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  • Nada acontece por acaso | Mediunidade familiar?
    Iniciado por MartaS
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Hoje escrevo o post que queria partilhar convosco. O post em que há muito penso. Faço-o só agora... porquê? Não sei, mas, e porque todas as histórias têm um início, voltamos aos anos 90.
Nasci em 91, tenho um irmão 10 anos mais velho e que desde sempre foi aficionado por histórias sobrenaturais... vá-se lá saber porquê...
Eu desde o início herdei essa curiosidade e interesse também, juntamente com um conjunto de acontecimentos que com o passar do tempo se tornaram estranhos.
Nunca me senti bem na casa onde vivi com os meus pais. Sempre me senti seguida, acompanhada, prestes a ser "agarrada", chegando a ouvir barulhos impossíveis de existir, diferenças de temperatura... E tudo acontecia com maior intensidade numa divisão específica da casa. Pensei sempre que seriam coisas da minha cabeça até partilhar isso com uma antiga vizinha, que era conhecida pelas suas ligações a mezinhas e coisas do além. Explicou-me que antes de nós habitou uma senhora idosa que faleceu naquela casa. Ok. Fazia sentido... mas porque so eu me queixava deste desconforto?
Essa pergunta permaneceu na minha cabeça assim como muitos outros sentimentos estranhos: sentir-me mal ao pé de certas pessoas, entrar em sítios que para mim eram banais e em dias específicos pareciam fardos, sentir quando alguém está a mentir, chorar desalmadamente sem razão, emocionar-me com tudo, sentir que tenho de estar sozinha em determinados dias, falar de pessoas como se as conhecesse à anos quando a convivência com elas é mínima. Percebi com pesquisas e falando com entendidos que poderia ser uma pessoa sensitiva e que teria de aprender a lidar com isso de forma a não prejudicar a minha vida. No entanto atualmente existe um panorama mais complexo do qual não fazia ideia.
Decidi partilhar tudo isto com a minha avó materna e esta surpreende-me quando me diz que não ao sou a única. Não sou a única pois, segundo consta, a minha prima "sofreu bem mais com coisas dessas", teve problemas complicados pois tinha o cofre aberto. Hoje... já não tem. À parte deste aspeto curioso conta-me ela que o meu bisavô frequentava sessões espíritas, e segundo a "teoria" dela é daí que advêm todos estes acontecimentos.
Eu, em choque, voltei a casa e refleti... E continuo a refletir. Será esta uma questão de "hereditaria"?
Agora resta -me investigar numa primeira instância junto da minha avo e perceber a frequência da ida a essas sessões e mais pormenores sobre eles mas mais importante falar com s minha prima e tia para conhecer a história da minha família que se encontra "enterrada" a sete chaves.
Pondero ainda consultar um médium.

Grata a todos pela vossa atenção.

Paz.
"it's ok to feel too much"

#1
Citação de: MartaS em 21 novembro, 2018, 21:43
Hoje escrevo o post que queria partilhar convosco. O post em que há muito penso. Faço-o só agora... porquê? Não sei, mas, e porque todas as histórias têm um início, voltamos aos anos 90.
Nasci em 91, tenho um irmão 10 anos mais velho e que desde sempre foi aficionado por histórias sobrenaturais... vá-se lá saber porquê...
Eu desde o início herdei essa curiosidade e interesse também, juntamente com um conjunto de acontecimentos que com o passar do tempo se tornaram estranhos.
Nunca me senti bem na casa onde vivi com os meus pais. Sempre me senti seguida, acompanhada, prestes a ser "agarrada", chegando a ouvir barulhos impossíveis de existir, diferenças de temperatura... E tudo acontecia com maior intensidade numa divisão específica da casa. Pensei sempre que seriam coisas da minha cabeça até partilhar isso com uma antiga vizinha, que era conhecida pelas suas ligações a mezinhas e coisas do além. Explicou-me que antes de nós habitou uma senhora idosa que faleceu naquela casa. Ok. Fazia sentido... mas porque so eu me queixava deste desconforto?
Essa pergunta permaneceu na minha cabeça assim como muitos outros sentimentos estranhos: sentir-me mal ao pé de certas pessoas, entrar em sítios que para mim eram banais e em dias específicos pareciam fardos, sentir quando alguém está a mentir, chorar desalmadamente sem razão, emocionar-me com tudo, sentir que tenho de estar sozinha em determinados dias, falar de pessoas como se as conhecesse à anos quando a convivência com elas é mínima. Percebi com pesquisas e falando com entendidos que poderia ser uma pessoa sensitiva e que teria de aprender a lidar com isso de forma a não prejudicar a minha vida. No entanto atualmente existe um panorama mais complexo do qual não fazia ideia.
Decidi partilhar tudo isto com a minha avó materna e esta surpreende-me quando me diz que não ao sou a única. Não sou a única pois, segundo consta, a minha prima "sofreu bem mais com coisas dessas", teve problemas complicados pois tinha o cofre aberto. Hoje... já não tem. À parte deste aspeto curioso conta-me ela que o meu bisavô frequentava sessões espíritas, e segundo a "teoria" dela é daí que advêm todos estes acontecimentos.
Eu, em choque, voltei a casa e refleti... E continuo a refletir. Será esta uma questão de "hereditaria"?
Agora resta -me investigar numa primeira instância junto da minha avo e perceber a frequência da ida a essas sessões e mais pormenores sobre eles mas mais importante falar com s minha prima e tia para conhecer a história da minha família que se encontra "enterrada" a sete chaves.
Pondero ainda consultar um médium.

Grata a todos pela vossa atenção.

Paz.


Olá MartaS

O facto de teres antecedentes na familia, indica a possibilidade de que essa sensibilidade te tenha sido passada  genéticamente, mas também as sensações que referes podem dever-se ao facto de que, portas tenham sido abertas pelos teus familiares, o que naturalmente faz com que determinadas energias ou entidades contactadas anteriormente se tenham acomodado no teu espaço físico e mental.

Sim é hereditário, mas nem sempre de pai para filho, pode ser avo ou bisavó para neto...

Desculpem lá este comentário, mas tenho a sensação de déjà vue.. não houve um post parecido ha uns meses? Ou já ando noutra realidade?
Como uma pedra na água, como um pássaro no céu, Como uma criança para o seu pai, tu nunca perguntas "porquê", apenas segues a corrente até morreres.

Darksmile, lamento mas continuas nesta realidade, isto são as tais voltas na espiral vida.


Marta, hereditário ou não, motivado pelas curiosidades de outros familiares ou não, característica exclusivamente tua ou não, não importa. O que importa é que se tens sensibilidade não olhes para isso como uma desgraça, ou uma fatalidade ou algo que te vai prejudicar na vida.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

#4
Citação de: darksmile em 22 novembro, 2018, 10:10
Sim é hereditário, mas nem sempre de pai para filho, pode ser avo ou bisavó para neto...

Desculpem lá este comentário, mas tenho a sensação de déjà vue.. não houve um post parecido ha uns meses? Ou já ando noutra realidade?
Obrigada pela opinião. Se calhar viste mas meu nao era de certeza ahahhah

Citação de: Cassandra em 22 novembro, 2018, 10:23
Darksmile, lamento mas continuas nesta realidade, isto são as tais voltas na espiral vida.


Marta, hereditário ou não, motivado pelas curiosidades de outros familiares ou não, característica exclusivamente tua ou não, não importa. O que importa é que se tens sensibilidade não olhes para isso como uma desgraça, ou uma fatalidade ou algo que te vai prejudicar na vida.

Obrigada Cassandra. Não olho como desgraça como muitos outros. Isto suscita em mim mais curiosidade em conhecer os meus antepassados e história familiar bem como a controlar e aprender a viver com tudo isto. Considero um dom. Já me ajudou muito. Também é reconfortante claro e por vezes... revoltante. Mas faz parte de mim...
"it's ok to feel too much"

É normal essas situações, tenho bem piores, existe de um modo geral uma linhagem que tenho verificado em inumeras familias, convem é que lhe dêm ajuda para se ver livre disso que em nada a beneficiam.

Citação de: joao lourenco em 22 novembro, 2018, 19:57
É normal essas situações, tenho bem piores, existe de um modo geral uma linhagem que tenho verificado em inumeras familias, convem é que lhe dêm ajuda para se ver livre disso que em nada a beneficiam.
Obrigada. O benefício do dom é obviamente discutível também devido ao grau do mesmo..no meu caso vejo-o como isso mesmo: um dom. Talvez porque o vivo num nível mais "baixo" ou mais "simples". Mas de facto hoje verifico que poderá existir sempre uma linhagem nestas situações.
"it's ok to feel too much"

Citação de: MartaS em 22 novembro, 2018, 14:24
Obrigada Cassandra. Não olho como desgraça como muitos outros. Isto suscita em mim mais curiosidade em conhecer os meus antepassados e história familiar bem como a controlar e aprender a viver com tudo isto. Considero um dom. Já me ajudou muito. Também é reconfortante claro e por vezes... revoltante. Mas faz parte de mim...
Compreendo. A minha história é parecida com a tua, a diferença é que a minha avó nunca escondeu que certos membros da família tinham algumas "particularidades" e sempre contou histórias sobre eles e também sobre a terra onde cresceu.  ;)  Isto porque ela sempre falou disto como se fosse a coisa mais normal do mundo, eram apenas "coisas que aconteciam".
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Olá o que conta é muito natural há muitos anos que tenho casos identicos e bem piores, quanto mais se estuda menos se sabe, Tenho encontrado espiritos que entram mesmo dentro do utero, caso recente com duas irmãs gémeas, o que tem a fazer é encaminhar a energia de quem aparece seja familia ou não, porque são entidades como todos nós quando partimos, embora nos identifiquemos pelo nome, não tenha receio e tente livrar-se disso senão mais tarde encontram-se como diversos que conheço com uma mediunidade descontrolada.