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  • E então como é que se mudam as mentalidades?
    Iniciado por incertus
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;D Pois é... temos que ter muita atenção na forma como analisamos tudo na nossa vida... a resistência é certamente a antítese da mudança... :)
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

mentalidades podem ser mudado de varios formas, essas veios da minha mentalidade ;D
- experiencia propria
- experiencia das outras pessoas (observar os outros)
- pensar a logica da outra pessoa
- pensar nas possibilidades (reflectir)
- distinguir realidade e ideais
- maturidade (ensinamento quando bebe/crianca e fundamental)

nada e certo ou errado, apenas um grupo de comunidade o criou como certo ou errado (cultura)
por exemplo:
alguns chineses comem carne de cao, nos consideramos comer carne cao e errado
indios nao comem carne vaca, eles consideram comer carne vaca e errado
NOS comemos carne vaca, estamos praticar algo certo ou errado?

posso dizer estou a tentar mudar mentalidades das outras pessoas :P
tambem posso dizer que a minha mentalidade ja foi mudada muitas vezes, vou aceitando as ideias que eu considero as mais correctas trocando pelas ideias que considerava correcto

Olá,

   O truque não é a ignorância, mas sim a ilusão do conhecimento.
   Esta é a regra usada nos nossos tempos.
   Logo, temos que ter cuidado, no que usamos, para mudar a mentalidade de outros, pois caso contrário, estamos a fazer o trabalho deles.
   E sentindo repugnância em tal coisa, não deixo de admirar a inteligência deles, ao conseguirem, os novos livres pensadores a realizar certos propositos.
   Sabemos mesmo, o que falamos, para mudar a mentalidade do outro? :)  Ou estamos a contribuir para essa ilusão do conhecimento?

Abraço,

"Como se mudam as mentalidades? "
Eu começo por dar um exemplo que eu gostaria que mudasse. Uma questão que me atormenta diariamente. (Que dizem que vivo numa utopia. E que "é assim") Este passifismo cultural também poderia mudar. Bom, mas eu refiro-me ha humildade. Exacto, humildade!
Diariamente deparo-me com uma falta de humildade que me mete um asco tremendo. Entre outras coisas, compreensão, humanidade etc... Mas se se começar por um pouco de humildade já não faria mal a ninguém.
O que eu vejo mais concretamente é, fulano não pode falar ao outro fulano porque este está a limpar o corredor. Depois fazem aquele ar de " vou fingir que não estou a ver o fulano, olhar sempre em frente. Sou superior e o meu estatuto não permite ". Chamar os outros funcionarios, sim porque trabalhamos todos na mesma empresa, de " empregado". Isto repugna-me para ser sincera. Falo a tudo e todos independentemente do seu oficio. E a forma de eu, tentar pelo menos, mudar as mentalidades é fazer o que acho correcto e por vezes conversar sobre o assunto.

"A Consciência é a própria Essência do homem em completa transformação, o Ser Primitivo Celeste"

mentalidades, :)


Será a mente o principio e o fim de tudo ? A mentalidade não é como um sistema operativo de um computador? Não é a nossa mente um computador perfeito ?
Só se muda mentalidades com novos downloads.....para isso é preciso have espaço no disco  ;D ;D
Só quando temos a mente vazia vamos mudando a mentalidade ....  :angel:

Sem querer entrar muito na mente , apenas deixo a dica.... a mente Mente.... haja ou não mudança de mentalidade, mentalizações o que seja.

Já alguma vez pensaram que o nosso verdadeiro pensamento está no coração ?

Eu faço o possivel para não ter nada na mente.... pretendo sempre ter a mente ao meu serviço que eu ao serviço da mente.Lol
A verdade doi, mas liberta

sofiagov
o coração sente o que a mente projecta...
no coração não há pensamento..a mente...mente dependendo também de factores .

a mudança ocorre quando há um mecanismo interior que despoletado nos leva a isso...essa interiorização mental e de vontade é francamente natural em nós...tão subtil que mal no apercebemos que estamos em mudança ...

Citação de: Faty Lee em 26 maio, 2015, 00:01


Tenho uma paciente que é alvo de maus-tratos por parte do marido há anos. Há pouco tempo (menos de 1 mês) decidiu deixá-lo, encheu-se de coragem, inclusivamente pediu-lhe o divórcio e agora que estava tudo encaminhado para o fazer... desistiu e vai mudar de casa com o marido para "recomeçarem" uma vida novamente :( Hoje, quando ela me disse isso, ficou à espera que eu lhe desse um "puxão de orelhas"... mas não o fiz, pelo contrário. Disse-lhe que tinha sido a decisão dela... e que ela sabia que nada iria mudar... que ela se estava a enganar a ela própria... mas que respeitava a decisão dela....

Naturalmente que esta senhora não quer mudar. Ela teve a oportunidade da vida dela para ao fazer mas não o irá fazer. Porquê? Porque ela já não sabe viver sem ser como vítima... se ela deixar o marido, como é que ela vai viver? Que papéis vai ela assumir... por isso, é melhor mesmo não sair da zona de conforto... lá está... a mudança dentro dela ainda não ocorreu a pontos de a impulsionar para a mudança cá fora...

Penso que falar é fácil! "Só quem vive no convento, sabe o que lá vai dentro"
Será que tem a certeza de que sabe exactamente a vida da sua paciente? Para nós, que estamos de fora, é fácil dizer que a senhora não se divorcia porque não quer sair da sua zona de conforto. Será assim mesmo? Ou será que a sua paciente, como tantas outras, não tem medo de sofrer as represálias do marido? Sabe, há algumas que tiveram essa coragem e acabaram com um tiro ou uma facada, após o divórcio.

Puca
Mudar mentalidades, só conseguimos mudar a nossa e dá muito trabalho, a dos outros é completamente utópico. Podemos mostrar direcções, alternativas, mas cada um decide o caminho a seguir.

Se apenas se conseguisse que algo tão básico como a palavra "Respeito" entrasse nas mentalidades, só por isso o mundo seria um lugar muito melhor. :)

sofiagov
Citação de: Puca em 26 maio, 2015, 13:33
Mudar mentalidades, só conseguimos mudar a nossa e dá muito trabalho, a dos outros é completamente utópico. Podemos mostrar direcções, alternativas, mas cada um decide o caminho a seguir.

Se apenas se conseguisse que algo tão básico como a palavra "Respeito" entrasse nas mentalidades, só por isso o mundo seria um lugar muito melhor. :)
ora bem Puca...isso é que era  ;)

Citação de: João Paulo Soares em 26 maio, 2015, 03:52
Olá,
    O truque não é a ignorância, mas sim a ilusão do conhecimento.
   Esta é a regra usada nos nossos tempos.
   Logo, temos que ter cuidado, no que usamos, para mudar a mentalidade de outros, pois caso contrário, estamos a fazer o trabalho deles.
   E sentindo repugnância em tal coisa, não deixo de admirar a inteligência deles, ao conseguirem, os novos livres pensadores a realizar certos propositos.
   Sabemos mesmo, o que falamos, para mudar a mentalidade do outro? :)  Ou estamos a contribuir para essa ilusão do conhecimento?
Abraço,

Concordo plenamente com o que diz. Será que o nosso intuito é mudar mesmo a mentalidade, ou mostrar outras grelhas de leitura para as diversas situações? Será que se não mostrarmos essas formas diferentes de analisar a realidade, não estaremos nós a pactuar para a manutenção da ilusão do conhecimento do outro? E a nossa própria ilusão, onde é que ela se encaixa?

Estas são algumas das minhas questões e também uma outra questão que me parece pertinente, sob o ponto de vista "teórico" da questão. Onde fica o papel do karma no meio desta mudança de mentalidades? Será que o sujeito não tem que compreender por ele próprio, chegar onde tem que chegar através dos seus próprios passos?

Naturalmente que há quem aprenda rapidamente enquanto outros nem por isso... cada qual terá o seu ritmo e o seu tempo para mudar!
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

cada vez mais me convenço que as pessoas não mudam porque não querem... é a tal "zona de conforto" de que já se falou aí...

a realidade é que durante toda a vida as pessoas vão levando umas bofetadas ocasionalmente... seja do conjugue ou de um desconhecido qualquer... coisa que já começou com os pais... e quando chega a hora de escolher entre atirar para trás das costas toda uma vida ou perdoar umas lambadas... o perdão é sempre mais sedutor...

não se trata só de terminar uma relação... depois de terminada a relação o contacto é na maioria das vezes inevitável... pois existem filhos e outras "questões" que os vão continuar a unir...

desta forma é mais fácil suportar a ideia de levar umas lambadas uma vez por outra... do que viver constantemente com a ideia de que ganhamos um "inimigo" que nos conhece tão bem quanto nós próprios... e vai-se acreditando nas promessas de mudança... escolhe-se portanto a posição mais confortável...

do outro lado está o agressor que além de pedir perdão e prometer mudança conhece a zona da conforto da outra pessoa... sabe até onde pode ir... no entanto, invariavelmente acaba por "Pisar o risco"... esta é a sua zona de conforto... pois sabe que ao agredir ocasionalmente não precisa de agredir sempre... toda e qualquer ameaça é levada a sério pois pode efectivamente ser concretizada a qualquer momento...

isto garante ao agressor controlo psicológico sobre a vitima... e mantém-o numa posição confortável...

o mesmo se passa com toda a gente em todos os planos desta vida... andamos numa busca incansável por uma constante que não existe... uma posição confortável...

eu acredito que não devemos procurar uma posição confortável para nós... devemos antes procurar que quem nos rodeia se encontre numa posição confortável...
a minha religião é a verdade...

Oh Incertus, não é o caso desta senhora. Estou a segui-la há mais de 5 anos. Já a dissuadi do suicídio por diversas vezes, não há filhos pequenos e por isso sei do que falo e não li nos livros nem pesquisei na net!! Ela assumiu papel de vítima, como sempre fez em toda a vida e não tem outra forma de agir perante a vida, não conhece outro papel e é difícil encontrar novos papéis para viver, compreende? Ainda hoje estive novamente com ela e ela está mal pela decisão que tomou... ela sabe que nada irá resultar porque a decisão não foi a melhor, mas temos que respeitar a decisão dela. No entanto, não posso deixar de ter um sentido de análise que me leva a dizer o que disse... já falamos sobre isso e ela sabe que isso é verdade. Só o facto de saber que vai poder ser feliz é uma resistência que se cria em si mesmo, como se não fosse "digna" de sentir a felicidade, entende?

Eu não a julgo, pelo contrário compreendo-a e bem demais! Mas isto é um exemplo claro de que as pessoas não mudam porque lá no fundo, não querem, a sua vontade não é suficientemente forte para agirem... e depois temos o karma, ok? Não podemos esquecer que ele existe... mas podemos transformá-lo, com as nossa decisões....
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

sim... entendo o que fala... mas sou muito insensível no que diz respeito a "vitimas"... a não ser que estejam envolvidas num "acidente"...  ::)

efectivamente penso que o medo de (poder) ser feliz é mais vulgar do que se pensa...  ::)

aliás... acho que a maioria das pessoas tem mais medo de viver do que de morrer...  :P

mas calculo que não seja fácil para a senhora... nestes casos não se trata só de "levar umas lambadas"... normalmente isso é acompanhado com "controlo de movimentos" e limitações impostas a "contactos sociais"... e neste momento em que os amigos e familiares poderiam ajudar, provavelmente não existem ou toda esta situação acabou por os afastar...

então a pessoa sente-se sozinha e impotente perante a situação e assume o papel de vitima em pleno...  :-\

o desespero faz o resto...

Citaçãoe depois temos o karma, ok? Não podemos esquecer que ele existe... mas podemos transformá-lo, com as nossa decisões....

é o que eu estou farto de dizer...  ::) ...as pessoas só não mudam porque não querem...

e tem que ser radical... senão não estão a mudar nada... estão apenas a adaptar-se a uma posição mais confortável...  ::)

ou por acaso Cristo disse: "Arrependam-se... de uma vez só... ou em pequenas prestações suaves..."  ::)
a minha religião é a verdade...

sofiagov
Citação de: incertus em 26 maio, 2015, 23:59

ou por acaso Cristo disse: "Arrependam-se... de uma vez só... ou em pequenas prestações suaves..."  ::)
;D

Citação de: Faty Lee em 26 maio, 2015, 23:41
Oh Incertus, não é o caso desta senhora. Estou a segui-la há mais de 5 anos. Já a dissuadi do suicídio por diversas vezes, não há filhos pequenos e por isso sei do que falo e não li nos livros nem pesquisei na net!! Ela assumiu papel de vítima, como sempre fez em toda a vida e não tem outra forma de agir perante a vida, não conhece outro papel e é difícil encontrar novos papéis para viver, compreende? Ainda hoje estive novamente com ela e ela está mal pela decisão que tomou... ela sabe que nada irá resultar porque a decisão não foi a melhor, mas temos que respeitar a decisão dela. No entanto, não posso deixar de ter um sentido de análise que me leva a dizer o que disse... já falamos sobre isso e ela sabe que isso é verdade. Só o facto de saber que vai poder ser feliz é uma resistência que se cria em si mesmo, como se não fosse "digna" de sentir a felicidade, entende?

Eu não a julgo, pelo contrário compreendo-a e bem demais! Mas isto é um exemplo claro de que as pessoas não mudam porque lá no fundo, não querem, a sua vontade não é suficientemente forte para agirem... e depois temos o karma, ok? Não podemos esquecer que ele existe... mas podemos transformá-lo, com as nossa decisões....

(apenas uma possibilidade, pois nao conheco a senhora)
penso que senhora luta pela sua ideal... ela no fundo nao quer desistir do seu conjuge, apesar de saber que e QUASE impossivel de mudar mas e POSSIVEL
sendo eu como de fora, eu aconselhava a ela o que aconselhaste... pois nao vale a pena sofrer... mas se perguntarem a mim se desistiria de alguem que o faz parte como familia... eu diria NAO, e isso contradiz o que eu iria aconselhar