Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.426
Total de mensagens
369.468
Total de tópicos
26.918
  • Creepypastas (Estorinhas de terror que dão muito medo)
    Iniciado por mynameisnando
    Lido 10.514 vezes
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
O que são creepypastas? São lendas modernas difundidas pela internet, por fóruns, e-mails e redes sociais. Normalmente são fícticias.

Esse tópico está aberto para qualquer um postar uma creepypasta encontrada na internet, ou até mesmo criar a sua própria (boa idéia).

Vamos para a primeira que encontrei aqui?

A foto

Em um dia na escola, um garoto chamado Bruno estava sentado em sua classe durante a aula de matemática. Faltavam seis minutos para a aula terminar. Enquanto ele fazia os exercícios, uma coisa chamou sua atenção.

A carteira dele era ao lado da janela, ele se virou e olhou para o pátio do lado de faro. Tinha algo que parecia uma foto jogado no chão. Quando a aula acabou, ele correu até o lugar que ele tinha visto a foto. Ele correu o mais rápido que podia para que ninguém pegasse ela antes dele.

Ele pegou a foto e sorriu. Na foto havia a imagem da garota mais linda que ele tinha visto. Ela tinha um vestido apertado e uma sandália vermelho, seu cabelo era ondulado e sua mão direita tinha um sinal de "V" formado com os dedos indicador e médio.

Ela era tão linda que ele a quis conhecer, então ele percorreu toda a escola perguntado para todos que passavam se alguém já tinha visto aquela garota. Mas todos respondiam "Não". Ele estava arrasado.

Quando chegou em casa, ele perguntou para sua irmã mais velha se ela a conhecia, mas infelizmente ela também disse "Não." Já era tarde, Bruno subiu as escadas, colocou a foto na cabeceira de sua cama e dormiu.

No meio da noite Bruno foi acordado por um barulho na janela. Era como uma unha batendo. Ele ficou com medo. Após as batidas ele ouviu uma risadinha. Ele viu uma sombra próxima a sua janela, então ele saiu da cama, ele andou até a janela, abriu e procurou pelo lugar que vinha a risada, não havia nada e a risada parou.

No dia seguinte ele foi perguntar para seus vizinhos se eles conheciam a garota. Todos falaram "Desculpe, não.". Ele perguntou até mesmo para sua mãe assim que ela chegou em casa. Ela disse "Não.". Ele foi para o quarto, colocou a foto na cabeceira e dormiu.

Novamente ele foi acordado pelas batidas na janela. Ele pegou a foto e seguiu as risadinhas. Ele saiu desceu as escadas, seu de casa pela porta e foi atravessar a rua quando de repende foi atingido por um carro. Ele estava morto com a foto em suas mãos.

O motorista do carro saiu e tentou ajudar, mas era tarde demais. Derrepente o motorista vê uma fotografia e a pega.

Ele vê uma linda garota com três dedos levantados.

A menina e seu cachorro

Uma pequena garota estava sozinha em casa com seu cachorro para a proteger. Quando a noite chegou, ela trancou todas as portas e tentou trancar todas as janelas mas uma se recusava a fechar. Ela decidiu deixar a janela destrancada e então foi para cama. Seu cachorro tomou seu lugar de costume em baixo da cama. No meio da noite ela acorda por causa de um som de gotas vindo do banheiro. A menina está muito assustada para ir ver o que era então ela estendeu sua mão para baixo da cama. Ela sentiu a lambida de seu cachorro e então voltou a dormir. Ela acorda novamente por causa do som das gotas, estende sua mão para baixo da cama, sente a lambida de seu cachorro e volta a dormir. Mais uma vez ela acorda, estende a mão e sente a lambida. Agora curiosa sobre o som das gotas, ela se levanta e lentamente anda até o banheiro, o som dos pingos foi ficando mais alto de acordo que ela ia se aproximando. Ela chega no banheiro e liga a luz. Ela é recebida por um horrível sinal; pendurado no chuveiro estava seu cachorro com a garganta cortada e o sangue caindo na banheira. Alguma coisa no espelho do banheiro chamou sua atenção e ela virou. Escrito no espelho com o sangue de seu cachorro estavam as palavras "HUMANOS TAMBÉM SABEM LAMBER"

Olhos vermelhos:

Um jovem empresário, em uma viagem de negócios passa por uma estrada, cai a noite e ele para na frente de um hotel. Decidindo que seria mais seguro não dirigir de noite em rodovias sem iluminação, decide passar a noite no hotel. Ele se dirige ao balcão e é prontamente atendido por uma simpática garota, que lhe dá a chave do último quarto do corredor.

Quando está no caminho para seu quarto, ele nota que de frente para o seu, há um quarto sem marcação (número). Com curiosidade ele olha pela fechadura do quarto e vê uma mulher extremamente pálida de costas para a porta, olhando para a janela. Sem nada estranhar ele vai dormir. No outro dia ele acorda e resolve olhar de novo, e tudo que vê é vermelho. Ele logo pensa "provavelmente a mulher notou que eu estava olhando e colocou algo vermelho para bloquear a fechadura. Depois, não aguentando a curiosidade, ele, quando já está saindo do hotel, pergunta à garota que fica no balcão:

"Quem é aquela mulher do quarto à frente do meu?"

A garota olha surpresa, e responde:
"Naquele quarto, uma vez, ficou uma família. O pai assassinou a mulher e os filhos, se matando depois. E a característica mais marcante era que eles tinham todo o corpo branco, exceto pelos olhos que eram vermelhos."

Professora Rude: (Fraquinha)

Por mais que os estudantes da escola estudassem, eles não conseguiam agradar a Professora, no dia da prova somente uma menina conseguiu acertar todas as questões. A Professora duvidando de sua inteligencia a culpou de "Colar", embora a menina negasse colar a professora muito rude lhe deu uma advertencia de 3 dias, sendo que quando voltasse iria fazer novamente outra prova (desta vez com a professora do lado). Passado os 3 dias, a menina voltou, sentou no mesmo lugar de sempre e começou a fazer a prova. Acabado a prova a menina se retirou e a professora começou a tentar achar erros na prova ... nada ... a menina acertou tudo. Havia uma observação no final da prova "EU NUNCA COLEI". A professora pegou o keitai (Celular), e ligou na casa dos pais da menina, para pedir desculpas (Se sentiu culpada, por ter sido tão rude). Quem atende é um parente da menina que lhe informa que a menina havia se suicidado a 3 dias.

Fonte: http://www.pokemonmythology.org/t19229-creepypastas-gerais
Tudo pode mudar. Eu pulei do penhasco e não sei se o pára-quedas vai abrir. Mas se não abrir, também, tudo bem. (Pitty)


Em relação à da foto, pode-se dizer que essa linda míuda ou é uma grande funcionária de uma funerária ou é mesmo pura e simplesmente uma gradesissima p********* assassina ;D

A do hotel ta fine, mas a da miuda e o cão é muita freek!! Adorei, faz concorrência a da foto (que também é muita freek!)

Citação de: Jack Gordon em 16 dezembro, 2011, 13:09
Em relação à da foto, pode-se dizer que essa linda míuda ou é uma grande funcionária de uma funerária ou é mesmo pura e simplesmente uma gradesissima p********* assassina ;D

A do hotel ta fine, mas a da miuda e o cão é muita freek!! Adorei, faz concorrência a da foto (que também é muita freek!)

a melhor é  do hotel!

GENTE, QUEM QUISER POSTAR SUAS PRÓPRIAS CREEPYPASTAS, PODEM POSTAR!
Tudo pode mudar. Eu pulei do penhasco e não sei se o pára-quedas vai abrir. Mas se não abrir, também, tudo bem. (Pitty)


Já conhecia a do cachorro e a do hotel, mas na versão norte-americana que é um bocadinho diferente. Portanto a mais creepy para mim é a da miúda na foto.

Bom post Nando.  :)

#5
Citação de: Alone em 16 dezembro, 2011, 16:33
Boas ! Deu medo T.T

A melhor é a do Hotel !
Realmente, e apesar de ser simples, dá muito medo!


Citação de: ScaredyCat em 16 dezembro, 2011, 17:02
Já conhecia a do cachorro e a do hotel, mas na versão norte-americana que é um bocadinho diferente. Portanto a mais creepy para mim é a da miúda na foto.

Bom post Nando.  :)

Obrigado por gostar, vou procurar mais umas aqui!  :P


Eis que uma vez, estava Ronaldo fazendo o trecho São Paulo-Goiânia. Parou em um posto de gasolina pra abastecer e comer algo. Sentou-se no balcão da lanchonete e fez seu pedido. Enquanto estava comendo, uma mulher bonita e até bem vestida sentou-se do seu lado e puxou conversa com. Conversa vai e vem deu a hora de ir embora ele se despediu e saiu da lanchonete. Quando ligou o caminhão ali estava a mulher. Ele abaixou o vidro para ver o que queria e ela pediu uma carona, disse que morava na cidade vizinha e não queria andar até lá, que apesar de perto, já eram duas da manhã. Sem hesitar ele aceitou.

A cidade era realmente perto, dez minutos depois de sair do posto chegaram ao trevo. Apontando uma esquina ali no trevo, pediu pra parar e desceu do caminhão. Ronaldo se assustou quando viu que ali era o muro de um cemitério.

"Como você tem coragem de ficar aqui? Vamos embora eu te levo em casa, não importa que seja longe." – disse ele com medo de deixar ela ali.

"Eu já estou em casa" – disse a mulher andando em direção ao muro do cemitério e desapareceu.

Contando essa história e conversando com outros caminhoneiros, descobriu que o fantasma era de uma prostituta que residia na cidade onde ele a deixou. Ela teria sido estuprada e morta por um caminhoneiro que a pegou naquele posto. Dizem que seu fantasma fica assombrando caminhoneiros como forma de vingança. Hoje, Ronaldo sempre desvia do trecho onde encontrou a mulher com medo de vê-la novamente.

E você? Daria carona a um estranho(a) na estrada?

Fonte: http://contosehistoriasdeterror.blogspot.com/2009/08/carona-historia-real-de-fantasma.html
Tudo pode mudar. Eu pulei do penhasco e não sei se o pára-quedas vai abrir. Mas se não abrir, também, tudo bem. (Pitty)

#6
Regra nº 20) Não é permitida a colocação de duas ou mais mensagens seguidas no mesmo tópico pelo mesmo utilizador, excepto quando o número de caracteres excede o limite (50.000 caracteres) numa só mensagem ou quando não seja possível editar a mensagem (36 horas após) de modo a completar com eventual informação adicional.


obrigada.

Citação de: Nita em 16 dezembro, 2011, 18:48
Regra nº 20) Não é permitida a colocação de duas ou mais mensagens seguidas no mesmo tópico pelo mesmo utilizador, excepto quando o número de caracteres excede o limite (50.000 caracteres) numa só mensagem ou quando não seja possível editar a mensagem (36 horas após) de modo a completar com eventual informação adicional.


obrigada.

Ok Nita. Mil desculpas!
Tudo pode mudar. Eu pulei do penhasco e não sei se o pára-quedas vai abrir. Mas se não abrir, também, tudo bem. (Pitty)


Tudo pode mudar. Eu pulei do penhasco e não sei se o pára-quedas vai abrir. Mas se não abrir, também, tudo bem. (Pitty)

Quando acabei de ler a dos olhos vermelhos, tive um ataque cardiaco!

Muito bom!

Por acaso, mynameisnando, és do Brasil? É que celular, aqui chamamos de telefone e Creepypastas, chamamos de Lendas Urbanas.
Morri e é o meu fantasma que está gerir esta conta.

#11
Histórias desse género eram aquelas que contávamos uns aos outros quando iamos em visitas de estudo na primária e ciclo.  ;)Mas já que gostam, eis aqui algumas de um velho site que ainda está no activo e me faz sentir nostálgica:

A boleia

Uma vez numa certa estrada muito perigosa e numa noite muito chuvosa um camionista, já perto do seu destino, vê uma mulher com uma gabardine amarela pedindo boleia.

Sensibilizado com o sofrimento da mulher, resolve ajuda-la:

- Para onde a senhora vai?

- A Minha casa fica à beira da estrada, cerca de uns 3 quilômetros daqui... vim até casa de uns amigos, e preciso voltar para casa, mesmo debaixo desta chuva toda, senão a minha mãe fica muito preocupada. pode-me dar boleia?

- Claro! Suba.

Era uma jovem muito bonita e simpática. Ela tirou a gabardine e começou a conversar com o motorista animadamente, e ele sentiu até um carinho por ela pois ela era muito espontânea e de bem com a vida.

Chegando ao local indicado pela moça, ela agradeceu o motorista , deu-lhe um beijo no rosto, despedindo-se. Logo ao sair, o motorista reparou que ela se esqueceu da gabardine no camião, e como estava perto resolveu voltar para lha devolver.

Bateu à porta da casa, e viu sair uma senhora com uns aparentes 60 anos.

- Boa noite minha senhora, eu dei uma boleia para a Ana, e ela esqueceu-se da gabardine no meu camião, poderia entregar a ela se faz favor?

Com lágrimas nos olhos a senhora responde:

- Por favor meu senhor, não brinque com essas coisas... a minha filha Ana faleceu há 5 anos atrás, atropelada numa noite muito chuvosa igual a esta, quando tentava voltar para casa, não brinque jovem... não brinque!
_______________________________________________________________________________________________________________________

S.O.S (Save Our Souls)
Era começo de madrugada na subida da serra de Petrópolis e o carro seguia lentamente pelas curvas fechadas e beiradas dos vários abismos desse trecho da BR-040 que liga a Capital do Brasil ao Rio de Janeiro. Metade da visão que Jeremias tinha era negra, representada pelo asfalto frio e liso e a outra metade era cinza claro representada pelo nevoeiro e a chuva fina iluminada pelos poderoso faróis de sua caminhonete F-1000.

A viagem era solitária. Jeremias voltava do Rio de Janeiro para Juiz de Fora e não querendo passar mais nenhum dia longe de casa, pegou a estrada logo depois do jantar de negócios que o reteve até as 00 horas. A viagem estava atrasada devido ao cansaço de Jeremias e pelas condições de viagem. Seus olhos não desviavam os olhas da estrada pois qualquer descuido poderia ser fatal. Seu rádio estava mudo, talvez pelo mal tempo ou talvez por causas das montanhas da região. Jeremias tentava relaxar cantando uma pequena canção dessas que todos conhecemos. Ele já tinha feito essa viagem centenas de vezes e em condições piores, mas dessa vez algo estava estranho. Parecia que sua adrenalina estava pronta para explodir e que a qualquer momento iria acontecer alguma coisa.

Mesmo sentindo que algo de estranho estava para acontecer, seu coração quase parou quando viu no meio da estrada um vulto branco de formato humano com os braços abertos acenando vigorosamente. Jeremias experimentou um sentimento de pânico com a imagem mas logo viu que se tratava de alguém pedindo ajuda. Jeremias diminuiu a velocidade do carro e viu com detalhes o vulto assim que ele entrou na área iluminada pelos faróis.

A visão foi assustadora. Era uma mulher em trajes brancos e longos. Sua face demonstrava terror e desespero. Seus cabelos terrivelmente desarrumados, sua face pálida como leite a e olhos arregalados eram mais notáveis que as grande manchas de sangue que estavam pelo corpo e na cabeça. A mulher gritava por socorro sem parar. Jeremias ficou paralisado por alguns instantes quando viu aquele quadro tão assustador mas conseguiu respirar fundo e abaixou o vidro do carro. A mulher se arrastava pela lateral do carro gritando e chorando, mas sem conseguir organizar suas palavras. Ela estava em estado de choque.

Jeremias também estava em choque. A mulher parecia um fantasma. Nunca vira uma pessoas em estado tão deplorável. Ele ligou as luzes de alerta da caminhonete e saiu com uma lanterna. A mulher não olhava em seu rosto mas colocava as mãos na cabeça e gritava sem cessar. Jeremias tentava falar com a mulher mas não conseguia resposta. Olhou em volta e reparou numa parte da proteção lateral da estrada completamente destruída. Também conseguiu ver marcas de pneu indo em direção ao local e mato amassado. Jeremias compreendeu no mesmo instante que ali alguém acabar de sofrer um terrível acidente. Correu até a curva e viu no meio da grota que se formava duas pequenas luzes que logo notou serem da traseira de um carro e um grande clarão mais ao fundo do matagal pois os faróis dianteiros também estavam acesos. Se aproximou um pouco no meio da mata e apesar da escuridão, pode notar que um Monza estava com as rodas para cima e bastante danificado.

Quando Jeremias olhou para a parte que seria a cabine do Monza, um calafrio percorreu todo o seu corpo e seria impossível relatar em palavras o pavor e o espanto que Jeremias sentiu quando viu que um segundo corpo de mulher estava dentro no carro destruído. Mas o mais pavoroso de tudo foi constatar que aquele corpo era exatamente o mesmo que estava ao seu lado pedindo ajuda.


Fonte: assustador  ;D
""Ha no homem algo de fundamental, que nao se consegue."

Citação de: lilisoft em 16 dezembro, 2011, 20:20
Quando acabei de ler a dos olhos vermelhos, tive um ataque cardiaco!

Muito bom!

Por acaso, mynameisnando, és do Brasil? É que celular, aqui chamamos de telefone e Creepypastas, chamamos de Lendas Urbanas.

Sim. Sou do Brasil! Eu também percebi que vocês chamam "telemóvel".
Tudo pode mudar. Eu pulei do penhasco e não sei se o pára-quedas vai abrir. Mas se não abrir, também, tudo bem. (Pitty)

Citação de: Luna S. em 16 dezembro, 2011, 22:38
Histórias desse género eram aquelas que contávamos uns aos outros quando iamos em visitas de estudo na primária e ciclo.  ;)Mas já que gostam, eis aqui algumas de um velho site que ainda está no activo e me faz sentir nostálgica:

A boleia

Uma vez numa certa estrada muito perigosa e numa noite muito chuvosa um camionista, já perto do seu destino, vê uma mulher com uma gabardine amarela pedindo boleia.

Sensibilizado com o sofrimento da mulher, resolve ajuda-la:

- Para onde a senhora vai?

- A Minha casa fica à beira da estrada, cerca de uns 3 quilômetros daqui... vim até casa de uns amigos, e preciso voltar para casa, mesmo debaixo desta chuva toda, senão a minha mãe fica muito preocupada. pode-me dar boleia?

- Claro! Suba.

Era uma jovem muito bonita e simpática. Ela tirou a gabardine e começou a conversar com o motorista animadamente, e ele sentiu até um carinho por ela pois ela era muito espontânea e de bem com a vida.

Chegando ao local indicado pela moça, ela agradeceu o motorista , deu-lhe um beijo no rosto, despedindo-se. Logo ao sair, o motorista reparou que ela se esqueceu da gabardine no camião, e como estava perto resolveu voltar para lha devolver.

Bateu à porta da casa, e viu sair uma senhora com uns aparentes 60 anos.

- Boa noite minha senhora, eu dei uma boleia para a Ana, e ela esqueceu-se da gabardine no meu camião, poderia entregar a ela se faz favor?

Com lágrimas nos olhos a senhora responde:

- Por favor meu senhor, não brinque com essas coisas... a minha filha Ana faleceu há 5 anos atrás, atropelada numa noite muito chuvosa igual a esta, quando tentava voltar para casa, não brinque jovem... não brinque!
_______________________________________________________________________________________________________________________

S.O.S (Save Our Souls)
Era começo de madrugada na subida da serra de Petrópolis e o carro seguia lentamente pelas curvas fechadas e beiradas dos vários abismos desse trecho da BR-040 que liga a Capital do Brasil ao Rio de Janeiro. Metade da visão que Jeremias tinha era negra, representada pelo asfalto frio e liso e a outra metade era cinza claro representada pelo nevoeiro e a chuva fina iluminada pelos poderoso faróis de sua caminhonete F-1000.

A viagem era solitária. Jeremias voltava do Rio de Janeiro para Juiz de Fora e não querendo passar mais nenhum dia longe de casa, pegou a estrada logo depois do jantar de negócios que o reteve até as 00 horas. A viagem estava atrasada devido ao cansaço de Jeremias e pelas condições de viagem. Seus olhos não desviavam os olhas da estrada pois qualquer descuido poderia ser fatal. Seu rádio estava mudo, talvez pelo mal tempo ou talvez por causas das montanhas da região. Jeremias tentava relaxar cantando uma pequena canção dessas que todos conhecemos. Ele já tinha feito essa viagem centenas de vezes e em condições piores, mas dessa vez algo estava estranho. Parecia que sua adrenalina estava pronta para explodir e que a qualquer momento iria acontecer alguma coisa.

Mesmo sentindo que algo de estranho estava para acontecer, seu coração quase parou quando viu no meio da estrada um vulto branco de formato humano com os braços abertos acenando vigorosamente. Jeremias experimentou um sentimento de pânico com a imagem mas logo viu que se tratava de alguém pedindo ajuda. Jeremias diminuiu a velocidade do carro e viu com detalhes o vulto assim que ele entrou na área iluminada pelos faróis.

A visão foi assustadora. Era uma mulher em trajes brancos e longos. Sua face demonstrava terror e desespero. Seus cabelos terrivelmente desarrumados, sua face pálida como leite a e olhos arregalados eram mais notáveis que as grande manchas de sangue que estavam pelo corpo e na cabeça. A mulher gritava por socorro sem parar. Jeremias ficou paralisado por alguns instantes quando viu aquele quadro tão assustador mas conseguiu respirar fundo e abaixou o vidro do carro. A mulher se arrastava pela lateral do carro gritando e chorando, mas sem conseguir organizar suas palavras. Ela estava em estado de choque.

Jeremias também estava em choque. A mulher parecia um fantasma. Nunca vira uma pessoas em estado tão deplorável. Ele ligou as luzes de alerta da caminhonete e saiu com uma lanterna. A mulher não olhava em seu rosto mas colocava as mãos na cabeça e gritava sem cessar. Jeremias tentava falar com a mulher mas não conseguia resposta. Olhou em volta e reparou numa parte da proteção lateral da estrada completamente destruída. Também conseguiu ver marcas de pneu indo em direção ao local e mato amassado. Jeremias compreendeu no mesmo instante que ali alguém acabar de sofrer um terrível acidente. Correu até a curva e viu no meio da grota que se formava duas pequenas luzes que logo notou serem da traseira de um carro e um grande clarão mais ao fundo do matagal pois os faróis dianteiros também estavam acesos. Se aproximou um pouco no meio da mata e apesar da escuridão, pode notar que um Monza estava com as rodas para cima e bastante danificado.

Quando Jeremias olhou para a parte que seria a cabine do Monza, um calafrio percorreu todo o seu corpo e seria impossível relatar em palavras o pavor e o espanto que Jeremias sentiu quando viu que um segundo corpo de mulher estava dentro no carro destruído. Mas o mais pavoroso de tudo foi constatar que aquele corpo era exatamente o mesmo que estava ao seu lado pedindo ajuda.


Fonte: assustador  ;D


Gostei muito dessas duas!
Tudo pode mudar. Eu pulei do penhasco e não sei se o pára-quedas vai abrir. Mas se não abrir, também, tudo bem. (Pitty)

#14
Nando você pode ser banido, pois a Nita avisou-o e você fez DOUBLE POST novamente.

;)

Obrigado.

----------------------------------------------------------

Trouxe um pra vocês:

O prisioneiro

Tenho mofado em minha cela nessa penitenciaria imunda por vinte e dois anos. Hoje escrevo essa carta porque sinto que a vida em meu corpo esta desaparecendo e sinto necessidade não somente de confessar meus pecados, mas também de alertar a quem essa carta possa chegar sobre os perigos sobrenaturais que são terrivelmente ignorados por todos. Especialmente agora, nesse mundo de tecnologia tão avançada, as pessoas não têm mais tempo para enxergar o que está ao seu redor, ou até mesmo olhar as estrelas. Todos estão muito ocupados com as coisas que pouco lhes deveria importar.

Mas vamos aos fatos abomináveis de minha vida antes que eu perca sua atenção. O ano era o de 1982, eu era jovem, tinha somente 24 anos, trabalhador, honesto e suficientemente simpático para não me faltassem moças para cortejar. Era morador de uma cidadezinha miserável no sul do país, a qual o nome não revelarei.

Estava frio quando eu acordei de madrugada, estava sentindo uma sensação estranha, como se alguém estivesse me observando. Liguei a luz do abajur que ficava em cima do criado mudo ao lado de minha cama e olhei em volta. Tudo parecia normal, mas aquele sentimento estranho persistia. Tentei lembrar se estava tendo um pesadelo, mas tinha certeza que não. Apaguei a luz e voltei a dormir.

Nas noites que se seguiram o mesmo acontecia, eu acordava e a sensação de que havia alguém comigo ficava cada vez mais forte. Eu comentei com minha pobre mãe sobre o que estava acontecendo.

“Isso é sua imaginação.” Dizia ela.

Depois de algumas semanas eu já estava acostumado com aquilo e nem me incomodava mais, eu acordava no meio da noite e voltava a dormir sem me preocupar. Esse foi meu erro, ignorar o que não poderia ser ignorado.

Meus amigos e familiares começaram a reclamar do meu comportamento, diziam que eu andava nervoso, violento e sempre pronto para atirar palavras ásperas a eles. Eu sempre dava a desculpa de não estar dormindo bem, dizia que aquilo estava me matando e me tirando do sério, aliás, todos sabem como dormir mal pode afetar nosso comportamento.

Mas aquele sentimento bizarro começou a piorar. Então houve a primeira ocasião onde eu tive a certeza de que aquilo não era só impressão minha e que realmente alguém, ou algo, estava comigo durante as noites. Abri meus olhos, mas não podia me mover, tentei de todas as formas levantar ou gritar, mas meu corpo não obedecia aos meus comandos. Foi então que olhei com terror para um canto do quarto e vi o que parecia ser uma pessoa, não desse mundo tinha certeza, pois era somente uma sombra esfumaçada que ali se apresentava. A “coisa” como tenho chamado essa entidade desde então, começou a mover-se em minha direção. Aterrorizado tentei gritar, mas meu grito era abafado de maneira sobrenatural, como se milhares de mãos estivessem apertando meu pescoço.

Fechei meus olhos e repetia a mim mesmo “você esta tendo um pesadelo” até que senti que outra vez era o mestre do meu corpo e este me obedecia com eficácia apesar de sentir um pouco de dormência. Abri os olhos outra e meu quarto estava vazio. Dormi com a luz acesa o resto da noite. Na manhã seguinte fui ao encontro de minha família que estavam na mesa tomando seu desjejum. Contei tudo o que aconteceu. Meus dois irmãos mais novos riram, meu pai nem escutou e minha mãe continuou dizendo que eu estava tendo pesadelos que pareciam reais. Saí para ir ao trabalho furioso.

Aquilo virou uma rotina, todas as noites aquela criatura aparecia me imobilizava chegava perto de mim e desaparecia. Minha confissão vai te parecer muito bizarra e até mesmo anticristã, e hoje sei que essas são exatamente as palavras para descrever meus atos naquela época. Eu criei uma espécie de vinculo com essa coisa, não nos falávamos, mas eu acabei tomando gosto pela sensação desconfortante que aquilo me causava. O estado emocional em que me deixava após a paralisia não posso descrever, não era bom, mas de alguma forma eu gostava e talvez essa minha fraqueza foi o que levou ao meu ato de perversidade final.

Eu me lembro bem, dia vinte e dois de março, eu me sentia cansado e depressivo. Os ataques sombrios estavam sugando minhas energias e de alguma forma eu perdia o controle do meu corpo. Nessa noite eu acordei exatamente às quatro e meia da manhã e ali estava o espectro outra vez. Notei que algo estava diferente, eu podia sentir seu cheiro e sua forma estava mais solida do que nunca. Mesmo não podendo imaginar com o que aquilo se parecia me horrorizei com aquela imagem demoníaca que se aproximava de mim. Outra vez tentei em vão me libertar das correntes invisíveis que me prendiam os movimentos, eu queria correr, sabia que algo de ruim estava para acontecer.

Foi então que o monstro deitou-se em cima de mim e começou a sussurrar algo em meus ouvidos. Ainda hoje não sei o que ele dizia, mas soava maligno e hipnotizante. Minha visão foi desaparecendo, sentia que meu espírito estava sendo sugado, até que eu perdi a consciência.

Escutei um grito masculino alto e forte, quando abri os olhos vi a bota de um policial se aproximar do meu rosto com violência. Fui jogado no chão e coberto por outros policiais que me seguravam enquanto outro me algemava. Olhei em volta, notei que estava na cozinha, os corpos dos meus pais e irmãos estavam no chão com os membros despegados do corpo e dilacerados. O sangue no meu corpo denunciava que eu era o autor daquele crime bárbaro, o sangue dos meus familiares em minha boca me acusava de um dos maiores crimes que alguém pode cometer contra outro ser humano, o canibalismo.

Desde então, fui atirado nessa cela nojenta e cheia de bichos. Convivendo com o mais baixo tipo de ser humano existente no mundo. Não me matei ainda por covardia, porém creio que não será mais necessário, pois tenho uma doença que avança a cada dia e meu fim está próximo.

Esse foi meu alerta para as pessoas que lerem essa carta. Estejam sempre vigilantes e não se deixem levar pela falta de cuidado. Hoje conheço outras histórias similares a minha e sei que essas entidades, demônio, diabo ou espírito maligno, seja qual for sua denominação correta, nos utiliza como veículos para matar sua sede insaciável de sangue.