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  • A Ciência e a Paranormalidade
    Iniciado por MissTiny
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Muita gente considera a idéia de que possam existir fenômenos paranormais, como telepatia, telecinese, clarividência, uma tremenda besteira. O governo dos Estados Unidos não está entre eles. Há muito tempo, o exército, a marinha e o programa espacial americanos gastam milhões de dólares estudando fenômenos desse tipo.

Se, por um lado, muitos cientistas rejeitam não só os métodos como o próprio objeto de estudos desse tipo de fenômeno, por outro, não são poucos os pesquisadores que se empenham em provar que a mente humana tem capacidades inexploradas. Álvaro Vannucci, professor do departamento de física aplicada da Universidade de São Paulo, conta como a estatística pode ser utilizada, por exemplo, para investigar a possibilidade de duas pessoas se comunicarem por pensamento, ou telepatia. Uma pessoa fica sentada de frente para uma lâmpada. Cada vez que acende a luz, ela tem de dizer se tem alguém, atrás dela, olhando para a sua nuca ou não. Pela estatística, se a pergunta for repetida um número grande de vezes, qualquer pessoa que está simplesmente chutando uma resposta acaba falando sim em 50% das vezes e não nos outros 50%. No entanto, nas pesquisas feitas usando esse método, algumas pessoas ditas paranormais acertam um número maior de vezes do que é esperado.

"A princípio, a física não aceita esses fenômenos", diz Vannucci. "Na telepatia, por exemplo, que ondas são essas que uma pessoa transmite para a outra? Como são constituídas? Por um lado, o rigor científico é bom. Tem um papel regulador, de não aceitar qualquer bobagem que é dita. Mas achar que a ciência conhece tudo é um erro. No século 19, as pessoas não conheciam a radioatividade, apesar de ela já existir."

FORÇA DO PENSAMENTO

Cientistas começam a considerar o papel da força do pensamento. No PubMed, respeitado site internacional de artigos científicos de medicina, uma busca por "intercessory prayer" revela uma série de artigos sobre o benefício de alguém rezar por um doente. Alguns mostram um índice de melhora levemente mais alto entre pessoas por quem alguém rezou.

Mesmo que indiquem que a reza tem eficácia, essas pesquisas não explicarão como ela funciona. "A pesquisa científica, mesmo a mais tradicional, funciona dessa forma", diz o psiquiatra Alexander Almeida, coordenador do Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos (Neper) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. "Uma pesquisa isolada dificilmente prova alguma coisa. Até que se considere um fenômeno como um fato estabelecido, vão-se acumulando evidências. Uma pesquisa serve de base para a outra."


Muito interessante este seu tema e a sua colocação. De fato, temos de admitir que a ciência ainda não tem muitas das respostas de que precisamos, principalmente no campo do paranormal. O que pode ser considerado um fenômeno paranormal ou não? Como saber se ele é autêntico? E se for e a ciência não souber explicá-lo? Essas são as questões que devem ser analisadas.

O que não se pode é diante de um determinado fenômeno dito paranormal, não explicado pela ciência, considerá-lo como de natureza religiosa ou como "milagre". O máximo que podemos dizer é que fenômenos existentes mas ainda inexplicados são fenômenos do mundo natural que ainda não foram desvendados.

É o que penso. O que se disser além disso é pura insensatez ou fanatismo.
Um cético em aceitar crendices e toda a fenomenologia dita "paranormal", mas não absolutamente cético, a ponto de não investigar e procurar descobrir as verdades.

Uma pesquisa isolada dificilmente prova alguma coisa. Até que se considere um fenômeno como um fato estabelecido, vão-se acumulando evidências. Uma pesquisa serve de base para a outra."

Concordo totalmente.

Olá malta!!!

Este é o meu primeiro post.

Desde sempre fui dado à informática e ciencias (estudei engenharia de computação e multimédia também)
Nunca acreditei muito no paranormal (preciso ver para crer)

No entanto ao longo dos meus (quase) 40 anos de vida houve uma ou outra experiencia que me intrigou...
Nada que desse valor... para mim foi uma experiencia tipo: «ui!! que foi isto?!» mas passad0 5 minutos
já tava a por a mesa ou a comer ou na net (o costume ;) )

Comecei a achar estranho quando comecei a namorar uma rapariga supostamente sensitiva (supostamente
digo eu)

das primeiras coisas que ela me disse é que não acreditava em coincidências... (eu achava as coincidências
engraçadas) mas elas começaram a acontecer em catadupa...

fiquei de pé atrás.... mantenho-me ainda relativamente céptico, mas arrepios na espinha sem mais nem menos dispenso

bem hajam!!

abraço

bem vindo slingshot. Em relação ao tópico, o desenvolvimento da investigação em paises desenvolvidos poderá ser para controlar os fenomenos da natureza ou então  o proprio ser humano, atraves de controlo de acesso à informação. O que acham?
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem