Anatomia de Grey

Há dez anos começou uma série que se destacou das demais por ser centrada numa personagem feminina, a médica Meredith Grey (Ellen Pompeo) que mantinha uma relação simbiótica com a médica Cristina Yang (Sandra Oh) embora nos primeiros tempos a série se focasse muito nos já míticos Dr. McDreamy, Derek Shepherd (Patrick Dempsey) e Dr. McSteamy, Mark Sloan (Eric Dane) e em todas as conquistas femininas que iam acumulando, dentro e fora da série.

Ao longo dos anos, a produtora Shonda Rhimes foi introduzindo temas quentes da actualidade, como o aborto, a religião, a diversidade racial e cultural, a orientação sexual e a identidade de género, a dificuldade de gerir família e carreira, isto já depois de Meredith ter casado com Derek e terem decidido adoptar uma criança. Há personagens para todos os gostos, mulheres e homens caucasianos, afro-americanos, de descendência oriental, latinos, etc.

Chegamos assim ao décimo primeiro ano da série em que Shonda Rhimes decide definitivamente apostar nas personagens femininas e relega todo o elenco masculino para segundo plano. Das personagens originais restam dois, Richard Webber (James Pickens Jr.) uma espécie de pai de todos, quase pai de Meredith porque teve um caso com a sua mãe Ellis Grey no passado, que teve problemas de alcoolismo e que sofreu muito ao ver a amante e a mulher a padecerem com a doença de Alzheimer, e Alex Karev (Justin Chambers), uma espécie de bad boy que virou cirurgião pediatra depois de uma infância de abusos e abandono por parte de um pai alcoólico e violento. Acrescenta-se-lhes Owen Hunt (Kevin McKidd), chefe do serviço de cirurgia do hospital e veterano da guerra no Iraque que ultimamente está como peixe fora de água, desde que Cristina abandonou o hospital e a série.

As mulheres estão em grande neste que poderá ser o derradeiro ano da série. Para além das residentes Meredith, Miranda Bailey (Chandra Wilson) e o ex-casal formado por Callie Torres (a bomba latina Sara Ramirez) e Arizona Robbins (Jessica Capshaw), cujo casamento foi um dos pontos altos da série. Esta também já se focou sobre as questões legais que se levantam aos casais de pessoas do mesmo sexo, como a adopção de crianças pelo conjugue que no caso de Arizona não era a mãe biológica da criança.

A juntar a essas extraordinárias mulheres, todas cirurgiãs de topo das suas áreas de especialidade, apareceram mais três! Maggie Pierce (Kelly McCreary), meia-irmã de Meredith e filha biológica de Richard, e que substituiu Cristina como cardio-cirurgiã. Amelia Shepherd (Caterina Scorsone), irmã de Derek que o substituiu como neuro-cirurgiã e que está prestes a realizar uma cirurgia a um tumor cerebral usando técnicas nunca antes experimentadas e cujo sucesso provará de uma vez por todas que ela é tão boa ou melhor do que o irmão, tumor esse que afecta a última adição à série, last but definitely not the least, a grande Geena Davis! Dra. Herman, especialista em cirurgia fetal, que escolhe Arizona como sua sucessora por saber que a sua vida está por um fio. Nos últimos episódios a relação entre elas estreita-se levando ao histerismo as pitas lésbicas pela net fora. Mal sabem elas que Geena Davis já protagonizou O romance lésbico do século, com Susan Sarandon no filme Thelma & Louise de 1991!

E é assim que em 2015 as tramas da série Anatomia de Grey giram à volta das personagens femininas, sem esquecer as breves aparições da também grande Debbie Allen, que de vez em quando vem dar um ar da sua graça e um novo alento ao desespero permanente de Richard. As médicas do hospital Sloan Grey mostram e provam que são definitivamente bad ass, que hoje me apetece traduzir como Marias Capazes!


Madalena Roseta.


**Eu amo esta série!!**

Nunca vi esta série

É uma série interessante mas preferi a do Dr House.

É uma série interessante mas preferi a do Dr House.

Também gosto muito.

não gosto desta série, preferia também o Dr. House

Gosto muito da série, mas ainda vou na 6ª temporada... e das series que mais me emocionou até hoje, e tem personagens muito humanas e realistas.

Eu já vou na 12ª! Adoro, adoro, adoro...

É a minha favorita, vejo desde mais ou menos os 16 anos, na altura dava na rtp2.

É a minha favorita, vejo desde mais ou menos os 16 anos, na altura dava na rtp2.

Como eu