Novo estudo publicado na "Proceedings of the National Academy of Sciences"

Um novo estudo da Proceedings of the National Academy of Sciences dá uma explicação científica para a luz que muitas pessoas afirmam ver em EQM. A notícia está no site do Público e transcrevo-a a seguir:

As experiências de quase-morte que muitas pessoas descrevem depois de serem salvas de situações de saúde graves, como um ataque cardíaco, podem representar um último pico de actividade cerebral durante um curto período de tempo depois do coração parar de bater. Pelo menos, é isto que indica uma experiência em ratos: tiveram um pico de actividade cerebral depois de um ataque cardíaco, revela um artigo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

"Muitas pessoas pensam que o cérebro, após a morte clínica, está inactivo ou hipoactivo, com menos actividade do que quando está acordado, e nós mostramos que não é isso que acontece", explica Jimo Borjugin, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, e autora do estudo. "Se podemos dizer alguma coisa é que o cérebro está muito mais activo durante o processo de morte do que durante o estado desperto", acrescenta, citado pela BBC News.

Os investigadores foram estudar o que se passava durante a morte a nível do cérebro devido às muitas descrições das experiências de quase-morte, onde as pessoas que voltam a ser reanimadas dizem ver luzes e descrevem que o que sentiram é "mais real do que realidade". Para isso, provocaram ataques cardíacos em nove ratos e mediram-lhes a actividade cerebral após ser declarada a morte clínica, quando o coração pára de bater e o sangue deixa de chegar ao cérebro.

O que mediram nos ratos através de encefalogramas foi um pico surpreendente de actividade cerebral gama espalhado pelo cérebro durante 30 segundos após a morte clínica. "Muitas assinaturas eléctricas do cérebro associadas à consciência excederam os níveis encontrados nos estados de vigília, sugerindo que o cérebro é capaz de realizar uma actividade eléctrica organizada durante o estado inicial da morte clínica", diz em comunicado George Mashour, um professor de anestesiologia e investigado sénior da equipa.

As descrições da luz intensa descritas por pessoas que tiveram experiências de quase-morte podem estar ligadas à grande actividade no córtex visual medida nos ratos. "Este estudo mostra-nos que a redução de oxigénio ou de oxigénio e glicose durante a paragem cardíaca pode estimular a actividade cerebral que é característica do processo de consciência", diz Jimo Borjugin. "Estes resultados também fornecem um quadro científico para as experiências de quase-morte descritas por muitos sobreviventes de paragens cardíacas."

Apesar de assegurar que a experiência está bem-feita, Chris Chambers, investigador da Universidade de Cardif, no país de Gales, que não fez parte do estudo, é prudente em relação a fazer qualquer comparação com as descrições de experiências de quase-morte relatadas por pessoas. "Nesta experiência [agora publicada], ignoramos se os ratos estão conscientes e, mesmo se esse for o caso, é falacioso concluir que voltar a ter actividade cerebral é uma assinatura de um estado de consciência" diz, citado pela agência AFP, defendendo que não se podem tirar quaisquer conclusões para as descrições humanas a partir deste estudo.

in Publico Online (http://www.publico.pt/ciencia/noticia/experiencias-em-ratos-indicam-existencia-de-experiencias-de-quasemorte-1602972)

É um estudo bem interessante e, crenças à parte, dá-nos mais uma perspectiva das EQM.

Posso acrescentar que o meu Pai sentiu todo o processo do túnel de luz, quando era adolescente, simplesmente porque ficou com um dedo entalado na porta de um carro e perdeu os sentidos. A descrição que ele dá é bastante simples. Percorreu um tunel de luz a grande velocidade e quando estava a chegar ao fim do mesmo sentiu um puxão pelas costas e fez todo o percurso novamente, também a grande velocidade, como se tivesse a ser puxado pelas costas. Quando chegou ao fim, acordou.

Tenho um outro caso de um amigo que estava a surfar e começou a sentir o braço esquerdo a ficar preso e ficou com dores no peito. Rapidamente saiu da água com a ajuda de um amigo e foram os dois para o Hospital de Cascais. Já lá, e quando esperava no corredor, deitado numa maca, para ser assistido, entrou em paragem. Estive cerca de um minuto morto. Neste caso ele afirma não ter visto qualquer luz mas apenas sentiu uma paz enorme. Ele chega mesmo a dizer que nunca se sentiu tão bem na "vida". Relato bem curioso...

Não me parece que terá sido paralisia do sono. Pelo menos a experiência que tive foi bem diferente. Simplesmente acordei e não tinha qualquer controlo sobre o meu corpo. Nada. A única coisa que consegui mexer eram os olhos. Posso dizer que foi a pior sensação que senti em toda a minha vida e fiquei realmente assustado porque parecia que alguém tinha entrado no meu corpo. No dia seguinte fui pesquisar na net e aprendi que estes episódios têm uma justificação bem real e científica. 

Sabes que esta explicação para as EQM - que não o é e eventualmente pode estar relacionado apenas com alguns casos, como é admitido pelo próprio investigador- é rebatida pela maioria dos investigadores sérios deste fenómeno que aparentemente a consideram como uma das explicações mais estúpidas (dumbest explanations) já avançadas.

Se quiseres posso dar-te o link para uma entrevista onde o assunto é abordado. Está é tudo em inglês.

Eu fico sempre bastante aborrecido com este tipo de sensacionalismo na pop science que em grande parte é controlada por cépticos hard core profissionais (cépticos como quem diz... é nome pelo qual se designam, mas que não honram, porque na verdade apenas aderem a um conjunto de suposições metafísicas diferentes, igualmente por provar, e o cepticismo deles não passa de conversa).

Apesar do estudo ser realmente interessante, está longe de fornecer uma explicação para o fenómeno.

Não me parece que terá sido paralisia do sono. Pelo menos a experiência que tive foi bem diferente. Simplesmente acordei e não tinha qualquer controlo sobre o meu corpo. Nada. A única coisa que consegui mexer eram os olhos. Posso dizer que foi a pior sensação que senti em toda a minha vida e fiquei realmente assustado porque parecia que alguém tinha entrado no meu corpo. No dia seguinte fui pesquisar na net e aprendi que estes episódios têm uma justificação bem real e científica. 

Ao que tudo indica nao sou unico com esta experiencia e mais uma vez ca vem a designacao de parelisia do sono. Nesta descricao so encontro 2 diferencas comparativamente com o que se passou comigo. Eu nao acordei porque nem cheguei a adormecer (pelo menos tenho certeza disso numa das vezes). Eu nao tinha a sensacao de que alguem tinha entrado no meu corpo mas sim de um peso enorme a pairar sobre mim como que a controlar e a tentar entrar.
Se isto e paralisia do sono, por mim tudo bem e ainda bem que o e.

Obs. Nao consigo usar corrector pelo que a falta de acentos e devido ao teclado estrangeiro.

Ao que tudo indica nao sou unico com esta experiencia e mais uma vez ca vem a designacao de parelisia do sono. Nesta descricao so encontro 2 diferencas comparativamente com o que se passou comigo. Eu nao acordei porque nem cheguei a adormecer (pelo menos tenho certeza disso numa das vezes). Eu nao tinha a sensacao de que alguem tinha entrado no meu corpo mas sim de um peso enorme a pairar sobre mim como que a controlar e a tentar entrar.
Se isto e paralisia do sono, por mim tudo bem e ainda bem que o e.

Obs. Nao consigo usar corrector pelo que a falta de acentos e devido ao teclado estrangeiro.

Logo aqui (onde evidenciei) percebe-se que poderá não ter sido um episodio de paralisia do sono.
Pelo que contas, parece-me mais enquadrado numa tentativa de possessão.
Agora, tens conhecimento de alguém que tenha feito uma promessa em relação a ti e, que tal não tenha sido paga?

O teu relato é muito idêntico a situações que conheço, exactamente por causa de promessas por pagar :\

Pois se alguém o fez foi sem meu consentimento e sem meu conhecimento.

Conheço a situação que possa ter originado a questão que colocas e já coloquei essa questão a mim mesmo...e o qngraçado é que a ultima vez que pensei nisso nem vai há muito tempo.

Pois se alguém o fez foi sem meu consentimento e sem meu conhecimento.

Conheço a situação que possa ter originado a questão que colocas e já coloquei essa questão a mim mesmo...e o qngraçado é que a ultima vez que pensei nisso nem vai há muito tempo.

Então, faz sentido para ti esta minha associação a promessas?

Pessoalmente, acho essa coisa de promessas deveras perigosa. E o problema é que o perigo cai em quem é o alvo da promessa, não no que promete. :\
Tenho um caso na família em que a pessoa foi atormentada por noites a fio, até alguém se lembrar que poderia ser uma promessa por pagar...
De facto, em conversa com familiares foi mesmo o que aconteceu. Trataram de ir pagar a promessa e as nuvens escuras que apareciam á noite e tiravam o ar à pessoa em questão, deixaram de aparecer!

Sim faz sentido até porque eu já tinha pensado nessa hipótese mas nunca falei com ninguém sobre isso e como já não acontece a algum tempo dei o assunto como resolvido...agora se foi pago ou não já não sei.

Excluindo a vez em que sei que estava acordado e que também conseguia mover só os olhos, nas outras a sensação era sempre a mesma...um peso enorme a pairar sobre mim.