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  • Marteladas na noite
    Iniciado por mimi
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Olá!

Vou contar aqui uma história sobre a família do meu marido! O avô do meu marido faleceu há cerca de 4 anos e após a morte dele os filhos acharam por bem fazer obras na casa, do género trocar portas por portas mais largas onde passasse uma cadeira de rodas, pois futuramente não se sabia se a avó não ia também ter problemas e ficar numa cadeira de rodas (só não entendo porque não fizeram isso na altura que o velhote estava vivo pois assim ele tinha se deslocado melhor dentro de casa mas enfim), só que alem das portas começaram a ter ideias de alargar parede aqui, abrir espaço ali, conclusão, do nada à noite a velhota começou a ouvir barulhos na casa onde já vivia há 60 anos, dizia ela que eram marteladas na parede. Naturalmente ninguém ligou grande importância e acharam que seria imaginação fértil logo agora que estava viúva e não estava habituada a dormir sozinha, só que ela estava realmente paranóica com o assunto e então uma das filhas disse que ía la passar a noite com ela e ela tinha que prometer que a partir daí se calasse com esse assunto. Ora bem escusado será dizer que a minha querida tia (considero-os minha família) no outro dia reuniu com os irmãos e disse: a mãe fala verdade!!! Eu também ouvi pancadas na parede!!
Chegaram à conclusão que o pai não estava a gostar das modificações na casa inquiridas pelos filhos e como tal acabaram só por fazer as obras nas portas e voltaram a fechar uma parede que tinham deitado abaixo. Entretanto pediram a alguém dessas senhoras que percebem de "limpeza" e a pessoa limpou a casa.
nunca mais se ouviram pancadas à noite.

Conclusão o avô Toino deve ter pensado "querem ver, agora andam a brincar com aquilo que é meu"

Para mim é uma história bastante arrepiante mas no fundo consigo ver o lado de gozo disto, o gozo do avô Toino em querer assustar a malta por andarem a mexer nas coisas dele  :laugh:




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Inominado
Se tivessem falado com o Senhor, explicar-lhe que ele já não estava entre nós, que aquele não era o local que ele deveria estar, não era preciso chamar "senhora" nenhuma.

Como é que falavam com o Senhor?
Em voz alta como se fala com outra pessoa qualquer. Se o Senhor estava ali para ver as obras e para demonstrar que não gostava delas, também estava ali para ouvir, caso alguém tivesse falado com ele...

Eu não vejo gozo, vejo sim uma história que pode encerrar muito sofrimento. Quem está habituado a comunicar-se com espíritos sabe que existe uma população colossal de entidades que não têm consciência de que morreram, continuando, por isso, junto às suas famílias e aos seus bens. Quando um espírito que não sabe que morreu vê a sua família a mexer nos seus bens, entra em desespero e começa a tentar evitar a todo o custo essas mudança, o que pode levar ao aparecimento de manifestações paranormais.

#2
ou se calhar apenas queria ajudar nas obras  ;D

#3
Acho sinceramente que ninguém soube lidar com a situação pois isto aconteceu no meio de uma família que era céptica em relação a este tipo de coisas, ninguém se atreveu a tentar comunicar e o modo deles resolverem o assunto foi falarem com alguém que percebia do assunto.

É assustador pensar que podemos ficar agarrados a uma coisa física nesta vida, e nem depois de mortos temos descanso!!