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  • O Filtros do Amor
    Iniciado por incertus
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Ora bem...

a pedido de várias familias...  ::) e porque parece que ultimamente anda muita gente a procura desta informação, fui desenterrar uma "palha" que tinha praqui guardada e que passo a transcrever;

Um grego da antiguidade que passeasse com o úbre de uma hiena enrrolado no seu braço esquerdo estaria firmemente convencido  de que nenhuma jovem seria capaz de lhe resistir. Se este processo falhasse, conseguiria um encantamento mais poderoso ainda confeccionando um preparado com mioleira de vitela, pêlos de cauda de um lobo, ossos de cobra, as penas de uma coruja-das-torres ou mesmo diversos fragmentos de cadáveres humanos.

Através dos século, homens e mulheres de todas as raças procuram esperançosamente filtros amorosos. As mulherers da antiga Roma prepaparavam misturas tão fortes que foram consideradas perigosas e, consequentemente, proibidas.

Era crença popular de que o poeta Lucréscio enlouquecera por ter ingerido uma dessas poções. E, de acordo com o historiador Suetónio, o imperador Calígura sofreu uma desdita indêntica. Segundo boatos da época, foi acometido de uma crise depois de tomar uma poção que a mulher lhe preparara com a intenção de conservar o seu amor. Não há indicação dos ingredientes utilizados.

Nos haréns de Constantinopola, eram usados, cerca de 400 anos antes de cristo, bolos feitos de leite de burra e mel, segundo recomendação de Hipócrates, o pai da Medicina. O mel é ainda hoje em alguns meios considerado como um afrodisíaco, embora esta crença seja desprovida de qualquer base científica.

Muitos do mais antigos filtros do amor eram feitos de ervas e flores, que, para garantirem um máximo de eficácia, deviam ser especificamente colhidas na véspera do solestício de Verão.

A mandrágora, segundo a Bíblia, actuava quer como afrodisíaco, quer como droga que garantia a fertilidade. O Génesis recorda também que Raquel, estéril, obteve de Lia alguma mandrágora que os filhos desta haviam apanhado quando brincavam num campo.

Na inglaterra do século XVI os malmequeres, por vezes conhecidos como Noivas-de-verão, eram considerados como um símbolo de constância e de amor eterno. Actualmente, algumas noivas ainda os preferem para os seus bouquets de noivado.

No Sudeste Europeu, durante a Idade Média, as mulheres recorriam a um meio complexo para corrigir as leviandades do marido ou namorado. Apanhavam, terra em torno das suas pegadas, na qual semeavam malamequeres. Se este proceso não resultasse, o mal era irremediável.

Na mesma época recomendáva-se, como uma "terapêutica amorosa" aconselhável, a introdução de sementes de fetos em bolos. Mas as jovens deviam ter o maior cuidado não só em apanhar essas sementes na altura própria, véspera de solestício de Verão, como também em colhê-las da forma devida.

Tinham de colocar uma bíblia sob a planta e, com um garfo de madeira de aveleira, sacudir as sementes, que deveriam cair num prato de peltre (uma liga de estanho ou chumbo). De forma alguma deveriam tocar na planta, o que atrairia sobre elas a perseguição dos demónios. (o livro de S.cipriano também descreve esta "receita")

Numerosos produtos alimentares de uso corrente têm sido, e são-no ainda, mais apreciados como estimulantes do instinto sexual do que pelas suas propriedades salutares.

Os antigos gregos costumavam cozer pães de forma fálica, na crença de que desse modo alcançariam mestria na arte do amor. Pela mesma razão se comiam ovos no passado, pois o ovo era, e é ainda, considerado como um simbolo de procriação e nova vida.

Quando, em 1534, foi introduzida em Espanha, a batata chegou a ser vendida a mais de 500 libras o quilo, não pela novidade gastronómica que constituía, mas pelas suas virtudes afrodisíacas.

Durante séculos, atribuíram-se ao tomate qualidades semelhantes, possivelmente devido a um dos seus numerosos nomes primitivos: pomo d'ore, maçã dourada, tranformou-se, por corruptela, em pomme d'amour, maçã do amor. Em Inglaterra, as maçãs de amor foram relutantemente aceites, porque, segundo se cria, eram capazes de fomentar paixões excessivas. Os puritanos fizeram circular o boato de que eram venenosas, pelo que o tomate foi excluído durante 200 anos da alimentação dos Ingleses, que apenas cerca de 1830 nela o voltaram a incluir.

Ao longo de todas a épocas os apaixonados comeram especiarias, que, sendo picantes, estimulavam, segundo se pensava, a paixão amorosa. Muitos alimentos precedentes do mar, tais como ostras, o polvo e a mugem, têm gozado, e por vezes gozam ainda, de determinadas preferências, possivelmente porque Afrodite, a deusa do amor, emergiu do Mar.

Uma das crenças mais antigas no domínio da ciência amorosa, e que permaneceu profundamente arreigada no Oriente, refere-se às qualidades mágicas do pó de cifre de rinoceronte.

Devido à sua procura sempre crescente, na Índia o rinoceronte foi perseguido quase até à instinção, até que cerca de 100 anos o Governo se viu obrigado a criar reservas para conservar a espécie. Mas a superstição mantém-se, o chifre do Rinoceronte é ainda considerado um afrodisíaco na Índia e Extremo Oriente.

Outro Manjar requintado considerado no Oriente como estimulante sexual é a sopa de ninhos de aves feita se substância que a andorinha do  mar exsuda da boca para os construir.

Não existe a mais insignificante prova científica de que qualquer destes encantamentos, poções e filtros do amor, antigos ou modernos, tenha a mais leve utilidade na obtenção do resultado desejado.

Existem no entanto uma vasta variedade de opções que não falei aqui.

Por exemplo, quando duas mulheres das tribos Chorote ou Chaco, do Paraguai, pretendem casar com o mesmo homem, calçam luvas de boxe de pele da tapir e resolvem o assunto entre si.

Também quando enamoradas, as jovens das ilhas Trobriand, perto de Papuásia, dirigem-se ao homem sobre o qual recai a sua escolha e mordem-no.

por isso já sabem... se mais nada resultar e para não deixar duvidas... uma dentadinha resolve...  ::)
a minha religião é a verdade...

Caro Incertus,

é por isso que a sua imagem aqui no PP apresenta a falta de uns dentinhos?

nem mais...  ;D ...pena que ela fugiu, e no processo levou os dentes com ela ferrados na coxa esquerda...  :-[
a minha religião é a verdade...

Citação de: incertus em 22 novembro, 2014, 23:59
nem mais...  ;D ...pena que ela fugiu, e no processo levou os dentes com ela ferrados na coxa esquerda...  :-[


:laugh: :laugh: :laugh:
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

Oh incertus, tu lembras te de cada coisa...

sofiagov