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  • Experiências - o que pensar ?
    Iniciado por aero
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Começo por apresentar-me. Sou membro do fórum há uns meses, tenho vindo consultar regularmente os tópicos e até criei um, no qual coloquei as minha dúvidas acerca de sons e outras coisas (https://portugalparanormal.com/index.php?topic=18921.0). O que é certo é que o está lá relatado é apenas a "ponta do iceberg". Na verdade quase sempre fui um céptico, muito cedo pondo em questão todos os ensinamentos cristãos que me foram dados ao longo da minha garotice. Ora o que é certo é que puxado por um amigo cuja curiosidade pelo  paranormal me seduziu acabou por convidar-me para uma sessão de "jogo do copo" -até me custa escrever jogo pois em nada se trata disso- e por estupefacção minha até deu resultados, poucos mas suficientes para alterar a minha percepção sobre o assunto. Os encontros tornaram-se mais regulares, ao ponto de se juntar a nós um 3º elemento. Curiosamente, tudo passou a funcionar melhor, com uma velocidade tal e uma coerência sem falhas tanto na construção das frases, como das características diferentes dos nossos interlocutores do Além que realmente fiquei rendido à verdade. Bom, para além disso exploramos os prelúdios desse tipo de comunicação ("table tournante") e de facto chegou a levitar mas muito pouco tempo e com pouca altura. Surgiram-nos entidades estranhas, desmascarei uma que se fez passar por um tio meu que está no Brasil, e com a qual nos assustamos ao ver líquido parecido com plasma avermelhado pelas paredes. Enfim. Coisas desapareceram de sítio em casa do nosso amigo e viemos a saber que era obra de um menino muito jovem, falecido naquela casa (à frente do cemitério da Lapa no Porto). Muitas coisas se passaram que poderei desenvolver mais tarde.

Ora com isso em minha casa comecei a ouvir sons nítidos de estalido e pancadas na sala de estar. Aconteciam quase sempre quando reflectia sobre algo e estava na dúvida. Aconteceu ver um vulto negro também a desaparecer. Ao adormecer chamaram pelo meu nome e pela voz tenho a quase certeza que se tratou do meu avô paterno, já falecido. Outra coisa curiosa, tinha um hábito pouco saudável de adormecer no sofá dessa sala. Ao fechar os olhos, duas coisas aconteceram ao mesmo tempo : um fio da lâmpada de pé que estava pendurado por cima dela (a forma da lâmpada em flor tinha recantos que possibilitavam isso) caiu e no sofá na parte do assento senti literalmente alguém sentar-se numa beira ou então puxar com a mão a beira para baixo! No quarto também ouvi um som como se alguém tivesse pegado em roupa e tive largado, o som era precisamente roupa a cair no chão. Estava na total escuridão mas o quarto sendo pequeno detectei o local do som e correspondia a uma esquina onde de facto tinha roupa.

No carro também era frequente ouvir vindo do guarda-luvas sons de chaves/metálicos e pancadas no plástico parecidas com as caricadas que se davam nas orelhas dos alunos mau comportados.

Mais recentemente, num momento de grande emoção devido ao estado clínico dum primo meu em coma induzido, luzes por todas a casa piscaram durante uns bons segundos até que o meu irmão levanta a cabeça e no meio dos soluços me conta que lhe pareceu ter uma conversa flash com esse mesmo primo, pedindo este desculpas a todas a família pelo estado dele...

Este ano foi também decisivo para mim. Apercebi-me ao analisar a minha situação, que neste últimos 5/6 anos que havia um padrão comportamental que engendrava uma série de problemas, perdas de concentração, de vontade, e até reclusão, praticamente sempre na mesma altura do ano. Não conseguia acreditar que eu era uma pessoa incapaz, daí tentar encontrar uma justificação para tanto azar/momentos baixos. Consultei duas pessoas diferentes (búzios e a outra só cartas) e ambas disseram a mesma coisa. Que eu tinha os caminhos cortados e que não conseguia progredir em nada. Que fora alguém da família (uma mulher) bastante próxima a provocar tal coisa. No momento fiquei com um ódio tremendo a essa pessoa, e de facto fazia tudo sentido. Passado uns tempos esse sentimento dissipou-se e acabei por tomar uma decisão que me levou a estar em contacto ainda mais próximo com essa pessoa. Geograficamente (antes havia 1500km de distância, agora esquassos 20m) mas também familiarmente. O marido dessa pessoa está numa depressão que está a corroer a vida dela ao ponto de me bater à porta e pedir ajuda...

Depois de tantas coisas, não sei mais o que acreditar. Sinto que todas as minhas experiências tinham uma finalidade, pôr-me em contacto com algo que imaginava impossível, dissipar os preconceitos sobre a morte e acima de tudo passei a respeitar com unhas e dentes a fé que cada um pode ter na sua vida, independentemente de qual for.

Meus caros, um abraço de um leitor vosso assíduo.

mas, porque te fez mal essa mulher?

Relato muito interessante, é irónico como a pessoa que "cortava os caminhos" de forma a impedir a progressão da vida veio depois bater à porta a pedir ajuda. Vejo que depois dessas sessões do jogo do copo foram presenciados muitos fenómenos, é um jogo perigoso, não é nenhuma brincadeira ou "jogo".
veni, vidi, vici

Sandrareginabr
Citação de: aero em 07 outubro, 2012, 16:51
Depois de tantas coisas, não sei mais o que acreditar. Sinto que todas as minhas experiências tinham uma finalidade, pôr-me em contacto com algo que imaginava impossível, dissipar os preconceitos sobre a morte e acima de tudo passei a respeitar com unhas e dentes a fé que cada um pode ter na sua vida, independentemente de qual for.

aero, isto com outras palavras foi o que eu disse: que estou em processo de desconstrução e hoje sei que a verdade não é absoluta, apenas a Verdade e Esta está em qualquer lugar. Deus te abençoe.