Obras de Allan Kardec (para download)

Serve o presente tópico para a disponibilização das obras de Allan Kardec, uma vez que são mencionadas e frequentemente aconselhadas aqui no fórum. Algumas já foram disponibilizadas por outros membros, mas creio na optimização da informação, pelo que aqui as deixo anexadas em ficheiros PDF. Espero que sejam úteis a todos que as buscam 

As "mais procuradas", e pela ordem de leitura usualmente recomendada:
1 - O Livros dos Espíritos
2 - O Livro dos Médiuns
3 - O Evangelho Segundo o Espiritismo
4 - O Céu e o Inferno
5 - A Génese

Como não é possível anexar mais de 8 ficheiros por mensagem, postarei de seguida as restantes obras do autor, esperando que neste caso a alínea 20 das Regras Gerais do Fórum ("Não é permitida a colocação de duas ou mais mensagens seguidas no mesmo tópico pelo mesmo utilizador, excepto quando o número de caracteres excede o limite (50.000 caracteres) numa só mensagem ou quando não seja possível editar a mensagem (36 horas após) de modo a completar com eventual informação adicional.") não se aplique, dado o limite de anexos e o número total de obras a divulgar.

Nada tens a agradecer Duka_87, espero que os livros te sejam proveitosos 

Estou com bastante dificuldade em fazer o upload das restantes obras do autor (é que além da limitação do número de anexos, existe ainda a limitação de 6144 Kb por mensagem). Por isso, caso estejam interessados nas obras que se seguem por favor enviem mensagem pessoal, para que as possa enviar. Grata.

6 - A Obsessão
7 - A Prece Segundo o Evangelho
8 - Instruções Práticas Sobre as Manifestações Espíritas
9 - O Espiritismo na Sua Expressão Mais Simples
10 - O Principiante Espírita
11 - O Que é o Espiritismo
12 - Obras Póstumas de Allan Kardec
13 - Resumo da Lei dos Fenómenos Espíritas
14 - Viagem Espírita em 1862

Obrigado Ligeia!

obrigado ligela, estava mesmo a procura deles!

tenho em françes mas são um pouco complicados de ler.... 

são  maravilhosos e bem esclarecedores

Obrigado Ligeia! Para uma doutrina despretensiosa, é um verdadeiro corpus teológico. Devo dizer que os espíritos se equivocaram em variadas matérias. Como é que alguém desencarnado, com a acesso supostamente a uma sabedoria inacessível a um encarnado, só conhece verdades científicas do séc. XIX? Gostei sobretudo do parágrafo que diz que o Homem anda sobre a terra há 4000 anos, nem o Velho Testamento faria melhor...

Obrigado Ligeia! Para uma doutrina despretensiosa, é um verdadeiro corpus teológico. Devo dizer que os espíritos se equivocaram em variadas matérias. Como é que alguém desencarnado, com a acesso supostamente a uma sabedoria inacessível a um encarnado, só conhece verdades científicas do séc. XIX? Gostei sobretudo do parágrafo que diz que o Homem anda sobre a terra há 4000 anos, nem o Velho Testamento faria melhor...

Nada a agradecer Chacalnegro  
Resolvi fazer este tópico porque é recorrente no fórum aconselharem a leitura de Kardec, não propriamente porque me identifique com o Espiritismo/Kardec, até porque só li por mera curiosidade, tendo retido muito pouco da doutrina/filosofia precisamente por me ter deparado com incongruências e falhas estruturais significativas. Sem querer ferir susceptibilidades nem ofender quem quer que seja (até porque é a mera opinião de uma ignorante que ainda não se deu ao trabalho de analisar melhor para poder falar com conhecimento de causa), esta é claramente uma doutrina de e para burgueses desocupados. Algumas coisas serão pertinentes e dignas de reflexão, outras nem por isso (os 4000 anos, por exemplo  ).

Quanto à tua questão das verdades científicas do século XIX... O espírito era muito "à frente", tão "à frente" que sabia de antemão que teria de falar nas verdades vigentes para ser percebido e levado a sério - que lhe adiantaria aludir a verdades científicas vindouras ou passadas se quem o escuta não compreenderia e descartaria tais coisas (sim, que o espírito sabe que o encarnado é vicioso e preguiçoso, logo nem se daria ao trabalho de averiguar o significado do que quer que seja, especialmente se for algo do domínio objectivo/sensaborão/sem aura de mistério). Ou porque entendeu que os receptores não estariam preparados para outras verdades que não as vigentes... Sei lá, com um bocadinho de criatividade e raciocínio falacioso certamente que se encontra uma "explicação"  

Note-se que com esta minha opinião não pretendo vilipendiar, descredibilizar nem ridicularizar as obras de Kardec ou o Espiritismo - não tenho estrutura, conhecimentos nem legitimação para tal. Reconheço a importância da doutrina kardecista, a relevância do seu contributo e pressupostos naquilo a que se poderia chamar de "história da humanidade invisível" ou algo do género. Se assim não fosse jamais teria aberto o tópico   Quem sabe se não será esta a altura adequada para reler as obras com outros olhos?  

Nada a agradecer Chacalnegro  
Resolvi fazer este tópico porque é recorrente no fórum aconselharem a leitura de Kardec, não propriamente porque me identifique com o Espiritismo/Kardec, até porque só li por mera curiosidade, tendo retido muito pouco da doutrina/filosofia precisamente por me ter deparado com incongruências e falhas estruturais significativas. Sem querer ferir susceptibilidades nem ofender quem quer que seja (até porque é a mera opinião de uma ignorante que ainda não se deu ao trabalho de analisar melhor para poder falar com conhecimento de causa), esta é claramente uma doutrina de e para burgueses desocupados. Algumas coisas serão pertinentes e dignas de reflexão, outras nem por isso (os 4000 anos, por exemplo  ).

Quanto à tua questão das verdades científicas do século XIX... O espírito era muito "à frente", tão "à frente" que sabia de antemão que teria de falar nas verdades vigentes para ser percebido e levado a sério - que lhe adiantaria aludir a verdades científicas vindouras ou passadas se quem o escuta não compreenderia e descartaria tais coisas (sim, que o espírito sabe que o encarnado é vicioso e preguiçoso, logo nem se daria ao trabalho de averiguar o significado do que quer que seja, especialmente se for algo do domínio objectivo/sensaborão/sem aura de mistério). Ou porque entendeu que os receptores não estariam preparados para outras verdades que não as vigentes... Sei lá, com um bocadinho de criatividade e raciocínio falacioso certamente que se encontra uma "explicação"  

Note-se que com esta minha opinião não pretendo vilipendiar, descredibilizar nem ridicularizar as obras de Kardec ou o Espiritismo - não tenho estrutura, conhecimentos nem legitimação para tal. Reconheço a importância da doutrina kardecista, a relevância do seu contributo e pressupostos naquilo a que se poderia chamar de "história da humanidade invisível" ou algo do género. Se assim não fosse jamais teria aberto o tópico   Quem sabe se não será esta a altura adequada para reler as obras com outros olhos?  

Concordo convosco,exactamente por isso é que não quis adiantar muito a minha leitura nesta filosofia,no entanto não deixa de ser uma obra muito boa e de leitura fácil para quem quer compreender este mundo da espiritualidade.É uma boa iniciação sem dúvida

Obrigado Ligeia

Sem dúvida! Para o seu tempo foi dos trabalhos mais importantes a versar sobre a espiritualidade. O que quis dizer é que cristalizou, no séc. XIX era vanguarda, hoje não.

Na altura o Kardec, o que fez foi por ordem, numa desordem louca que existia. É mais que certo que está completamente desactualizado.

Outra, coisa, eu considero o Kardec machista e extraordinariamente racista! Mas isso é o retrato da época, ou não? 

Machista e racista, Salomé? O Kardec? Opá e eu aqui a "costurar" que o fulano teria um qualquer "piquinho a azedo"... Mas sou eu a ser má língua e nem devia que estou com uma amigdalite brutal 

O Kardec ?machista? eu a pensar que era mais um parasita da sociedade no séc.xix que não tinha nada para fazer

As melhoras Ligeia

O Kardec ?machista? eu a pensar que era mais um parasita da sociedade no séc.xix que não tinha nada para fazer

As melhoras Ligeia

Tanto também não. Tem lá calma. Que o homem até teve o seu valor 

Sim sem dúvida ele sacrificou a sua vida e a vida da sua esposa para se dedicar ao espiritismo até porque se não fosse ele hoje ainda andávamos à caça das bruxas como em Salém 

Onde isto já vai!... Já estou a ver que vocês três juntas são do piorio

Devo dizer que os espíritos se equivocaram em variadas matérias. Como é que alguém desencarnado, com a acesso supostamente a uma sabedoria inacessível a um encarnado, só conhece verdades científicas do séc. XIX?

Gostei sobretudo do parágrafo que diz que o Homem anda sobre a terra há 4000 anos, nem o Velho Testamento faria melhor...

Boas chacalnegro

É muito possível que alguns espíritos se tivessem equivocado em algumas coisas que transmitiram, repara, os espíritos do passado e de hoje apenas são as almas dos homens, e estes últimos, na altura não tinham, nem têm ainda hoje, a elevação suficiente que lhes permita ter conhecimento absoluto de tudo.

A sabedoria desses espíritos (almas de homens que viveram encarnados em outras épocas) que responderam a Kardec, estava limitada ao adiantamento/progresso individual de cada um dos que responderam a Kardec.

Tenho para mim a convicção, de que é errada a ideia, que alguns têm do plano espiritual, quando os mesmos pensam que pelo facto dos espíritos/almas abandonarem os corpos encarnados e retornarem ao mundo espiritual, que simplesmente só por esse facto, têm acesso a uma sabedoria absoluta e inacessível a um ser encarnado.

Os espíritos/almas apenas sabem o que sabem, porque aprenderam no presente ou anteriormente, e transportam consigo para todas as encarnações seguintes todas essas "memórias" intelectuais e morais, por isso é que a reencarnação faz todo o sentido de existir, e quer queiramos quer não, é a única que dá uma resposta racional, tanto do ponto de vista lógico como das observações e conclusões razoáveis que se podem tirar, daquelas pessoas que relatam e detalham, lembranças de vidas passadas.

Sem querer elevar ou tirar mérito a ninguém apenas porque sim, no tempo em que encarnou como Allan Kardec, considero que este era já uma alma que se destacava em certa parte das demais, talvez fosse uma alma que já tivesse conquistado os requisitos morais e intelectuais suficientes, para fazer o trabalho que ele fez e da maneira como o fez.

Ele era um homem inteligente, bom observador, cauteloso e tinha uma grande capacidade de discernir, para construír as "suas" obras, ele soube posicionar-se e livrar-se de ideias pré-concebidas, ao mesmo tempo que absorvia toda a informação, desde o espírito menos instruído ao mais elevado.

Eu tenho um grande respeito pelos nossos antepassados, pela inteligência (embora limitada) que muitos demonstraram na época de suas existências, pelas suas boas intenções, pelos seus esforços, pelo empenho, pelas suas preocupações em querer ajudar a humanidade, pelos bons frutos que nos deixaram, quanto mais não seja, pelo esforço e dedicação que empregaram em  assuntos que á sua alma lhes pareciam benéficos para a humanidade.

Pessoalmente, prefiro não excluír de vez, tudo o que eventualmente não consiga compreender, ou me pareça a princípio desprovido de sentido, de lógica e de credibilização, até encontrar uma resposta racional e que responda também ás circunstâncias críticas.

Cumps