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  • [Musica] VAGOS Open Air 2012
    Iniciado por Sharkuel
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Depois de anunciadas as presenças de ARCH ENEMY, OVERKILL, ARCTURUS, ENSLAVED, TEXTURES e NORTHLAND na IV Edição do festival Vagos Open Air, chega a altura de revelar duas novas adições ao cartaz, sendo que ambas vêm engrandecer ainda mais o evento que, nos dias 3 e 4 de agosto, vai transformar a Lagoa de Galvão numa verdadeira Meca do metal contemporâneo. Os suíços ELUVEITIE e os taiwaneses CHTHONIC estão entre as mais bem sucedidas, excitantes e exóticas propostas da música extrema feita neste novo milénio, provando que a qualidade dentro deste género musical não conhece fronteiras, raças ou credos. Com as suas respetivas abordagens muito próprias ao folk e ao black metal, respetivamente, são dois nomes que vêm também reforçar a natureza versátil e o caráter eclético que se pretende de um festival que, com suas muito bem sucedidas primeiras três edições, já se afirmou como um ponto de paragem obrigatória para todos os que querem ouvir e ver ao vivo a melhor música pesada que se vai fazendo atualmente a nível mundial.

Os ELUVEITIE nasceram, corria o ano de 2002, em Winterthur, uma pequena comuna da Suíça, com pouco mais de 100 000 habitantes. Talvez tenha sido precisamente o isolamento e a parca tradição no que toca à música pesada na sua região que inspirou Chrigel Glanzmann a criar uma visão muito pessoal do metal. Pegando no thrash/death melódico feito segundo as regras estabelecidas em Gotemburgo durante os anos 90, o multi-instrumentista injetou-lhe melodias tradicionais celtas e, através do uso de instrumentos como a flauta e a gaita de foles, surpreendeu muita gente em 2006 com «Spirit», a estreia do projeto em álbum. Originalmente idealizados apenas como uma experiência de estúdio, os ELUVEITIE acabaram por transformar-se numa banda a sério e, logo no ano seguinte, assinaram contrato com a Nuclear Blast para a edição do segundo registo de originais. «Slania» tomou de assalto as tabelas de vendas na Suíça e na Alemanha e, desde então, o coletivo não parou de conquistar seguidores. Em 2009 arriscaram tudo e gravaram um disco acústico, que se revelou um enorme sucesso junto dos apreciadores de folk e os viu tocar perante plateias rendidas por toda a Europa e Estados Unidos. «Everything Remains As It Always Was», de 2010, marcou o regresso ao peso que caracterizou os primeiros álbuns e agora, já com quatro discos e centenas de concertos na bagagem, os oito músicos estão prontos para conquistar o resto do mundo com o novo «Helvetios».

Os CHTHONIC, por seu lado, vêm de um país – Taiwan, também conhecido como Ilha Formosa – que não tem tradição absolutamente nenhuma em termos de rock... Muito menos de qualquer tipo de expressão artística extrema. No entanto, isso não impediu Freddy Lim, Jesse Liu, Doris Yeh, CJ Kao e Dani Wang de, em 1995, darem os primeiros passos na criação da sua própria versão do death/black metal melódico e de, eventualmente, se transformarem na primeira banda do seu país a ganhar exposição a nível internacional. Com a edição dos três primeiros discos de longa-duração, o grupo começou a gerar algum falatório à sua volta a nível underground, mas foi finalmente com o lançamento de «Seediq Bale», dez anos depois da formação do grupo, que ganharam o reconhecimento merecido fora do seu país de origem. A peculiar fusão de metal moderno com elementos tradicionais da música taiwanesa – com destaque para a inteligente utilização do hena, um instrumento semelhante ao violino ocidental – transformou-os no primeiro coletivo asiático a integrar o cartaz do gigantesco festival itinerante Ozzfest e a singularidade da música do quinteto, aliada a uma imagem muito forte e a espetáculos demolidores ao lado de nomes consagrados como Cradle Of Filth e Nile, valeu-lhes um Golden Music Award. «Mirror Of Retribution» e «Takasago Army», de 2009 e 2011, permitiram-lhes dar continuidade ao processo de crescimento e vieram solidificar de uma vez por todas a sua posição como uma das propostas mais invulgares e peculiares no espectro da música pesada atual.

Apesar do aumento do IVA, o preço dos bilhetes para o Vagos Open Air 2012 não será alterado, mantendo-se o bilhete diário a 30,00 euros e o passe 2 dias a 50,00 euros. Passe já à venda nos locais habituais.




A vida é efémera, a morte inevitável mas a palavra é eterna...

Ligeia
Pode haver um corte no subsídio, mas assim que o mapa de férias chegar os dias para o SWR e para Vagos estarão marcadinhos (e Hellfest, se tudo correr bem)!  ;)

No meu caso, será o meu 4º ano consecutivo de Vagos. O Barroselas tambem será algo a considerar. Se tudo correr bem, irei este ano tambem ao Download Festival, ao Sonicsphere, e para o ano ao Wacken Open Air. =D

Mas este ano o cartaz do Vagos está deveras contemporaneo. x) Só dispensava Arcturus, de resto, siga a marinha!!!
A vida é efémera, a morte inevitável mas a palavra é eterna...

Ligeia
O Download é bonito  ;D

Mas porque é que o pessoal que vai a Vagos está todo a "embirrar" com Arcturus? Até poderia destoar, mas trocava Arch Enemy por algo mais ao estilo dos Bolt Thrower (*suspiro*)...
Este ano é a 1ª vez que me lembro de falhar o Wacken, mas espero para o ano retomar a tradição. Já o Vagos também ( a par do Mangualde e SWR) é um fest que faz parte da minha história de vida... Enfim, diria mesmo que os festivais são a minha vida  :laugh:

Mas voltando ao Vagos... só espero que ainda surjam alguns nomes para tornar a coisa mais interessante. E o que eu queria mesmo é que na Páscoa houvesse tempo, euros e um cartaz bonito para ir até ao Inferno na Noruega. Sonhar não custa!  ::)

Quero ver se levo a banca da metalheart ao vagos :)
metalheart


Ligeia, eu não tenho nenhum problema com Arcturus. Até gosto dos primeiros albuns deles (especialmente os Ep's), mas eles agora estão a entrar numa onda de Dream Theater feat. Nightwish que não encaixa bem nos meus gostos musicais ;D lol

Sinceramente, acho que deviam troca-los pelos Transcending Bizarre, ou pelos Damned Spirits Dance.

Tambem não morro de amores pelos Arch Enemy. Antes preferia que metessem Bloodbath, ou In-Quest (já ando a pedir Nile durante 3 anos mas nada...), porque o Deathmetal de Gotenburgo não é algo que me assiste... ::)

Gostava de ver Portal lá, eles pelo que vi no youtubaros, dão excelentes concertos, e têm uma excelente e exoberante maneira de estar em palco, mas acho que 95% do pessoal no festival não iria apreciar muito, visto que eles são muito "pesados" =p

@ladydeath - Isso seria bacano. =) tenta falar com o pessoal da organização, eles normalmente são muito acessiveis e respondem rapido.
A vida é efémera, a morte inevitável mas a palavra é eterna...

Foi pena o Montains of Death,ter acabado  :-\

Ligeia
O SDM até me assiste, lol (umas coisitas de Children of Bodom e In Flames aqui, Dark Tranquility e Kalmah acolá)... mas Arch Enemy, não sei porquê, causa-me cá umas náuseas...argh. Damned Spirits Dance não conheço (youtube, aí vou eu), mas Transcending Bizarre sim... porém não lhes vejo grande wow factor (apesar de gostar do som, é facto, dada a pancada por bandas gregas). Nile vi no antigo (e único, digam o que disserem) Hard Club, foi um "abuso" de tal ordem que só a evocação de tal concerto me deixa a tremer por todo o lado (foi mesmo grande concerto, ó se foi...). Foi uma estafa das boas ;D

Olha Portal é que era...e já agora Absu, para ficar ainda mais fofinho ;)

Pedrodead, o Moutains of Death acabou? O ano passado ainda houve edição, creio...  :-\

Ladydeath, a loja já tem site ou é só no myspace que podemos dar uma vista de olhos pelos artigos?

Estou é curioso com as bandas portuguesas. Quem irão levar. Até agora tenho gostado das opções. No ano passado adorei The Crushing Sun (basicamente os Meshugah tugas), foi uma surpresa descomunal.

Gosto do Vagos por isso, fazem uma promomção maluca a bandas nacionais. Ficas sempre a conhecer novas bandas, ou melhor, vais a um festival ver amigos teus tocar ;D

Os restantes festivais tipo SBSR (ou Super Bock Super POP), bandas nacionais é Xutos ou Moonspell.

E a banquinha do Hidromel... ::) um dos highlights do Vagos, juntamente com o ambiente acolhedor.
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Ligeia
Hidromel... *baba*

Este ano há a costumeira especulação de quem serão os nacionais, e vai ser tema amplamente debatido à volta do porco no espeto este sábado (Mangualde oblige).
Não digas que no Super Pop e seus primos não conseguimos ver bandas de amigos nossos! Eu já consegui ver e ouvir no SBSR e no Alive (but not kicking) ;D Claro que no Vagos, por exemplo, podemos até ver a nossa própria banda a subir ao palco, o que é de deixar a lagrimita no canto do olho  ::)