Tenho ou não a morada aberta?

Olá a todos. Desde já peço desculpa se não estou a publicar a mensagem no sitio correcto. Ainda estou aprender a lidar com o fórum.

De vez em quando, a minha sogra leva uma peça de roupa minha, do meu marido e do meu filho, para uma amiga dela ver se está tudo bem connosco, e de todas as vezes temos muito mal de inveja. Essa amiga não faz isso para mais ninguém! Faz para ela porque são amigas. De cada vez que ela lá vai, traz as peças de roupa defumadas para depois vestirmos 3 dias seguidos.
Esta semana fui a uma senhora (fui com uma amiga que me diz que ela é médium), que ao ver a foto do meu marido disse que ele não tinha nada. Ao ver a foto do meu filho de 8 anos disse-me que ele tem mal de inveja e eu também. Defumei 3 peças de roupa minhas e do meu filho e vestimos 3 dias seguidos.

Tenho 35 anos, sou casada há quase 10 anos e tenho um filho de 8 anos. Desde o nascimento do meu filho que fiquei doente, (osteoporose grave) e desde então nunca mais consegui um emprego compatível com as minhas limitações. O que me vale é ter um marido incansável, que vive em função de mim e do meu filho. Apesar da minha vida não ser fácil conseguimos levar uma vida bonita, como me costumam dizer, e que talvez por isso tenho tanto mal de inveja. Tenho uma Sra amiga que me diz vezes sem conta, que as pessoas têm inveja do marido que tenho. Pergunto-me se por isto a minha vida não corre. Desde o nascimento do meu filho a minha vida estagnou! Nunca mais consegui trabalhar!

Se me permitem, gostava ainda de poder contar-vos uma outra passagem que me deixa a pensar. Na altura eu tinha 11 anos. Um dia há noite a minha mãe esqueceu-se do medicamento de uma irmã minha na casa dos meus avós, e pediu-me se ia busca-lo juntamente com uma outra minha irmã. Para fazer esse percurso passava no meio de campos enormes que na altura (mais ou menos no tempo das colheitas) tinha milho bem alto, onde eu vi um homem. Disse há minha irmã que estava ali um homem, mas ela não via nada. Eu dizia: está ali! Não vês??? E ela dizia que não. Eu via um homem ao fundo do carreiro do campo vestido com um fato preto. A partir desse dia nunca mais andei bem. Conta a minha mãe que eu andava de janela em janela e muito aluada. No dia de natal, na hora de almoço aconteceu uma coisa muito estranha. Na hora que peguei na colher para comer a sopa a colher não vinha para cima. Era como se estivesse colada na mesa.  Como se alguém me puxasse a colher pra baixo. Assustei-me muito! A minha mãe veio em meu auxilio e tentou acalmar-me enquanto me metia pra boca... tenta meter tu vá! Eu tentei e lá consegui meter uma meia dúzia quando de repente aconteceu a mesma coisa! Dessa vez assustei-me ainda mais! Tive a certeza que alguém estava ali! Algo de anormal se passava naquele momento. A minha mãe diz que eu chamei os santos todos que conhecia. Fiquei em pânico e fui levada para o hospital. A minha mãe entrou no hospital aos gritos, pensado que eu ia morrer! Penso que até perdi os sentidos, porque quando acordei não dizia coisa com coisa. A médica perguntava-me que dia era, (era dia de natal) e eu disse-lhe que eram 25 escudos. Dei por mim a tentar ler o que dizia por cima de cada porta do hospital e não conseguia.
Fiquei extremamente assustada com tudo aquilo que não podia estar sozinha um segundo. Passados uns dias voltou a repetir-se e cada vez que ia ao médico eles diziam que eu não tinha nada. Foi então que os meus pais decidiram levar-me a uma pessoa (a chamada pessoa de morada aberta). A esposa é que trabalhava juntamente com ele e na hora que ela perguntava de onde ele vinha, ele disse o nome da freguesia onde tudo tinha acontecido. E foi então que a minha mãe associou ao eu ter visto o homem. Disse aos meus pais que eu tinha também morada aberta mas que ele ia fecha-la. Hoje questiono-me se será possível ter tido morada aberta e deixar de ter???
Outra situação que me tem acontecido nos últimos tempos, é eu sonhar muitas vezes que alguma alma ou sombra (não sei como lhe chamar) quer entrar no meu corpo. Acordo super super assustada! Chamo o meu marido porque fico mesmo com medo...

Estará tudo isto interligado? Será que a minha vida não corre melhor derivado a este conjunto de factores?

Desculpem o testamento e a minha ignorância em relação a este assunto. Não sei até se chamo as coisas pelo nome certo, os termos que uso são os que sempre ouvi as pessoas que me rodeiam utilizarem.
Se me poderem ajudar agradeço muito...

Obrigada,

Sílvia

olá,

Quem tem morada aberta não a fecha porque faz parta da missao que veio cumprir na terra. Procura um centro espirita para te avaliar e dar conselhos adequados ao teu caso. Boa sorte.

Olá, em primeiro lugar não tens que pedir desculpa por escreveres muito ou por não saberes os termos certos.
Dá pra ver que desde muito cedo foste habituada a viver com medo e no medo.

As visitas que se faz a pessoas "amigas" que supostamente sabem dizer umas coisas, nem sempre fazem bem e pra te deixar mais confusa posso dizer que, sem te conhecer, sofres de mal de inveja e de mau olhado. Como vês é fácil dizer isto mas como não me conheces e nunca ouviste dizer que eu tenho uns dons e sei lá mais o quê, o que acabei de escrever não vai ter grande influencia em ti.

deixa de entregar pertences teus e dos teus familiares e não entres nesse circulo vozes que só dizem disparates.
Vence o medo e vais ver que as coisas melhoram.

Um conselho para utilizares melhor o fórum: Cria um topico para cada história que quiseres partilhar em vez de contares vários casos no mesmo tópico.

Muita força para ti.   

Obrigada cleopatra e Ex3m pelas vossas respostas. Eu sempre achei que o assunto da morada aberta estava arrumado porque nunca mais senti nada comparado com o que senti com aquela idade. É verdade que a partir daquele dia fiquei com um medo enorme da morte. Ficava doente e já achava que ia morrer. 
Nunca liguei muito quando me diziam que eu, o meu filho e marido tinhamos mal de inveja e mau olhado... mas nos últimos tempos tenho andado a pensar mais nestes assuntos...

Ex3m, por favor... pode ser mais explicito? Eu percebi que me estava a querer dizer que eu só acreditei naquilo porque foi uma dita pessoa de morada aberta que mo disse se não, não ligaria nenhuma. Será isso?