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  • De onde veio a bíblia
    Iniciado por Niklaus Grimaldi
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Não sei se aqui é o sítio correcto para colocar este tópico, mas que ultimamente tenho visto alguns tópicos sobre a Bíblia, achei que este seria interessante para quem não conhece a história. Eu sei que é longo. Eu quando encontrei isto também disse: Uii. Mas acreditem que vale a pena. Muitos de vocês tomarão consciência de que já comentaram coisas sobre a bíblia que talvez estivessem erradas...





A Bíblia é um dos livros mais antigos já conhecidos pela humanidade e, sem dúvida, o mais curioso!
Mesmo tendo vários séculos de idade o conteúdo informativo da Bíblia, em sua forma atual, é o mesmo das primeiras cópias escritas em hebraico, aramaico e grego.
Como editor, sei quanto é difícil manter a originalidade de um livro após sucessivas edições revisadas. Por exemplo, a obra "Os Lusíadas" de Camões, historicamente muito mais jovem do que a Bíblia, já sofreu alterações em seu conteúdo que o texto atual pouco tem a ver com o manuscrito original.
Aristóteles, famoso filósofo, cuja obra é estudada nas principais universidades do mundo, escreveu seus livros por volta de 343 a.C.; entretanto a cópia mais antiga que temos, é datada de 1100 A.D., mostrando portanto, um lapso de 1400 anos, e existem apenas 5 originais!
Quando examinamos a autoridade dos manuscritos do Novo Testamento, por exemplo, a abundância de material é surpreendente em contraste com qualquer outro livro do passado.
Atualmente existem mais de 20.000 cópias dos manuscritos do Novo Testamento em todo mundo, com absoluta fidelidade de conteúdo entre eles.
"A Ilíada" é considerada a obra que vem em segundo lugar em termos de maior número de evidência manuscrítica após a Bíblia com somente 643 manuscritos.

A Bíblia é um livro difícil. Difícil porque é antigo, foi escrito por orientais, que têm uma mentalidade bem diferente da greco-romana, da qual nós descendemos. Diversos foram os seus escritores, que viveram entre os anos 1200 a.C. a 100 d.C. Isso, sem contar que foi escrita em línguas hoje inexistentes ou totalmente modificadas, como o hebraico, o grego, o aramaico, fato este que dificulta enormemente uma tradução, pois muitas vezes não se encontram palavras adequadas.

Outra razão para se considerar a Bíblia um livro difícil é que ela foi escrita por muitas pessoas, ás vezes até desconhecidas e em situações concretas as mais diversas. Por isso, para bem entendê-la é necessário colocar-se dentro das situações vividas pelo escritor, o que é de todo impraticável. Quando muito, consegue-se uma aproximação metodológica deste entendimento.


Um dos principais conceitos a ser examinado para uma melhor compreensão da Bíblia é o de inspiração. O que significa dizer que os livros bíblicos são inspirados, de onde vem esta inspiração, até que ponto o que é escrito representa a mensagem de Deus ou do hagiógrafo (escritor sagrado)? Ao longo da história, os estudiosos procuraram esclarecer este conceito básico e, é claro, sempre houve divergências entre eles.

Na inspiração distinguimos dois aspectos: dogmático e especulativo.

O dogmático pode ser expresso como resposta à pergunta: por que acreditamos que a Bíblia é um livro inspirado? Isto não se pode provar pela própria Bíblia. Busca-se então provar pelo fundamento histórico. Os evangelhos, por exemplo, são históricos. Há uma tradição desde os tempos dos Apóstolos que cita a Escritura como autoridade divina ( Mt 1, 22; Mt 22, 31; Mc 7,10; Jo 10, 35; At 1,16; Lc 22, 37; Heb 3, 7; 10,15 ). Em 2Tim 3,16, aparece pela primeira vez a palavra 'theopneustos', ou seja, inspirada por Deus.

O especulativo pode ser expresso como resposta à pergunta: em que consiste a inspiração? Este é mais complicado.


Origem e Formação da Bíblia

1. Indícios e evidências históricas

O período histórico da formação da Bíblia situa-se entre 1100 a. C. ou 1200 a. C. a 100 d. C. Provavelmente, a mais antiga parte escrita da Bíblia é o Cântico de Débora, que se encontra no livro dos Juízes (Jz, 5).

Quando os hebreus chegaram a Canaã, já havia na terra um certo desenvolvimento literário, como por exemplo, o alfabeto fenício (do qual se derivou o hebraico), que já existia no século XIV a. C. Os judeus chegaram lá por volta do século XIII a.C. Outro documento desta época é o calendário de Gezér, que data mais ou menos do ano 1000 a.C. É uma indicação de datas para uso dos agricultores. É o documento mais antigo encontrado na Palestina. Outro documento também muito antigo é o sarcófago do Rei Airam, que contém uma inscrição e foi encontrado nos séculos XIV ou XV a. C., em Biblos. Há ainda umas tabuletas encontradas em Ugarit (em 1929), onde estão escritos uns poemas semelhantes aos salmos, datando dos séculos XIV ou XV a. C.

Além destes, há outros documentos provando que já havia uma escrita na Palestina, antes dos hebreus chegarem lá. A inscrição do túmulo de Siloé (700 a. C.), explicando como foi feito; os "óstracon", de Samaria, onde há uma espécie de carta diplomática, são documentos que provam a continuidade de uma atividade literária. Em Juizes 8,14, o autor descreve um acontecimento ocorrido mais ou menos em 1100 a.C. E em que língua foi escrito este fato pela primeira vez, na época em que aconteceu? Provavelmente no alfabeto fenício (pré-hebraico).

2. A tradição oral e a tradição escrita

A parte mais antiga da Bíblia remonta justamente deste tempo (1100 a.C.), quando a escrita ainda não estava bem definida, e é oral. Desde este tempo já se fora criando uma tradição, que existia oralmente e era transmitida aos novos pelos mais velhos nas reuniões que havia nos santuários. Por este tempo, só eram relatados os acontecimentos do deserto, do Sinai, da aliança de Deus com o povo. Mas os jovens queriam saber o que havia acontecido antes disto. Então foram sendo compostas as histórias dos Patriarcas. Mas, e antes deles, antes de Abraão? Passaram à história da criação do mundo. Por isso, se afirma que a parte mais antiga da Bíblia é o Cântico de Débora, no livro dos Juizes. A partir daí, fez-se um retrospecto didático-histórico.

Como dissemos, estas histórias iam sendo passadas oralmente de pai a filho, nos santuários. Acontece que nem todos iam para os mesmos santuários, o que motivou a existência de pequenas diferenças na catequese do norte e na do sul. A tradição do sul foi chamada de JAVISTA (J), pois Deus era tratado sempre por Javé; a do norte se chamou ELOISTA (E), porque Deus era tratado como Eloi.

A tradição oral existiu até os tempos de Daví, quando foi escrita a tradição javista; meio século depois, foi escrita também a eloista. Por volta de 721 a.C., na época, da divisão dos reinos, quando Samaria foi destruída pelos assírios, muitos sacerdotes do norte fugiram para o sul e levaram consigo a sua tradição. A partir de então, as duas foram compiladas num só escrito.

Falamos das duas tradições: uma do norte e outra do sul. Mas não existiam apenas estas duas, que são as principais. Há ainda a DEUTERONOMICA (D), encontrada casualmente em 622 a. C. por pedreiros, que trabalhavam num templo. Corresponde ao livro Deuteronômio da Bíblia atual. Após esta, surgiu a SACERDOTAL (P), nova compilação das catequeses antigas de Israel, datada do século VI a.C. Ao fim, estas quatro tradições foram combinadas entre si e compiladas em 5 volumes, dando origem ao Pentateuco da Bíblia atual. Na tradição Javista, Deus é antropomórfico. Na Sacerdotal, Deus é poderoso, está acima do tempo, o que significa um progresso no conceito de Deus que o povo tinha. A redação do Pentateuco se deu pelo ano 398 a.C. e compreendia a primeira parte da Bíblia judaica.

A partir de Josué, a tradição continuou oral, para ser escrita somente por volta de 550 a.C. E foram escritas do modo como o povo contava. Por isso não se pode dar a mesma importância histórica aos fatos descritos nestes livros em relação a outros posteriores, pois alguns fatos narrados foram baseados na tradição popular, enquanto que outros foram baseados em documentos de arquivos (anais do Reino). Este é um grande desafio para os estudiosos e também uma fonte de divergências.

3. Os Intérpretes - Profetas e Sábios

Durante muito tempo, os profetas foram os orientadores do povo de Deus. Os livros proféticos resumem os seus ensinamentos, e na sua maioria foram escritos só mais tarde, por seus seguidores. Somente por volta do ano 200 a.C. é que foram redigidos os livros proféticos. Os livros Sapienciais foram o resultado de um estilo literário que esteve em moda durante muito tempo, na época posterior ao exílio. São umas reflexões humanistico-religiosas. Passados os profetas, surgiram os sábios que raciocinavam sobre as coisas da natureza, tirando delas ensinamentos para a vida. Foram acrescentados aos livros sagrados nos últimos séculos a.C., sendo os mais recentes livros do AT.

4. A nova tradição da era cristã

O NT não foi escrito com a finalidade de ser acrescentado à Bíblia. No tempo de Cristo e dos Apóstolos, o livro sagrado era apenas o AT. O próprio Jesus Cristo se baseava nele em suas pregações. E Ele mandou apenas pregar, e não escrever. Foi quando uma nova tradição oral foi se formando. E após a morte de Cristo, os apóstolos saíram pregando.

Mas veio a necessidade de congregar outras pessoas para o anúncio, em vista do grande número de comunidades existentes. Então, começaram a escrever. Mais tarde, com a aceitação também de cidadãos estrangeiros nas comunidades, a mensagem precisou ser traduzida e adaptada. Além disso, o próprio povo necessitava de uma escrita (doutrina escrita) para se conservar una, após a morte dos Apóstolos. Esta redação, no início, era apenas de alguns escritos esparsos, que só depois de algum tempo foram juntos em livros. Exemplo disso está em Mc 2, uma série de disputas de JC com os Judeus, onde se vê claramente que foi recolhida de escritos separados. Também em João se lê: "Muitas outras coisas Jesus fez que não foram escritas..." (Jo 21,24) Isto significa que só foram escritas aquelas mensagens que teriam utilidade, conforme as necessidades momentâneas.

O evangelho de Marcos, o primeiro a ser escrito, data dos anos 60 ou 70 d.C.; os de Lucas e Mateus, são de 70 ou 80, o que significa que somente após uns 40 anos da morte de JC sua palavra começou a ser escrita. 0 Evangelho de João só foi escrito em torno do ano 100 d.C. Antigamente, se acreditava ser Mateus o autor do primeiro Evangelho. Mas a critica histórica mostra que o de Marcos foi anterior. Aliás, a respeito deste evangelho de Mateus, não se sabe ao certo quem é o seu autor. Foi atribuído a Mateus, apenas por uma tradição e também por uma praxe da época de se atribuir um escrito a alguém mais conhecido e famoso, para que a obra tivesse mais autoridade.

5. Entendendo algumas dificuldades concretas

Durante o tempo anterior á escrita dos Evangelhos, havia apenas a pregação dos Apóstolos, recordando os fatos da vida de Cristo, todavia eram fatos esparsos, sem nenhuma preocupação com seqüência ou unidade. Por isso os Evangelhos, que foram esta pregação escrita, se contradizem em algumas datas, o que mostra a pouca importância dada à cronologia. Os fatos eram recordados e aplicados, conforme as necessidades. Assim, até entre os Evangelhos sinóticos, que seguiram a mesma fonte, há diversificações. Por exemplo, no Sermão da Montanha, em Lucas fala "bem aventurados os pobres"; e em Mateus, "bem aventurados os pobres de espírito". A diferença consiste no seguinte: Lucas deu um sentido social, mais importante para as comunidades gregas, para as quais escrevia. Mas o de Mateus destinava-se às comunidades judias e queria combater uma doutrina dos judeus que tinham uma idéia falsa de pobreza. Para eles, o próprio fato de a pessoa ser pobre, já lhe garantia a salvação, enquanto outra pessoa, pelo simples fato de ser rica, já estava condenada. Por causa disso ele escreveu "pobres de espírito".

Outro ponto de discordância é o caso da cura de um cego. Mateus diz "um cego, na saída de Jericó"; e Lucas "dois cegos, na entrada de Jericó". 0 fato da 'entrada' e 'saída' pode ser explicado pela existência de duas cidades chamadas Jericó. 0 fato de serem um ou mais cegos explica-se pelo seguinte: era comum naquele tempo os cegos formarem grupos em torno de um cego-lider; e o nome deste geralmente era o do grupo. No entanto, estes detalhes pouco importam ao evangelho. 0 seu interesse é a apresentação da mensagem (evangélion = boa nova).

6. A fonte comum

Os Evangelistas sinóticos se basearam no Evangelho de Marcos e noutra fonte, convencionada por fonte "Q", simbolizando os inúmeros escritos esparsos de que já tratamos. Espalharam cópias destes por outras partes do mundo. Lucas, Mateus, cada um em lugares diferentes, se inspiraram nos escritos disponíveis e inclusive no evangelho de Marcos, que na época já havia sido escrito. O fato do primeiro Evangelho ser atribuído anteriormente a Mateus se deve a uma afirmação de Eusébio de que Mateus escrevera a "logia" do Senhor em aramaico. Mas a crítica histórica provou que o Evangelho que conhecemos não traz apenas a "logia" do Senhor e não foi escrito em aramaico, e sim em grego. Portanto a noticia de Eusébio se refere a outro escrito, e não a este evangelho. Nada impede, porém, que tenha sido escrito por discípulos de Mateus e atribuído ao Mestre. Aliás, a respeito de "Evangelho", o primeiro a usar esta palavra para indicar as memórias dos Apóstolos foi S. Justino, em 130 d.C.

7. As Cartas

As cartas de Paulo foram enviadas para serem lidas em público. Em I Tes 5, 27 há uma alusão a isto. Havia também o intercâmbio das cartas, como se lê em Col 4,16: "mostrem esta carta para Laodicéia e tragam a de lá para vocês". Aos poucos as cartas foram colecionadas, e no fim do I século já se tem notícia delas, quando em II Ped 3,15 se lê: "...nosso irmão Paulo vos escreveu conforme o dom que lhe foi dado... " As cartas de Paulo foram os primeiros escritos do NT. Não se sabe quando os Evangelhos e elas foram acoplados, mas já no fim do I século estavam reunidos num só livro.

As Epistolas Católicas (universais) são chamadas assim por se destinarem à Igreja em geral, e não a tal ou qual comunidade, como fizera Paulo. Elas também se originaram da necessidade pastoral, e já no começo do II século estavam incorporadas aos outros escritos do NT. Os Atos dos Apóstolos podem ser considerados a continuação do terceiro Evangelho, pois também foi escrito por Lucas. E o Apocalipse de S.João, livro profético, foi acrescentado por último.

Nos escritos do NT, freqüentemente se encontram citações do AT. É que muitas vezes os Apóstolos queriam tirar dúvidas sobre certas passagens, que tinham falsa interpretação. Nas assembléias, eram lidos escritos do AT e do NT, para explicá-los. Exemplo disto temos em I Tes 4,15; I Cor 7,10.25.40; At 15, 28; I Tim 5,18; Lc 10,7.

8. O Cânon Sagrado

No século IV, a Igreja se reuniu em Concilio em Nicéia, e uma das tarefas era organizar o "cânon", ou a lista de livros sagrados considerados autênticos. Neste Concilio, os livros foram estudados e se investigou quais os que sempre foram lidos nos cultos e sempre foram considerados legítimos. E se estabeleceu a ordem ainda hoje conservada. O motivo pelo qual alguns livros foram postos em dúvida era a grande quantidade de livros apócrifos, que fazia com que se duvidasse dos verdadeiros. Havia muitos livros que os judeus não aceitavam. Então os Ss. Padres ponderaram os prós e contras e definiram a lista que foi aprovada.



Penso que agora sim estará correcta a minha iniciativa de dar a conhecer ao fórum a origem da bíblia... Obrigado pela dica Moody

Fonte: Bíblia Católica Online
"Eu não preciso dos padres do mundo, porque não preciso do Deus do céu. Isto quer dizer, que tenho meu Deus dentro de mim" - Eça de Queirós

#1
@Niklaus Grimaldi

Sem te querer desrespeitar tudo isso que escreveste é desinformação está errado.


Essa não é a bíblia que nós conhecemos hoje nem por perto foi assim que aconteceu.

A que nós conhecemos foi estabelecida só no século IV d.C. em Niceia e por outros processos.


O Cânon Sagrado

No século IV, a Igreja reuniu-se em Concilio em Nicéia, e uma das tarefas era organizar o "cânon", ou a lista de livros sagrados considerados autênticos. Neste Concilio, os livros foram estudados e se investigou quais os que sempre foram lidos nos cultos e sempre foram considerados legítimos. E se estabeleceu a ordem ainda hoje conservada. O motivo pelo qual alguns livros foram postos em dúvida era a grande quantidade de livros apócrifos, que fazia com que se duvidasse dos verdadeiros. Havia muitos livros que os judeus não aceitavam. Então os Santos Padres ponderaram os prós e contras e definiram a lista que foi aprovada.


Fonte: Bíblia Católica Online, e Wikipédia.




Penso que tenhas tirado isso de algum site, mas é informação falsa e religiosamente faliciosa.

Sim, foi retirado de um site tal como disse no fundo do tópico onde citei a fonte.

Bíblia não é um assunto em que seja muito entendido, criei o tópico pois tenho visto vários tópicos sobre este fantástico livro e achei interessante saber de onde ela nasceu.

Ainda bem que me elucidaram da verdade antes que guarda-se esta informação na minha mente julgando-a verdadeira...
"Eu não preciso dos padres do mundo, porque não preciso do Deus do céu. Isto quer dizer, que tenho meu Deus dentro de mim" - Eça de Queirós

#3
Citação de: Niklaus Grimaldi em 08 fevereiro, 2013, 02:22
Sim, foi retirado de um site tal como disse no fundo do tópico onde citei a fonte.

Bíblia não é um assunto em que seja muito entendido, criei o tópico pois tenho visto vários tópicos sobre este fantástico livro e achei interessante saber de onde ela nasceu.

Ainda bem que me elucidaram da verdade antes que guarda-se esta informação na minha mente julgando-a verdadeira...

@Niklaus Grimaldi

Sem problemas estamos aqui para ajudar uns aos outros.

A culpa não é tua é desse site mentiroso e falacioso.

Citação de: Niklaus
Fiz algumas modificações ao tópico de acordo com a sua dica...

Obrigado.

É por culpa de sites como o que citei anteriormente, que muito crente em Deus, enxovalha o Cristianismo por julgar algumas histórias sem qualquer fundamento...

O mais antigo livro da bíblia existente hoje é o "Codex Vaticanus" data do século IV d.C.

Como vês há muitos livros muito mais antigos do que a bíblia que conhecemos hoje.

Um dele é "De bello Gallico" de Júlio César, mas existe muitos mais.

#4

Fiz algumas modificações ao tópico de acordo com a sua dica...

Obrigado.

É por culpa de sites como o que citei anteriormente, que muito crente em Deus, enxovalha o Cristianismo por julgar algumas histórias sem qualquer fundamento...

Citação de: moody em 08 fevereiro, 2013, 02:27


Como vês há muitos livros muito mais antigos do que a bíblia que conhecemos hoje.

Um dele é "De bello Gallico" de Júlio César, mas existe muitos mais.

Desse pormenor já estava ciente há algum tempo pois os livros que mais adoro ler são mesmo esses. Velhiiiiiinhos ;D


Não é permitida a colocação de mensagens seguidas no mesmo tópico, em vez disso deve editar-se a anterior. Consultar  Regras Gerais do Fórum, alínea 20. Obrigado.


"Eu não preciso dos padres do mundo, porque não preciso do Deus do céu. Isto quer dizer, que tenho meu Deus dentro de mim" - Eça de Queirós

#5
Citação de: Niklaus Grimaldi em 08 fevereiro, 2013, 03:26
Desse pormenor já estava ciente há algum tempo pois os livros que mais adoro ler são mesmo esses. Velhiiiiiinhos ;D



@Niklaus Grimaldi

ainda bem que gostas de ler.

----------------------------------------------


Aproveito para dizer já que emendaste e bem, mas isso é só um pequeno resumo.

Por que falar na bíblia e como ela foi constituída, é extensivo, complexo, polémico, e tínhamos que falar do tipo de bíblias como a Septuaginta, Bíblia Hebraica, versão King James etc...

Tem ai partes que não sou históricas, são apologistas mas serve.

É um resumo que serve para ter uma noção de como foi reunida, mas falta muita coisa para se perceber realmente como ela chegou ao que nos é apresentado hoje, e porquê.

E uma delas é separar a parte apologética da parte histórica.

Mas aqui também não é uma aula de história.

E parabéns pela iniciativa.

Citação de: moody em 08 fevereiro, 2013, 04:46
@Niklaus Grimaldi

ainda bem que gostas de ler.

----------------------------------------------


Aproveito para dizer já que emendaste e bem, mas isso é só um pequeno resumo.

Por que falar na bíblia e como ela foi constituída, é extensivo, complexo, polémico, e tínhamos que falar do tipo de bíblias como a Septuaginta, Bíblia Hebraica, versão King James etc...

Tem ai partes que não sou históricas, são apologistas mas serve.

É um resumo que serve para ter uma noção de como foi reunida, mas falta muita coisa para se perceber realmente como ela chegou ao que nos é apresentado hoje, e porquê.

E uma delas é separar a parte apologética da parte histórica.

Mas aqui também não é uma aula de história.

E parabéns pela iniciativa.

Obrigado...
Realmente eu já tentei encontrar o rasto de alguns livros bastante antigos, e principalmente quando são escritos noutro dialecto, são muito difíceis de encontrar originais e o pior é que se perde muita informação na tradução.

Outro facto acerca da tradução da Bíblia Católica, é que muitas comunidades (tribos, etc) não possuem ainda a bíblia sagrada traduzida na sua língua, coisa que eu acho injusta.
"Eu não preciso dos padres do mundo, porque não preciso do Deus do céu. Isto quer dizer, que tenho meu Deus dentro de mim" - Eça de Queirós