Tabuleiro ou Tábua Ouija

O Tabuleiro Ouija ou Tábua Ouija, criado para ser usada como método de necromancia, pode ser feito em qualquer superfície plana com letras, números ou outros símbolos, com um indicador de madeira em que se coloca os dedos indicadores, utilizado supostamente para comunicação com espíritos.

Os participantes colocam os dedos sobre o indicador que então se move pelo tabuleiro para responder perguntas e enviar mensagens. Na verdade, há um jogo de tabuleiro registado no Departamento de Comércio estadunidense com o nome de Ouija, mas a designação passou a servir a qualquer tabuleiro que se utiliza da mesma forma e para o mesmo fim.

Em Portugal, há uma variante conhecida como o Jogo do copo ou o jogo da moeda, em que um copo faz as vezes do indicador para as respostas. Existem também apoios para a utilização de lápis durante as sessões, mas esses seriam um pouco diferentes.

A variante com uma moeda era muito usado também como indicador, muitos estudantes utilizavam este método no meu tempo de escola  onde assisti muito a isso  e a moeda era posta sobre uma folha de papel com letras e números ...



Origem

O princípio em que se baseia o tabuleiro Ouija ficou conhecido depois de 1848, ano em que duas irmãs norte-americanas, Kate e Margaret Fox, supostamente contactaram um vendedor que havia morrido anos antes, assim espalhando uma febre espiritualista pelos Estados Unidos e Europa. Há também indícios de que o princípio teria sido aperfeiçoado por um espiritualista por volta de 1853, chamado M. Planchette, que teria inventado o indicador de madeira que é utilizado até hoje.
Allan Kardec, em seu O Livro dos Médiuns, afirma que o movimento das mesas falantes era causado por espíritos de pessoas mortas isto em 1850, então no meu ver essas mesas com marcas do alfabeto já existiam antes das irmas Fox na Europa.

Em Portugal supõe-se que possa ter começado aparecer em 1920 ou  1930 com os primeiros espíritas em Braga...

Explicação espirita

Alguns espiritualistas  acreditam que é possível fazer contacto real com o mundo dos mortos, argumentam que vendar os olhos dos participantes da mesa prejudica suas supostas capacidades mediúnicas. A ideia que fundamenta o argumento é que o espírito utilizaria os sentidos do participante durante as sessões. A maioria dos adeptos dessa teoria acredita que o tabuleiro não tem poder em si mesmo, servindo apenas como ferramenta para o médium se comunicar com o mundo dos espíritos.

Críticas

Além das tradicionais críticas dos céticos, o tabuleiro Ouija também é criticado entre os espiritualistas. O famoso Edgar Cayce declarou-os perigosos. Críticos avisam que maus espíritos poderiam enganar os participantes e possuí-los espiritualmente.
No meio especializado, há diversos avisos contra o uso do tabuleiro por pessoas ignorantes na matéria. Há também notícias de tabloides relatando casos de suposta possessão demoníaca na decorrência de sessões envolvendo espíritos malignos.

A Igreja Católica é crítica com o tabuleiro e com a brincadeira do copo, assim como as experiências de seus fiéis na busca pelo contacto com os mortos, em geral. A recomendação dos padres é que os fiéis se mantenham distantes de participações nesse tipo de eventos .
Da mesma forma, Igrejas Evangélicas costumam acusar essas práticas como "brincadeiras com demônios" .

A doutrina espírita orienta no "O Livro dos Médiuns" que estas práticas devem ser evitadas uma vez que, normalmente, são utilizadas para curiosidades em geral e perguntas vãs, longe da seriedade exigida no intercâmbio com a espiritualidade benfeitora, e, dessa forma, é mais provável a presença de espíritos levianos e malignos, sem nenhum interesse com a verdade e com a dignidade (Demónios), do que com espíritos bons e esclarecidos comprometidos com a divulgação das propostas morais e éticas da Vida.

Recomendações

-Nunca jogue sozinho, são necessários 2 ou mais jogadores para cada sessão.

-Nunca deixe que os espíritos levem o ponteiro para as extremidades do tabuleiro, ou haverá uma possessão (esqueceram no caso do copo, caso parta também pode haver possessão)...

-Não faça do ritual uma rotina, os espíritos costumam cativar a pessoa a ponto do contacto virar um vício.
Os espíritos através do tabuleiro tentarão ganhar sua confiança á base de mentiras, um demónio tentará fingir ser bom.

-Antes de sair ou entrar na sessão peça licença ou autorização do espírito, caso contrário você estará sujeito à possessão.

-Se o ponteiro utilizado for de vidro, limpe-o bem após cada sessão, de forma que nenhum espírito possa entrar ali.

-Nunca deixe o ponteiro sozinho sobre a tábua se não estiver a utilizando. Se o espírito levá-lo para fora do tabuleiro, estará liberto.
Às vezes maus espíritos pedirão às meninas para fazerem gestos ou executarem acções obscenas. Ignore-os. Os demais participantes jamais devem rir ou irritar-se nestas situações.

-Nunca retirar as mãos do indicador sem autorização para o abandono do "jogo", nunca em caso algum deve virar o tabuleiro, isso libertaria os demónios em casa, usar círculos de sal em seu redor só fará  os demónios incorporar  seu corpo, pois ele faz uso do tabuleiro e da vossa energia para entrar no local ou seja vocês ficariam presos dentro do circulo com essa entidade.

fonte:http://portugalmisterioso

Gostava de ter essa experiência, mas com alguém que o saiba fazer.
Estamos sempre sujeitos a qualquer espirito, não podemos escolher?
Se por acaso eu quisesse falar com alguém cujo corpo morreu e sua alma está fora do corpo, posso tentar chamar e não vir?

Gostava de ter essa experiência, mas com alguém que o saiba fazer.
Estamos sempre sujeitos a qualquer espirito, não podemos escolher?
Se por acaso eu quisesse falar com alguém cujo corpo morreu e sua alma está fora do corpo, posso tentar chamar e não vir?

Normalmente quando se faz o "jogo" (que não é nenhum jogo), temos sempre o objetivo de chamar alguém que queremos, mas, respondendo à tua pergunta, por vezes não é quem queremos que seja... daí eu não aconselhar que se faça isto só porque sim, convém saberem o que estão a fazer.