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  • Porquê a necessidade do paranormal?
    Iniciado por Ally
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Gostava das vossas opiniões sobre o porquê de as pessoas colocarem a hipótese de terem capacidades mediunicas ou de haver influências de entidades na sua vida só por coisas mínimas que possam aconteçer ao longo da vida.

Antes de avançar quero esclarecer que sim, acredito na vida após a morte. Quanto ao resto acredito que as pessoas que passam por certas experiências são pessoas sãs, pelo que não tenho motivos para desconfiar da sua palavra.
Da minha parte a única coisa que posso dizer é que sou bastante sensível às energias de pessoas e ambientes.
A ponto de me sentir mesmo mal e ter de "fugir" de um quarto que mais tarde descobri ser onde em tempos se prendiam (sim, literalmente prendiam) pessoas mentalmente incapacitadas, maior parte assim ficando até à morte.
A ponto de ter deixando um emprego onde tinha uma boa posição e correspondente ordenado porque as pessoas me esgotaram até eu entrar em modo vegetal só para aguentar até ao dia de sair.

À parte isso sinto-me muito mais confortável em pensar resolver uma dor de cabeça com comprimidos ou óculos de descanso ou resolver as minhas quebras de tensão com 6 cafés por dia (eu sei, assim não duro muito, mas mesmo depois disso chego à hora de jantar com uma tensão de 10/7).
Também me sinto mais confortável em pensar que o barulho do copo que afinal nao se partiu foi talvez um barulho vindo da casa da vizinha ou que os sonhos que tenho com aqueles que já se foram são apenas as minhas saudades.
No entanto, e embora veja as pessoas a lembrar de que devemos sempre considerar todas as hipóteses antes de partir para explicações do foro paranormal, também vejo muitas a quererem justificar tudo dessa forma. Tipo há dois dias que ando triste sem motivo, será que é um encosto? Ou ouvi chamar por mim e não estava lá ninguém será que ouço espíritos? Não pode ser mesmo que haja alguma coisa a entristecer a pessoa e ela nem perceba bem o quê? Não pode essa voz ser uma recordação gravada na memória da pessoa que por algum motivo físico entrou em replay em determinada momento?

Qual é a vossa opinião? Será esta necessidade excesso de filmes, deslumbramento? Porque é que algumas pessoas querem logo essa ligação ao paranormal?

eu faria as questões ao contrário...  ::)

porque é que durante milenios o ser humano esteve em contacto com a natureza e com a sua natureza... sem nunca duvidar dessas "verdades"... e agora que começou a defecar sentado (de forma errada, diga-se de passagem) ...já acha que sabe muito e que consegue explicar estas coisas de forma "simplista"?

CitaçãoTambém me sinto mais confortável em pensar que o barulho do copo que afinal nao se partiu foi talvez um barulho vindo da casa da vizinha ou que os sonhos que tenho com aqueles que já se foram são apenas as minhas saudades.

Será que não é mais facil para os seres humanos entrarem em negação em vez de assumirem que estão errados acerca do que acham?

Afinal... Com tanta mania que temos de provar tudo com a "ciência" (a nova religião), esquecemo-nos do mais importante...

onde é que estão as provas da ciencia em como Deus... e ou essas entidades não existem?  ;)

a minha religião é a verdade...

#2
Efeito carma... causa e efeito, nao há efeito sem causa e vice-versa. Nao é normal uma pessoa andar doente e clinicamente estar bem. As coisas nao se movem sozinhas,  como também os eletrodomesticos nao se acendem sozinhos, os bens materiais nao avararim porque lhe apetece depois de subestituires por um novo ou mandares arranjar 2ou3 vezes. Quando a vida começa a correr mal, uma pessoa com um pouco de informação atribui logo uma causa. Uma pessoa sensivel sente coisas que se calhar 50 pessoas "normais" no mesmo espaço nao conseguem sentir. Eu se chego a casa de madrugada e sinto qur está alguem na sala sem estar é porque está mesmo, a nossa intuição nao engana. Parece uma energia que nos atrai pra olhar pra algum lado e mesmos que nao esteja lá ninguem temos a sensaçao que sim
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Cada caso é um caso. Cada pessoa encara a vida de forma diferente.Nem tudo pode ser explicado pela ciência, assim como nem tudo pode ser atribuído a causas paranormais.As pessoas medianamente conhecedoras do amplo campo da ciência e também dos efeitos paranormais, sabem em geral distinguir o que pode ser causa/efeito cientifico e o que não pode ser justificado pela ciência.
Pese embora existam muitas pessoas que "por dá cá aquela palha" tudo atribuem aos espíritos, outras há que mesmo nunca encontrando uma explicação plausível no campo da ciência, negam poder existir algo mais do que o palpável e com possibilidades de não ser visto a olho nú. Como em tudo, a virtude está em não descurar as duas hipóteses.

sofiagov
#4
Citação de: Ally em 06 fevereiro, 2015, 01:54
Gostava das vossas opiniões sobre o porquê de as pessoas colocarem a hipótese de terem capacidades mediunicas ou de haver influências de entidades na sua vida só por coisas mínimas que possam aconteçer ao longo da vida.

Antes de avançar quero esclarecer que sim, acredito na vida após a morte. Quanto ao resto acredito que as pessoas que passam por certas experiências são pessoas sãs, pelo que não tenho motivos para desconfiar da sua palavra.
Da minha parte a única coisa que posso dizer é que sou bastante sensível às energias de pessoas e ambientes.
A ponto de me sentir mesmo mal e ter de "fugir" de um quarto que mais tarde descobri ser onde em tempos se prendiam (sim, literalmente prendiam) pessoas mentalmente incapacitadas, maior parte assim ficando até à morte.
A ponto de ter deixando um emprego onde tinha uma boa posição e correspondente ordenado porque as pessoas me esgotaram até eu entrar em modo vegetal só para aguentar até ao dia de sair.

À parte isso sinto-me muito mais confortável em pensar resolver uma dor de cabeça com comprimidos ou óculos de descanso ou resolver as minhas quebras de tensão com 6 cafés por dia (eu sei, assim não duro muito, mas mesmo depois disso chego à hora de jantar com uma tensão de 10/7).
Também me sinto mais confortável em pensar que o barulho do copo que afinal nao se partiu foi talvez um barulho vindo da casa da vizinha ou que os sonhos que tenho com aqueles que já se foram são apenas as minhas saudades.
No entanto, e embora veja as pessoas a lembrar de que devemos sempre considerar todas as hipóteses antes de partir para explicações do foro paranormal, também vejo muitas a quererem justificar tudo dessa forma. Tipo há dois dias que ando triste sem motivo, será que é um encosto? Ou ouvi chamar por mim e não estava lá ninguém será que ouço espíritos? Não pode ser mesmo que haja alguma coisa a entristecer a pessoa e ela nem perceba bem o quê? Não pode essa voz ser uma recordação gravada na memória da pessoa que por algum motivo físico entrou em replay em determinada momento?

Qual é a vossa opinião? Será esta necessidade excesso de filmes, deslumbramento? Porque é que algumas pessoas querem logo essa ligação ao paranormal?

Ally, desde já um grande bem haja para si, porque revi-me muito nos seu desabafo se assim posso dizer.
a parte dos cafés e da tensão baixa, isso é igual a mim  ;), por mais café que beba a tensão não altera, o que é bom. Pelo menos eu a hora que for,bebo e nada me altera o sistema, não tira o sono porque esse para mim já é complicado, ou seja não tenho um dormir completo e relaxado...se isto está ligado ao paranormal sim e não...é parte nervosa, real e parte estranha já ligada ao lado mais transcendente...com a qual já estou habituada. :)

Tal como tu já ouvi chamarem o meu nome e estava bem acordada, lúcida e sozinha, e não... não estava deprimida nem louca nem nada. Se foi algo do outro lado ...para mim sim pois já me acostumei aos poucos a lidar com isso, embora nem sempre esteja preparada, pois sustos já tive alguns ... :)
Eu não digo que sou médium o certo é que já os vi, ouço e sinto-os, quem são? nem sempre sei, quando ouço nem sempre entendo ...se faz de mim algo diferente? Não.
Relativizo e digo  que para mim é normalíssimo.

Pelo teu relato sentes-te um pouco esgotada com as energias em baixo, é normal afinal és sensível e isso esgota-nos mas pensa que tu és mais forte.
Não sei se ajudei mas pelo menos não estás só. Acredita em ti .
beijinho :-*

Podemos e devemos ser prudentes em tudo. Procurar as causas naturais nos fenómenos que se vivem ou presenciam. Se não houver explicação plausível, então, colocamos a hipótese do paranormal.
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

Realmente todos vós deram respostas muito boas embora algumas muito distintas.
Na minha opinião tentar encontrar o equilíbrio é o mais importante, pois como o incertus referiu se o paranormal não explica tudo,a ciência também não. Mas este equilíbrio também nem sempre é fácil. 
Por vezes torna-se desagradável em pleno local de trabalho dar conta de que afinal somos 3 na mesma sala em vez de dois. Porque não existe o à vontade para lidar com isso como pode existir no sossego do lar. É bem mais fácil ignorar, nem que seja preciso inventar uma rápida ida ao wc..

Como é que vocês chegaram a esse equilíbrio?

#7
Citação de: Ally em 06 fevereiro, 2015, 09:04
Realmente todos vós deram respostas muito boas embora algumas muito distintas.
Na minha opinião tentar encontrar o equilíbrio é o mais importante, pois como o incertus referiu se o paranormal não explica tudo,a ciência também não. Mas este equilíbrio também nem sempre é fácil.  
Por vezes torna-se desagradável em pleno local de trabalho dar conta de que afinal somos 3 na mesma sala em vez de dois. Porque não existe o à vontade para lidar com isso como pode existir no sossego do lar. É bem mais fácil ignorar, nem que seja preciso inventar uma rápida ida ao wc..

Como é que vocês chegaram a esse equilíbrio?

Ally, infelizmente não tenho resposta para isso, pois nunca vi assim "entidades" dessa forma. Já me aconteceram alguns episódios, mas não assim.  :-\

No entanto dou os parabéns pelo tópico, acho que lançou um tema muito interessante. E não posso deixar de estar de acordo com o que foi dito sobre o equilíbrio. Nem tudo é paranormal, nem tudo é ciência. Bem dito! :)
Mas... quando termina um e começa outro?... Há limites?...

Eu não vejo nada,  felizmente,  mas por vezes tenho essa sensação do mais alguém. Ainda ontem recebemos a visita de duas pessoas que em tempos ca trabalharam e com elas pareceu-me estar uma terceira. Julgo que não veio com eles mas que os veio receber também, contente com a visita.  Mas lá está eu nao tenho como saber se isto é mesmo real ou só da minha cabeça!

Citação de: Ally em 06 fevereiro, 2015, 01:54
Gostava das vossas opiniões sobre o porquê de as pessoas colocarem a hipótese de terem capacidades mediunicas ou de haver influências de entidades na sua vida só por coisas mínimas que possam aconteçer ao longo da vida.

Antes de avançar quero esclarecer que sim, acredito na vida após a morte. Quanto ao resto acredito que as pessoas que passam por certas experiências são pessoas sãs, pelo que não tenho motivos para desconfiar da sua palavra.
Da minha parte a única coisa que posso dizer é que sou bastante sensível às energias de pessoas e ambientes.
A ponto de me sentir mesmo mal e ter de "fugir" de um quarto que mais tarde descobri ser onde em tempos se prendiam (sim, literalmente prendiam) pessoas mentalmente incapacitadas, maior parte assim ficando até à morte.
A ponto de ter deixando um emprego onde tinha uma boa posição e correspondente ordenado porque as pessoas me esgotaram até eu entrar em modo vegetal só para aguentar até ao dia de sair.

À parte isso sinto-me muito mais confortável em pensar resolver uma dor de cabeça com comprimidos ou óculos de descanso ou resolver as minhas quebras de tensão com 6 cafés por dia (eu sei, assim não duro muito, mas mesmo depois disso chego à hora de jantar com uma tensão de 10/7).
Também me sinto mais confortável em pensar que o barulho do copo que afinal nao se partiu foi talvez um barulho vindo da casa da vizinha ou que os sonhos que tenho com aqueles que já se foram são apenas as minhas saudades.
No entanto, e embora veja as pessoas a lembrar de que devemos sempre considerar todas as hipóteses antes de partir para explicações do foro paranormal, também vejo muitas a quererem justificar tudo dessa forma. Tipo há dois dias que ando triste sem motivo, será que é um encosto? Ou ouvi chamar por mim e não estava lá ninguém será que ouço espíritos? Não pode ser mesmo que haja alguma coisa a entristecer a pessoa e ela nem perceba bem o quê? Não pode essa voz ser uma recordação gravada na memória da pessoa que por algum motivo físico entrou em replay em determinada momento?

Qual é a vossa opinião? Será esta necessidade excesso de filmes, deslumbramento? Porque é que algumas pessoas querem logo essa ligação ao paranormal?


Ally, a sua pergunta já foi respondida brilhantemente pelo misticopt28: "Não é normal uma pessoa andar doente e clinicamente estar bem"

Após assegurar que estamos bem aos olhos da ciência médica, é que deveríamos olhar para o paranormal de uma forma mais séria. Acreditando ou não.
Uns têm a sorte de ser ajudados, a compreenderem-se a si próprios e a perceberem certos sinais à sua volta.

Repare, tem uma tontura, sente-se cansada, tem uma dor nas costas, a tristeza, uma profunda vontade de chorar quando vê um video, sensação de ter alguém ali naquele compartimento, e uma vontade súbita de questionar e perceber o paranormal....se reparar arranjamos uma "desculpa" lógica para tudo isso.
Mas se alguém nos disser que poderá ter uma interpretação espiritual, duvidamos. Porém, se tudo se repetir vezes sem conta e ciclicamente, é aqui, que temos de olhar para a parte (sempre descurada), a nossa alma, o espiritual.
Mas fazê-lo e descobrir com quem sabe. Este é outro problema.

Aprendi que, não devemos voltar as costas a esses "problemas ou sintomas", vale a pena tentar percebe-los e resolvê-los. Só assim poderemos fazer o nosso caminho.

Tudo de bom.

Olá Ally,

O homem sempre procurou explicações para as suas questões e, na verdade, muitas das questões continuam a ser colocadas. Isso é importante, porque são essas questões que o permitem evoluir como Ser que compreende os fenómenos que dele fazem parte e da sua vida.

Desde sempre, as pessoas procuram alguma coisa para se poderem agarrar. Todos nós procuramos dar um sentido à vida. Essa procura, por vezes, nasce interiormente, outras vezes é imposta pelas próprias circunstâncias de vida. Porque razão é que uma mãe, que sendo médica e detentora dos conhecimentos científicos, procura uma "cura espiritual" para a sua filha que está a morrer?

Por acaso, ela é médica, mas podia ser simplesmente doméstica ou ter outra profissão qualquer. Na verdade, a procura pelo caminho do paranormal não se encontra adstrita às pessoas sem formação. Repare que, hoje em dia, temos inúmeros casos de pessoas bem formadas e que acreditam que a vida do ser humano é mais do que a ciência. Veja os livros de Brian Weiss que deram tanta polémica, nomeadamente quando surgiu "muitas vidas, muitos mestres"... veja o recente livro do médico Luís Portela, Ser espiritual... são tantas as pessoas, independentemente da sua formação, que se voltam para o espiritual. Estas pessoas, ao longo da sua vida, compreenderam que tudo na vida tem limites, até a própria ciência.

Naturalmente que a ciência estabelece determinados contornos e limites de ação, considerando aquilo que é "normal". Mas nem tudo se encaixa dentro destes parâmetros e, desde cedo, a partir das experiências de vida próprias e dos outros, começamos a procurar outros parâmetros onde possamos encaixar aquilo que extravasa os limites da ciência. Ai, surge o para+normal = para além do normal.

Acreditar em reencarnações e na vida após a morte é já um passo importante na evolução espiritual de cada um. Isso significa que as aprendizagens desta vida e de outras, se encontram, de alguma forma, enraizadas dentro desse ser. A partir daqui é apenas preciso limar algumas arestas, ou melhor, ir separando o trigo do joio e tornar a sua caminhada mais próxima daquilo que é, naturalmente, a sua essência.

O vazio de pensar sobre o "eterno", sobre os "ses" relativamente ao desconhecido é de tal ordem atrofiante que é preciso encontrar algo concreto em sua vida para se poder agarrar. É, certamente mais simples e fácil atendermos às coisas da existência, terrenas, concretas, comprováveis, etc... do que às coisas da essência, que não podem ser vistas.

A isto associado surge o medo pelo desconhecido. Ora, é bem mais fácil de racionalmente dizermos que o copo partiu porque estava mal acondicionado, ou se a respiração que oiço ou a presença que sinto têm que ver com uma possível "depressão" momentânea que eu possa estar a viver. Repare que no campo do "stress", da "depressão" e da "loucura" ou "imaginação" cabe tudo aquilo que não é explicado de forma racional. No campo da ciência as "viroses" explicam tudo, nada se sabe, nada se comprova, mas provavelmente é uma virose. Assim como chega, também irá embora.

É nesta ambivalência que nos encontramos. Por isso, para sair dela é preciso apenas ouvir aquilo que o nosso coração nos diz, porque nele reside a essência de tudo. Certamente que podemos estar enganados. Mas isso também não garante a veracidade da ciência. Sabe durante quanto tempo se pensou que o Sol andava à volta da Terra? Sabe que duvidaram de Galileu quando ele afirmou que a lua tinha manchas e mandaram-no limpar as lentes dos seus instrumentos de observação??

Pois é. Esta é a verdadeira vida e a ciência que a acompanha: tudo é verdade até que surja uma prova em contrário e que destrua o paradigma que é mundialmente defendido. Karl Popper fala disto, se tiver interesse.

O grande problema que aqui reside são as posições radicais que encontramos. Se há quem defenda apenas o lado científico, há quem esteja completamente mergulhado na espiritualidade. Eu vejo situações aqui no PP que me assustam um pouco, pela inflexibilidade que transmitem. Há pessoa que as justificações só podem ser A ou só podem ser B. Fazem perguntas e depois não são suficientemente flexíveis para "ler" os pontos de vista de todos se estes forem contrários àquilo que elas acreditam que seja. Isto é uma verdadeira "cegueira da mente". Não há pior cego, do que aquele que não quer ver. É preciso sairmos da nossa zona de conforto!!

Nós só conseguimos evoluir questionando, separando o trigo do joio, aceitando e refutando hipóteses, separando as justificações plausíveis das não plausíveis e acima de tudo com grande humildade... humildade em aceitar que as minhas crenças podem ser derrubadas e que outras crenças, de outras pessoas, podem, na verdade, fazer todo o sentido!

É neste ponto de equilíbrio que devemos sempre procurar estar. E aquilo que não sabemos justificar, não sabemos, ponto. Não precisamos de deambular por este ou aquele caminho, porque mais fácil é assumir a nossa ignorância e a nossa limitação perante as coisas.

Se para si, torna-se mais confortável aceitar a ideia de que há vida após a morte e que os pequenos incidentes que vai tendo no seu dia-a-dia possuem explicações plausíveis e se essas explicações a deixam "tranquila", é sua opção. O seu livre-arbítrio será, sem dúvida, o barómetro que orientará a sua vida. No entanto, se pretender sair da sua zona de conforto e tentar encontrar outras perspetivas para as suas questões, então está no sítio certo. Mas não se esqueça que tem que separar o trigo do joio. :)

Acima de tudo, acredite em si e nas suas sensações! Se o fizer, talvez encontrará muitas das respostas para as perguntas que coloca.
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

#11
Citação de: Ally em 06 fevereiro, 2015, 10:42
Eu não vejo nada,  felizmente,  mas por vezes tenho essa sensação do mais alguém. Ainda ontem recebemos a visita de duas pessoas que em tempos ca trabalharam e com elas pareceu-me estar uma terceira. Julgo que não veio com eles mas que os veio receber também, contente com a visita.  Mas lá está eu nao tenho como saber se isto é mesmo real ou só da minha cabeça!
Eu percebo as suas duvidas, eu as vezes também  tenho duvidas se o que vejo,ouço ou sinto nao sao coisas da cabeça, mas temos que confiar no nosso instinto. Se sentes algo é porque há lá uma energia qualquer a manifestar-se, agora nao sei se  sao eles que fazem de proposito para sentirmos a sua presença ou somos nós mesmos que captamos a sua energia. Creio que as vezes fazem-no pra nos assustar
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Citação de: R.P. em 06 fevereiro, 2015, 10:47

Ally, a sua pergunta já foi respondida brilhantemente pelo misticopt28: "Não é normal uma pessoa andar doente e clinicamente estar bem"


Sem dúvida...

Citação de: misticopt28 em 06 fevereiro, 2015, 11:18

Se sentes algo é porque há lá uma energia qualquer a manifestar-se,

Pois. Alguma coisa tem de ser. Não será do nada..
No entanto, quando as coisas não acontecem de forma recorrente, haverá mesmo a  necessidade de procurar explicá-las por este lado?

No meu caso, se as influências de energias alheias são uma constante, tudo o resto não é.
Já tive situações em criança, já tive situações na adolescência, e já tive por duas vezes situações em adulta. Mas foram coisas que assim como apareceram assim desapareceram.
Se houvesse alguma intenção de eu seguir por este caminho isso não "desaparecia", pois não? De alguma forma eu seria levada a aprofundar o que se passava, julgo eu!

Citação de: Faty Lee em 06 fevereiro, 2015, 11:11
No entanto, se pretender sair da sua zona de conforto e tentar encontrar outras perspetivas para as suas questões, então está no sítio certo. Mas não se esqueça que tem que separar o trigo do joio. :)


O meu desafio passa sempre por sair da zona de conforto, seja em relação ao que for. Porém, nem sempre isso é o melhor, e já tive dissabores por insistir em fazê-lo. Era escusado acrescentar mais um...

Citação de: Faty Lee em 06 fevereiro, 2015, 11:11
Na verdade, a procura pelo caminho do paranormal não se encontra adstrita às pessoas sem formação.

Faty Lee, espero não me ter explicado mal, mas não parto desse princípio. Antes pelo contrário, que eu sou a primeira a dizer que o que não falta neste mundo é gente com canudos mas com uma formação muito deficiente, bem como outros que podem não conhecer as teorias de Marx ou a metafísica de Kant mas que são bem mais inteligentes que os primeiros!

A questão que coloquei prende-se mais com isto:

Citação de: Faty Lee em 06 fevereiro, 2015, 11:11
O grande problema que aqui reside são as posições radicais que encontramos. Se há quem defenda apenas o lado científico, há quem esteja completamente mergulhado na espiritualidade. Eu vejo situações aqui no PP que me assustam um pouco, pela inflexibilidade que transmitem. Há pessoa que as justificações só podem ser A ou só podem ser B. Fazem perguntas e depois não são suficientemente flexíveis para "ler" os pontos de vista de todos se estes forem contrários àquilo que elas acreditam que seja. Isto é uma verdadeira "cegueira da mente".

É assim eu acho que a mediunidade flora ou desvanece quando é necessario. Eu por exemplo tive fazes da minha vida que nao sentia nada. Claro que nem tudo tem a ver com o paranormal, tento encontrar sempre uma explicação logica, tambem devemos ignorar quando necessario. Eu por exemplo ontem ouvi um barulho esquesito cá em casa e fui a procura do sucedido, como nao encontrei e nao me chateou ignorei. Nao podemos viver obsecados com isto porque acabamos por atrair coisas indesejadas
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Eu compreendi o seu comentário Ally. E acho muito lúcido da sua parte tentar compreender onde se encontram esses limites. Mas, na verdade, é você, dentro da sua lucidez e racionalidade, que tem colocar esses limites. Na verdade, uma coisa é certa, o mundo espiritual existe. De que forma, com que contornos, que implicações... tudo isso é vago e pouco concreto, pois depende das experiências individuais.

Se foi tendo ao longo do tempo experiências, significa um alerta para si para atender aos dois pólos da sua vida. É o seu despertar... se elas persistem e lhe trazem desconforto, então é preciso trabalhá-las, pois se persistirem e não lhe criarem desconforto, então não haverá problema, é uma questão de se "habituar" a essa dualidade que faz parte do ser humano.

Aqui no fórum, a Ally encontra inúmeras experiências de vida e, fazendo fé na sua veracidade, todas elas transmitem a ideia da existência de algo que foge àquilo que é concreto em nossas vidas. Eu, por defeito de formação, tento sempre encontrar uma explicação plausível, concreta, científica, mas há situações em que essa explicação é limitada, incoerente e vazia de conteúdo, levando-me a aceitar a possibilidade da explicação espiritual. :)

Olhe, deixe-me dizer-lhe. Tenho uma bebé que vai fazer 2 anos. Desde os 10 meses que ela se senta na mesa para comer e antes de o começar a fazer fecha os olhos e coloca as mãos em cima da comida. Achei estranho as primeiras vezes, e até associei ao facto de a comida estar quente... mas ela faz o mesmo com a comida fria. Conclusão, não sei o que significa, mas também não procuro encontrar uma explicação. Certamente o tempo me trará alguma resposta sobre isso, entende?
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334