Atirou-se da varanda de sua casa

Eu tive uma visão de uma senhora de idade dos 60 para a frente, que se atirou da varanda de sua casa na zona Amora, depois de tive uns momentos em que estava tudo preto e vi uns minutos mais à frente pessoas na rua a comentarem que a senhora tinha uma depressão, aparece também uma ambulância e taparam o corpo.

A visão foi confirmada semanas depois, falei com as minhas colegas dizendo que tinha "ouvido falar" que uma senhora que se suicidou. Elas foram lá ver, estava na hora de eu ir para casa, apanhei o autocarro que passou pelo loca, onde estavam um grupo de pessoas e e a senhora tapada só vi um bocado de cabelo e uma poça de sangue.

Eu já passei por várias situações assim, e nunca soube lidar bem com isto, podem me ajudar?

Olá Anita, possivelmente vais ter de te habituar a viver com isso, sem medo nem culpas por não PODERES ajudar nem mudar o rumo dos acontecimentos. Mas ao menos aqui sempre podes partilhar as tuas visões sem passares por "maluca".

Abraço

Templa

Anita, obrigada pelo seu relato.

Estas são sempre as situações mais delicadas quando estamos ao nível da mediunidade. Que importa termos determinadas visões se depois não conseguimos fazer nada? Sei como se deve sentir, mas eu, ao longo da minha vida fui encontrando algumas estratégias, pelo menos que me ajudam a pacificar interiormente. Elas são funcionais para mim, poderão não o ser para si, mas não custa nada tentar...

1. Nunca duvide ou ponha em causa uma visão que tenha, mesmo não conhecendo as pessoas envolvidas. Ou seja não as "banalize". Quando o faz e confirma que algo aconteceu o sentimento é muito pior.

2. Após a visão, tente respirar fundo, controlando o seu estado de apreensão e ansiedade. É normal que por vezes a visão seja tão rápida que nem tempo tenha para sentir-se ansiosa ou apreensiva.

3. Logo em seguida eleve o seu pensamento a Deus, aos Mestres de Luz e ao seu Anjo da Guarda e peça-lhes ajuda para auxiliar a pessoa ou pessoas envolvidas na situação. Disponibilize-se interiormente para rezar pelas pessoas envolvidas também, como forma de lhes conceder proteção.

4. Agradeça e confie que a ajuda irá ser concedida. Não será o seu papel ajudar, mas sim servir de instrumento de canalização da ajuda. Isso é que importa.

Tudo de bom para si.