"A influência que a cultura tem sobre nós hoje em dia."

"A influência que a cultura tem sobre nós hoje em dia.

Com os tempos que correm, é cada vez mais difícil não sermos influenciados por livro que tenhamos lido, por um filme que tenhamos visto, ou por uma música que tenhamos ouvido. A juventude de hoje em dia tem quase como máxima/regra o "estar" inserida num determinado grupo. Esses grupos geralmente são caracterizados por um certo estilo ou temática que os diferencia de outros certos grupos que possam existir.
Devido á mediatização e com as novas tecnologias, a música, o cinema e a literatura são cada vez mais divulgadas. Existe todo o tipo de cultura acessível a todos os determinados tipos de pessoas.
Vivemos numa época em que a aparência vale mais por si só do que a nossa personalidade, o nosso interior. Cada vez mais é normal vermos um jovem vestir-se de certa forma devido á música que ouve, aos livros que lê e aos filmes que vê."

Com este texto pretende saber qual é a opinião de cada um aqui no fórum. Este texto é a minha composição no teste de português de hoje, medo. Achei que seria interessante discutirmos este assunto.
Cumprimentos.

O medo. O medo é endémico, é muito anterior à cultura. O medo faz parte da nossa essência animal. Todos os animais têm medo. Para os humanos,  a escuridão é o invólucro do medo. Temos medo do que não conseguimos dominar. Vencer o medo é um trabalho da razão,  já que o medo é uma emoção.

Eis o que me surgiu sobre o medo

O exame já foi há muito. O medo já passou. A questão que deixou no ar é muito pertinente. Na minha opinião, hoje, as pessoas vivem em função do que os outros vão pensar. Pensam que a sociedade as avalia a todo o momento e querem ser como este ou aquele - um ídolo da televisão - não importa como... O que interessa é pertencer aos mais de 50% que dizem que  aquele  é " Incrível".
Não importa que na cabeça tenha apenas uma esponja absorvente, não tenha ideias próprias e seja um Zero como pessoa. Há que agradar. Ser alguém é ser o que se é, sem imitações.

Isso é uma verdade...medo...têm medo de não serem aceites, têm medo da solidão mental e física.

sublinho tudo do fireflight e do oculto

"A influência que a cultura tem sobre nós hoje em dia.

Com os tempos que correm, é cada vez mais difícil não sermos influenciados por livro que tenhamos lido, por um filme que tenhamos visto, ou por uma música que tenhamos ouvido. A juventude de hoje em dia tem quase como máxima/regra o "estar" inserida num determinado grupo. Esses grupos geralmente são caracterizados por um certo estilo ou temática que os diferencia de outros certos grupos que possam existir.
Devido á mediatização e com as novas tecnologias, a música, o cinema e a literatura são cada vez mais divulgadas. Existe todo o tipo de cultura acessível a todos os determinados tipos de pessoas.
Vivemos numa época em que a aparência vale mais por si só do que a nossa personalidade, o nosso interior. Cada vez mais é normal vermos um jovem vestir-se de certa forma devido á música que ouve, aos livros que lê e aos filmes que vê."

Com este texto pretende saber qual é a opinião de cada um aqui no fórum. Este texto é a minha composição no teste de português de hoje, medo. Achei que seria interessante discutirmos este assunto.
Cumprimentos.

Vemos jovens que querem ser como as modelos, deixam de se alimentar para não engordar...

penso que os grupos não vem só de agora (dos jovens de hoje) no meu tempo de escola, estupidamente  os jovens começavam a fumar para se integrarem no grupo mais "cool", e estupidamente hoje são fumadores .... as marcas de roupa já distinguiam os betinhos ricos dos que não tinham estilo... há sempre nichos que se querem destacar seja por onde der, se se conseguem impor ..bem isso dependerá da importância que os outros lhes dão, mas tenho uma filha adolescente e ela começa a querer integrar-se no grupos das amigas que pintam o cabelo, as unhas de gel, etc... a mim cabe-me "dirigi-la" neste caminho da vida dela . Nem sempre o que lhe aconselho pode ser o melhor mas certamente no momento é o que acho .

Os jovens de hoje para além de toda a tecnologia que tem ao seu dispor são tambem o espelho do que se tem em casa. Pais cada vez mais distantes, sem tempo, desligados...etc... embora no tempo dos nossos pais a vida era dura , mas saborosa, havia pouco mas tinhamos tanto... onde estão os jovens a brincar nas ruas, a fazer nódoas negras??? o medo cada vez mais presente de raptos e pedofilia faz-nos ser escravos da nossa liberdade.

alonguei-me

Como o mundo é pequeno, acho que conheço a reliveliness (que infelizmente pelos vistos já não anda por cá).

Sobre o tópico em si.
Hoje em dia tenho um grande desinteresse na grande maioria das pessoas que vejo/convivo. Isto, porque para mim já parece tudo igual. As mesmas formas de pensar, os mesmos estilos, as mesmas atitudes. Tudo tão igual e típico da minha geração.
As pessoas são tão influenciadas pelo que ouvem e vêm, e até mesmo com os que convivem, que simplesmente se tornam iguais umas às outras muitas vezes para serem "aceites" socialmente.

Na minha modesta opinião penso que um dos factores que estão a transformar a sociedade são as redes sociais. Estas, prendem as pessoas de tal forma que se perdeu o convívio saudável, as conversas com os amigos, os passeios, os encontros... Hoje vive-se com os amigos fictícios, discute-se com alguém que nunca se viu ou conhece, conta-se a vida ao pormenor e... tudo isto com os tais amigos "imaginários" de uma rede social. Colocam-se fotos - muitas vezes intímas- numa rede social... Há quem conte o seu dia-a-dia e não passe um dia sem colocar/postar toda a sua vida nesse mundo global. Imita-se A ou B para ficar bem na fotografia, tenta-se de tudo para colher "likes" e ninguém conta o tempo perdido frente à tela do computador... Horas de vida perdidas em prole de uma notoriedade ansiada. Perdem-se os amigos reais, as horas de Sol, até o sono... tudo em prole de uma vivência fictícia.

Na minha modesta opinião penso que um dos factores que estão a transformar a sociedade são as redes sociais. Estas, prendem as pessoas de tal forma que se perdeu o convívio saudável, as conversas com os amigos, os passeios, os encontros... Hoje vive-se com os amigos fictícios, discute-se com alguém que nunca se viu ou conhece, conta-se a vida ao pormenor e... tudo isto com os tais amigos "imaginários" de uma rede social. Colocam-se fotos - muitas vezes intímas- numa rede social... Há quem conte o seu dia-a-dia e não passe um dia sem colocar/postar toda a sua vida nesse mundo global. Imita-se A ou B para ficar bem na fotografia, tenta-se de tudo para colher "likes" e ninguém conta o tempo perdido frente à tela do computador... Horas de vida perdidas em prole de uma notoriedade ansiada. Perdem-se os amigos reais, as horas de Sol, até o sono... tudo em prole de uma vivência fictícia.

Concordo. Há uma citação bastante famosa de Albert Einstein que encaixa nisto tudo:

"I fear the day technology will surpass our human interaction. The world will have a generation of idiots."

Para quem não sabe inglês:

"Temo o dia em que a tecnologia irá superar a nossa interacção humana. O mundo terá uma geração de idiotas."

... onde estão os jovens a brincar nas ruas, a fazer nódoas negras??? o medo cada vez mais presente de raptos e pedofilia faz-nos ser escravos da nossa liberdade.

alonguei-me

LOL hoje aconteceu-me uma boa...entrei numa quinta pública que pertence à universidade e pouca gente lá vai é sossegado, tem um jardim lindíssimo, e como tinha de matar tempo decidi sentar-me lá ao sol, a ver os passarinhos e a ouvir música...passado para aí uma hora fui abordada por algumas pessoas da manutenção lá da quinta porque estava lá sentada hà muito tempo a ter um comportamento anormal (o que é que a menina está aí a fazer sozinha tanto tempo?!!!!) isto só por eu estar lá quieta...imaginem se tivesse decidido fazer yoga ali... para a próxima vou lá tirar selfies talvez seja mais aceitável

Na minha modesta opinião penso que um dos factores que estão a transformar a sociedade são as redes sociais. Estas, prendem as pessoas de tal forma que se perdeu o convívio saudável, as conversas com os amigos, os passeios, os encontros... Hoje vive-se com os amigos fictícios, discute-se com alguém que nunca se viu ou conhece, conta-se a vida ao pormenor e... tudo isto com os tais amigos "imaginários" de uma rede social. Colocam-se fotos - muitas vezes intímas- numa rede social... Há quem conte o seu dia-a-dia e não passe um dia sem colocar/postar toda a sua vida nesse mundo global. Imita-se A ou B para ficar bem na fotografia, tenta-se de tudo para colher "likes" e ninguém conta o tempo perdido frente à tela do computador... Horas de vida perdidas em prole de uma notoriedade ansiada. Perdem-se os amigos reais, as horas de Sol, até o sono... tudo em prole de uma vivência fictícia.

Pois...mas há redes e redes...há experiencias online que em nada contribuem para o desenvolvimento pessoal, e depois há outras que até são benéficas e construtivas,...este fórum também serve de exemplo... mas o que é entretenimento para uns não o é para outros... prontos eu percebo. Mas quando o pessoal "real" à volta faz parte do rebanho e são umas ovelhas bem chatas, irritantes e alienadas, passar tempo com eles é estranho...e vazio até.

O mal não é frequentar as redes sociais, o grave é viciar-se nelas e esquecer que existe um mundo real para viver.
Não esqueço que a Internet permite um vasto conhecimento com uma pesquiza rápida e vem ajudar o que outrora só era possível encontrar depois de muito queimar as pestanas, folheando alguns alfarrábios em grandes bibliotecas. Por isso, ousaria dizer que " a cultura está hoje à distância de um click". No entanto, há quem use e abuse das possibilidades da internet, não em pesquiza de conhecimento mas, em pesquiza de "conhecimentos" para preencher um vazio que de outra forma não consegue.

áhh pois...esses "conhecimentos" depois acabam por levar a um aborrecimento...
Não sei se esta situação se vai agravar ou acalmar com o tempo...talvez as pessoas se fartem, até mesmo das coisas novas que possam surgir, principalmente as gerações mais novas que já cresceram nisto...vão andar sempre "vazios" e isso talvez os leve a uma redescoberta da verdadeira emoção ou ao declínio total da moralidade.

LOL hoje aconteceu-me uma boa...entrei numa quinta pública que pertence à universidade e pouca gente lá vai é sossegado, tem um jardim lindíssimo, e como tinha de matar tempo decidi sentar-me lá ao sol, a ver os passarinhos e a ouvir música...passado para aí uma hora fui abordada por algumas pessoas da manutenção lá da quinta porque estava lá sentada hà muito tempo a ter um comportamento anormal (o que é que a menina está aí a fazer sozinha tanto tempo?!!!!) isto só por eu estar lá quieta...imaginem se tivesse decidido fazer yoga ali... para a próxima vou lá tirar selfies talvez seja mais aceitável

..se tirares selfies és uma pessoa dita mais "normal"   

O exame já foi há muito. O medo já passou. A questão que deixou no ar é muito pertinente. Na minha opinião, hoje, as pessoas vivem em função do que os outros vão pensar. Pensam que a sociedade as avalia a todo o momento e querem ser como este ou aquele - um ídolo da televisão - não importa como... O que interessa é pertencer aos mais de 50% que dizem que  aquele  é " Incrível".
Não importa que na cabeça tenha apenas uma esponja absorvente, não tenha ideias próprias e seja um Zero como pessoa. Há que agradar. Ser alguém é ser o que se é, sem imitações.

Estou de acordo, mas o caso é muito grave.

Vejo-me aflita porque hoje em dia sou obrigada ir em modas, a sociedade está constantemente a avaliar-me, não posso ter celulite de fora das roupas e nem a roupa engelhada. Já muitas vezes andei na rua de chinelos por estar mal dos pés, e notei logo a diferença e preconceito. Sou obrigada a ter que ser bonita à força por questões de trabalho e amizades. Se for feia não viverei. Porque a sociedade é má e só vai em modas: Todos bonitos, bem vestidos, unhas de gel...

Estimada Ninfa,
muito embora possa concordar parcialmente consigo, penso que existem diversas formas de estar perante a sociedade. Há quem se imponha pelos seus conhecimentos, pela sua educação e pelo seu porte. As pessoas que tentam viver para a sociedade não se sentem normalmente bem e é como se usassem uma máscara. Muitas vezes aparentam o que não são e, regra geral, o "verniz" acaba por estalar. Desde que uma pessoa se vista dentro dos padrões da decencia, da higiene e da sobriedade, penso que está sempre bem em qualquer lugar. As pessoas acabam sempre por se destacar pelas suas qualidades intelectuais e espirituais e não pela unhas de gel, pelos fatos na moda, ou até pelas múltiplas cirurgias estéticas. Muitas delas, que se sujeitam a tudo isso, acabam por andar nas paginas das crónicas sociais mas são olhadas como pessoas ridículas.
As pessoas devem orgulhar-se pelo que são e não pelo que vestem.