Cruzes em cemitérios dão polémica na Belgica

Começou ontem a ser discutida na Bélgica uma proposta para separar a Igreja do Estado que pode ir ao ponto de obrigar a retirada de cruzes nas campas dos cemitérios.

Já não bastava a tradicional querela entre flamengos e valões: o Rei Alberto II vê agora a Bélgica dividir-se por causa de uma proposta para separar a Igreja do Estado.

A ideia do senador socialista Philippe Mahoux é impor uma neutralidade estrita que, segundo os críticos, pode ir ao ponto de obrigar a retirada de cruzes nas campas dos cemitérios.

O projecto de lei, redigido em termos muito vagos, foi apresentado há dois anos e começou ontem a ser discutido na comissão de Assuntos Institucionais do Senado. O senador Jean Jacques de Gucht, um dos apoiantes da proposta, acusou os críticos de manipulação e explicou ao diário Le Soir que "o objectivo não é começar uma tempestade iconoclasta".

O projecto visa ainda proibir os hospitais católicos de recusar praticar a eutanásia e impor mudanças no protocolo de Estado.


fonte: http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1444630&seccao=Europa

É bem visto sim senhor, quem quiser coloca a cruz nas campas dos falecidos, mas na decoração do cemitério em si não tem de haver cruzes visto que a cruz é um símbolo do Cristianismo e nem todas as pessoas tem a mesma religião ou são ateus ou podem simplesmente não gostar de cruzes.

No entanto só deveria ser aplicado a novos cemitérios, agora também não vale a pena andar por lá a retirar as que já existem.

Mas acho bem, cada macaco no seu galho (passo a expressão), Igreja é uma coisa, Estado é outra.

É mais ou menos como a cruz nas salas das escolas primárias cá em Portugal, ao que parece o Estado também as vai mandar retirar.