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  • As minhas aventuras na praia
    Iniciado por Ninfa
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Ninfa
Resolvi abrir aqui este tópico, na categoria de mensagens off-tópico, mas é possível que tenha a haver com o paranormal, visto que através de algumas histórias possamos concluir que temos a olhar por nós um anjo da guarda. Como todos os anos há imensos acidentes nas praias e ainda há dias um grande acidente em Sesimbra com 7 jovens levados por uma onda.

Eu não sei nadar bem, aventurei-me em dois acidentes trágico-cómico que por sinal até que escapei. O primeiro eu tinha 7 anos de idade e fui com o malvado do meu irmão de vinte anos, fomos à Costa da Caparica, ele passou a tarde a ralhar comigo e mandou-me ir brincar e passear pela praia, eu como tinha muita vida para mim era um mundo novo, acho que foi o meu primeiro dia de praia. Só sei que andei por dentro de agua até à cintura e veio uma onda e fiquei debaixo de agua, nuns minutos as ondas pararam e eu lá debaixo a beber agua: glu...glu...a agua sabia muito mal, comecei a andar por debaixo de agua a pensar que tinha que sair dali porque a agua sabia mesmo mal, não senti falta de ar, finalmente achei terra e sai para fora, aos vómitos, as pessoas na praia estavam todas de boca aberta e fazia: há..há...! Eu cheia de vergonha não contei a ninguém, não chorei, e andei pela praia de cabeça erguida como se fosse a coisa mais natural do mundo..voltei para o meu irmão que outra vez mandou-me embora.


O segundo perigo na praia que me aconteceu foi na praia das Maças, fui com alguns familiares. Eu tinha 16 anos. A praia é muito bonita e a minha tia andava a ver as lapas nas rochas, eu resolvi ir ver uns rochedos lá longe e sozinha porque ninguém tinha paciência. Fui para uma espécie de pequena gruta feita de rochas, onde no chão havia buracos, por acaso uma meia hora antes tinha estado a minha tia a ver as lapas lá nesse sítio e disse que ia embora. Como eu sou teimosa resolvi voltar lá sozinha. O mar estava calmo há bastante tempo e de repente veio uma onda um pouco mais alta que eu. Fiquei entalada nas rochas, tive o cuidado de ficar pendurada e não colocar os pés no chão, porque não havia chão entre as rochas, havia um grande buraco fundo. Não tive tempo de ter medo, esperei uns segundos para a onda parar e resolvi saltar já com a agua na cintura, a maré começou a subir muito rápido. Cheguei depois ao pé da família calada e com vergonha. Isto foi mesmo uma sorte e um anjo da guarda estava por perto. Nesta hora a praia estava vazia e sem nadador salvador.