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  • Religião - Consolação - Esclarecimento
    Iniciado por xion
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RELIGIÃO
No século XVIII, o pedagogo francês de família católica Hippolyte Léon Denizard Rivail, decidiu estudar os fenómenos paranormais.
Dado que a ciência convencional não tinha (e ainda não tem) instrumentos de medida para fenómenos cuja causa não se encontra no plano físico, Hippolyte reuniu algumas médiuns da sua confiança e, por meio delas formulou perguntas aos espíritos tendo obtido respostas.
As respostas não eram uniformes porque, sabemos agora, ninguém se torna sábio só porque o corpo físico morreu.

  • As pessoas que têm propensão para a vingança, reúnem-se quando espíritos, em sociedades extrafísicas de espíritos vingativos, que se ocupam a assediar muita gente.
  • As pessoas que têm propensão para os vícios, reúnem-se quando espíritos, em sociedades extrafísicas de espíritos viciados que, ávidos da satisfação do seu vício acompanham os terráqueos que se comprazem com o mesmo.
  • As pessoas religiosas na vida física reúnem-se quando espíritos, em sociedades extrafísicas de espíritos adeptos da mesma religião.
  • As pessoas que têm curiosidade científica, reúnem-se quando espíritos, em sociedades extrafísicas de espíritos estudiosos.
"Lá", como "cá", nem todos sabem o mesmo e cada um diz o que sabe.
Apercebendo-se disso, o pesquisador decidiu começar as sessões com orações para, no seu entender, atrair espíritos, mais elevados que soubessem dar melhores explicações.
Por razões de afinidade como já foi referido, as orações, ao jeito da igreja de uma qualquer religião, atraem espíritos com a mesma crença. Por essa razão, Hippolyte Rivail tanto se vangloriou de ter obtido respostas de santos da igreja católica. Ainda hoje os espíritas acenam a bandeira do apoio que tiveram de vários desses santos para justificar a (pseudo)veracidade dos seus ensinamentos.
Rivail não deixou uma lista de todos os espíritos participantes do estudo. Talvez este facto nem tenha muita importância, dado que os espíritos identificam-se como querem e muitíssimas vezes apresentam-se com identidades falsas ou não se identificam. Contudo, o pesquisador cometeu um erro crasso, não admissível numa investigação conduzida com a pretensão de assemelhar a um estudo científico: escolheu as respostas que melhor se encaixavam na sua mente religiosa, embora tivesse mencionado que houve outras que desconsiderou.
Se o estudo tivesse sido realizado com isenção ideológica, como era intenção de Zéfiro, o primeiro espírito que se manifestou no início deste estudo, poderia eventualmente ter tido importância para a humanidade, mas não foi o que aconteceu.
O estudo baseou-se na premissa de que "quanto mais reconhecido pela igreja católica, mais sábio seria o espírito". A isto chama-se "viés de seleção", em que a participação dos voluntários (no caso os espíritos) está diretamente associada ao desfecho que interessa ao pesquisador. Hippolyte reuniu as perguntas e respostas selecionadas por ele mesmo, atribuindo maior valor às respostas dos espíritos católicos e publicou "O Livro dos Espíritos" com o pseudónimo de Allan Kardec.
Quanto às respostas que obteve de outros espíritos, ignorou-as e não as publicou. O estudo com este viés de seleção foi utilizado como primeiro pilar da codificação de uma nova doutrina - o espiritismo - que mantém as crenças infantilizadas num pai dominador e num filho salvador da bíblia dos cristãos.
Zéfiro não conseguiu passar a mensagem que pretendia. Foi postergado por Rivail, face à suposta `superioridade daqueles que se intitulavam santos da igreja católica. Não podemos dizer hoje qual teria sido a abrangência do estudo e que consequências sociais ele teria desencadeado se não tivesse sido realizado com mensagens seleccionadas de modo a conduzir a interpretação tendenciosa.

CONSOLAÇÃO
O codificador do espiritismo admitiu respostas reveladoras de conceitos que a igreja católica não admite, tais como a reencarnação e a possibilidade de comunicação com os mortos. No entanto, não se desvinculou da religião. Pelo contrário, considera-se mesmo o Consolador prometido na bíblia cristã.

ESCLARECIMENTO
Em 1932 renasce Zéfiro na Terra como Waldo Vieira.
Waldo Vieira foi médico e um dos principais parapsíquicos do mundo. Desde criança, Waldo contactava com espíritos e aos três anos de idade já tinha lembranças de vidas passadas e de períodos entre vidas. Aos nove anos projetava-se para fora do corpo durante o sono e ao acordar lembrava-se de tudo. Pesquisador tenaz, não havia nada mais importante para ele do que estudar a consciência.
Sem misticismo ou religiosidade, estudava as manifestações humanas muito além do corpo físico, considerando as bioenergias, as múltiplas dimensões e a vida antes e depois da morte. Em 1994, depois de quatro décadas de pesquisas, propôs uma nova ciência: a Conscienciologia.
A consciência é a personalidade. A Conscienciologia é a ciência dedicada ao estudo da consciência de modo integral, considerando todos os seus veículos de manifestação, as múltiplas dimensões, as múltiplas vidas e a evolução consciencial, baseada no paradigma consciencial.
Hoje são várias as instituições de ensino e pesquisa sem fins lucrativos com voluntários em todo o planeta.



O texto sobre Waldo Vieira foi extraído do Trailer do documentário Waldo Vieira Vida e Obra; Canal do YouTube: Comunicons Cognópolis Foz; Publicado em 21/02/2015; Acedido em 15/11/2017.

Conhece o Auto de fé de Barcelona? Em nada o Espiritismo se assemelha ao catolicismo. Para defender a sua crença não precisa de tentar mistificar e desvalorizar o Espiritismo. Tudo isto porque não consta nenhuma mensagem de Zéfiro nas obras básicas? Desculpe a sinceridade, mas entramos no campo de fanatismo de crenças e estamos sujeitos ao prendermo-nos a dogmatismos.
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Parece-lhe que não conheço a história do espiritismo? Quem quiser entender-me, entende.

E não se preocupe com o que eu escrevo, misticopt28. O seu público não me segue.