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  • Músicas Infantis Sinistras!
    Iniciado por Intrigada7
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 Há algum tempo atrás estava a brincar com a minha sobrinha a um daqueles jogos de mãos, os quais são acompanhados por uma música, quando me apercebi que a canção que o acompanhava era demasiado violenta para uma criança de seis anos. Calei-me e resolvi cantar-lhe outra qualquer.
Com este episódio, apercebi-me que durante a minha infância cantava a canção que se segue, sem qualquer problema...talvez por não ter noção do significado da mesma:

"Se tu visses o que eu vi, dominó!
À porta do tribunal, dominó!
As cuecas do juíz, dominó!
Embrulhadas no jornal, dominó!
Esta rua cheira a sangue, dominó!
Foi alguém que se matou, dominó!
Foi a mãe do meu amor, dominó!
Que da janela se atirou, dominó!"  >:D

Fiquei intrigada com isto e resolvi pesquisar este assunto na Internet, pois lembrava-me vagamente de mais uma ou duas canções de letras macabras (pouco apropriadas para crianças) e acabei por deparar-me com umas quantas letras no mínimo estranhas! Acabei por encontrei letras desse género em Brasileiro também. Ora vejamos:

"Atirei o pau ao gato-to-to/ Mas o gato-to, não morreu-eu-eu/ Dona Chica-ca, assustou-se-se/
Com o berro, com o berro/ Que o Gato deu/Miaaau!"  
(Esta canção, muito conhecida por todos nós, nos dias de hoje já foi alterada porque denota um comportamento violento para com os animais!)

"O Cravo brigou com a Rosa /debaixo de uma sacada/ o Cravo ficou ferido / e a Rosa despedaçada / O Cravo ficou doente / A Rosa foi visitar / O Cravo teve um desmaio / E a Rosa pôs-se a chorar"
(Só desgraças! O cravo zanga-se com a Rosa, ele fica ferido e ela despedaçada....Um bocadinho violento, não?)

"Lá no cimo, larimo larimo/D'avenida larida larida/ Um velhote larote larote/ escorregoooooou
agarrou-se larou-se larou-se/ao meu vestido larido larido/ as minhas cuecas larecas larecas/me baixoooooou!"
( :o Esta deixou-me sem comentários....)

"À uma eu nasci, às duas baptizei-me/às três pedi namoro e às quatro me casei/às cinco uma dor, às seis uma aflição/ às sete senhor doutor e às oito no caixão/ às nove a caminho, às dez no cemitério/ às onze no buraco, e às doze no céu béu béu!!"
( :( Que resumo tão triste e assustador da vida....)

- "No alto daquela serra/ No alto daquela serra/ Está um lenço/ Está um lenço a acenar
Está dizendo viva! Viva!/ Está dizendo viva! Viva!/ Morra quem/ Morra quem não sabe amar!"
( >:( A sério que é bom cantar isto para as crianças???)


- "O anel que tu me deste / era de vidro e quebrou-se / o amor que tu me tinhas / era pouco e acabou-se"...
(É preciso dar esta visão tão ingrata do amor para as crianças de tenra idade? ::)...)

-"Nana neném que a Cuca vai pegar/mamãe foi pra roça e papai foi trabalhar!"
(Quem é que espera que uma criança adormeça ao saber que a Cuca/Monstro vem buscá-la e que nenhum dos pais está presente para protegê-la??  :-X)

-"Boi, Boi, Boi... Boi da cara preta, pega esta criança que tem medo de careta !"
(Idem...que criança é que tem bons sonhos com esta cantiga?!)  

-"Maria tu vai ao baile / tu leva o xaile / que vai chover / e depois de madrugada / toda molhada / tu vai morrer!"
(Mais uma vez a morte presente, desta vez como consequência brutal... >:D)

- "A canoa virou / pois deixaram ela virar / foi por causa de -fulana- / que não soube remar. "
( Acusar os outros é bonito e provocar sentimento de culpa também...)

- "Samba-lelê tá doente, / Tá com a cabeça quebrada. / Samba-lelê precisava / É de umas boas palmadas".
(Está com a cabeça partida e ainda precisa de levar palmadas?  :'()

-" Sr.Choffer, por favor/Ponha o pé no acelerador!/ Se bater, não faz mal/Vamos todos para o hospital..."
(Esta era cantada à partida e chegada dos passeios escolares...um mimo... :angel:)

Todas as cantigas têm por detrás uma certa perversidade, maldade ou incitam o medo. Sei que temos de ter em conta a época em que eram cantadas. O conceito de infância naqueles tempos não é o mesmo que temos hoje. Educavam-se as crianças através do medo, no entanto algumas das cantigas não deixam de me soar extremamente mal!
Acho que nunca cantarei nada disto para nenhuma criança! E vocês?
Têm alguma cantiga da vossa infância que seja igualmente estranha e queiram partilhar? :-X



#1
CitaçãoTêm alguma cantiga da vossa infância que seja igualmente estranha e queiram partilhar?

Tenho sim, ora vê lá isto:

No alto daquela serra
Está um saco com pimenta
Menina levanta a saia
Que aí vai a ferramenta

Então e esta:

Minha sogra morreu ontem
Enterrei-a na valeta
Deixei-lhe uma mão de fora
P'ra ela tocar corneta


Tenham dó  :o
"Somos seres espirituais com corpo físico, e não seres humanos que buscam a condição espiritual." (Sara Marriott).

Não conhecia essas  :o :o :-X
Estas letras não lembram a ninguém...


De cantigas infantis não me lembro de nenhuma, mas de histórias lembro-me e são todas macabras. :o
O lobo mau que comeu a avozinha e está a ver se consegue fazer o mesmo ao chapéuzinho vermelho.
A branca de neve que teve de fugir para não ser morta pela madrasta, a cinderela que faz de criada da madrasta e das irmãs.
Hansel e Gretel que são abandonados pelo pai e madrasta na floresta.
Contar uma destas histórias antes de a criança dormir, é pesadelo na certa. ;D

anokidas
Muitas das nossas crianças crescem a ouvir este tipo de historias e muito já se tem feito para ocultar episódios menos felizes,a intenção era passar uma mensagem às crianças mas os tempos mudaram e  a violência nos canais televisivos e na programação para crianças consegue ser superior ás velhas historias contadas pelas mães e avós. Como os tempos e gerações mudaram, as crianças estão como «imunizadas» a este tipo de inventos,no entanto saliento que não deixa de ser curioso como as musicas as histórias e os contos de fadas alteraram e isso deve-se à inocência à falta de maldade que nutriam naquela época,eram outros tempos...ora vejam as diferenças,é irónico sim senhora ;D

Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, Branca de Neve, João e Maria, A Bela Adormecida e outros contos de fadas tão familiares foram passados de geração para geração por trabalhadores analfabetos, que se sentavam à noite em volta de fogueiras para contar histórias. Nestas reuniões, chamadas de veillées pelos franceses, as mulheres narravam seus casos enquanto fiavam e teciam, o que originou expressões como "tecer uma trama" e "costurar uma história". Os homens consertavam suas ferramentas ou quebravam nozes. No universo dos camponeses franceses pré-Revolução, nos séculos 17 e 18, não havia tempo para descanso. Durante o Antigo Regime, diversão e trabalho misturavam-se, como na história da pobre Gata Borralheira.

Sem papas na língua, as contadoras de histórias caprichavam nos detalhes, digamos, escabrosos. Na versão original, A Bela Adormecida, por exemplo, foi violada por um anão durante o sono. :-\ Isso acontecia porque, naqueles tempos, essas não eram exatamente histórias infantis. "Era uma cultura rústica.

Não havia distinção entre infância, adolescência e idade adultas crianças vestiam-se como adultos, ouviam e falavam como adultos, participavam do mundo do trabalho e do mundo familiar como adultos", diz o historiador Antônio Edmílson Martins Rodrigues, professor das universidades UERJ e PUC-RJ. "Esses contos eram galhofas, que serviam para unir a comunidade, mas já com a função de educar: não saia da estrada, obedeça ao mais sábio, não ande sozinho à noite, é que o diziam", completa.
Tanta inspiração nascia do cotidiano: a segurança da casa e da aldeia opunha-se aos perigos da estrada e da floresta, como em Chapeuzinho Vermelho. A crueldade fazia parte do roteiro pois era pobreza e morte que se esperava do mundo no século 16.
O mundo dos contos de fada só fica cor-de-rosa quando começa a ser feita a distinção entre infância e vida adulta. "A invenção da infância ocorre no século 18, quando as casas são separadas em quarto, sala e cozinha, e as tarefas e interesses também começam a ser divididos.

Então vejamos as verdadeiras estórias do século 18,é arrepiante  :-X

Chapeuzinho vermelho
Na França do século 18, Chapeuzinho Vermelho não usava um chapeuzinho vermelho. E o Lobo matava a vovó, enchia uma jarra com o seu sangue e fatiava sua carne. Quando a menina chegava, ele, já travestido, mandava que ela se servisse do vinho e da carne. Depois, pedia à menina para se deitar nua com ele. A cada peça de roupa que tirava, Chapeuzinho perguntava o que fazer, e o lobo respondia: "Jogue no fogo. Você não vai precisar mais". E ela não perguntava dos olhos, orelhas ou nariz do algoz. Dizia, sim: "Ah, vovó, como você é peluda!", ao que ele respondia: "É para me manter mais aquecida". Citava ainda seus ombros largos e suas unhas compridas, em comentários sensuais, antes de dizer: "Ah, vovó! Que dentes grandes você tem!". E a história terminava com o lobo devorando a garota. Sem caçador para salvá-la, sem final feliz e sem medo de mexer com tabus.

Na versão dos irmãos Grimm, do início do século 19, não tem banquete canibal, nem strip-tease ou mortes. Chapeuzinho, incitada pelo Lobo, desvia-se do caminho para colher flores. Enquanto isso, o lobo devora a vovozinha e veste suas roupas. Quando a gorota chega, faz as perguntas clássicas: Por que a senhora tem orelhas tão grandes?" É para te ouvir melhor", responde o Lobo, e assim sucessivamente, passando pelos olhos, o nariz e as mãos, até a pergunta fatal: "Por que a senhora tem essa boca enorme? "É para te comer!", diz o Lobo, devorando-a. Os Grimm incluíram na trama ainda a figura do caçador, que corta a barriga do Lobo e liberta a avó e a neta. Chapeuzinho então joga pedras na barriga do Lobo, que morre. E aprende a obedecer a mãe, a andar sempre no caminho certo e a não dar papo para lobos.

Cinderela
Incesto, assassinato, mutilação... Assim eram as versões primitivas de Cinderela. Em uma das histórias, a moça vira empregada para fugir do assédio sexual do pai. Em outra, a madrasta, tentando matar a enteada, joga uma de suas filhas na fogueira. Numa terceira, a madrasta deixa Cinderela sem comer, numa época em que a fome rondava as aldeias. Há outra, registrada por Giambattista Basile na coletânea Pentameron, do início do século 17, em que o pai de Cinderela casa-se com uma mulher que a trata mal, quando ela queria que ele se casasse com a governanta. Cinderela, então, assassina a madrasta.
A versão dos irmãos Grimm para Cinderela ainda era sangrenta. Nela, a Gata Borralheira plantou uma aveleira no túmulo da mãe e a regou com lágrimas. Na árvore morava um pássaro, que a cobriu de ouro para três dias de baile. No terceiro dia, o príncipe pegou o sapatinho da desconhecida. Na hora de experimentar nas donzelas do reino, uma irmã de Cinderela cortou o dedo do pé e a outra o calcanhar. Claro, o sapatinho só serviu na dona. E, no dia do casamento, duas pombas perfuraram os olhos das irmãs. Na versão de Perrault, famosa hoje, não há mutilações, cegueira ou pássaros mágicos. E, sim, uma fada-madrinha.

A Bela Adormecida
Em relatos franceses e espanhóis do século 14 ao 16, os detalhes de A Bela Adormecida arrepiam. O príncipe encantado já é casado e viola a princesa durante o sono. Ela tem dois filhos com ele, ainda dormindo, e é despertada não por um beijo, mas pela mordida de um dos filhos enquanto os amamenta. A sogra do príncipe descobre tudo e tenta matar e comer a princesa e as crianças bastardas.
No início do século 17, o italiano Giambattista Basile escreveu a Pentameron, com sua versão para A Bela Adormecida, intitulada O Sol, a Lua e a Tália. A princesa chamava-se Tália, e seus filhos Sol e Lua. Ela dorme após espetar o dedo, e é acordada quando o filho suga a farpa. A versão se assemelha à da tradição oral, com a diferença de que é a esposa do príncipe que manda matar a princesa. Já no fim do século 17, em Contos da Mamãe Gansa, Perrault publica A Bela Adormecida no Bosque, em que um príncipe, belo e solteiro, desperta a princesa. A versão popular hoje é dos irmãos Grimm, do século 19. A princesa pica o dedo no fuso, dorme cem anos e acorda com um beijo do príncipe encantado.

Eu vi um sapo
Numa gaiola
Peguei num pau
Fod*-lhe a tola  ;D

Citação de: Marlene em 01 fevereiro, 2013, 10:48
Eu vi um sapo
Numa gaiola
Peguei num pau
Fod*-lhe a tola  ;D

hãããã ???

Ó bolas, a musica não é assim, deturpaste-a!  ;D ;D ;D
"Somos seres espirituais com corpo físico, e não seres humanos que buscam a condição espiritual." (Sara Marriott).

Citação de: Salomé em 01 fevereiro, 2013, 10:56
hãããã ???

Ó bolas, a musica não é assim, deturpaste-a!  ;D ;D ;D

Esta foi a versão que o meu irmão aprendeu no infantário há uns anos atrás e me ensinou  :D depois até modificou essa versão ao substituir a palavra sapo pelo nome da minha avó e ela não achou lá muita piada quando ouviu...

AHahahahahahahahah! Não valem versões deturpadas por crianças  :P

Vocês riem-se? Criancinhas "maléficas"... :laugh:
"Somos seres espirituais com corpo físico, e não seres humanos que buscam a condição espiritual." (Sara Marriott).

anokidas
Conheço esta  :P

"O pretinho Barnabé tiro-li-lo -li -lo
A correr partiu  o pé tiro -li-lo-lé...." >:(

( então vale a pena correr? Ou vou partir o pé?  ;D)

Citação de: Salomé em 01 fevereiro, 2013, 14:19
Vocês riem-se? Criancinhas "maléficas"... :laugh:

Pois somos...ahah :P

Citação de: anokidas em 01 fevereiro, 2013, 14:37
Conheço esta  :P

"O pretinho Barnabé tiro-li-lo -li -lo
A correr partiu  o pé tiro -li-lo-lé...." >:(

( então vale a pena correr? Ou vou partir o pé?  ;D)

Também conheço essa! Não me lembrava dela! Mas a versão que eu conheço é assim:
O pretinho barnabé tiro-liro-liro-lé
A saltar partiu um pé tiro-liro-liro-lé
Salta agora só com um pé! tiro-liro-liro-lé (é uma coisa assim....)

anokidas
O desgraçado partiu o pé,ficou sem o pé e a criança fica a pensar (o melhor é não corrrer)...! ;D

Citação de: anokidas em 02 fevereiro, 2013, 14:20
O desgraçado partiu o pé,ficou sem o pé e a criança fica a pensar (o melhor é não corrrer)...! ;D

E com isto ainda vem os nutricionistas queixarem-se que temos crianças obesas neste país.... pudera, todas elas sabem esta musica!!  ;D >:D

Ceinwyn

Anokidas ;)

O teu post veio confirmar uma teoria que sempre tive relativamente á historia do chapeuzinho vermelho... pedofilia camuflada!! >:(
Confesso que sempre senti um certo...nojo, dessa historia ::)
As outras, bela adormecida e etc desconhecia tal conteúdo...

Quanto ás musicas lembrei-me de uma... :)

«sapo, sapo, sapo á beira do rio
Quando o sapo canta é porque tem frio...
A dona sapinha deve estar lá dentro
a fazer rendinhas para o casamento

Ao passar a ponte a ponte tremeu
Coitado do sapo o jacaré comeu :o

(ok tudo muito bonito casamento com a sapinha e tal, a criança toda contente e por fim...olha o veio outro bicho e o sapo morreu...temos pena já não há casório >:D)

E não é a única... na historia da carochinha é o mesmo...
Ela lá encontra a moeda, procura entre os pretendentes e lá gosta do rato...quando estão todos felizes ele cai no caldeirão e morre....