Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.508
Total de mensagens
369.625
Total de tópicos
26.967
  • Médiuns e mediunidade - Parte V - Na acção da caridade a mediunidade se agiganta
    Iniciado por sandrapechorro
    Lido 3.065 vezes
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.

Médiuns e mediunidade




(Parte V)



Na ação da caridade a mediunidade se agiganta



Divaldo Pereira Franco




Também não tem a mediunidade a função de descobrir tesouros ocultos, heranças, pessoas
desaparecidas.
Afirmou Kardec com estas palavras: A função da mediunidade é promover o progresso da
humanidade. Mas não é porque ele o disse, é porque os Espíritos superiores assim elucidaram. A
mediunidade tem uma função muito mais nobre do que encontrar a pedra de brilhante que se
perdeu e a gente quer achá-la.

Pode ocorrer que Espíritos ociosos e brincalhões digam, mas será sempre através de um
fenômeno frívolo e fútil de uma mediunidade que está em mãos boas e más, correndo o perigo
de permanecer nas negativas.
Dessa forma, cabe ao médium aplicar-se à consciência da finalidade da tarefa, dedicando-se à
lei mais alta da criação, que é a Lei do Amor personificada na Caridade.
Toda moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes,
contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, Ele aponta essas virtudes, como
sendo as que conduzem à eterna felicidade. (Fonte para estudo, O Evangelho Segundo o
Espiritismo, cap. XV)

A sua ação de caridade é efeito natural de sua moralização. Só as pessoas moralizadas praticam
a caridade. As pessoas não moralizadas têm crises de filantropia, têm explosões de
generosidade, têm momentos de altruísmo, mas não têm a ação da caridade, pois que essa
exige abnegação, renúncia, devotamento, compaixão, sentimento solidário, mas só quem tem
controle moral sobre imperfeições é que pode reunir essas qualidades morais. Daí a moralização
precede à ação da caridade, fazendo com que os Espíritos bons passem a amar aquele
instrumento que é dúctil e maleável às boas tendências.

O médium que se dedica ao exercício da caridade, realiza mister relevante. Não é necessário
salvar o mundo, basta salvar-se a si mesmo e salvar a pessoa mais próxima que está perto
dele, uma pessoa que está dentro de casa, porque há pessoas que querem salvar a humanidade
inteira e são verdadeiros tiranos dentro do lar, odiando a todos.
Não exercem o primeiro dever, pois o próximo, é o ser que está mais perto de nós, dali partindo
para a Humanidade.

Quem não ama aos seus, aos outros jamais amará. Terá paixões, terá entusiasmo e decepções.
Depois a frase é de Jesus: "Quem não ama a quem vê, como poderá amar a quem não vê? Se
não vos amais a vós mesmos que vos vedes, como amareis a vosso Pai a quem não vedes."
Pode haver maior força de lógica? (Fonte para estudo, O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap
XI)
Daí, é necessário que o exercício da caridade paute a nossa vida, não só dos médiuns, mas de
todas as criaturas, e do médium em particular, por ser alguém aquinhoado com recursos que a
outrem falte.
Todas as pessoas são médiuns, alguns com mais amplas possibilidades, como todo mundo
normal tem inteligência, mas há uns que têm uma memória excelente. Há em quase todos nós
a presença da mediunidade e em alguns, características mais acentuadas. Equivale dizer que se
todos nós exercitarmos a mediunidade, aumentá-la-emos no seu grau de percepção.
Há pessoas que não têm capacidade para escrever, mas fazendo exercícios, terminam, por
automatismo, escrevendo. Há pessoas que não têm capacidade para cantar, educando a voz
conseguem alguma harmonia. Assim também é a mediunidade; exercitando, a pessoa logra
realizar o mister para o qual a mediunidade está presente.

Mas na ação da caridade a mediunidade se agiganta. É lamentável ver que médiuns que
começam com grande entusiasmo, emulados pelo ego, depois se desencantam até no exercício
do passe. Isso não é bom. Apesar de suas dificuldades momentâneas ou pequenos distúrbios,
não devem abandonar a tarefa. Devem esforçar-se para manterem-se em condições de aplicar o
passe, pois quem é veículo do perfume, terminada a ação, fica perfumado.
Há um modo muito cômodo entre os espíritas: pedirem para que nós oremos por eles. Jesus
recomendou que o fizéssemos, mas desde que ele ore por si. "Ajuda-te a ti mesmo, que o céu
te ajudará." (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap XXV)
A oração é um estado de comunhão com Deus e o médium acaba por viver esse estado de
comunhão com Deus, através dos bons pensamentos, que são a melhor técnica de oração. Mas,
como a oração é a arte de se abrir a Deus, a ação é o efeito da prece. (O Evangelho Segundo o
Espiritismo, cap. XXVII)
Don´t be afraid

Don´t be afraid