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  • A Túnica Nupcial
    Iniciado por Marta149
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A TÚNICA NUPCIAL

Na parábola do "Festim de Bodas" Jesus refere que o convidado à festa deveria possuir a "túnica nupcial" que lhe proporcionaria o direito de permanecer no banquete real.
Jesus explica que o rei indaga a um intruso, com certo espanto: "Como entraste aqui, sem a túnica nupcial"?
(Em consequência, o rei manda retirar o intruso do recinto – que simboliza os planos superiores da espiritualidade, onde só pode permanecer o portador da "túnica nupcial").

A VESTIMENTA DO ESPÍRITO

A "túnica nupcial" mencionada na parábola é a vestimenta do espírito, em sua última etapa de aperfeiçoamento nos mundos da forma, e assim translúcida e imaculada, a refulgir com a intensidade da luz irradiada da intimidade do ser eterno. É o produto de bilhões de anos de lutas, equívocos, amores ódios, alegrias, tristezas, venturas, tragédias, luzes e sombras
A "túnica nupcial" do "Festim de Bodas" corresponde ao PERISPÍRITO – o corpo ou veículo imortal que preexiste e sobrevive ao homem físico.
Através de sucessivas materializações nos orbes físicos, o períspirito, sob a ação detergente da dor e do sacrifício, do estudo e da experiência, deixa os resíduos e aderências, e purifica-se até a diafanização e a condição de maravilhosa figura alada, liberta de quaisquer influências inferiores e desimantada da atração animal – então retrata a imagem fascinante da "túnica nupcial" descrita por Jesus na parábola do "Festim de Bodas".

(..)

O períspirito não é uma descoberta ou concepção exclusiva de Allan Kardec, mas um veículo superior, complexo e indestrutível, conhecido há milênios por todos os iniciados, sacerdote e magos da antiguidade, como Paracelso, Pitágoras, os hindus, os atlantes, os chineses, os egípcios, os caldeus, os esoteristas, teosofistas e iogues.
Na época de suas pesquisas, Allan Kardec viu-se obrigado a uma descrição mais primária ou generalizada do períspirito, a fim de evitar que a doutrina do espiritismo nascente, frágil e discutível, pudesse sofrer sob a metralha sarcástica do academicismo materialista e o combate fanático do Clero. A tese de um organismo imponderável portador de sistemas e órgãos fluídicos capaz de agir no mundo celestial seria alvo de incessante zombaria dos adversários da doutrina. No século passado, salvo alguns iniciados e ocultistas mais ousados, ninguém poderia crer num organismo invisível, como o períspirito, cuja estrutura transcendental avançada faz empalidecer a usina mais complexa do mundo material.
Desde a antiguidade milenária dos Vedas o períspirito já era conhecido como um equipo complexo e dotado de vários sistemas ou veículos que atendiam às diversas necessidades e operações do espírito eterno.

CORPO MENTAL E CORPO ASTRAL

O períspirito abrange primeiramente o corpo mental, o centro de operações que aglutina, dinamiza e utiliza a substância mental do meio ambiente, a fim de o espírito raciocinar.
Segue-lhe depois o corpo astral, ou veículo astralino, que é o responsável pela manifestação das emoções humanas. Ele é dotado de órgãos e sistemas autênticos, à semelhança do corpo físico, que lhe asseguram um metabolismo de fisiologia própria.
O períspirito é um organismo diáfano e luminoso nas criaturas evoluídas, porém obscuro, grosseiro e compacto nos seres primitivos. Depois de sublimar-se, através da imensurável fileira de séculos, atinge a fulgência da vestimenta definitiva do anjo, ou seja, a "túnica nupcial".

SUJANDO E LIMPANDO A TÚNICA

Todos os estados de espírito do homem e suas atividades físicas ou psíquicas exigem sempre uma quota de energia adequada – ora mais densas, ora mais sublimes, de acordo com a natureza dos seus pensamentos e ações.
Nos estados de paixões violentas, ele precisa convocar forças ou fluidos inferiores, compactos ou animalizados, baixando o seu campo vibratório. Todas as atitudes, emoções e atividades próprias da vida animal sustentam-se numa permuta de fluídos também primários, ofensivos à tessitura sensível do períspirito. Os "pecados" são estados de espírito de baixa voltagem, que requerem no seu consumo fluídos densos e espessos, convocados do mundo animal para o humano. Fluídos de magnetismo muito denso, depois de usados ou consumidos compõem um residual indesejável, como a queima do querosene deixa a fuligem, e que adere vigorosamente às fibras delicadas da vestimenta perispiritual.
Essa espécie de cinza tóxica fluídica, pegajosa e primária, só pode ser expurgada do perispírito após a desencarnação, nos charcos absorventes astralinos. Mas quase sempre ainda sobeja certa quantidade de resíduos nocivos, pois o lodo absorvente astralino apenas soluciona a camada mais periférica do paciente. O saldo deletério das toxinas requer então a drenagem para a própria terra, e o espírito precisa, para drená-la, retomar nova existência física. No decorrer de cada encarnação, desde a infância até a velhice, o organismo carnal absorve as toxinas ainda aderidas ao seu períspirito, que ao se desagregarem causam enfermidades no corpo carnal.
Daí o motivo por que o catolicismo considera a Terra um "vale de lágrimas", no qual a alma lava-se dos seus pecados e purifica-se através do sofrimento, ao efetuar a sua drenagem perispiritual terapêutica. É a "lavagem da túnica nupcial" no "tanque de lágrimas" da vida terrena.


RAMATÍS
"O Evangelho à Luz do Cosmo"

Posso dizer que concordo com a maior parte do texto.
À partes em que não discordo, mas, por não conhecer bem a doutrina espírita. Não quero estabelecer uma concordância ou uma discordância, se é que me faço entender.
Enquanto te podes mexer, treina o corpo. Quando não te podes mexer, treina a mente.