Tive o presentimento que a partir daquele momento a minha vida ia mudar

Boa tarde irmãos e irmãs!
Nem fazem a ideia de há quanto tempo eu ando à procura de um grupo onde houvesse temas paranormais

Sou...por enquanto podem tratar-me por Koldine. Estou a caminho dos 21 anos, entre amigos e familiares não sou considerada uma rapariga normal pela razão de interessar-me por assuntos de conspirações, interpretações de sonhos e o universo. Ao menos eles agradecem por ser muito crente.

Tive um passado muito complicado desde o meu nascimento. Desde a rejeição da minha família biológica, a ausência da minha infância, até à revoltante adolescência.

Mas graças a Deus que agora sou mãe de um filha maravilhosa e já vem outro a caminho.

Vamos de volta à minha infância em que a partir dos meus 4 anos , na casa onde recolheram-me, começou os acontecimentos paranormais. Era uma criança especial, como diz a minha suposta avó. Gostava mais de dar atenção a pessoas que eu via muito solitárias, no entanto a minha primeira premonição começou quando eu previ a morte da minha suposta bisavó. Tinha acordado muito alegre e brincalhona, num corredor brincava com uma bola, mas (dito pela minha avó) do nada fui-me sentar à frente da porta do quarto da minha bisavó. Fiquei uns minutos a olhar para dentro da porta com o fundo todo escuro e após a minha avó chamar-me umas quantas vezes, do nada chorei compulsivamente e quando a minha avó ia socorrer-me eu simplesmente voltei ao normal. Levantei-me dei 3 passos para trás e fui de novo brincar com a bola. A minha avó disse-me que desde hoje não percebeu aquele meu comportamento mas que assim que eu fui brincar, a minha bisavó começa do seu quarto a gemer de tanta dor. Desse dia só me lembro de os senhores do hospital irem lá a casa e levar a bisavó que depois nunca mais voltou. Só soube mais tarde que ela tinha falecido.

Um ano passou desde o seu falecimento e um dia depois do meu 5° aniversário, a minha mãe biológica decide levar-me dá casa onde tinham recolhido. Novamente a minha avó contou-me, assim que a minha mãe pegou-me eu chorei compulsivamente. Os meus choros nesse dia ficaram marcados pela Rua inteira até hoje pois toda as pessoas conseguiram ouvir. Já dentro do carro da minha mãe e ainda a chorar ela grita dizendo para parar com o choro e eu com medo olhei para o vidro. Optei por do nada mirar a lua. Lembro-me que enquanto olhava para ela ter pensado o quanto brilhante estava e ter adormecido. Após acordada dei por mim num quarto deitada e com uma luz horrível, Vermelha. Quando ia desligar nisto uma mão pega a minha. Era minha mãe, olhava-me com tal ódio que eu a única coisa que decidi fazer foi novamente dormir. Tive o presentimento que a partir daquele momento a minha vida ia mudar. E mudou... passei dois anos a sofrer de agressões da parte da minha mãe e do seu namorado, dias a passar fome quando deixavam-me sozinha em casa por causa dos trabalhos e quando pedia atenção à minha mãe era negligenciada. Não sei como mas mesmo assim tentava brincar, corria e sorria para as pessoas. Até optei por pedir à minha mãe ensinar-me a fazer sandes para que não passasse fome durante a sua ausência. Um dia levantei-me dá minha cama e fui dizer à ela que o seu namorado tinha uma outra, não sei porque razão. Após uma longa discussão e troca de agressões entre os dois à minha frente. Cada um seguiu a sua vida. Quanto a outra afinal ele sempre tinha... entretanto a minha mãe teve o meu irmão mais novo, ela estava a passar por uma depressão pós parto e estava cheia de dívidas. Um dia levou-nos a passear à noite e carregando o meu irmão dirigiu-se a uma cabine telefônica, eu fiquei sentada num Banco e por alguma razão estava triste. Nisto aparece um senhor que se senta ao meu lado, perguntou me se estava sozinha e eu acenando que não com a cabeça apontei para a minha mãe que estava na cabine. Perguntou-me porque estava tão triste eu só respondi que a minha vida ia melhorar, o senhor olhou para mim levantou-se com um sorriso passou a mão na minha cabeça e disse "podes acreditar que vai" e foi se embora.

Lembro-me depois de ter acordado na casa onde me tinham recolhido. Vi a minha avó, eu tão contente fui-lhe abraçar. A minha mãe nem a via... mas mais tarde quando adormeci acordei sobressaltada a perguntar por ela e a dizer que ela estava a passar muito mal, a minha avó para acalmar-me decide ligar-me mas acabou por descobrir o teu telemóvel no chão do corredor e debaixo de um móvel, quando o peguei disse para a minha avó "oh não...". Nisto o telefone de casa toca, era do hospital, informaram a minha avó de que a minha mãe teve um acidente muito grave, um choque contra um camião e que ela tinha ficado debaixo do camião, mas que por sorte ela estava apenas com fraturas no tronco e num dos membros. Mas quando a minha avó decidiu ir visitar-lhe ao hospital ela já lá não estava... foi-se embora sem deixando rasto e deixando a mim com o meu irmão a cargo desta família.
Num dia a desenhar o meu avô observava-me e eu olhei para ele de volta mas não liguei muito, chegando à noite aí é que veio o meu comportamento estranho... tinha acordado durante a noite e tranquei a porta por dentro, pois tive um mau pressentimento.
Era madrugada quando ouço a baterem na minha porta com tanta força. Eu assustada fingi que estava a dormir, mas ouvia choros e gritos "oh pai porquê?" "Oh Fernando porquê?", transtornada decidi adormecer. Pela manhã soube da notícia, o meu avô tinha falecudo. Eu corri para o meu quarto e cai de joelhos chorando... não me lembrando mais do resto desse dia.

Anos depois moveram o meu quarto para onde era o da minha bisavó. Pôr alguma razão não me sentia confortável com aquele quarto mas optei por dormir lá.
Uma noite acordo mas fico na cama, quando decido olhar para a porta do quarto e deparo-me com uma sombra preta, encostada à porta de braço cruzados e a olhar para mim. O meu coração começou acelerar tanto que a única reação foi mover uma garrafa de água para rapar a minha visão à porta, virar-me de costas, tapar-me toda é fingir que estava a dormir. Fiquei minutos a sentir aquela presença ainda ali até começar a sentir uma respiração aproximar mas enquanto aproximava só me lembro de o meu corpo ficar paralisado e a minha visão ficar preta completamente. Lembro-me ter acordado com o corpo pesado e dorido após aquela noite... os dias foram passando e depois daquele acontecimento, eu tinha medo de adormecer mas acabava dormir, só que após aquilo é passava dias a ficar doente. Frebres altas, dificuldades a respirar, vômitos atrás de vômitos... mas entretanto a minha avó decidiu que fosse passar um mês na casa da minha madrinha. Por acaso assim que fui para lá melhorei e quando voltei eles tinham mudado o meu quarto. Agora dormia com a filha da minha avó, mas eu sentia-me muito desconfortável dormir naquela casa... podia até ser confusão minha, mas eu ouvia passos fortes no corredor e às vezes como a porta ficava meia aberta era como se eu presentisse que alguém estava a observar-nos. E dizia para mim "impossível haver alguém acordado a estas horas", mas fui deixando passar...

Já em adolescente quando os sinais começaram a ser bem claros.
Comecei a ter sonhos estranhos, sonhos que quando contava aos meus amigos diziam-me que eu não era normal para sonhar com coisas tão estranhas. E o que comecei aperceber-me era que conseguia controla-los e sabia exatamente quanto é que estava a sonhar. Mas também comecei a ter paralesias enquanto sonhava, aquilo quando tu acordas mas não consegues nem falar nem mexer-te. A primeira vez assustou-me mas depois fui-me habituando... até aquele dia...

Tinha saído de uma relação complicada e estava a passar por depressão tanto do desfecho da relação como também da ida do meu irmão para junto da minha mãe que estava em Inglaterra.
Estava muito mal mas continuava com a minha vida. Mas aqueles sonhos... eu tenho a certeza que não era imaginação minha. Eu acordava com muitas sensações, de que tiravam-me os lençois, até a sensação de puxarem o meu antebraço (pois eu gosto de dormir com um deles debaixo da minha face), é também a sensação de ser observada e quando dormia.
Uma noite eu estava a dormir bem e no meu sonhos eu estava a ver-me deitada na minha cama e comecei a ouvir muito barulho como zumbidos muito fortes e depois uma forte pressão de ambos os lado da minha cabeça como se quisessem esmagar. Nisto comecei a ouvir também a baterem na porta da sala (por curiosidade onde morreu o meu avô) mas um bater muito forte, depois arranharem a porta e no meio disto tudo uma voz com um riso diabólico... "tu vais ser minha!". Eu entrei em pânico, mas não conseguia mexer-me então enquanto ouvia os seus risos gritei para bem dentro de mim "vai te embora!" e nisto acordo a sentir a minha cabeça aliviar-se da pressão mas toda dúvida e cheia de suores. Não contei à minha avó pois ela ia pensar que estava maluca, só que mesmo intrigada com aquilo decidi deixar passar. Ainda passou um bom tempo até ter a segunda vez...

A segunda vez foi quando estava já no início da minha segunda relaçao, novamente estava a dormir muito bem, mas dou por mim também desta vez na minha cama, sabia que tinha acordado mas estava naquela faze de paralização e sempre teimosa como sou tento mexer-me é até mesmo chamar pela minha avó mesmo sabendo que não resulta. Quando nisto sinto um aperto muito forte no meu peito e uma forte presença no quarto, sentia que estava a observar-me mas tentei não entrar em pânico pois ainda estava a sentir-me paralizada, quando nisto movo o meu olhar para o lado e vejo coisas a levantarem-se no ar e outra vez o mesmo riso. Aquilo sim fez-me entrar em pânico e queria gritar mas não conseguia, mas não sei o que me deu começei a rezar "o Pai Nosso" e foi só aí que consegui não só despertar-me como também sair da paralisia.
Entretanto fiquei grávida e as paralisia como os sonhos estranhos começaram a aumentar, e por acaso deparei-me com um colega meu que frequenta um centro de ajuda espiritual, eu com algum interesse falei-lhe do que se andava a passar comigo e que de facto algo se passava de errado. Levou-me a assistir a uma secção deles, mas com muita sinceridade aquilo que presenciei fez-me sentir que o meu lugar não era ali. Pois pediram-me para fechar os olhos e quanto eles fechados eu ouvir várias pessoas a gritarem e como de tivessem a tremer no chão e só ouvia um homem dizer "Em nome de Deus eu te ordeno que deixes está pessoa em paz" e no final fazem tipo um ritual que tínhamos passar para nos sentirmos mais livres e que se quiséssemos deixavamos dinheiro. Eu pensei "ah? Desculpem e com todo o respeito a este sítio mas para mim casa de Deus não entra dinheiro!"
Desde então nunca mais entrei lá, o meu amigo veio falar comigo perguntar quando aparecia lá e sendo sincera disse-lhe a verdade que não estava contar passar mais lá que ficava com a minha fé e crença em Deus é punha a minha vida nas mãos Dele. Desde que disse isso, os acontecimentos diminuíram, mesmo que o meu meu amigo dizia que fazia muito mal pois ia acontecer pior e até a minha filha podia vir correr perigo.

Mas deixando isso de lado entretanto os meus sonhos estranhos não deixaram de passar e até contava-vos mas já estou a escrever grande texto... a única coisa que posso dizer é que esses sonhos tornaram-me ainda mais crente a Deus, mas fico um pouco triste comigo pois houve uma noite desses sonhos, enquanto grávida, acordei muito mal e com a minha barriga um pouco durida, e como temia a vida da minha filha pedi a Deus que por enquanto que os sonhos parassem de acontecer até ela nascer.

De certa forma parou, mas agora raramente os tenho e confesso que fico triste comigo pois penso que desiludiu Deus, mas ainda continuo a estar atenta aos sonhos.

Opiniões?
E desculpem o grande testamento.

Boa....

bem vinda ao nosso cantinho mais paranormal de Portugal.....

Olá Koldine bem vinda!!!

Obrigada aos dois!
Entretanto a ler a regras reparei que não é suposto por emoticons nos títulos, peço imensa desculpa.

KOLDINE, que emocionante relato, o seu.

Seja muito bem-vinda ao fórum, boas partilhas!

Olá sê muito bem vinda ao PP!!

Relato impressionante
Bem vinda ao fórum
Não te esqueças de ver as regras da casa:


Regras Gerais do Fórum

Obrigada

Bem vinda! E que relato impressionante... Essa sensação do "desapontar" os poderes superiores, eu também a tinha imenso na minha infância. Consegui "corrigir" isso uma vez num sonho em que estava na praia e pedi aos poderes do mar para me explicarem porque é que me queriam fazer mal.

Eles disseram que não queriam, mas queriam-me testar com a minha permissão e tinham "trabalho" para mim... Só sei que a partir daí deixei de sonhar com o meu avô materno (falecido) a perseguir-me e a não me querer bem nos sonhos... Algo que atrofiava comigo porque eu nunca o tinha conhecido e gostava de o ter feito, porque gosto imenso dele sem saber quem ele é :\

Mas há certamente mais relatos semelhantes ou dentro do teu, não te preocupes que não estás sozinha nisto

KOLDINE, bem-vinda ao PP.

Gostei imenso de ler o seu relato. Em muitos momentos, consegui perceber que a sua vida é repleta de "emoções" e também de "espiritualidade". Muitos encontros e desencontros e também felicidades. Isso significa que apesar das aprendizagens terem decorrido de forma "dolorosa", são aprendizagens únicas e valiosas.

Neste processo cíclico da nossa vida, onde os encontros e desencontros ocorrem, pensamos muitas vezes que estamos a decepcionar os seres superiores em que acreditamos. Mas sabe uma coisa simplesmente maravilhosa? Eles nunca se dececionam connosco. Nós é que nos dececionamos connosco mesmo. Porque Eles são Amor e quem é Amor, tem acesso ao tempo numa  única linha e compreende tudo aquilo que nos escapa ao nosso entendimento. Isto significa que você nunca desilude Deus... está talvez desiludida consigo mesma por ter pedido umas "férias", o que acho legítimo. Mas é apenas uma fase da sua vida... tudo regressará ao normal brevemente.

Os sonhos e a sua interpretação é algo que me apaixona profundamente. Espero poder trocar algumas ideias interessantes consigo sobre esse tema.

Parabéns pela sua gravidez e tudo de bom para si.

Bem vinda! E que relato impressionante... Essa sensação do "desapontar" os poderes superiores, eu também a tinha imenso na minha infância. Consegui "corrigir" isso uma vez num sonho em que estava na praia e pedi aos poderes do mar para me explicarem porque é que me queriam fazer mal.

Eles disseram que não queriam, mas queriam-me testar com a minha permissão e tinham "trabalho" para mim... Só sei que a partir daí deixei de sonhar com o meu avô materno (falecido) a perseguir-me e a não me querer bem nos sonhos... Algo que atrofiava comigo porque eu nunca o tinha conhecido e gostava de o ter feito, porque gosto imenso dele sem saber quem ele é :

Mas há certamente mais relatos semelhantes ou dentro do teu, não te preocupes que não estás sozinha nisto

Obrigada por partilhares a tua experiência fingarfan ao menos sei que já não sou a única.
De facto fico um pouco desapontada mas estou na esperança de voltar a ter os sonhos que tinha antes

KOLDINE, bem-vinda ao PP.

Gostei imenso de ler o seu relato. Em muitos momentos, consegui perceber que a sua vida é repleta de "emoções" e também de "espiritualidade". Muitos encontros e desencontros e também felicidades. Isso significa que apesar das aprendizagens terem decorrido de forma "dolorosa", são aprendizagens únicas e valiosas.

Neste processo cíclico da nossa vida, onde os encontros e desencontros ocorrem, pensamos muitas vezes que estamos a decepcionar os seres superiores em que acreditamos. Mas sabe uma coisa simplesmente maravilhosa? Eles nunca se dececionam connosco. Nós é que nos dececionamos connosco mesmo. Porque Eles são Amor e quem é Amor, tem acesso ao tempo numa  única linha e compreende tudo aquilo que nos escapa ao nosso entendimento. Isto significa que você nunca desilude Deus... está talvez desiludida consigo mesma por ter pedido umas "férias", o que acho legítimo. Mas é apenas uma fase da sua vida... tudo regressará ao normal brevemente.

Os sonhos e a sua interpretação é algo que me apaixona profundamente. Espero poder trocar algumas ideias interessantes consigo sobre esse tema.

Parabéns pela sua gravidez e tudo de bom para si.

Obrigada faty lee,

Realmente fui sempre uma pessoa de ligar muito aos meus sonhos e de tentar perceber os seus significados. Tentei contar a amigos e até ao meu marido, mas só me diziam que dava muita importância a sonhos quando não devia. E ainda tentei procurar alguém que soubesse mais desse campo, mas sem nenhum efeito...