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  • Experiências com o Jogo do Copo (Minha história com o copo)
    Iniciado por EduhBlack
    Lido 12.564 vezes
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Quando andava no Ciclo ou melhor, na Escola Assombrada  >:D , eu e mais alguns amigos meus decidimos jogar o tão temido Jogo do Copo. E que melhor lugar para jogar, do que a nossa escola? Claro, fomos para trás dos balneários com umas velas acesas lá começamos o jogo. Para além de tentarmos jogar de 500 formas, invocámos muitas almas de falecidos sem sucesso. Decidimos então parar e partir o copo .
Para quem conhece a escola, sabe que o campo de jogos (como em qualquer escola) está coberto de asfalto. Agora imaginem. Tentámos partir o copo e nada. O copo salta no chão como uma bola.
O que fizemos?
Decidimos botar o copo ao campo vizinho e ir pra casa. Estava cheio de medo (como é óbvio) mas o certo é que não aconteceu nada de especial.


Agora a sério. Recentemente, numa sexta feira, eu mais um casal amigo mais dois rapazes e uma rapariga decidimos jogar o jogo do copo. A sério. Claro já se tinha passado muito tempo desde da brincadeira do ciclo por isso acho que as duas vezes que joguei não estão ligadas.

Fomos para uma casa abandonada, pequena, e na minha opinião pessoal não assombrada, o clima lá era quente e acolhedor. E também casas pequenas não interessam a fantasmas ;D. Bem, fomos ao jardim dessa casa e pegamos numa mesa de pedra (de pé de galo) e levamos para dentro (pesada  :'(). Ah, e pintamos as paredes da casa de preto, pois a nossa intenção era cuidar da casa que apesar de abandonada à muito tempo poderia ter alguma utilidade mais tarde (acabou por se tornar sede dos black devil).

Agora ao assunto, juntamo-nos todos em torno da mesa e cumprimos o ritual normal (invocar um espírito, bla bla bla). Posso dizer que até daquelas mini velas de cheiro tínhamos à volta da mesa. Estivemos para ai 20 minutos à espera quando o copo se mexeu. Lembro-me de vê-lo a tremer e a mover-se para o canto da mesa. Passou entre o 3 e o 4 e caiu ao chão. Não se partiu e a primeira reacção foi olharmos uns para os outros boquiabertos. A rapariga que estava a jogar (era a mais velha) saiu da sala e foi para a adega da casa (tinha garrafas velhas e assim).
Nós fomos até a parte de fora da casa fumar um cigarro e falar sobre o sucedido. Ouvia-se vidros a partir mas logo pensamos que era a rapariga a fazer filme na adega. Mas o que foi certo é que as garrafas pararam de ser partidas e o casal (que mal conhecia a rapariga) foi até a adega ver o que se passava. Claro, nós paramos a conversa e seguimo-los. Para meu espanto, a rapariga estava com uma faca (tipo butterfly, para quem conhece, eu sei qual é por eu fiquei com ela  ;D) a tentar cortar-se mas o casal estava a agarra-la.
Todos vimos a expressão horrível na cara dela e ela a lançar o casal para trás. A rapariga do casal tirou-lhe a faca mas ganhou um corte no braço (ainda hoje se queixa da cicatriz). A rapariga desmaiou e nós decidimos parar a brincadeira por ali, pois já estava a tomar um rumo perigoso. Como já disse, eu apanhei a faca e ainda a tenho aqui guardada.

Mas o problema foi pararmos (foi mesmo!). A rapariga logo se levantou e disse-nos que viu o avô na sala (avô que já tinha falecido). Eu achei que ela estava a mentir, apesar dos acontecimentos da adega terem parecidos verdadeiros. Depois disso fomos embora. A sala ficou como a tínhamos deixado (as velas ficaram acesas, que perigo!).

Durante o fim de semana coisas estranhas aconteceram: quando cheguei a casa nesse dia à noite, por volta das três, estava prestes a abrir a porta e senti alguém a trás de mim com as mãos a preparar-se para me agarrar. Lembro-me perfeitamente de ficar gelado. Virei-me e... nada. Pronto pensei que era trauma do que se tinha passado durante a tarde. Na manha seguinte, acordo vou a sala e deparo-me com o que? O crucifixo da minha mãe voltado na parede, lembrando a cruz satânica. Coloquei-o direito, pensei que pronto às vezes as coisas ficam mal postas e caem. Para não prolongar o texto mais do que já está, vou passar ao seguinte. Durante esse fim de semana todos se queixaram de acontecimentos estranhos, inclusive a rapariga que tinha o braço cortado disse que o tempo todo a ferida doía e corte era pequeno até.

Decidimos então voltar no domingo à tarde à casa e jogar de novo o jogo. Arranjamos um copo novo mas quando lá chegamos decidimos usar o que estava lá de sexta, pareceu melhor. Voltamos a jogar e o copo mexeu-se novamente. Posso dizer que a rapariga responsável pelos acontecimentos da adega não quis jogar no início. Ora bem, chegamos lá depois do almoço e o copo só se mexeu mesmo por volta das 16h só quando a rapariga decidiu entrar. O engraçado é que o copo mexeu-se passados 2 minutos. Depois de o copo responder "sim" a "Está alguém connosco?", perguntamos se podíamos terminar o jogo. Eu acho que fui o único que não falei (decididamente, mais vale deixar estas entidades estarem no seu cantinho). O que ele respondeu salteadamente (alguém perguntava e o copo indicava uma palavra) que deu: Não vás.

Depois foi para o não mas ainda esperamos alguns minutos para ver se o copo mexia-se novamente (claro, precaução).
O copo sempre se partiu e decidimos fechar de vez as brincadeiras com fantasmas e coisas do género.

O que é certo é que depois disso tenho presenciado certas coisas, tal como um amigo meu que infelizmente já faleceu. Não vejo fantasmas nem fantasia que se pareça. Mas certas coisas. Eu e esse meu amigo decidimos então não nos rebaixar perante estes acontecimentos e aumentar o interesse pelo paranormal. Dai o grupo de investigação Black Devil (talvez se lembrem, talvez não, whatever).

O que é certo é que ele faleceu à 3 meses e ainda não me sinto bem com tudo isto. Desculpem o testamento mas decidi revelar de ver o tormento que tem sido este último ano.
Abandon hope all ye who enter here

#1
É deveras dramático o teu relato!    Estas experiências com o desconhecido, neste caso particular com o "jogo do copo", são sempre imprevisíveis os resultados finais, sabes como se inicia, mas nunca  sabes como termina... É bom não esquecer que estamos a desafiar forças que não conhecemos... No teu caso pessoal conforme o teu relato, passaste por situações arrepiantes, que quase davam para iniciar um guião de um filme de terror. Tenho lido relatos de outras pessoas que jogaram o jogo do copo e que tudo correu com normalidade sem imprevistos de maior. Por isso cada caso é um caso, nem todas as experiências são mal sucedidas. Eu, no meu caso pessoal prefiro não arriscar e aconselho a não o fazerem, caso não estejam abalizados e preparados para tal. Muita paz.

Os meus pêsames pelo teu amigo, tenta ser forte, é complicado mas com o passar do tempo a dor atenua.

Agora vou dar o raspanete: se a primeira sessão tinha corrido mal, por alma de quem foram repetir? Não aprenderam que não se deve mexer com essas coisas?

Obrigado pelo apoio desde de já.

@Marlene
Mas a ideia de jogar outra vez no domingo foi a única coisa que nos veio à cabeça para acabar, digamos, com a brincadeira e parece que parou.

Esqueci-me de esclarecer uma coisa: Eu referi que os acontecimentos foram recentes mas já aconteceram à um ano e qualquer coisa. Mas como parece que foi ontem, tenho sempre tendência de referir os factos como recentes.
Abandon hope all ye who enter here

Como é que se joga esse jogo?

Gostava de saber porque existe uma casa abandonada que dizem que é assombrada, e queria ver se era verdade.
Morri e é o meu fantasma que está gerir esta conta.

Citação de: lilisoft em 22 julho, 2011, 18:41
Como é que se joga esse jogo?

Gostava de saber porque existe uma casa abandonada que dizem que é assombrada, e queria ver se era verdade.

Não é propriamente um jogo, e antes de o fazer, faço-o com alguém que já tenha alguma experiência. Procure no fórum que existem tópicos sobre como fazer o "jogo do copo" da maneira correcta.

Obrigado
ILYM

Citação de: lilisoft em 22 julho, 2011, 18:41
Como é que se joga esse jogo?

Gostava de saber porque existe uma casa abandonada que dizem que é assombrada, e queria ver se era verdade.

Não te metas nessas coisas, és muito novinha ainda e além disso é perigoso.

Citação de: Marlene em 27 julho, 2011, 15:06
Não te metas nessas coisas, és muito novinha ainda e além disso é perigoso.

Bem visto, não tinha reparado na idade... bem lilisoft, agora fica ao teu critério e consciência. :-\ Mas já foste aconselhada :)
ILYM

Citação de: lilisoft em 22 julho, 2011, 18:41
Como é que se joga esse jogo?

Gostava de saber porque existe uma casa abandonada que dizem que é assombrada, e queria ver se era verdade.

Por gentileza leia todos os tópicos antes, verás que não é boa idéia, e muitos dos rituais descritos, desprezão alguns detalhes importantes como, dias aziguos, tipo de lua, horário, preparação do local, tipo de lugar, e o estilo de vida das pessoas estam para realizar, e são imprecisos na descrição do tipo de entidades que mais aparecem nestes rituais.

Então um conselho, evita realizar.
Antes de Julgar, procura ser justo; antes de falar, aprende. Eclesiástico cap 18 verc 19

Citação de: and282 em 02 agosto, 2011, 14:48
só não percebo uma cena porque é que todos realizam  este jogo em sítios perigosos, e levamos como se fosse uma brincadeira eu já quis jogar mas primeiro informei-me e acabei por não o jogar.
Mas se o jogasse numa casa assombrada é que não seria.



Mensagem alterada devido à falta de utilização do corrector ortográfico. Consultar Regras Gerais do Fórum. Obrigado.



Boas and282!

Peço-te que utilizes o corrector ortográfico antes de colocares uma mensagem, obrigado.
ILYM

lilisoft, um conselho, não "jogues". Eu tinha mais ou menos a tua idade quando joguei e acho que correu bem (na altura), mas o certo é que a vida não me tem corrido da melhor forma em alguns aspectos e nunca se sabe se não estará relacionado com brincar com o que não se deve. Não afirmo que seja esse o caso, não devo ser assim tão importante  ;D Mas é um assunto demasiado sério para se brincar de ânimo leve e sem pessoas experientes por perto.

fialves
#11
Antes de mais, os meus pêsames pelo teu amigo.

O teu relato ilustra na perfeição os riscos que este jogo (o nome diz tudo!) envolve. Não se deve brincar com os mortos; qualquer comunicação com os espíritos deve ser feita apenas para nossa aprendizagem e progressão espiritual. As brincadeiras deste género apenas atraem espíritos brincalhões, maldosos ou mentirosos. Os espíritos são apenas pessoas desencarnadas; logo, tal como na Terra há todo o tipo de pessoas, também no reino espiritual há todo o tipo de espíritos. E claro está que os espíritos superiores não perdem tempo com brincadeiras.

Se fores católico, recomendo-te que consultes um bom padre e exponhas os teus problemas. Eles são obrigados a ajudar-te ou então a arranjarem quem te ajude. Recorda-te que Cristo incumbiu os discípulos de, entre outras coisas, "expulsarem demónios", isto é, tratarem problemas espirituais. É a melhor forma que conheço de resolver o teu problema e de te libertar dessas presenças, a par de uma vida na graça de Deus e de muita fé. O resto -- sessões espíritas, sal, defumos, etc -- pode ajudar, mas mais eficaz que o exorcismo não existe. (Nota: não me refiro a um exorcismo como os dos filmes, lol, que são de possessões diabólicas)


Muita fé, força e coragem!




Citação de: EduhBlack em 22 julho, 2011, 03:19
Quando andava no Ciclo ou melhor, na Escola Assombrada  >:D , eu e mais alguns amigos meus decidimos jogar o tão temido Jogo do Copo. E que melhor lugar para jogar, do que a nossa escola? Claro, fomos para trás dos balneários com umas velas acesas lá começamos o jogo. Para além de tentarmos jogar de 500 formas, invocámos muitas almas de falecidos sem sucesso. Decidimos então parar e partir o copo .
Para quem conhece a escola, sabe que o campo de jogos (como em qualquer escola) está coberto de asfalto. Agora imaginem. Tentámos partir o copo e nada. O copo salta no chão como uma bola.
O que fizemos?
Decidimos botar o copo ao campo vizinho e ir pra casa. Estava cheio de medo (como é óbvio) mas o certo é que não aconteceu nada de especial.


Agora a sério. Recentemente, numa sexta feira, eu mais um casal amigo mais dois rapazes e uma rapariga decidimos jogar o jogo do copo. A sério. Claro já se tinha passado muito tempo desde da brincadeira do ciclo por isso acho que as duas vezes que joguei não estão ligadas.

Fomos para uma casa abandonada, pequena, e na minha opinião pessoal não assombrada, o clima lá era quente e acolhedor. E também casas pequenas não interessam a fantasmas ;D. Bem, fomos ao jardim dessa casa e pegamos numa mesa de pedra (de pé de galo) e levamos para dentro (pesada  :'(). Ah, e pintamos as paredes da casa de preto, pois a nossa intenção era cuidar da casa que apesar de abandonada à muito tempo poderia ter alguma utilidade mais tarde (acabou por se tornar sede dos black devil).

Agora ao assunto, juntamo-nos todos em torno da mesa e cumprimos o ritual normal (invocar um espírito, bla bla bla). Posso dizer que até daquelas mini velas de cheiro tínhamos à volta da mesa. Estivemos para ai 20 minutos à espera quando o copo se mexeu. Lembro-me de vê-lo a tremer e a mover-se para o canto da mesa. Passou entre o 3 e o 4 e caiu ao chão. Não se partiu e a primeira reacção foi olharmos uns para os outros boquiabertos. A rapariga que estava a jogar (era a mais velha) saiu da sala e foi para a adega da casa (tinha garrafas velhas e assim).
Nós fomos até a parte de fora da casa fumar um cigarro e falar sobre o sucedido. Ouvia-se vidros a partir mas logo pensamos que era a rapariga a fazer filme na adega. Mas o que foi certo é que as garrafas pararam de ser partidas e o casal (que mal conhecia a rapariga) foi até a adega ver o que se passava. Claro, nós paramos a conversa e seguimo-los. Para meu espanto, a rapariga estava com uma faca (tipo butterfly, para quem conhece, eu sei qual é por eu fiquei com ela  ;D) a tentar cortar-se mas o casal estava a agarra-la.
Todos vimos a expressão horrível na cara dela e ela a lançar o casal para trás. A rapariga do casal tirou-lhe a faca mas ganhou um corte no braço (ainda hoje se queixa da cicatriz). A rapariga desmaiou e nós decidimos parar a brincadeira por ali, pois já estava a tomar um rumo perigoso. Como já disse, eu apanhei a faca e ainda a tenho aqui guardada.

Mas o problema foi pararmos (foi mesmo!). A rapariga logo se levantou e disse-nos que viu o avô na sala (avô que já tinha falecido). Eu achei que ela estava a mentir, apesar dos acontecimentos da adega terem parecidos verdadeiros. Depois disso fomos embora. A sala ficou como a tínhamos deixado (as velas ficaram acesas, que perigo!).

Durante o fim de semana coisas estranhas aconteceram: quando cheguei a casa nesse dia à noite, por volta das três, estava prestes a abrir a porta e senti alguém a trás de mim com as mãos a preparar-se para me agarrar. Lembro-me perfeitamente de ficar gelado. Virei-me e... nada. Pronto pensei que era trauma do que se tinha passado durante a tarde. Na manha seguinte, acordo vou a sala e deparo-me com o que? O crucifixo da minha mãe voltado na parede, lembrando a cruz satânica. Coloquei-o direito, pensei que pronto às vezes as coisas ficam mal postas e caem. Para não prolongar o texto mais do que já está, vou passar ao seguinte. Durante esse fim de semana todos se queixaram de acontecimentos estranhos, inclusive a rapariga que tinha o braço cortado disse que o tempo todo a ferida doía e corte era pequeno até.

Decidimos então voltar no domingo à tarde à casa e jogar de novo o jogo. Arranjamos um copo novo mas quando lá chegamos decidimos usar o que estava lá de sexta, pareceu melhor. Voltamos a jogar e o copo mexeu-se novamente. Posso dizer que a rapariga responsável pelos acontecimentos da adega não quis jogar no início. Ora bem, chegamos lá depois do almoço e o copo só se mexeu mesmo por volta das 16h só quando a rapariga decidiu entrar. O engraçado é que o copo mexeu-se passados 2 minutos. Depois de o copo responder "sim" a "Está alguém connosco?", perguntamos se podíamos terminar o jogo. Eu acho que fui o único que não falei (decididamente, mais vale deixar estas entidades estarem no seu cantinho). O que ele respondeu salteadamente (alguém perguntava e o copo indicava uma palavra) que deu: Não vás.

Depois foi para o não mas ainda esperamos alguns minutos para ver se o copo mexia-se novamente (claro, precaução).
O copo sempre se partiu e decidimos fechar de vez as brincadeiras com fantasmas e coisas do género.

O que é certo é que depois disso tenho presenciado certas coisas, tal como um amigo meu que infelizmente já faleceu. Não vejo fantasmas nem fantasia que se pareça. Mas certas coisas. Eu e esse meu amigo decidimos então não nos rebaixar perante estes acontecimentos e aumentar o interesse pelo paranormal. Dai o grupo de investigação Black Devil (talvez se lembrem, talvez não, whatever).

O que é certo é que ele faleceu à 3 meses e ainda não me sinto bem com tudo isto. Desculpem o testamento mas decidi revelar de ver o tormento que tem sido este último ano.