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  • Medo e Mediunidade
    Iniciado por Faty Lee
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    Medo e Mediunidade

    Durante muito tempo, as pessoas com uma mediunidade desenvolvida foram mal compreendidas, perseguidas, aprisionadas, queimadas na fogueira, ridicularizadas e caluniadas... muitas vezes, apelidadas de bruxas ou portadoras de uma demência.



    Hoje a compreensão sobre esta condição está bem mais aberta, mas continua a existir uma "nuvem densa e escura" que sobrevoa a incompreensão e aceitação deste tipo de fenómenos.

    A mediunidade é um canal de contacto com o conhecimento e sabedoria que emana da Fonte Universal, em benefício da evolução espiritual da humanidade. Ela é, portanto, um mecanismo natural de transmissão de mensagens e informações que visa suscitar uma transformação interior no ser humano.  

    Neste sentido, o médium assume uma grande responsabilidade e um compromisso para com a própria humanidade. Todos eles serão uma parcela relevante na responsabilidade total, que pretende contribuir para um mundo melhor. Neste sentido, se você vê, escreve, ouve, sente, desenha ou prevê determinados acontecimentos, você possui uma perceção extrassensorial ou o designado sexto sentido.



    No entanto, esta faculdade pode encontrar-se numa situação de desequilíbrio, e precisar de ser trabalhada para que possa gerar os frutos pretendidos, ou seja, uma maior sintonia com o mundo espiritual.

    Naturalmente que durante o processo de desenvolvimento da sua mediunidade o medo começa a instalar-se. Diz-se, que o medo é o maior inimigo do ser humano, porque ele é irracional. Todos nós temos medo e ainda mais daquilo que desconhecemos: temos medo da morte, dos espíritos, de perder o controlo, de ficarmos "loucos", etc...

    Mas o medo deve ser analisado numa dupla perspetiva: 1) como sinal de alerta quando alguma coisa não está bem e que coloca em causa o nosso equilíbrio (e aqui o medo é ativador) e 2) como uma barreira que nos impede de agir, de pensar e de sentir (e aqui o medo é debilitante, bloqueador).



    Neste sentido, ser médium não pode ser compatível com o ter medo. A mediunidade faz parte de si, da sua natureza humana e por isso, você tem mais é que assumi-la como uma caraterística que a si pertence. Todos nós, de alguma forma, com maior ou menor mediunidade, somos "partículas divinas" de natureza inestimável para a consciência Divina.  

    O medo surge pela ausência de informação adequada e correta sobre as diversas experiências únicas e pessoais de cada um. Esta desinformação faz com que os médiuns se sintam inseguros, desorientados e duvidem das suas capacidades, assumindo que as suas experiências se inserem na "loucura" ou na "imaginação".

    Três passos fundamentais para lidar com os medos:


    • Não fuja deles. Enfrente-os. Como? Racionalizando-os. Procure dentro de si as razões dos seus medos. Confronte, consigo mesmo, se essas razões têm algum valor ou se funcionam apenas como justificativas para manter os seus medos.
    • Ria dos seus medos. Como? Quando os sentir não lhes dê importância. Pense que tudo não passa de uma ilusão que você próprio criou e, por conseguinte, ria-se deles.
    • Substitua-os por alternativas mais positivas e utilize-as nas pequenas situações de vida em que eles surgem. Por exemplo, cantar uma música, telefonar para alguém, sair do local onde está e ir para outro lugar, etc...

    Lembre-se: o medo não é compatível com a Luz, por isso, se você tiver uma mediunidade em desenvolvimento, procure sintonizar-se com a Luz. Como? Adquirindo conhecimentos através de leituras, da meditação, da utilização de pensamentos positivos em sua vida e orando. Sim! Porque a oração eleva o pensamento e é a receita "mágica" para elevar a sua sintonia e trazer para junto de si guias e mestres espirituais de Luz. Construa você mesmo essa ligação!



    Fonte: Inspirado de Flávio Basto [/list][/list]
    ..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
    Membro nr. 34334

    Das poucas cenas que de paranormal já passei admito que fiquei bastante assustado.
    I see now that the circumstances of one's birth are irrelevant, is what you do with the gift of life that determines who you are"

    Ficar assustado é uma coisa e ter medo é outra :)
    Há coisas que assustam, porque não estamos à espera, ou porque acontecem tão rápido que nem tempo temos de pensar racionalmente!
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    Membro nr. 34334

    Pode explicar melhor a parte de o medo ser incompatível com a Luz?

    E já agora, como é que o médium consegue chegar a uma certeza de que as suas experiências não são apenas imaginação? Porque se algumas manifestações podem ser muito óbvias, outras há muito subtis, como simplesmente a sensação de não estar sozinho, por ex. Que "ferramentas" lhe permitem chegar à certeza de não estar sozinho só com base nessa sensação?

    Citação de: Faty Lee em 04 fevereiro, 2015, 21:20
    ... acontecem tão rápido que nem tempo temos de pensar racionalmente!

    Nessas situações o melhor é deixar as nossas instuições trabalharem por nós
    Se um rema e outro cruza os braços ou rema para outro lado... mais vale abandonar o barco e seguir sozinho.

    Citação de: Ally em 04 fevereiro, 2015, 23:18
    Pode explicar melhor a parte de o medo ser incompatível com a Luz?
    E já agora, como é que o médium consegue chegar a uma certeza de que as suas experiências não são apenas imaginação? Porque se algumas manifestações podem ser muito óbvias, outras há muito subtis, como simplesmente a sensação de não estar sozinho, por ex. Que "ferramentas" lhe permitem chegar à certeza de não estar sozinho só com base nessa sensação?
    Olá Ally :)
    A Luz e o medo são incompatíveis porque quando sentimos medo estamos a dar "expressão" à nossa existência... se, em vez disso, conseguíssemos antes expressar a nossa Luz, o medo dissipar-se-ia. Quando tem uma sala iluminada, ou uma casa, qualquer espaço, o seu medo é quase inexistente, certo? Agora imagine que tem uma sala um pouco sombria ou uma casa, certamente que o seu medo disparará. O medo pertence ao mundo da existência e a Luz ao mundo da essência :)

    O médium consegue ter certezas que as suas experiências não decorrem da sua imaginação, com a sua prática ou com a autenticidade daquilo que sente. Imagine que você não tem noção da sua mediunidade e um dia está a falar com alguém que não conhece muito bem e de repente surge-lhe na sua mente um nome, por exemplo, Luís... ok. Se esse nome passar brevemente pela sua mente, talvez não lhe dê importância nenhuma. Mas agora imagine que você nem consegue ouvir o que a pessoa lhe está a dizer e que o nome não lhe sai da cabeça. Talvez, a tendência é você pensar que está "louca" ou a "imaginar" nomes. Mas se, ultrapassar essa etapa e questionar à pessoa diretamente se o nome Luís lhe diz alguma coisa, pode surpreender-se com a resposta. Ele poderá dizer, sim o meu irmão chama-se Luís...

    O médium o que faz é registar as suas experiências e ir monitorizando todas elas em função daquilo que elas transmitem. Ele talvez vai preocupar-se, no início, em validar se as suas "sensações" estão ou não corretas.

    Vou dar-lhe um exemplo. Imagine que você vai a uma consulta, por exemplo de Tarot. O tarólogo possui uma intuição que vai para além das cartas e quando retira determinadas cartas no seu jogo ele fala-lhe de alguém que já partiu e que tem uma ligação muito grande consigo, que é assim, ou assado, etc... você, se confirmar esta informação acaba por permitir que o próprio tarólogo confirme a sua própria intuição.

    A questão da sensação do "não estar sozinho" ou de "ser observado" ou de sentir uma "respiração" perto de si, é algo que você vai analisando ao longo do tempo e chegará às suas próprias conclusões. Por vezes são apenas sensações, mas as sensações não surgem repentinamente sem qualquer estímulo que lhes permita serem percecionadas. Ou seja, algo "influenciou" a sua esfera vibratória energética, tão subtilmente que a "sensação" decorrente da perceção diz-lhe: "estou a ser observada", "não estou sozinha". Veja que a sua mente é de tal ordem atenta que até lhe dá indicação se está a ser observada ou se está alguém ao seu lado, ou se há ali alguém a respirar. Ela faz a distinção do acontecimento.

    Mas isto nem sempre acontece ok? Há situações em que a "sensação" é apenas "estranha"...:)
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    Membro nr. 34334

    Citação de: Ally em 04 fevereiro, 2015, 23:18
    Pode explicar melhor a parte de o medo ser incompatível com a Luz?

    o contrário de medo é o amor...  ;)
    a minha religião é a verdade...

    Oh Amigo Incertus, como é óbvio! Não será o Amor = Luz??

    Quando você andava por ai apaixonado, você não dizia que ela era a sua Luz? :)
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    #8
    eu ainda ando apaixonado...   :laugh: ...e cheiro de luz...  ;)

    edit:

    lol  :-[  ;D era...cheio de luz  :P
    a minha religião é a verdade...

    Citação de: incertus em 05 fevereiro, 2015, 00:30
    eu ainda ando apaixonado...   :laugh: ...e cheiro de luz...  ;)

    O cheiro das luzes é que complica as coisas.
    Mas sim, quando andamos apaixonados, andamos todos cheios de luz, com a baba a escorrer...
    Se um rema e outro cruza os braços ou rema para outro lado... mais vale abandonar o barco e seguir sozinho.

    #10
    Eu desde sempre tive grande contato com a espiritualidade. Nos meus tempos de 4/5 anos quando começei a dormir sozinho (na altura nao havia televisao no quarto nem luzes de presença lol) sentia me muitas vezes obserdado cheguei a ver varias vezes uma coisa escura alto com um fato e carapuço na cabeça ao pé da porta do meu quarto tinha medo, cubria a cabeça e dormia assim. Agora já depois de adolescente houve vezes que nao era medo era panico...Acho normal que isso aconteça principalmente quando nao se tem informaçoes sobre estes temas. Tambem tinha medo da morte, agora nao tenho medo da morte, mas sim a forma de morrer. A pior coisa que se pode fazer a uma criança quando ela diz que vê algo negar, dizer que nao está lá nada. A criança fica com mais medo e depois nao diz porque tem medo da reaçao dos Pais
    Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

    sofiagov
    Citação de: Faty Lee em 04 fevereiro, 2015, 21:20
    Ficar assustado é uma coisa e ter medo é outra :)
    Há coisas que assustam, porque não estamos à espera, ou porque acontecem tão rápido que nem tempo temos de pensar racionalmente!

    para além do excelente tópico que nos trazes Faty, concordo em pleno com esta reposta.
    parabéns . :)

    Excelente tópico, Faty, com boas dicas e conselhos. ;)

    Eu esta noite lá vi outra vez as baratas, mas já não tive medo, mandei-as embora, pedi a Deus, e elas foram... ;)

    Citação de: cepticooucrente em 05 fevereiro, 2015, 09:45
    Excelente tópico, Faty, com boas dicas e conselhos. ;)

    Eu esta noite lá vi outra vez as baratas, mas já não tive medo, mandei-as embora, pedi a Deus, e elas foram... ;)
    Sério? Isso é bom sinal!:)
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    Membro nr. 34334

    Citação de: Faty Lee em 05 fevereiro, 2015, 11:15
    Sério? Isso é bom sinal!:)

    É verdade, quando começaram a surgir pensei cá para mim "olha, lá vêm elas outra vez. Ide embora!"  >:(
    Comecei a pedir protecção a Deus e a rezar um Pai Nosso, e conforme ia rezando elas iam desaparecendo... No fim disse, em pensamento: "toma! vai buscar!" LOL  :laugh:
    Sem medo nenhum...  ;)