A Felicidade É Medicina Preventiva

"A felicidade não é algo que já esteja pronto. Ela advém dos nossos actos."

Sua Santidade o Dalai Lama

Pode parecer óbvio que as pessoas evidentes e bem ajustadas são mais saudáveis. Mas quando foi a última vez que o seu médico lhe prescreveu um programa para aprender o otimismo como uma ferramenta para evitar as doenças cardiovasculares? Quando é que prescreveu a si mesmo, como parte do seu regime de medicina alternativa, alterações de estilo de vida e a implementação de práticas que já se provou cientificamente aumentarem a felicidade como um modo de prolongar a sua vida, de sete anos e meio a dez?

Na medicina moderna, a saúde emocional e mental fica muitas vezes em segundo plano, face a preocupações bioquímicas ligadas à saúde física. Tendemos a relegar a saúde emocional e mental para os cantos escuros dos gabinetes dos psiquiatras, focando-nos em vez disso em medidas de prevenção mais físicas, como uma alimentação saudável, exercício, deixar de fumar e gestão do peso. Todavia, os dados científicos que ligam a felicidade à saúde são tão surpreendentes que podem bastar para o convencer de que os tratamentos destinados a aumentar a felicidade, juntamente com o irmão gémeo da felicidade, o otimismo, devem assumir um papel central quando estamos interessados na medicina preventiva.

Vários estudos mostram que a felicidade e a saúde estão intrinsecamente ligadas. Claro, todos sabemos que quem sofre de problemas mentais, como depressão, ansiedade ou distúrbio bipolar, tem mais risco de suicídio, abuso de drogas e outros problemas que põem a vida em causa e afetam diretamente a saúde corporal.
Apesar disso, talvez o surpreenda saber que não tem de ter problemas mentais graves para que o seu humor afete a sua saúde. Basta sentir-se ansioso, triste, zangado, impotente, frustrado ou desanimado para ativar as reações de stress. E quem é que não se sente assim pelo menos parte do tempo?

É patente que muitas pessoas se sentem mentalmente doentes. Mas o que é ao certo a felicidade e o que tem ela que ver com a saúde do corpo? Os investigadores da felicidade definem-na como "a valorização global da vida da pessoa como um todo".

Essencialmente, é 1 medida de quanto gostamos da vida que levamos e de quanto entusiasmo sentimos diariamente ao acordar.
Os dados mostram claramente que as pessoas infelizes têm muito mais tendência para adoecer.

A depressão, por exemplo, aumenta o nosso risco de cancro, é um grande fator de risco para as doenças cardiovasculares e está ligada a uma série de distúrbios da dor.

Já se constatou que a ansiedade aumenta o risco de cancro e arteriosclerose, que predispõe para os ataques de coração.

A felicidade afeta até a esperança de vida. As pessoas com níveis mais altos de "bem-estar subjetivo" vivem até dez anos mais do que as que não os têm. A felicidade também afeta alguns desfechos de saúde, incluindo as taxas de sucesso em transplantes de células estaminais, o controlo da diabetes, taxas de sida em pacientes seropositivos e o recobro de pacientes que recuperam de um AVC, de uma cirurgia ao coração ou de uma fratura da anca.

Os estudos mostram que os estados psicológicos positivos - nomeadamente alegria, felicidade e energia positiva - e as características como a satisfação com a vida, a esperança, o otimismo e o sentido de humor resultam em taxas de mortalidade mais baixas e numa maior longevidade, tanto em populações saudáveis como em populações doentes. Na verdade, a felicidade e os estados mentais com ela relacionados reduzem o risco ou limitam a gravidade das doenças cardiovasculares e pulmonares, da diabetes, da hipertensão e das constipações. Segundo um estudo holandês que visou pacientes idosos, os estados mentais animados reduziram o risco de morte dos indivíduos em 50%, ao longo dos nove anos que durou a investigação.




Dra. Lissa Rankin - A Cura pela Mente

Sua Santidade tem toda a razão. A felicidade é medicina preventiva.

Ainda acrescento, qualquer emoção positiva é medicina preventiva: paz, harmonia, alegria, amor, entendimento....

E vice versa claro está!

Bora lá ser felizes!

Ainda acrescento, qualquer emoção positiva é medicina preventiva: paz, harmonia, alegria, amor, entendimento....

E vice versa claro está!

Bora lá ser felizes!

Às vezes é necessário muito pouco para ser feliz. Não invejar, não ambicionar impossíveis, não odiar, amar o mundo e a si próprio e viver cada momento como se não existisse amanhã!...

Às vezes é necessário muito pouco para ser feliz. Não invejar, não ambicionar impossíveis, não odiar, amar o mundo e a si próprio e viver cada momento como se não existisse amanhã!...

ora bem amigo oculto, nem mais...

Sem dúvida que é! 

Obrigada pela partilha!

É impressão minha ou estás a adorar o livro?

Aquilo que a Lissa Rankin diz faz muito sentido, pelo menos para mim. Uma médica com um olhar para além dos limites da ciência

É impressão minha ou estás a adorar o livro?

Nota-se?   Estou mesmo!

Cá em casa tenho tido dois "doentinhos" e já lhes perguntei "O que é que o teu corpo precisa para se curar?"
Um deles ficou muito sério a olhar... e a pensar...

Às vezes é necessário muito pouco para ser feliz. Não invejar, não ambicionar impossíveis, não odiar, amar o mundo e a si próprio e viver cada momento como se não existisse amanhã!...

completamente de acordo oculto! muito bem sintetizada a "fórmula da felicidade"..