[Outro]Morreu José Hermano Saraiva

Acho que não ...  

Peço desculpa, ja agora, pelo duplo post de a pouco.

Peço desculpa, ja agora, pelo duplo post de a pouco.

Vindo de ti, só pode ser um lapso de certeza ... 

  Há uma coisa que gostava de dizer, não coloquei num post há parte porque talvez não haja necessidade. Eu adoro este fórum a sério que adoro. sempre que tenho tempo venho cá leio o que os estimados membros colocam e comento naquilo que posso, ou tenho algum conhecimento. 
  Mas na verdade, também tenho, e infelizmente, reparado situações que ultrapassam o limite do debate aceso, onde nos picamos e ofendemos uns aos outros, e não vou ser santa mesmo hoje me senti picada e "espicacei".

  Só queria dizer para mantermos o espírito de partilha e manter aceso o que nos trás aqui que é o gosto por algo comum e ás vezes parece que destruímos isso. Não quero ofender ninguém, é só mais numa de desabafo.

Cumprimentos

Adorava ver os seus programas e aprendi muito com eles.
Quem diz que este senhor era um fraco historiador só pode ter algum problema, pois este grande homem foi um dos melhores historiadores em todo o mundo. Graças a ele, com a minha tenra idade, já visitei bastantes locais do nosso país.
Obrigado José Hermano Saraiva. Vamos sentir a sua falta...
Ontem faleceu uma "biblioteca".

r.i.p grande historiador

Morre o José Hermano, morre um fascista.

Morre o Saramago, morre um comuna.

Enfim.

Enquanto o ser(zinho)-humano não for capaz de colocar os rótulos de lado para definirmos  outro ser, não iremos a lado nenhum. O que está em causa aqui é que morreu uma pessoa que contribuiu um pouco (vá, estou a ser meigo) para a nossa cultura. Ou pelo menos para alguns de nós. Merece respeito e dignidade.

Cumps.

Morre o José Hermano, morre um fascista.

Morre o Saramago, morre um comuna.

Enfim.

Enquanto o ser(zinho)-humano não for capaz de colocar os rótulos de lado para definirmos  outro ser, não iremos a lado nenhum. O que está em causa aqui é que morreu uma pessoa que contribuiu um pouco (vá, estou a ser meigo) para a nossa cultura. Ou pelo menos para alguns de nós. Merece respeito e dignidade.

Cumps.

As opções pliticas de cada um não são critério para defenir (ou denegrir) uma pessoa. Cada um é o que é. Nós ficamos na istória pelas acções que temos, e não pelos ideais que defendemos. E como referiste mt bem, há pessoas que têm dificuldades em interpretar isso, ou por ignorancia, ou por implicancia. É de ter pena dessa gente.

Ele até podia ser fascista, mas não tinha atitudes tais. Ou não fosse ele um grande comunicador que pretendia chegar a todos a informação a que tinha acesso. Ora isso são coisas de fascistas? Claro que não! Ele era acima de tudo um comunicador que por acaso gostava de contar História e informar as pessoas e ajudá-las também.

Acho que foi isso que ficou.

Um coro de elogios envolveu  o nome de José Hermano Saraiva, logo após a sua morte. Dela  se falou e escreveu como se fora um exemplar herói nacional.
O Presidente da Republica, o primeiro ministro, membros do governo, professores universitários, dirigentes do PS, do PSD e do CDS, emissoras de televisão e rádio participaram no hino fúnebre, afirmando que o seu desaparecimento era uma «perda irreparável» para a cultura portuguesa. O morto foi apresentado como «notável historiador» e «grande comunicador e patriota».
O massacre mediático dissimulou a verdade sobre o homem e a obra.
Ao longo de décadas, José Hermano Saraiva nos seus programas de televisão agiu como um falsificador da História real, divulgou a versão da Historia de Portugal forjada pelo fascismo. Os seus heróis foram reis, rainhas, príncipes, fidalgos e conquistadores cuja intervenção na História foi por ele magnificada, frequentemente deformada. O sujeito real da História profunda, o Povo português, mereceu-lhe atenção menor, apareceu nos seus programas sobretudo como figurante.
José Hermano Saraiva foi um fascista convicto. Ministro da Educação de Salazar e Caetano, desempenhou um papel decisivo na repressão do movimento de contestação estudantil em 1969. E enquanto embaixador no Brasil foi ali um defensor apaixonado do colonialismo e hostilizou de múltiplas maneiras os exilados portugueses antifascistas.
Manteve até ao fim a sua opção ideológica. Numa das suas ultimas entrevistas à televisão afirmou identificar em Salazar o maior europeu da sua época.
Enganou muita gente. Mas não há floridas apologias que possam inverter a realidade: José Hermano Saraiva foi um epígono do fascismo.

Tendo em conta inúmeros comentários que aqui foram colocados receio bem que a maioria dos utilizadores que os escreveram não saibam que José Hermano Saraiva foi ministro da Educação durante o regime Salazarista tendo sido personagem activa nos episódios que englobam o chamado verão quente de 1968.

José Hermano Saraiva foi um comunicador, ponto final sem parágrafo.

José Hermano Saraiva foi um comunicador, ponto final sem parágrafo.

Concordo. Foi muito mais comunicador do que historiador.

José Hermano Saraiva foi um comunicador, ponto final sem parágrafo.

E quão excelente comunicador era!

E quão excelente comunicador era!

Agora imagina o historiador que seria e não inventasse metade do que dizia...

Agora imagina o historiador que seria e não inventasse metade do que dizia...

Lembro-me (há muitos anos) de um programa sobre Tavira..... nem imaginas a azáfama que foi para confirmar o que disse: encafuada na biblioteca, percorri o raio das igrejas todas (são 32), ...  nem metade consegui confirmar