados da próxima vez.

 Bom tema, e bastante completo.
     Muito obrigada.
   

Citação de: Lancelot em 14 janeiro, 2019, 11:01
Neste fórum, tal como em outros, já deixei informação que chegue para se desenrascarem. A partir daí que cada um se mexa de acordo com suas necessidades e objectivos.


     Lancelot, pela experiência, verifiquei que não basta as pessoas terem o conhecimento suficiente para por si mesmas se conseguirem desenrascar, Pelo contrário, muito do dito conhecimento não faz mais do que afundá-las mais ainda nos seus problemas e na sua dor. Contrario até o que diz, pois são as pessoas com menos conhecimentos sobre estes assuntos as mais fáceis de tratar.

     Um ritual bem feito, tal como uma simples oração até podem curar ou banir algo que nos incomoda, mas não se esqueça nunca que a fé que tem que possuir quem sozinho se procura libertar de um mal dito de espiritual, é muito superior aquela que os mortais normalmente possuem quando são vitimas "destas coisas". Isto acontece porque temos em nós um bichinho, que é o medo, que se encarrega de nos tornar vulneráveis e incompatíveis com a auto-cura ou auto-libertação desses males porque impede que a fé cresça até à dose que é necessária para que o próprio faça "milagres" em si mesmo.

     Vocês, os que aqui no fórum ensinam de rituais, mantras e mezinhas, sabem muito bem que essas coisas umas vezes funcionam e outras não e talvez bastasse observar esse facto para fazerem uma ideia mínima do porquê de assim ser. Não são só os outros que devem aprender a pescar, quem ensina a pescar deve primeiro observar as capacidades do aprendiz de pescador, não esteja por ignorância a mandá-lo pescar em aguas demasiado profundas quando ele nem tão-pouco sabe nadar. A cada um segundo as suas capacidades e condições.

     Eu pessoalmente sou contra este tipo de rituais mas admito que existem pessoas que necessitam deles como solução dos seus problemas. Mas acreditem, não é o ritual propriamente dito que resolve o problema, mas sim a forma como a pessoa interioriza o ritual, a fé que ela mesma põe nos resultados. O ritual é simplesmente uma alavanca para que a fé se materialize.

      Como podem palavras e rituais incomodar espíritos e formas pensamento que têm em si a capacidade de destruir a vida de quem lhes cai nas garras? Entidades com a capacidade de interferir nos nossos atos e vontades, de deslocar objetos, de provocar frio e calor, de nos levar o coração a acelerar e até de fazer alguns borrarem-se de medo, vão temer palavras e velinhas? Vá lá, pensem um bocado se isso tem lógica alguma.

     O acreditar que resolve, isso sim, faz a mente reagir e bloquear a acção dessas coisas, impedindo-os de continuar a exercer controle na nossa vida. Se eu me acreditar que o ritual cura é esse acreditar que faz com que se erga em mim uma muralha que me passará a proteger fazendo da minha mente uma sentinela contra esses agentes da infelicidade. Mas é preciso acreditar que resolve.

     Mais fácil é ser um terceiro a fazer a nossa mente criar esse mesmo bloqueio, dada a nossa condição humana de sermos mais facilmente influenciáveis pelo que nos dizem do que por aquilo que observamos.

     Um homem ama a sua mulher. Ela só lhe dá provas de que retribui esse amor e são felizes, até que um dia alguém lhe diz que anda "mouro na costa". A partir daí não pode a mulher sair à rua que não cresça nele o bicho da dúvida e do ciúme. Não que ele alguma vez tenha presenciado algo que o justifique minimamente, mas sim porque simplesmente alguém sem provas lhe disse que era verdade.

     A mente humana é assim, perversa e influenciável, o que faz com que necessite da acção dos outros tanto para ser feliz, como igualmente para ser infeliz. Os rituais simplesmente exploram essa capacidade de sermos influenciáveis.

#11
Citação de: F.Leite em 15 janeiro, 2019, 04:46

     Lancelot, pela experiência, verifiquei que não basta as pessoas terem o conhecimento suficiente para por si mesmas se conseguirem desenrascar, Pelo contrário, muito do dito conhecimento não faz mais do que afundá-las mais ainda nos seus problemas e na sua dor. Contrario até o que diz, pois são as pessoas com menos conhecimentos sobre estes assuntos as mais fáceis de tratar.

     Um ritual bem feito, tal como uma simples oração até podem curar ou banir algo que nos incomoda, mas não se esqueça nunca que a fé que tem que possuir quem sozinho se procura libertar de um mal dito de espiritual, é muito superior aquela que os mortais normalmente possuem quando são vitimas "destas coisas". Isto acontece porque temos em nós um bichinho, que é o medo, que se encarrega de nos tornar vulneráveis e incompatíveis com a auto-cura ou auto-libertação desses males porque impede que a fé cresça até à dose que é necessária para que o próprio faça "milagres" em si mesmo.

     Vocês, os que aqui no fórum ensinam de rituais, mantras e mezinhas, sabem muito bem que essas coisas umas vezes funcionam e outras não e talvez bastasse observar esse facto para fazerem uma ideia mínima do porquê de assim ser. Não são só os outros que devem aprender a pescar, quem ensina a pescar deve primeiro observar as capacidades do aprendiz de pescador, não esteja por ignorância a mandá-lo pescar em aguas demasiado profundas quando ele nem tão-pouco sabe nadar. A cada um segundo as suas capacidades e condições.

     Eu pessoalmente sou contra este tipo de rituais mas admito que existem pessoas que necessitam deles como solução dos seus problemas. Mas acreditem, não é o ritual propriamente dito que resolve o problema, mas sim a forma como a pessoa interioriza o ritual, a fé que ela mesma põe nos resultados. O ritual é simplesmente uma alavanca para que a fé se materialize.

      Como podem palavras e rituais incomodar espíritos e formas pensamento que têm em si a capacidade de destruir a vida de quem lhes cai nas garras? Entidades com a capacidade de interferir nos nossos atos e vontades, de deslocar objetos, de provocar frio e calor, de nos levar o coração a acelerar e até de fazer alguns borrarem-se de medo, vão temer palavras e velinhas? Vá lá, pensem um bocado se isso tem lógica alguma.

     O acreditar que resolve, isso sim, faz a mente reagir e bloquear a acção dessas coisas, impedindo-os de continuar a exercer controle na nossa vida. Se eu me acreditar que o ritual cura é esse acreditar que faz com que se erga em mim uma muralha que me passará a proteger fazendo da minha mente uma sentinela contra esses agentes da infelicidade. Mas é preciso acreditar que resolve.

     Mais fácil é ser um terceiro a fazer a nossa mente criar esse mesmo bloqueio, dada a nossa condição humana de sermos mais facilmente influenciáveis pelo que nos dizem do que por aquilo que observamos.

     Um homem ama a sua mulher. Ela só lhe dá provas de que retribui esse amor e são felizes, até que um dia alguém lhe diz que anda "mouro na costa". A partir daí não pode a mulher sair à rua que não cresça nele o bicho da dúvida e do ciúme. Não que ele alguma vez tenha presenciado algo que o justifique minimamente, mas sim porque simplesmente alguém sem provas lhe disse que era verdade.

     A mente humana é assim, perversa e influenciável, o que faz com que necessite da acção dos outros tanto para ser feliz, como igualmente para ser infeliz. Os rituais simplesmente exploram essa capacidade de sermos influenciáveis.

Amigo FLeite. Somos velhos conhecidos desta casa. Cada um com os seus princípios mas com objectivos semelhantes. E ao longo dos tempos umas vezes discordamos e outras concordamos. No entanto saiba que muito tenho aprendido com suas palavras, principalmente com o segundo sentido que lhe incute.
Sobre o aprendizado, e quem me solicitou ajuda, jamais sugeri fazer cálculos complexos. Comecei sempre por dar a conhecer os números. Tendo sempre como objectivo criar força interior suficiente para caminhar. Uma simples vela que pouco faz pode ser o suficiente para renascer a fé em nos proprios e nas nossas capacidades para dar a volta ao assunto. Até porque, quase sempre a solução está à nossa frente.   Jamais abandonei alguém a sua sorte e sempre que necessário assumi as rédeas.
Quanto ao resultado positivo de um ritual, posso dizer que existem muitos factores que o possam influenciar. E é mais que certo que nenhum é infalível. Por exemplo, jamais poderemos sugerir um ritual umbandista a quem segue a fé católica. Não faz sentido. E por muito bem feito que o ritual seja, está condenado logo ao início.
E aqui está a diferença entre dar o peixe ou ensinar a pescar. Dar o peixe obriga a que estejamos dependentes de terceiros. Quando ensinamos a pescar sabemos que só recorremos a terceiros quando não conseguimos por nós próprios.
Ter conhecimento não nos obriga a seguir por caminhos sinuosos. O nosso bom senso deve nos comandar sempre.
Quando o meu pai esteve doente, decerto se recorda, eu sabia que não estava em condições emocionais para realizar o que quer que fosse, por isso e apesar do conhecimento que tenho pouco ou nada realizei. Mas pedi ajuda a quem confiava. E cada um, dentro da sua forma de trabalho me ajudou. E aqui estou para retribuir sempre que necessário.
Tudo o que nesta casa escrevi, fi-lo sempre de consciência. Consciência que jamais iria prejudicar alguém. Procurei sempre simplificar. E quando senti que não estava nas minhas mãos encaminhei.
Certo ou errado. Ou melhor, acertando umas e errando outras, sempre dei o meu melhor. E assim vou continuar.

Um abraço

PS.

Sobre o meu pai, que sofreu um AVC hemorrágico, posso dizer que superou de longe as melhores expectativas. Quer tenha sido por mim, quer tenha sido por quem eu pedi, quer tenha sido por ele, ou pelo karma como muitos dizem. O certo é que se criou uma aura de cura em sua volta e ele recuperou quase totalmente em cerca de duas semanas. Da minha parte, agradeço a todos. Cada um, da sua forma fez o que podia e como sabia.

     Lancelot repare bem que não foi uma critica o que eu escrevi. Foi sim um esclarecimento e uma chamada de atenção.

     As coisas devem ser feitas segundo a capacidade que cada um tem para as fazer. Eu até posso conseguir levantar 100 quilos e não é por isso que devo esperar que todos o consigam fazer. Pode um mais corpulento que eu não confiar na sua própria força e é o suficiente para não o conseguir fazer. Porém se eu estiver ao seu lado e lhe souber incutir a confiança em si mesmo, pode crer que ele até poderá levantar o dobro desse peso. O problema reside no motivo dessa falta de confiança e de fé que cada um tem em si mesmo.

      Eu também já tive e ainda tenho situações em que começo com a ajuda e depois desisto. Não porque me sinta incapaz de ajudar, mas sim por ver que não vale a pena o tempo que iria gastar com a ajuda. Se um individuo vai ao médico com uma gastrite e o médico recomenda novos cuidados a ter na alimentação, é certo que se o doente não observar esses cuidados não se irá curar da doença. Acontece o mesmo quando alguém me pede ajuda e depois de começar essa mesma ajuda me dou conta que a pessoa em questão continua a passear pelas cartas e a opinar em casos de bruxaria. Essas pessoas não se apercebem, ou não se querem aperceber, que dessa forma alguém as quer limpar de uma coisa e que elas voluntariamente se estão a sujar com outra por não darem tempo a que a cura se processo no tempo, pois estas coisas requerem tempo até a cura se enraizar na mente.

      Em casos assim eu também desisto e só espero que o pouco que expliquei sirva de ajuda quando no futuro a pessoa se dê conta da asneira que fez. Embora seja raro que as pessoas admitam que erraram, para elas a culpa é sempre do tratador por este não ter capacidade ou conhecimento.

Citação de: F.Leite em 15 janeiro, 2019, 13:59
     Lancelot repare bem que não foi uma critica o que eu escrevi. Foi sim um esclarecimento e uma chamada de atenção.

     As coisas devem ser feitas segundo a capacidade que cada um tem para as fazer. Eu até posso conseguir levantar 100 quilos e não é por isso que devo esperar que todos o consigam fazer. Pode um mais corpulento que eu não confiar na sua própria força e é o suficiente para não o conseguir fazer. Porém se eu estiver ao seu lado e lhe souber incutir a confiança em si mesmo, pode crer que ele até poderá levantar o dobro desse peso. O problema reside no motivo dessa falta de confiança e de fé que cada um tem em si mesmo.

      Eu também já tive e ainda tenho situações em que começo com a ajuda e depois desisto. Não porque me sinta incapaz de ajudar, mas sim por ver que não vale a pena o tempo que iria gastar com a ajuda. Se um individuo vai ao médico com uma gastrite e o médico recomenda novos cuidados a ter na alimentação, é certo que se o doente não observar esses cuidados não se irá curar da doença. Acontece o mesmo quando alguém me pede ajuda e depois de começar essa mesma ajuda me dou conta que a pessoa em questão continua a passear pelas cartas e a opinar em casos de bruxaria. Essas pessoas não se apercebem, ou não se querem aperceber, que dessa forma alguém as quer limpar de uma coisa e que elas voluntariamente se estão a sujar com outra por não darem tempo a que a cura se processo no tempo, pois estas coisas requerem tempo até a cura se enraizar na mente.

      Em casos assim eu também desisto e só espero que o pouco que expliquei sirva de ajuda quando no futuro a pessoa se dê conta da asneira que fez. Embora seja raro que as pessoas admitam que erraram, para elas a culpa é sempre do tratador por este não ter capacidade ou conhecimento.

"O inferno é dos outros" é bem sabido...

Pessoalmente penso que a "ajuda" nada mais é que um desmistificar o próprio poder de auto-cura. Aquele que pretende ser curado é o responsável, e o único responsável pela sua cura. Tal como um professor e um aluno, o professor passa a sabedoria, o aluno faz o que bem entender com essa sabedoria, mesmo não sendo a certo a fazer.
Como uma pedra na água, como um pássaro no céu, Como uma criança para o seu pai, tu nunca perguntas "porquê", apenas segues a corrente até morreres.

Citação de: F.Leite em 15 janeiro, 2019, 13:59
     Lancelot repare bem que não foi uma critica o que eu escrevi. Foi sim um esclarecimento e uma chamada de atenção.

     As coisas devem ser feitas segundo a capacidade que cada um tem para as fazer. Eu até posso conseguir levantar 100 quilos e não é por isso que devo esperar que todos o consigam fazer. Pode um mais corpulento que eu não confiar na sua própria força e é o suficiente para não o conseguir fazer. Porém se eu estiver ao seu lado e lhe souber incutir a confiança em si mesmo, pode crer que ele até poderá levantar o dobro desse peso. O problema reside no motivo dessa falta de confiança e de fé que cada um tem em si mesmo.

      Eu também já tive e ainda tenho situações em que começo com a ajuda e depois desisto. Não porque me sinta incapaz de ajudar, mas sim por ver que não vale a pena o tempo que iria gastar com a ajuda. Se um individuo vai ao médico com uma gastrite e o médico recomenda novos cuidados a ter na alimentação, é certo que se o doente não observar esses cuidados não se irá curar da doença. Acontece o mesmo quando alguém me pede ajuda e depois de começar essa mesma ajuda me dou conta que a pessoa em questão continua a passear pelas cartas e a opinar em casos de bruxaria. Essas pessoas não se apercebem, ou não se querem aperceber, que dessa forma alguém as quer limpar de uma coisa e que elas voluntariamente se estão a sujar com outra por não darem tempo a que a cura se processo no tempo, pois estas coisas requerem tempo até a cura se enraizar na mente.

      Em casos assim eu também desisto e só espero que o pouco que expliquei sirva de ajuda quando no futuro a pessoa se dê conta da asneira que fez. Embora seja raro que as pessoas admitam que erraram, para elas a culpa é sempre do tratador por este não ter capacidade ou conhecimento.

Eu também não o entendi como uma crítica. Só achei por bem esclarecer um pouco mais a mecânica das coisas.