A Verdadeira Psiquiatria

Apenas para dar uma visão sobre uma das nossas Ciência, para mim, ainda uma pequena pré-ciência (e não pseudo-ciência). Os comentários são desnecessários, mas a visualização poderá ser gratificante.


http://www.youtube.com/watch?v=-vR0Sadz530




Abraço,

Afinal, estamos a ser enganados.

Afinal, estamos a ser enganados.

João Paulo Soares, foi com muita satisfação e alegria que vi e ouvi este tópico.

As classificações das doenças mentais têm recebido, ao longo dos tempos, inúmeras críticas por algum motivo, quer seja o DSM (agora já em V e não IV-TR) quer o CDI.

Ao longo da minha vida como estudante de Psicologia, estas duas classificações estiveram sempre presentes e eram tidas como a nossa "bíblia" para realização de diagnósticos, nomeadamente o DSM. Não imaginas a dificuldade que sempre senti em fazer um diagnóstico, pelo facto de sempre considerar que os "sintomas" apresentados por alguém poderiam ser tanta coisa e nada ao mesmo tempo. E porque nunca acreditei em taxonomias... todas elas são difusas e muito pouco adequadas às realidades encontradas diariamente. No entanto, no âmbito académico éramos literalmente obrigados a seguir os passos fundamentais para um diagnóstico claro e inquestionável.

Quando entrei no mercado de trabalho comecei a afastar-me destas taxonomias, talvez por estar bem desperta para  dimensão espiritual e pretender realizar uma intervenção ancorada no discurso do sujeito e não na farmacologia. E isso ajudou-me a olhar para estes dois manuais, apenas como suporte de justificação para algo mais institucional, mas não como avatar da minha intervenção.
Não imaginas a quantidade de pessoas que são diagnosticadas com depressão, detentoras de ideias suicidas e que cometem suicídio após a prescrição de medicamentos como o Prozac, Psipax, Zoloft, Clozaril, Effexor e afins. Não imaginas também a quantidade de pessoas que ficaram pior após a prescrição

Tudo isto significa que, na verdade, isto é apenas um jogo de interesses e o pior é que o "paciente" acaba por cair neste jogo sem se dar conta. Tenho situações em que os psiquiatras fazem o diagnóstico em breves segundos... e aqueles que "deduzem" o diagnóstico sem qualquer justificação científica. Ainda há muito pouco tempo foi reencaminhado para um paciente cujo diagnóstico previsto pelo psiquiatra era síndrome de Ganser. Na intervenção não consegui identificar um único critério desta síndrome... o paciente tinha tido um episódio de descompensação emocional devido ao uso de drogas a hipnose e as técnicas de relaxamento ajudaram-no em duas semanas. Ele já tinha sido internado por causa deste "suposto" diagnóstico Sei do que falo, pois trabalho com psiquiatras e também tenho psiquiatras na família. Somos levados a pensar, através de diversos filmes que por ai circulam, que os medicamentos são a solução. Vê o caso do filme Prozac...

Agora, importa fazer aqui uma distinção que me parece fundamental. O psiquiatra é médico e esta condição permite-lhe prescrever. Ele dificilmente intervém. A duração das suas consultas, em média, duram 10 minutos. O psicólogo não é médico, por isso não prescreve (apesar de poder sugerir ao médico a farmacologia que poderá ser prescrita) e a duração das suas consultas, em média, duram 60 minutos.
Relativamente à área de investigação científica que também estou envolvida... temos pano para mangas. Há artigos científicos cujos dados ou resultados são literalmente "falseados" e orientados em função daquilo que se pretende comprovar.

Talvez por este motivo compreenda que a plataforma que sustenta esta dita "ciência" seja apenas uma falácia, a areia movediça que mais cedo ou mais tarde sofrerá uma derrocada. E o que acontecerá às pessoas que estão mergulhadas nesta rede? Que se habituaram a tomar um victan para dormis? Ou aquelas que estão diagnosticas de esquizofrénicas e têm que tomar medicação para toda a vida??
Eu tenho as minhas crenças e sou muito criticada por defender o falsificacionismo proposto por Karl Popper, que sugere que todas as teorias científicas são válidas enquanto não se descobrirem outras que as substituam. A ciência avança não quando se descobrem "verdades" mas quando se descobrem teorias que falsificam essas verdades.

Bem-hajas pela tua excelente partilha.

P.S. Sugiro-te que vejas o filme Shutter Island que acaba por estar relacionado com o teu tópico (de alguma forma).

A Psiquiatria pode ser muito perigosa, e tem uma historia tao negra que até arrepia! Ainda hoje em dia é a única area da Medicina que pode obrigar tratamentos numa pessoa que nao os quer, coisa que não entendo! Em primeiro lugar porque vai contra o principio da Liberdade, que é o principio mais importante das Democracias, e depois porque um tratamento forçado não irá ajudar grande coisa, pelo contrário, pode criar mais um trauma na pessoa. Há muita gente que continua a ser internada a força e a ser drogada contra a sua vontade! E nem me refiro a pessoas catatônicas ou em estado psicótico, mas pessoas totalmente lúcidas que podem perfeitamente decidir o que fazer com a sua vida, e que tratamento querem (ou se o querem sequer). Mas não, é melhor drogarem as pessoas para elas ficarem quietinhas num canto e não incomodarem ninguém! Assim podem encher os bolsos a vontade!

Ainda aqui a dias saiu esta noticia:

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=4777285

Depois de ler esta noticia, digam-me se não é de meter medo a facilidade que a psiquiatria tem para cometer abusos!

E sim, o pseudo-manual da psiquiatria é quase uma anedota, pois se formos a seguir aquilo para ai 50% da populaçao mundial (ou mais) tem uma doença ou distúrbio qualquer. E o pior é quando se poe a medicar crianças com suposto distubio de atenção... qual é a parte das crianças precisarem de brincar e ar livre que não entendem? É normal que uma criança fique desconcentrada e aborrecia em aulas de 90 minutos, estão à espera do quê?! Até os adultos ficam, quanto mais as crianças!

Não sabia que a psiquiatria era a única área que obriga a tratamentos contra a vontade da pessoa, julgava que a oncologia também estava incluída no lote.

Excelente tópico, vou ver o vídeo com atenção logo que me seja possível. Obrigada pela partilha, João Paulo Soares.

Não sabia que a psiquiatria era a única área que obriga a tratamentos contra a vontade da pessoa, julgava que a oncologia também estava incluída no lote.

Excelente tópico, vou ver o vídeo com atenção logo que me seja possível. Obrigada pela partilha, João Paulo Soares.

Que eu saiba não, uma pessoa com cancro pode recusar qualquer tratamento e morrer em casa, por exemplo.

Talvez eu estivesse mal informada...

P.S. Sugiro-te que vejas o filme Shutter Island que acaba por estar relacionado com o teu tópico (de alguma forma).

   Olá Faty Lee,

   Estava agora a ver o filme num site, mas entrou para manutenção. Surpresa é ver nesse site o (Tugaxpto) ainda  em versão beta, logo nao refiro o nome em si, e tenho o prazer de ver um comentário de uma FatyLee( sim de ti ), do dia 20 deste mês, com uma avaliação de ser um bom filme e a chamares atenção para a mensagem principal do filme. Como disse estava a ver, fiz uma pausa, e como o site está em manutenção(estão a mudar para servidores com outra capacidade), acabei por ficar a meio do filme. Tentarei mais tarde.

   Sigo de perto o trabalho, de já há uma decada de um medium espirita, sobre as várias "personalidades" de um espirito. Como nós nestas mais variadas reencarnações, vimos com uma personalidade mais apta para as provas e missões desta vivência. É muito interessante, derruba a ideia que exista parâmetros únicos, considerados normais, para todos nós, mostra até uma sequência lógica das reencarnações/personalidade neste ciclo, indicando a sua lógica e ligação de uma com outra. Das anteriores com a presente, e até com as futuras.
   Enfim, actualmente, e a minha preocupação, apenas era esta, é para que as mães tenham a atenção de levar seus filhos, na maioria seres mais evoluídos, a um dignostico de Defice de Atenção, Hiperactivos,etc., e envenená-los com quimicos. São seres evoluidos, não se contentam, não devem ser classificados como anormais ou com alguma patologia, sob as chamadas normas falsas da classificação do DSM, pois quem os elabora, actualmente e tirando quem esteja com boas intenções, é maldoso.
   
   O cientista, pai do Defice de Atenção/Hiperactividade (Leon Eisenberg), este sionista desgraçado, um dia decidiu chamar jornalistas e revelar que afinal o TDAH, era uma farsa, e o fez por um descargo de consciência. Vai lá se saber porquê, mas o seu desencarne foi 9 meses depois dessa revelação. Talvez estivesse com o devido peso de consciência. No entanto, continuam com essa avaliação e a envenenar as crianças. Tal não existe, que alguém que leia este tópico, não acredite numa avaliação médica deste tipo.

Forte Abraço,