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  • Minha história (médium? Será?)
    Iniciado por Quelinha
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Olá pessoal!

Queria compartilhar alguns acontecimentos que passei durante a minha vida, para que me digam se tenho alguma mediunidade ou se não passa de algumas coincidências da vida.

Vou tentar colocar por ordem cronológica alguns acontecimentos que me recordo.



- Quando eu tinha por volta de 8 anos, fizemos um acampamento na Lagoa Formosa, meus pais e uma tia e uma prima. De noite, depois que deitamos para dormir eu vi alguém na porta da barraca (provavelmente uma mulher). Eu a vi e contei. Minha mãe e minha tia sentiram muito medo. Minha prima começou a chorar. E eu só consegui dormir agarrada com minha mãe.

- Minha mãe e eu estávamos em casa sozinhas, uma em cada cômodo da casa e uma colher foi jogada no corredor. Ela disse que eu não senti medo, mas ela ficou apavorada. Não me recordo desse fato.

- Eu ouvia meu avô falecido caminhando dentro de casa. Eu ouvia meu tamanco pela casa e sabia que era ele. Não me pergunte como eu sabia. (aos 13 anos +-)

- Senti uma mão tocando em meu ombro enquanto estava sozinha em casa. (aos 15 anos +-).

- Um caso bem estranho foi aos 16 anos. Estávamos eu e muitas crianças da minha rua na casa de uma vizinha. Estavam todas na cozinha, fazendo bolinhos de chuva, então eu fui sozinha para a sala, me sentei na poltrona e tive uma intuição de alguém viria da cozinha, olharia pela janela, se sentaria no sofá, se levantaria e voltaria para a cozinha. Aconteceu exatamente assim. A pessoa fez exatamente como eu previ, ou como intuí... ou seria uma ordem mental que enviei para alguém? Não sei dizer.

- Tive um sonho premonitório, avisando que meu irmão faleceria (cerca de duas semanas antes dele partir). Eu o via caminhando para o fim da rua em que morávamos e o final da rua acabava numa grande iluminação, ele se virou no meio do caminho e acenou adeus, estava feliz. (jan/1998).

- Alguns anos depois eu fui ao cemitério, num dia de tristeza e saudade e sentei-me sobre seu túmulo, chorando. Já era fim de tarde e o sol se punha rapidamente. Pedi em voz alta que se ele estivesse bem me avisasse. Eu só queria saber se ele estava bem. Nesse momento, um raio de sol (o último daquele dia, pois o sol já se ia embora), desceu sobre mim, todo o redor estava já na penumbra do fim do dia e eu na luminosidade do raio de sol, então uma grande rajada de vento fez as folhas do chão se levantarem ao meu redor e senti uma paz muito grande. Então tudo acalmou e a noite se fez. Fui para casa feliz, com o coração em paz.

- Eu tinha um amigo que trabalhava no IML (Instituto Médico Legal) e às vezes eu o deixava lá, após a faculdade, à noite. Numa dessas vezes nós ficamos conversando dentro do carro e eu via vultos passeando do lado de fora do carro. Também vi um vulto sentado em cima do contêiner de lixo, distante de nós, era um homem. Eu comentei com ele sobre as pessoas do lado de fora do carro e ele disse que não tinha ninguém, que eu devia estar vendo espíritos, pois ali era um lugar onde os mortos ficavam rondando seus corpos. Não senti medo, talvez por ele estar comigo, se estivesse sozinha provavelmente ficaria com medo.

- Eu lecionava a noite, numa cidade próxima e na volta pra casa eu sempre ia conversando com meu irmão e o senhor que eu atropelei (acidente de carro ocorrido uns anos atrás). Sentia que ambos estavam no banco de trás do carro e pedia a eles que me protegem no caminho. Nunca responderam, mas eu poderia até visualizá-los sentadinhos no carro, embora nunca tivesse visto.

- Visitei, em sonho, o filho da minha madrinha, que faleceu poucos meses antes de eu nascer. No meu sonho, eu o via balançando sobre seu túmulo. Ele era loirinho e vestia uma roupinha toda branca: calça e camisetinha social. Após o sonho perguntei para a minha mãe como ele tinha sido enterrado e ela descreveu exatamente assim, com essa roupinha branca. Nesse sonho eu levava comida para ele. Um grande prato de comida. Após uns dias o irmão dele faleceu num acidente de moto.

- Depois que comecei a ler sobre mediunidade conversei com minha mãe sobre o assunto para ver o que ela iria dizer, já que é católica. Então ela disse que já sabia, pois quando eu era criança uma vizinha (que já faleceu) disse para ela que eu era médium. Perguntei a minha mãe o que mais ela disse. Minha mãe disse que nada, só falou isso. Minha mãe disse que não queria isso para mim e a vizinha respondeu que ela não tinha que querer nada. Minha mãe nunca tinha comentado isso comigo. Aproveitei para perguntar mais sobre quando eu era criança e ela disse que eu sempre via vultos, mas eu realmente não me recordo disso.

- Tive um sonho em 2014 com um rapaz negro, de rosto redondo. Usava uma calça de jeans mole, meio desbotado pelo tempo. Camiseta e camisa manga curta desabotoada por cima. Ele estendia o braço para me alcançar, mas eu sentia medo e não deixava ele me tocar. Estávamos num ambiente pequeno, bem iluminado, não conseguia ver paredes, como se estivesse tudo envolto de fumaça ou muita claridade. Sentia uma presença atrás de mim, do lado esquerdo, mas não olhei pra ver quem era, pois tinha medo de tirar os olhos do rapaz e ele me agarrar. Ouvi (dentro do meu pensamento, pois não havia voz como a nossa, mas uma comunicação telepática) a pessoa atrás de mim dizendo que eu não precisava ter medo, ele só estava querendo que eu o ajudasse. Eu disse que ajudaria, mas ele não podia me tocar. O rapaz tentou muito falar, mas ele era mudo. Não conseguimos comunicação. Foi frustrante. Acordei chateada por não ter conseguido ajudar o rapaz. Decidi, nesse momento, estudar a Doutrina Espírita para ajudar os espíritos que necessitassem da minha ajuda. Soube depois, por intuição, que a voz ao meu lado, dizendo que o rapaz queria apenas minha ajuda, se tratava do meu mentor espiritual.

- Eu tive uma intuição, foi como um sonho acordada. Eu pensei: como vou contar para meu esposo, que é evangélico, que quero ser Espirita? Então, como num sonho, mesmo eu estando sentada na mesa da cozinha da minha casa, eu vi o avô dele (que eu nunca tinha visto) me dizendo que, para ele acreditar em mim, eu deveria contar sobre um fato que aconteceu quando ele era criança, que foi um dos irmãos (meu cunhado) quase ter se afogado num rio que passava no quintal do avô, em Minas Gerais. Eu nunca soube disso, nem sabia que havia um rio no quintal, nem nada. Meu marido acreditou, mas acreditou como se fosse um sonho. (dez/2014).

- Outra vez, da mesma forma, eu "sonhei acordada", que estava entrando num grande salão branco de um centro, levada por uma amiga que é espírita e do outro lado eu vi um homem vestido de branco, ele me sorriu e eu podia comunicar-me com ele em pensamento. Ele me disse que estava me esperando. Eu perguntei o nome dele: Abdias. Então perguntei se ele estava vivo ou morto. Ele deu uma grande gargalhada e respondeu que vivo. Ele se riu porque eu ainda fazia distinção de vivo/morto, sendo que todos estão vivos, ainda que o corpo esteja morto, o Espírito está vivo. Sei que ele é meu Mentor, era a mesma voz que estava no sonho em que o rapaz mudo me pedia ajuda. (dez/2014).

- Estávamos na minha chácara e uma tampinha foi arremessada perto de mim, sendo que ninguém viu/ouviu e as pessoas que estavam na chácara (marido e três filhos) estavam todas juntas comigo. Ninguém viu a tampinha caindo, somente eu. (jan/2015).

- Levei um puxão de cabelo deitada na cama, na chácara. Foi como se puxasse um único fio de cabelo, bem do meio. Doeu. (fev/2015).

- Eu estava dormindo, então acordei e sem me mexer, apenas abri os olhos, era como se na minha frente tivesse um espelho e através dele eu vi um rapaz deitado no sofá da casa da minha mãe e logo em seguida eu vi a imagem de uma menina com uma mochila nas costas na minha cozinha. Não sei quem era nenhum dos dois, pelo menos não os reconheci. De início senti medo, mas depois não. Não olhei para trás porque sabia que as cenas não estavam atrás de mim (não era um espelho), mas uma espécie de portal. Não sei o que isso significou. Não sei se eu acordei mesmo ou se ainda sonhava. (fev/2015).

- Eu e meu marido temos uma sintonia muito grande, ao ponto de um ter o mesmo pensamento do outro. Não sei se eu leio o pensamento dele ou se é ele quem lê os meus. Mas o fato é que temos uma sintonia imediata.

- Estava voltando para casa, após um dia exaustivo, mas havia estudado bastante a Doutrina Espírita. Chovia e o trânsito estava engarrafado. Então ouvi vozes femininas e infantis. Não consegui identificar o que diziam, pois era como se viesse de longe, chegando entrecortada. Não sei de onde vinha, pois não consegui direcionar, era como se viesse de dentro de mim. (mar/2015).

- Ouvi uma voz feminina chamando meu nome na sala de trabalho. Só tinha uma pessoa do sexo feminino comigo, que estava trabalhando perto de mim e ela não foi. (23/03/2015).

- Eu e meu marido estávamos no nosso quarto e as crianças dormindo. Escutamos um grito de homem na casa. Ele ouviu também e ainda brincou dizendo que era um dos "meus espírtios". Ele não acredita em nada disso e está furioso comigo por ter me interessado pelo assunto.(25/06/2015).

- Sonhei que ia pegar um trem/metrô, então se aproximou uma moça que parecia que esperava o trem também. A moça era negra, magra, jovem, cabelos na altura dos ombros, bem enroladinhos e alto, com uma espécie de presilha de laço de lado. Estava bem vestida, de calça jeans e camisa florida, de mangas compridas, dobradas até o cotovelo. Era simpática e falava muito. Quando o trem chegou não era vagão fechado, era apenas a plataforma aberta. Segurei-me em uma espécie de poste que tinha no meio dele. A moça ficou sentada sobre um outro poste (baixo, branco), que parecia estar fora do vagão, era como se ela ficasse flutuando, acompanhando-me enquanto o trem seguia. Num dado momento, outras duas pessoas entraram no trem, que já possuía uns bancos de cada lado. Era uma outra moça, alta, vestia saia jeans e blusa e um senhor, que não me recordo as feições, mas vestia-se de calça social marrom, camisa branca e era meio calvo e meio gordinho. Não sei o motivo, mas me levantei do banco em que estava sentada e ao retornar, a moça negra estava deitada num dos bancos e sentei-me ao lado da outra moça de saia, de frente à moça negra. Quando voltei a olhar para ela, vi que havia uma mulher negra, toda vestida de vermelho, cabelos alisados abaixo dos ombros e com franja. A moça estava deitada com a cabeça no colo dela. A senhora levantou a cabeça e me olhou, vi que ela tinha o rosto queimado (partes vermelhas ainda, como feridas e outras enegrecidas). Nesse momento me dei conta que se tratava da mãe da moça e que a senhora havia morrido queimada. Ocorreu-me então que todas as pessoas no trem já eram falecidas e meio que estremeci, mas não senti medo, senti que todos eles sorriram, contentes comigo. Em um momento da minha conversa com a moça negra, anteriormente, ela falou algo sobre ter morrido há 500 anos, mas somente nesse momento entendi isso, liguei as coisas que ela havia dito. Percebi que havia ajudado, de alguma forma, no reencontro das duas. Então entrou uma senhorinha, magra, mas com quadris largos, cabelo grisalho, quase totalmente branco, esvoaçante e crespo. Ela vestia calça de tecido mole preta e uma blusa estampada em tons de azul. Ela me entregou um envelope lacrado, uma carta. Rasguei a lateral e peguei o papel. Estava escrito: "Para: Flávio - um coração desenhado com flores - e assinado de Pai Mãe". Iniciava mais ou menos assim: "Hoje seria um dia para ser festejado (como se fosse aniversário), mas...". Não consegui ler mais porque comecei a chorar, vi a palavra velório, sabia que ele havia perdido a mãe num dia que deveria ser de comemoração ou o contrário, ela havia perdido o filho, não sei, não deu tempo de entender. Quando comecei a chorar, todos os outros me acudiram, com semblante de preocupação, dizendo que eu não poderia chorar. A senhora, enfezada, se levantou, tomou a carta das minhas mãos, e saiu reclamando, pois como eu ia ajudar se eu chorava? Eu parei de chorar pedi mil desculpas, todos me aconselharam a não chorar mais, que não fazia bem. Mas a senhora já tinha ido. Não quis mais minha ajuda. Acordei (26/08/2015). Esse sonho me trouxe percepções diversas, sensações diversas. Estranhei que chorei no sonho, quando comecei a ler a carta, mas acordei sem ter chorado. Não sei o que disse para reaproximar mãe e filha, mas sabia que tinha ajudado de alguma forma. A moça negra falava bastante, mas lembro pouco do que ela falou. Apesar de tê-la ajudado, ela estava me ensinando muito mais. Eles eram calmos, pacientes e parecia que aguardavam sua vez de falar comigo, para serem ajudados. Não sei o que queriam, mas sei que eles iam pedir minha ajuda e aguardavam sua vez. Estraguei tudo com a senhorinha, chorando ao ler a carta. Eles foram unânimes e firmes: não posso chorar, perder o equilíbrio emocional se quiser ajudá-los. Preciso ser forte, equilibrada e sensata. Depois que despertei completamente senti que a senhorinha havia me desculpado, os outros intercederam por mim junto a ela, mas ela de qualquer forma não quis mais minha ajuda.



Bom, pessoal, perdoem o livro, penso que nem conseguiram ler tudo. Se conseguiram, parabéns são guerreiros! Rsrsrs

Eu sempre fugi do assunto, pois tinha pavor de "abrir as portas para o mal entrar". Mas aos poucos fui sendo cutucada, com puxão de cabelo, tampinha arremessada e sonhos esclarecedores. Então resolvi estudar a Doutrina Espírita. Mas tenho dúvida de realmente tenho mediunidade ou se não passou de coincidências. Eu queria poder ajudar os Espíritos (encarnados ou desencarnados), mas quando tento me concentrar, tento "escutá-los", nada acontece e fico com cara de paspalha.

Será que há um meio de desenvolver a mediunidade ou só deixar as águas rolarem...

Muito grata a quem puder me ajudar!

Adorei ler o teu "livro". Relatos impressionantes.
Quanto ás perguntas que fizeste não te sei responder porque não sou médium, mas concerteza aqui alguém te dará umas dicas.  ;)

#2
Obrigada!

Acho que ninguém conseguiu ler meu livro....
😩
Rsrsrs

Penso que o texto foi longo demais e todos ficaram cansados de ler... 😁😁
Ninguém pra me dar uma luz?

Quelinha, obrigada pelo seu relato.

Não sendo muito entendida no assunto, parece-me sim, que tem uma mediunidade bastante desenvolvida e teve mensagens lindas de ente queridos.

A meu ver acho que está no caminho certo ao frequentar um Centro Espírita, ou outro que lhe transmita a confiança e orientação de que precisa para lidar com a sua mediunidade e até ajudar os outros. Não acho que o deva fazer sozinha.

Bem haja e tudo de bom!

Obrigada Cepticooucrente

Eu ainda fico em dúvida quanto a essa minha suposta mediunidade... Mas me destes um bom conselho: não me aventurar sozinha.
Obrigada!


Porque estas coisas que aconteceram foram muito inesperadas. Eu tento algum tipo de comunicação quando estou sozinha, me concentro e tal e nada acontece....
Rsrsrs
Por isso fico na dúvida....

Pois talvez seja essa orientação que precise para lidar com a sua mediunidade. Mais uma vez, deve ter alguém (uma pessoa, um centro, etc.) que a "conduza" neste processo. Digo eu...

Citação de: Quelinha em 08 outubro, 2015, 18:47
Porque estas coisas que aconteceram foram muito inesperadas. Eu tento algum tipo de comunicação quando estou sozinha, me concentro e tal e nada acontece....
Rsrsrs
Por isso fico na dúvida....


Deixe rolar para ver o que acontece ...
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem