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  • Oera Linda
    Iniciado por Seth
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O manuscrito do Oera Linda apareceu em 1867, quando foi oferecido para publicação (e rejeitado) à biblioteca da Frísia. Em 1872, um erudito da Frísia dispôs-se a traduzi-lo para o holandês e em 1876 surgiu uma tradução inglesa. A cópia é datada de 1256 e o texto afirma ser uma cópia de manuscritos ainda mais antigos, que datariam de 2194 a.C. a 803 d.C. Entretanto, o papel em que foi escrita parece ser do século XIX.



Segundo o texto, a Europa e outras terras foram, pela maior parte de sua história, governadas por uma sucessão de "Reverendas Mães" que presidiam uma ordem hierárquica de sacerdotisas celibatárias dedicadas à deusa Frya (Freyja) e seu pai, o Deus supremo Wr-alda.

Refere-se a uma terra chamada "Atland", uma ilha semicircular localizada no que é hoje o mar do Norte, que teria sido destruída por um desastre natural em 2194 a.C. Data todos os eventos a partir desse marco.

O livro faz várias referências à origem de raças e civilizações a partir das migrações dessa terra e provavelmente inspirou Helena Blavatsky, que faz referências a "Atland". Entre suas afirmações está a de que um frísio chamado Tunis fundou o porto fenício de Tiro em 2000 a.C. e que um outro frísio chamado Inka criou um reino no extremo Ocidente, depois de procurar pela Atland perdida. Também diz que o alfabeto grego é derivado de um antigo alfabeto frísio.

Fonte: Fantastipedia.
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chacalnegro
É impossível o livro ser tão antigo, porque está escrito em papel!!

#2
Isto é facil de averiguar, só alguma autoridade se intersar e realizar o teste do carbono 14. ;)
Antes de Julgar, procura ser justo; antes de falar, aprende. Eclesiástico cap 18 verc 19

chacalnegro
Citação de: BACHOR em 21 janeiro, 2012, 07:30
Isto é facil de averiguar, só alguma autoridade se intersar e realizar o teste do carbono 14. ;)
Não é preciso. o papel só chegou aos Países Baixos no sec. XV

O original , eu não sei se não será antigo, uma vez que o que existe é uma copia, supostamente datada de 1256, mas também há a referência que o papel é do Séc. XIX.  ;)

Interessa encontrar informação valida da antiguidade e veracidade do original ...
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chacalnegro
Citação de: Seth em 21 janeiro, 2012, 23:52
O original , eu não sei se não será antigo, uma vez que o que existe é uma copia, supostamente datada de 1256, mas também há a referência que o papel é do Séc. XIX.  ;)

Interessa encontrar informação valida da antiguidade e veracidade do original ...
Bom, não havendo nenhuma cópia mais antiga para além dessa, digo o que disse um nobre de Lorena em relação ao Privilégio des Constantino acerca dos estados  papais ( cuja autenticidade foi provada ser uma fraude): "havendo pergaminho e tinta podei dizer o que quereis"...
De qualquer modo, mais uma vez parabéns pelo tópico!

Ora bem no século 19, o nacionalismo está em plena ascensão na Europa, e utiliza o folclore local e lendas antigas para reforçar o sentido de identidade e nacionalidade.
Um exemplo curioso é precisamente o livro Oera Linda, um controverso manuscrito datado de 1256, (segundo creio).  A falsificação foi fácil de confirmar não só pela qualidade do "papel", mas também pela linguística e sintaxe utilizada.
"Somos seres espirituais com corpo físico, e não seres humanos que buscam a condição espiritual." (Sara Marriott).

Este tópico faz-me lembrar um outro texto : o manuscrito Voynich.

O manuscrito Voynich é um misterioso livro ilustrado com um conteúdo incompreensível. Imagina-se que tenha sido escrito há aproximadamente 400 anos por um autor desconhecido que se utilizou de um sistema de escrita não-identificado e uma linguagem ininteligível. É conhecido como "o livro que ninguém consegue ler".

Ao longo de sua existência registrada, o manuscrito Voynich tem sido objeto de intenso estudo por parte de muitos criptógrafos amadores e profissionais, incluindo alguns dos maiores decifradores norte-americanos e britânicos ao tempo da Segunda Guerra Mundial (todos os quais falharam em decifrar uma única palavra). Esta sucessão de falhas transformou o manuscrito Voynich num tema famoso da história da criptografia, mas também contribuiu para lhe atribuir a teoria de ser simplesmente um embuste muito bem tramado – uma sequência arbitrária de símbolos.

O manuscrito Voynich possui linhas de texto rabiscado em pergaminho envelhecido, ao redor de ilustrações cuidadosamente desenhadas retratando plantas, tabelas que parecem astronómicas e figuras humanas.
Actualmente o manuscrito pertence ao Beinecke Rare Book and Manuscript Library da Universidade de Yale. Foi descoberto em Villa Mondragone, perto de Roma, em 1912, pelo antigo livreiro Wilfrid Voynich num baú de livros colocado à venda pela Companhia de Jesus. Voynich dedicou o resto de sua vida para desvendar o mistério da origem do livro e decifrar o seu significado, sem conseguir.








"Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, desperta."
Carl Jung

chacalnegro
Citação de: amcsilva em 26 janeiro, 2012, 22:24
Este tópico faz-me lembrar um outro texto : o manuscrito Voynich.

O manuscrito Voynich é um misterioso livro ilustrado com um conteúdo incompreensível. Imagina-se que tenha sido escrito há aproximadamente 400 anos por um autor desconhecido que se utilizou de um sistema de escrita não-identificado e uma linguagem ininteligível. É conhecido como "o livro que ninguém consegue ler".

Ao longo de sua existência registrada, o manuscrito Voynich tem sido objeto de intenso estudo por parte de muitos criptógrafos amadores e profissionais, incluindo alguns dos maiores decifradores norte-americanos e britânicos ao tempo da Segunda Guerra Mundial (todos os quais falharam em decifrar uma única palavra). Esta sucessão de falhas transformou o manuscrito Voynich num tema famoso da história da criptografia, mas também contribuiu para lhe atribuir a teoria de ser simplesmente um embuste muito bem tramado – uma sequência arbitrária de símbolos.

O manuscrito Voynich possui linhas de texto rabiscado em pergaminho envelhecido, ao redor de ilustrações cuidadosamente desenhadas retratando plantas, tabelas que parecem astronómicas e figuras humanas.
Actualmente o manuscrito pertence ao Beinecke Rare Book and Manuscript Library da Universidade de Yale. Foi descoberto em Villa Mondragone, perto de Roma, em 1912, pelo antigo livreiro Wilfrid Voynich num baú de livros colocado à venda pela Companhia de Jesus. Voynich dedicou o resto de sua vida para desvendar o mistério da origem do livro e decifrar o seu significado, sem conseguir.



Segundo investigações recentes, o livro é mesmo autêntico, datando de 1415 - 25 e foi escrito no norte da Itália. As datações de Carbono 14 por AMS foram bastante conclusivas. Chegaram à conclusão que tinha sido escrito no norte da Itália porque uma das ilustrações representa uma cidade murada com ameias de encaixe. Este tipo de ameias surgiu no norte da Itália exactamente nas décadas de 1410 - 20, o que coincide com as datações absolutas do manuscrito. Infelizmente o manuscrito é indecifrável, mas o sistema de escrita (embora não tenha visto referido em lado nenhum) é baseado em signos de abreviatura da escrita gótica, também característica deste período. Supõe-se que tenha pertencido ao jesuíta Athanasius Kircher, a quem foi enviado pelo reitor da Universidade de Praga Jan Marek Marci. É com base neste testemunho que se atribui a sua posse a John Dee (alquimista da corte de Rudolfo II, em Praga). Segundo um dos investigadores (que vi num documentário de onde tirei maior parte da informação que aqui estou a expôr), o texto pode não querer dizer nada, servindo apenas algumas palavras para ser lidas com uma chave tipo cartão furado. Não acredito nisso, porque nesse caso, invalidaria a leitura das legendas das figuras. Acho que o autor, além de criar um alfabeto codificado, deve ter criado também uma língua.
De qualquer modo, parabéns pelo post. Merecia um tópico.

#9
Citação de: chacalnegro em 26 janeiro, 2012, 22:50

De qualquer modo, parabéns pelo post. Merecia um tópico.

O tópico já existe ...  ;)
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