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  • O Santo Graal
    Iniciado por César Pedrosa
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O Cálice Sagrado em que Jesus teria bebido é um mistério muito maior do que uma simples leitura de romances arthurianos pode revelar. Ele teria realmente existido? Resistiu ao tempo? Quem eram seus guardiões?

Nos meios  Cristãos, a figura do Graal é tida, comummente, como a da taça que serviu Jesus durante a Última Ceia e na qual José de Arimatéia teria recolhido o sangue do Salvador crucificado, proveniente da ferida no flanco, provocada pela lança do centurião romano Longino ("Ao chegarem a Jesus, vendo-O já morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados perfurou-Lhe o lado com uma lança e logo saiu sangue e água" - João19:33-34).

A Igreja Católica não dá ao cálice mais do que um valor simbólico e acredita que o Graal não passa de literatura medieval, apesar de reconhecer que alguns personagens possam realmente haver existido. É provável que as origens pagãs do cálice tenham causado descontentamento à Igreja. Em Os mistérios do Rei Artur, Elizabeth Jenkins ressalta que "no mundo do romance, a história era acrescida de vida e de significado emocional, mas a Igreja, apesar do encorajamento que dava às outras histórias de milagres, a esta não deu nenhum apoio, embora esta lenda seja a mais surpreendente do ponto de vista pictórico. Nas representações de José de Arimatéia em vitrais de igrejas, ele aparece segurando não um cálice, mas dois frascos ou galheteiros". Alguns tomam o cálice de ágata que está na igreja de Valência, na Espanha, como aquele que teria servido Cristo mas, aparentemente, a peça data do século XIV. Independente da veneração popular, esta referência é fundamental para o entendimento do simbolismo do Santo Graal já que, como explica a própria Igreja em relação à ferida causada por Longino, "do peito de Cristo adormecido na cruz, sai a água viva do batismo e o sangue vivo da Eucaristia; deste modo, Ele é o cordeiro Pascal imolado".

Origem - A etimologia da palavra Graal é um tanto duvidosa, mas costuma-se considerá-la como oriunda do latim gradalis - cálice. Com o brilho resplandecente das pedras sobrenaturais, o Graal, na literatura, às vezes aparece nas mãos de um anjo, às vezes aparece sozinho, movimentando-se por conta própria; porém a experiência de vê-lo só poderia ser conseguida por cavaleiros que se mantivessem castos. Transportado para a história do Rei Arthur, onde nasce o mito da taça sagrada, encontramos o rei agonizante vendo o declínio do seu reino. Em uma visão, Arthur acredita que só o Graal pode curá-lo e tirar a Bretanha das trevas. Manda então seus cavaleiros em busca do cálice, fato que geraria todas as histórias em torno da Busca do Graal. É interessante notar que a água é uma constante na história de Arthur. É na água que a vida começa, tanto a física como a espiritual. Arthur teria sido concebido ao som das marés, em Tintagel, que fica sob o castelo do Duque da Cornualha; tirou a Bretanha das mãos bárbaras em doze batalhas, cinco das quais às margens de um rio; entregou sua espada, Excalibur, ao espírito das águas e, ao final de sua saga, foi carregado pelas águas para nunca mais morrer. Certo de que sua hora havia chegado, Arthur pede a Bedivere que o leve à praia, onde três fadas (elemento ar) o aguardam em uma barca. "Consola-te e faz quanto possas, porque em mim já não existe confiança para confiar. Devo ir ao vale de Avalon para curar a minha grave ferida", diz o rei. Avalon é a mítica ilha das macieiras onde vivem os heróis e deuses celtas e onde teria sido forjada a primeira espada de Arthur - Caliburnius. Na Cornualha, o nome Avalon - que em galês refere-se à maçã - é relacionado com a festa das maçãs, celebrada durante o equinócio de outono. Acreditam alguns que Avalon é Glastonbury, onde tanto Arthur quanto Guinevere teriam sido enterrados. A abadia de Glastonbury, onde repousaria o casal, é tida também como o lugar de conservação do Graal.

O mito - A primeira referência literária ao Graal é O Conto do Graal, do francês Chrétien de Troyes, em 1190. Todo o mito - e uma série interminável de canções, livros e filmes - sobre o rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda tiveram seu início ali. Tratava-se de um poema inacabado de 9 mil versos que relata a busca do Graal, da qual Arthur nunca participou diretamente, e que acaba suspensa. Um mito por si só, O Conto do Graal é uma obra de ficção baseada em personagens e histórias reais que serve para fortalecer o espírito nacionalista do Reino Unido, unindo a figura de um governante invencível a um símbolo cristão. Mas por que o cálice teria sido levado para a Inglaterra? Do ponto de vista literário, já foi explicado. Porém há outras histórias muito mais interessantes - e ousadas - para explicar isto. Diz-se que durante sua permanência na Cornualha, Jesus havia recebido em dádiva um cálice de um druida convertido ao cristianismo (isto entendido como "o que era pregado por Cristo"), e por aquele objeto Jesus tinha um carinho especial. Após a crucificação, José de Arimatéia quis levá-lo, santificado pelo sangue de Cristo, ao seu antigo dono, o druida, que era Merlin, traço de união entre a religião celta e a cristã. É na obra de Robert de Boron, José de Arimatéia, que o mito retrocede no tempo até chegar a Cristo e à última Ceia. José de Arimatéia era um judeu muito rico, membro do supremo tribunal hebreu - o Sinédrio. É ele que, como visto nos evangelhos, pede a Pilatos o corpo de Jesus para ser colocado em um sepulcro em suas terras.

Boron conta que certa noite José é ferido na coxa por uma lança (perceba também, sempre presente, as referências às lanças e espadas, símbolos do fogo, tanto nas histórias de Jesus como de Arthur). Em outra versão, a ferida é nos genitais e a razão seria a quebra do voto de castidade. Este fato está totalmente relacionado à traição de Lancelot que seduz Guinevere, esposa de Arthur. Após a batalha entre os dois, a espada de Arthur, Caliburnius, é quebrada - pois é usada para fins mesquinhos - e jogada em um lago onde é recolhida pela Dama do Lago antes que afunde. Depois lhe é oferecida outra espada, esta sim, Excalibur. Somente uma única vez Boron chama a taça de Graal. Em um inciso, ele deduz que o artefacto já tinha uma história e um nome antes de ser usado por Jesus: "eu não ouso contar, nem referir, nem poderia fazê-lo (...) as coisas ditas e feitas pelos grande sábios. Naquele tempo foram escritas as razões secretas pelas quais o Graal foi designado por este nome". José de Arimatéia foi, portanto, o primeiro custódio do Graal. O segundo teria sido seu genro, Bron. Algumas seitas sustentam que o ciclo do Graal não estará fechado enquanto não aparecer o terceiro custódio. Esta resposta parece vir com A Demanda do Graal, de autor desconhecido, que coloca Galahad como único entre os cavaleiros merecedor de se tornar guardião do Graal.

O Graal-pedra - Toda a história é mudada quando contada pelo alemão Wolfram von Eschenbach, quase ao mesmo que Boron. Em Parzifal, Eschenbach coloca na mão dos Templários a guarda do Graal que não é uma taça, mas sim uma pedra: Sobre uma verde esmeralda,/ Ela trazia o desejo do Paraíso:/ Era objeto que se chamava o Graal! Para Eschenbach, o Graal era realmente uma pedra preciosa, pedra de luz trazida do céu pelos anjos. Ele imprime ao nome do Graal uma estreita dependência com as forças cósmicas. A pedra é chamada Exillis ou Lapis exillis, Lapis ex coelis, que significa "pedra caída do céu". É a referência à esmeralda na testa de Lúcifer, que representava seu Terceiro Olho. Quando Lúcifer, o anjo de Luz, se rebelou e desceu aos mundos inferiores, a esmeralda partiu-se, pois sua visão passou a ser prejudicada. Um dos três pedaços ficou em sua testa, dando-lhe a visão deformada que foi a única coisa que lhe restou. Outro pedaço caiu ou foi trazido à Terra pelos anjos que permaneceram neutros durante a rebelião. Mais tarde, o Santo Graal teria sido escavado neste pedaço. Compare o Graal-pedra de Eschenbach com a não menos mítica Pedra Filosofal que transformava metais comuns em ouro, homens em reis, iniciados em adeptos; matéria e transmutação, seres humanos e sua transformação. O alemão têm como modelo de fiéis depositários do cálice sagrado os Cavaleiros Templários. Seria Wolfran von Eschenbach um Templário? Era a época em que Felipe de Plessiez estava à frente da ordem quase centenária. O próprio fato de ser a pedra uma esmeralda se relaciona com a cavalaria. Os cavaleiros em demanda usavam sobre sua armadura a cor verde, sinônimo de vitalidade e esperança. Malcom Godwin, escritor rosacruz, refere-se a Parzifal da seguinte maneira: "Muitos comentadores argumentaram que a história de Parzifal contém, de modo oculto, uma descrição astrológica e alquímica sobre como um indivíduo é transformado de corpo grosseiro em formas mais e mais elevadas". Nesta obra que é um retrato da Idade Média - feito por quem sabia muito bem sobre o que estava falando - reconhece-se uma verdadeira ordem de cavalaria feminina, na qual se vê Esclarmunda, a virgem guerreira cátara, trazendo o Santo Graal, precedida de 25 segurando tochas, facas de prata e uma mesa talhada em uma esmeralda. Na descrição do autor da cena de Parzifal no castelo do rei-pescador (que, assim como Jesus, saciara a fome de muitas pessoas multiplicando um só peixe) lemos: "Em seguida apareceram duas brancas virgens, a condessa de Tenabroc e uma companheira, trazendo dois candelabros de ouro; depois uma duquesa e uma companheira, trazendo dois pedestais de marfim; essas quatro primeiras usavam vestidos de escarlate castanho; vieram então quatro damas vestidas de veludo verde, trazendo grandes tochas, em seguida outras quatro vestidas de verde (...). "Em seguida vieram as duas princesas precedidas por quatro inocentes donzelas; traziam duas facas de prata sobre uma toalha. Enfim apareceram seis senhoritas, trazendo seis copos diáfanos cheios de bálsamo que produzia uma bela chama, precedendo a Rainha Despontar de Alegria; esta usava um diadema, e trazia sobre uma almofada de achmardi verde (uma esmeralda) o Graal, 'superior a qualquer ideal terrestre'".

As histórias que fazem parte do chamado "ciclo do Graal" foram redigidas de 1180 até 1230 o que nos inclina a relacioná-las com a repressão sangrenta da heresia cátara. Conta-se que durante o assalto das tropas do rei Felipe II à fortaleza de Montsegur, apareceu no alto da muralha uma figura coberta por uma armadura branca que fez os soldados recuarem, temendo ser um guardião do Graal. Alguns historiadores admitem que, prevendo a derrota, os cátaros emparedaram o Graal em algum dos muros dos numerosos subterrâneos de Montsegur e lá ele estaria até hoje.

A "Mesa de Esmeralda", evocada pelas histórias de fundo cátaro, relaciona-se de maneira óbvia com outra "mesa": a Tábua de Esmeralda atribuída a Hermes Trimegistos. A partir daí o Graal-pedra cede lugar ao Graal-livro.

O Graal-livro - O Graal-taça é tido como um episódio místico e o Graal-pedra como a matéria do conhecimento cristalizado em uma substância. Já o Graal-livro é a própria tradição primordial, a mensagem escrita. Em José de Arimatéia, Robert de Boron diz que "Jesus Cristo ensinou a José de Arimatéia as palavras secretas que ninguém pode contar nem escrever sem ter lido o Grande Livro no qual elas estão consignadas, as palavras que são pronunciadas no momento da consagração do Graal". De facto, em Le Grand Graal, continuação da obra de Boron por um autor anónimo, o Graal é associado - ou realmente é - um livro escrito por Jesus, o qual a leitura só pode entender - ou iluminar - quem está nas graças de Deus. "As verdades de fé que este contém não podem ser pronunciadas por língua mortal sem que os quatro elementos sejam agitados. Se isso acontecesse realmente, os céus diluviariam, o ar tremeria, a terra afundaria e a água mudaria de cor". O Graal-livro tem um terrível poder.

Um Graal científico - No Livro da Tradição, no capítulo referente ao Graal, encontramos interessantes referências aos fenómenos desencadeados pelas esmeraldas e por outras pedras verdes. Vale a pena reproduzir um trecho que mostra como encarar um assunto de um ponto de vista religioso, místico ou científico, isoladamente é sempre uma maneira pobre de fazer uma leitura. "Uma descoberta muito recente parece confirmar a hipótese de um Graal possuindo uma realidade a um só tempo sobre os planos espiritual e material, servindo o segundo como um suporte para o primeiro. "Segundo fontes precisas e confidenciais das quais não nos é possível indicar a origem, os astronautas americanos da expedição da Apolo XIV teriam descoberto na Lua amostras da pedra verde. "A análise em laboratório revelou estranhas propriedades entre as quais a de provocar, graças a certas emissões de nêutrons, um minicampo antigravitacional. "As mesmas pedras verdes, chamadas 'pedras de lua' ou 'pedras das feiticeiras', são também encontradas na Escócia (sendo entretanto raras), nas highlands e, segundo a lenda, serviam às feiticeiras para fazer com que elas se deslocassem pelos ares (com que então muitas vezes a realidade supera a ficção!). "As mesmas amostras de rochas verdes estariam engastadas nos alicerces das criptas das catedrais medievais, bem como na abadia do Monte Saint-Michel. A catedral de Colónia desfrutaria dessa particularidade, o que teria feito com que ela se beneficiasse com uma miraculosa protecção por ocasião dos bombardeamentos terríveis que destruíram a cidade em 1944-45 (o campo de força assim criado teria desviado a trajectória das bombas)". É lógico que esta explicação física para o Graal não exclui a existência de um Graal espiritual e místico do qual o objecto material seria o reflexo. Ao final, pergunta-se: qual a natureza do Graal? Cálice, pedra ou livro? Sendo o Graal uma realidade nos planos espiritual, material e humano podemos concebê-lo como "um objecto-pedra (esmeralda) em forma de taça servindo como meio de comunicação entre o céu e a terra segundo um processo descrito e explicado por um livro". Somente homens puros (Percival e Galahad são os arquétipos) poderão servir como ponte e tornarem-se detentores do segredo do Graal que abre caminho aos planos superiores da existência. Esta raça pura, filha da "raça solar", é denominada "raça do Arco" - ou do "arco-íris", porque as cores expressas no prisma solar (também chamado lenço de Íris) são a manifestação física dos diferentes poderes que o homem pode despertar através do Graal. Isso possivelmente só será conseguido no final dos tempos, como encontramos no Apocalipse de João (4:2-3): "Logo fui arrebatado em espírito e vi um trono no céu, no qual Alguém estava sentado. O que estava sentado era, na aparência, semelhante à pedra de jaspe e de sardônio; e um arco-íris rodeava o trono, semelhante à esmeralda".

José de Arimatéia, um "judeu-cristão".

Robert de Boron conta que os judeus, ao descobrirem José de Arimatéia, prendem-no em uma cela sem janelas onde todos os dias uma pomba se materializa deixando-lhe uma hóstia, seu único alimento durante todo o cárcere, graças ao qual sobrevive. José esconde a taça que Jesus usou na Última Ceia, a mesma que ele próprio usou para recolher o sangue de Cristo antes de colocá-lo na tumba. Ao ser libertado, viaja para a Inglaterra com um grupo de seguidores e funda a Segunda Mesa da Última Ceia, ao redor da qual sentam doze pessoas (conforme a Távola Redonda). No lugar de Cristo é colocado um peixe. O assento de Judas Escariostes fica vazio e quando alguém tenta ocupá-lo é "devorado pelo lugar" de forma misteriosa. A partir desse momento esse assento é conhecido como a Cadeira Perigosa (mesmo nome do assento da Távola Redonda que também ficava vazio e só poderia ser ocupado pelo "cavaleiro mais virtuoso do mundo". Em algumas versões, é o assento de Lancelot que sempre fica vazio. Lancelot, o mais dedicado cavaleiro, que assim como Judas em relação a Jesus, era o que mais amava Arthur e também o que o traiu). José de Arimatéia fundou sua congregação em Glastonbury. No lugar onde teria edificado sua igreja com barro e palha há os restos de uma abadia muito posterior. A mesma onde se diz estarem enterrados Arthur e Guinevere e onde estaria o Santo Graal.


[Texto de Autoria desconhecida]
bem hajam na luz e com a luz
:angel7: :angel7: :angel7:
Que a LUZ que nos une prevaleça sobre as trevas que nos afastam.
Bem Hajam

Já não sei onde foi que li ou vi,que o Santo graal era uma simples taça feita de madeira e que quem ficou com a missão de a guardar foi Maria Madalena.Posso estar a escrever um grande disparate...

#2
os poetas medievais do séc XII, quando a lenda do Graal apareceu pela primeira vez na literatura europeia, mencionam uma "Família do Graal", presumivelmente os guardiães do cálice, que mais tarde se mostraram indignos desse previlégio.

os estudiosos do Graal dizem que existe por vezes uma ligação entre a palavra Sangraal e gradales, uma palavra que terá significado 2taça", "travessa2 ou "bacia" na língua provençal. mas também tem sido sugerido que se separarmos a palavra após a letra g, o resultado é sang raal, que em francês antigo quer dizer "sangue real".

outras lendas dizem que josé de Arimateia levou o sangue de Jesus para França numa espécie qualquer de vaso. talvez tenha sido Maria Madalena, sob a proteção de José de Atimateia, quem transportou consigo a linhagem de sangue real, um filho de jesus.

Fonte: Maria Madalena e o Santo Graal - Margaret Starbird

#3
Citação de: Nita em 02 dezembro, 2009, 12:41
Já não sei onde foi que li ou vi,que o Santo graal era uma simples taça feita de madeira e que quem ficou com a missão de a guardar foi Maria Madalena.Posso estar a escrever um grande disparate...

Olá Nita
Não não estás, amiga, essa também é uma das versões que se ouve...mas como é uma versão um pouco confusa e ainda sem grandes escritos da época conhecidos...não a incluí, pois por vezes essa versão...transforma-se em discussão acerca da Divindade de Jesus ..e como já sei isso...
Há assuntos que não me importando de trocar ideias sobre eles, tento evitá-los se os puder evitar ;)

Também existe uma versão (que me agrada e estudo neste preciso momento :)) que diz que o Santo Graal...somos cada um de nós como receptáculo da Obra e Graça Divina em nós e que " o fazer transbordar" esse receptáculo esse cálice é espalhar esse amor essa graça operante em nós e através de nós nos outros...mas é preciso "activar" esse Cálice esse Santo Graal que somos nós individualmente...e Sendo receptáculos de Graça Divina...cada um recebe dons diferentes para os pôr em práctica e distribuir pelos outros...
:) mas como te disse estou a avançar nesse tema agora mesmo...
Bem hajas
:angel: :angel: :angel:
Que a LUZ que nos une prevaleça sobre as trevas que nos afastam.
Bem Hajam

Citação de: Lena em 02 dezembro, 2009, 12:51
os poetas medievais do séc XII, quando a lenda do Graal apareceu pela primeira vez na literatura europeia, mencionam uma "Família do Graal", presumivelmente os guardiães do cálice, que mais tarde se mostraram indignos desse previlégio.

os estudiosos do Graal dizem que existe por vezes uma ligação entre a palavra Sangraal e gradales, uma palavra que terá significado 2taça", "travessa2 ou "bacia" na língua provençal. mas também tem sido sugerido que se separarmos a palavra após a letra g, o resultado é sang raal, que em francês antigo quer dizer "sangue real".

outras lendas dizem que josé de Arimateia levou o sangue de Jesus para França numa espécie qualquer de vaso. talvez tenha sido Maria Madalena, sob a proteção de José de Atimateia, quem transportou consigo a linhagem de sangue real, um filho de jesus.

Fonte: Maria Madalena e o Santo Graal - Margaret Starbird

[:) Vês Nita o que dizia acerca de que não abordara essa Hipótese pela razão que te disse... ;D]
Olá Lena...
Como sei e já entrei nesta troca de ideias neste mesmo assunto muitas vezes, penso que posso dizer que são situações que carecem (como muitas outras é verdade) de mais documentos sobre ele...mas  tu Lena também não vieste afirmar nada não foi?:) vieste  e muito bem acrescentar informação a este post... Conheço esse livro e a sua autora aliás é ela a grande impulsionadora dessa versão)
Sim, o que dizes é verdade, consta essa versão...mas o que se (pensa) sabe acerca disso é mesmo o que tu dizes na tua resposta e nada mais ... o resto são suposições...tal como essa parte porque realmente todas essas suposições além de carecerem de fundamento (como muitas outras repito :) ) mas esta em particular nunca é referenciada em escritos Apócrifos DA ÉPOCA (que há muitos) pois o evangelho de madalena...muitos estudiosos (a maior parte) crê e afirma ser esse um evangelho "forjado" já mais perto da nossa época...
Bem Hajas
Na luz e com a luz

:angel: :angel: :angel:
Que a LUZ que nos une prevaleça sobre as trevas que nos afastam.
Bem Hajam

Citação de: Nita em 02 dezembro, 2009, 12:41
Já não sei onde foi que li ou vi,que o Santo graal era uma simples taça feita de madeira e que quem ficou com a missão de a guardar foi Maria Madalena.Posso estar a escrever um grande disparate...
tem um filme do indiana jones ( harrison ford ) que conta a história em que o graal é de madeira e maria madalena podemos assistia a essa narrativa no filme ( o codigo davincy ) ou seja em ambos os casos mas mais no segundo eu acredito que misturam realidade , crença e ficção da mais pura

Citação de: César Pedrosa em 02 dezembro, 2009, 13:19
[:) Vês Nita o que dizia acerca de que não abordara essa Hipótese pela razão que te disse... ;D]
Olá Lena...
Como sei e já entrei nesta troca de ideias neste mesmo assunto muitas vezes, penso que posso dizer que são situações que carecem (como muitas outras é verdade) de mais documentos sobre ele...mas  tu Lena também não vieste afirmar nada não foi?:) vieste  e muito bem acrescentar informação a este post... Conheço esse livro e a sua autora aliás é ela a grande impulsionadora dessa versão)
Sim, o que dizes é verdade, consta essa versão...mas o que se (pensa) sabe acerca disso é mesmo o que tu dizes na tua resposta e nada mais ... o resto são suposições...tal como essa parte porque realmente todas essas suposições além de carecerem de fundamento (como muitas outras repito :) ) mas esta em particular nunca é referenciada em escritos Apócrifos DA ÉPOCA (que há muitos) pois o evangelho de madalena...muitos estudiosos (a maior parte) crê e afirma ser esse um evangelho "forjado" já mais perto da nossa época...
Bem Hajas
Na luz e com a luz

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Mas Já que falamos nisto então vamos a todas as ...lendas, verdades, confusões :) :) o que lhe queiram chamar.... segundo dizem os mais sábios ..não há fumo...  :o
E Portugal...ou melhor PORTO GRAAL já ouviram falar...?? ah pois é ;D
Então sem mais delongas e atendome a qualquer comentário, seja de critica seja de louvor....

PORTO GRAAL

O Povo dos GALOS é de AGHARTA do Ramo TUAT, saído de DUAT.

Este Ramo único de AGHARTINOS, para exteriorizar-se subdividiu-se no TUATA DE GAEDIL, os GALOS (Celtas) e os TUATA DE DANANDA (Celtas), tendo os primeiro externado por terras de Portugal sob tutela de ORION-SIRIUS e os outros em terras de Irlanda, sob a tutela indicada para os GALOS.

Deste ramo, a Estrela protectora acompanhou a Quinta Sub-Raça Céltica, os Lusos ou Lusitanos, que rumaram tutelados por um dos SUMOS SACERDOTES DO FOGO SAGRADO AGHARTINO, dos V.I.R.I.A.T.O. (Vicário do Ígneo Reino do Antigo Templo e Ordem), pertencente à Ordem Teúrgica dos Serpentes. Conhecido como VIRIATO, defensor dos Segredos Herméticos, Prior ou Pastor dos Montes Hermínios ('Herméticos'), da Estrela.

Este foi o MANU condutor da Raça, equivalente ao MOISÉS LUSITANO.

O Espírito Tutelar da Nação, o JOEFAL do Quinto Centro, Divindade Pátria, é expresso pelos Reis Santos ou PAIS-MANUS da Raça, os Grandes MAHARAJ (da Hierarquia dos MORYA, Senhores da Vontade-Poder), na linha dos ELRIKE.

ELRIKE externou 'PORTUGRAL', 'Henrique', o Afonso, Fundador, Pai da Nacionalidade, MANU da Nação, equivale ao Deus da Nação o YHWH.

Mais tarde, ELRIKE volta para a expansão da Nação, em Henrique o Navegador, Senhor que alicerçou o Império Temporal de PORTUGRAL, trabalho este que muito deveu ao Rei da Vontade Lusa, o Consolidador do Poder Temporal, Espiritual, o Filho do Imperador, JHS da Nação, o Rei D. João II.

Sempre o Filho do Imperador tutelou toda a Obra, mesmo Oculto, perenemente ENCOBERTO, SEBASTH, o Filho da Serpente.

Quando o AVATAR do Espírito Santo escolhe PORTUGAL para ampliar a tarefa da Expansão do Conhecimento, o COLUMBUS (POMBO), CRISTOVÃO, após a rejeição de Portugal, prossegue a MISSÃO com CASTELA, porque a acção dos Membros da Hierarquia Contrária dominou a Igreja em Portugal, dificultando a vida ao AVATAR.

Portugal e Hispania, irmanados territorialmente, filhos da mesma Ilha Atlante, a Quinta Ilha e o Quinto Reino, onde reinou IBEZ e se lançou a raiz para o Reino do Imperador, o Quinto e o Sexto Sistema, de que CRISTÓVÃO COLOMBO foi o percursor.

Sempre a rota da Tocha da Iluminação, dos Teúrgicos recônditos AGHARTINOS para a Humanidade Exterior, cumprindo-se o Quinto Chakra Planetário, a abertura e a comunicação entre os Povos, Ponte entre os Reinos Temporal e Espiritual. 

Cumpra-se PORTO GRAAL!



Irmão SOL

PORTUGAL cumpre ser o deserto onde a LUZ está guardada.

Em Portugal, se cumpre a função do Quinto Chakra, a Comunicação. Aqui está o maior Centro Mariano, destinado a ser como uma SHAMBHALLA física externada no mundo, nos próximos tempos, FÁTIMA-LYS.

Em Fátima foi dada a mais importante revelação ao mundo, o segredo de Fátima.

O Povo Luso é Guardião da Mãe, o refúgio seguro para todos os que buscam a PAZ.

Aqui se oculta a Mãe.

De aqui sai para o Mundo a Revelação da Mãe, o Fogo que incendiará os Corações.

De aqui sairá para o Mundo o ceptro de comando que regerá todas as nações (Ap. 12.) pelo Quinto Senhor que é o Primeiro – O Quinto Império –, o Império do Espírito Santo que é o da Mãe.
Que a LUZ que nos une prevaleça sobre as trevas que nos afastam.
Bem Hajam

Em vários filmes que é falado o santo "treta" graal: Indiana Jones e a grande cruzada, um do MacGyver, Código Da Vinci (pelo menops só me lembro destes). Nos dois primeiros era um cálice e no segundo era a filha de Jesus.
É tudo uma grande treta. O santo graal é uma utopia autêntica!

Pode ser apenas uma lenda, mas porquê treta? A sua história é fascinante e se queres que te diga até acredito que ele exista.
O Santo Graal também foi relatado num filme dos anos 80 chamado "Excalibur".
"Uma descoberta é ver o que toda a gente viu e pensar o que ninguém pensou..."

Santorini
O verdadeiro Santo Graal está enterrado debaixo do Convento de Cristo em Tomar.

''Em terras Lusitanas encontrarás o Santo Graal''

Citação de: Santorini em 30 abril, 2011, 16:52
O verdadeiro Santo Graal está enterrado debaixo do Convento de Cristo em Tomar.

''Em terras Lusitanas encontrarás o Santo Graal''

Que novidade!! Vou agarrar numa picareta e ver se o encontro...  ;D 

essa citação vem de onde?
"Raramente conhecemos alguém de bom senso, além daqueles que concordam connosco."  François La Rochefoucauld

Santorini

Santorini
Nas cerimónias litúrgicas ou quando em oração, os templários dispunham-se em circulo, segundo o arquétipo dos cavaleiros da Távola Redonda, buscadores do Graal.

A charola de Tomar forma como que um circulo, sendo o central,  o do altar, da mesa ou da távola, em redor do qual se alinhavam os cavaleiros; é uma távola redonda.

Tendo em conta a relativa exiguidade da igreja, constituída por dois octógonos concêntricos, tendendo à circulatura, facilmente se reconhece estarmos em presença de um templo que não foi concebido para multidões, mas para um pequeno número de cavaleiros-monges admitidos na Ordem, ou seja, um templo iniciático. Esta disposição reforçava as ideias de eleição, de escolha e de missão essenciais à vivência destes cavaleiros que, como os do rei Artur «deixam os seus país, parentes, esposas e filhos para seguir a Ordem».

Como se sabe, nos romances da Demanda do Santo Graal, os templários são os guardiães do Graal, que usavam uma cruz vermelha sobre uma túnica branca ou uma veste branca com uma cruz vermelha ao peito.

O Graal é o cálice com o sangue de Cristo que foi trazido para a Europa por José de Arimatéia.

Cavaleiros do Graal que,  segundo as narrativas da época  ( ciclo de Robert de Boron e Wolfram von Eschenbach ) procuravam lugares e domicílios desconhecidos para guardar o Santo Graal,  navegando em barcos de velas brancas com uma cruz vermelha que prenunciam as futuras caravelas portuguesas,  com a Cruz de Cristo.

O graal é um símbolo.

E a charola foi inspirada na cúpula do rochedo em Jerusalém, e não no rei artur...

E eu sei o que é a Charola de Tomar. Sei que naquele  sitio houve ocupação anterior aos templários...
"Raramente conhecemos alguém de bom senso, além daqueles que concordam connosco."  François La Rochefoucauld

Há também a hipótese/Teoria de que o Santo Graal , ou o Cálice Sagrado , teria sido Maria Madalena !!
Causa Debet Praecedere Effectum -  ( Não há efeito sem causa )

De Nihilo Nihil - ( Nada vem do nada )