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  • Adulações religiosas são peçonhas na forma verbal
    Iniciado por Anitacleo
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O que uma pessoa tende a valorizar mais: satisfação sexual, dinheiro, comida, álcool, amigos ou elogios?

"Pesquisadores avaliaram os desejos e gostos de alguns estudantes universitários sobre uma série de desejos e gostos e os resultados, para surpresa dos estudiosos, indicaram que os voluntários dão mais valor a um elogio ou uma avaliação positiva do que comer sua comida preferida, satisfazer-se sexualmente, beber, receber o salário do mês e até encontrar um melhor amigo."

Portanto, embora surpresos, os pesquisadores confirmaram que o desejo de se "sentir valorizado", através de elogios, triunfa sobre qualquer outra situação prazerosa. Cremos que estamos observando gerações em que uma parcela gigantesca de cidadãos é constituída de adultos condescendentes, imaturos para os obstáculos, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e dotados de uma alucinante certeza de que o mundo lhes deve algo, por isso, exigem ser adulados.

Não há dúvida de que a ausência de palavras e frases motivadoras, cada vez mais incomuns nos ambientes domésticos, prejudica a relação parental. Raramente observam-se muitos homens estimulando com palavras edificantes suas mulheres e vice-versa, não se constata regularmente chefes estimulando com sinceridade o trabalho de seus subordinados, não é muito comum pais e filhos estimulando-se com palavras afetuosas.

Óbvio que o bom profissional, inobstante não almeje, valoriza uma palavra e estímulo , o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe exultam de ser avaliados positivamente, o bom amigo, a boa dona de casa, a mulher que se cuida, o homem que se dedica, enfim, vivemos numa sociedade em que um precisa do outro; é impossível um homem viver sozinho, e as palavras motivadoras (que não pode resvalar para elogios) são a oxigenação de ânimo na vida de qualquer pessoa.

Desde que adentramos nos portais dos ensinos kardecianos, aprendemos que o elogio (ainda que bem intencionado) nos amolece e ilude. E nada existe de mais frágil que uma criatura iludida a seu próprio respeito. É verdade , os Benfeitores nos advertem a fim de que não percamos nossa independência construtiva a troco de considerações humanas (bajulações), posto que a armadilha que pune o animal criminoso é igual à que surpreende o canário negligente.

Até mesmo nos momentos de agruras de alguém, "nas horas difíceis, em que vemos um companheiro despenhar-se nas sombras interiores, não olvidemos que, para auxiliá-lo, é tão desaconselhável a condenação, quanto o elogio."  Sussurra a prudência cristã que nunca cederíamos campo à vaidade se não vivêssemos reclamando o deletério coquetel da lisonja ao nosso egocentrismo doentio.

Invariavelmente ficamos submissos às injunções sociais quando buscamos aprovação (bajulações) dos outros, "quando permanecemos na posição de permanentes escravos e pedintes do aplauso hipócrita e do verniz, da lisonja, condicionando-nos a viver sem usufruir de liberdade de consciência, submetendo-nos a ser manipulados pelos juízos e opiniões alheias."

O elogio nos arremessa à presunção, a afetação nos remete à vaidade. Nesse insofreável desejo de chamar a atenção alheia, queremos ser aplaudidos e reverenciados perante os outros. Atualmente adota-se assustadoramente o hábito dos dirigentes incautos de elogiar e exaltar oradores em público. Essas pompas e grandiloquências, observadas à volta de alguns oradores famosos, é bem a repetição dos faustos do cristianismo sem o Cristo.

A rigor, se alguém vem a público dizer que um orador é "maravilhoso", "fantástico", "brilhante", "inesquecível", "insubstituível" e outras bajulices, logicamente está elogiando e jamais estimulando ou motivando tal "homenageado".

Por essas razões, importa vigiarmos as próprias manifestações, não nos julgando indispensáveis e preferindo a autocrítica ao auto-elogio, recordando que o exemplo da humildade é a maior força para a nossa transformação moral. "Toda presunção evidencia afastamento do Evangelho."

É imprescindível não elogiar (adular) as pessoas que estejam agindo de conformidade com as nossas conveniências, para não lhes criar empecilhos à caminhada enobrecedora, embora nos constitua dever prestar-lhes assistência e carinho para que mais se agigante nas boas obras. O elogio (adulação) é peçonha em forma verbal. Por essa razão, não esqueçamos que "ainda quando provenha de círculos bem-intencionados, urge recusar o tóxico da lisonja, pois no rastro do orgulho, segue a ruína."

Fonte:Espiritismo na rede
Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é irrelevante!

anokidas
Olá Anita,vamos ver se percebi,quer dizer que fazer elogios é iludir o outro?


Citação de: anokidas em 01 outubro, 2012, 23:03
Olá Anita,vamos ver se percebi,quer dizer que fazer elogios é iludir o outro?



Nem sempre,mas ás vezes há pessoas que utilizam a lisonja em pessoas que sabem não serem imunes a ela(pessoas muito vaidosas ou egocêntricas) para se aproximarem por motivos menos nobres ou simplesmente para agradarem e cair nas boas graças dessas pessoas,um elogio só deve ser utilizado quando sincero,e não para manipular egocêntricos,porque o elogio é muitas vezes uma forma de manipulação!Esta é a minha opinião,quanto ao texto abaixo,não é da minha autoria e cada pessoa pode interpreta-lo à sua maneira.

Muita luz
Anita 
Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é irrelevante!

anokidas
Sim concordo muitíssimo contigo na parte de haver pessoas maliciosas,este mundo está perdido nesse sentido mas no entanto sempre que dou o elogio a alguém é porque essa pessoa para mim tem valor e é sincero.
Bom eu falo por mim mas quem sou eu?Se é que me percebes :)

Muita Luz para ti também
Anita

Citação de: anokidas em 01 outubro, 2012, 23:43
Sim concordo muitíssimo contigo na parte de haver pessoas maliciosas,este mundo está perdido nesse sentido mas no entanto sempre que dou o elogio a alguém é porque essa pessoa para mim tem valor e é sincero.
Bom eu falo por mim mas quem sou eu?Se é que me percebes :)

Muita Luz para ti também
Anita

Muitas vezes o problema é pensar que todos são pessoas sinceras e boas como nós,por isso já fui ludibriada,enganada,difamada e até mesmo roubada ao longo da vida,porque como eu me considero uma pessoa  de confiança e correcta,e acho que sou,pensava que todas as pessoas que se aproximavam de mim era com boas intenções.(Isso acontece com muitos de nós)À custa de me terem acontecido tantas coisas dessas ao longo da vida deixei de confiar,e agora para confiar preciso de bastante tempo para conhecer as pessoas a fundo,e confesso que algumas vezes as ponho à prova,eu sou de poucos elogios,mas quando os dou são sinceros,abomino falsidade e pessoas dissimuladas,interesseiras,invejosas,que gostam de chamar à atenção,as pessoas que eles gostavam de ser como elas,criticam e difamam mesmo sabendo que isso vai prejudicar a imagem dessas pessoas,são pessoas assim que dissimulam a maldade,o orgulho a inveja e a soberba e arranjam subterfúgios para manipular a opinião dos outros acerca dessas pessoas que eles invejam,as pessoas que são assim,que se fazem passar por boas pessoas,que nos atrapalham na nossa evolução espiritual por um lado,e por outro nos ajudam a evoluir,pois fazem com que fiquemos mais alertas,porque nem tudo o que parece é!Mas esse tipo de pessoas normalmente não são assim tão inteligentes como pensam e cometem erros que nos ajudam a descortinar a sua verdadeira natureza,e as pessoas que mesmo depois de saberem que elas não são pessoas assim tão boas e continuam a defendê-las,é porque são seres que vibram na mesma energia(negativa e ludibriadora).Este tipo de pessoa são desprovidas de conteúdo e normalmente são umas infelizes!
São pessoas que precisam de ajuda a nível espiritual,mas não o aceitam porque estão presas nas suas vibrações negativas e sentem-se bem assim.

Paz e luz
Anita
Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é irrelevante!

O elogio merecido satisfaz a auto-estima e encoraja a criatividade.
O elogio falso não passa de graxa.


Logo é fácil sabermos quando se trata de um ou de outro, a pessoa frustrada e invejosa elogia por graxa e a pessoa segura de si elogia com sinceridade, não é muito complicado, afinal nós próprios vemo-nos nos outros.

Logo, se a pessoa que te elogia tem valor é porque está a ser sincera, se é um lambe-botas até preferes que não te elogie.

Gostei do texto e das tuas reflexões e não é para dar graxa, dou-te um "gosto".

:-*
O equilíbrio consegue-se entre o que é espírito e o que não o é.