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  • Costureira
    Iniciado por Hestia
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Hestia
Boa tarde,
Sou nova aqui por isso não sei se estarei a criar o tópico no local certo.
Certamente já terão ouvido falar na lenda da costureira.
Ora, eu só recentemente tomei conhecimento desta lenda, com a qual me identifiquei, pois oiço um barulho igual ao descrito desde que me lembro de ser gente. Em criança deixava-me assustada e com medo da hora de dormir, pois era mais comum ouvir ao adormecer e apenas quando estava sozinha. Houve períodos em que não ouvia este barulho, sendo que agora voltei a ouvi-lo com mais frequência e intensidade que anteriormente. Oiço em várias divisões da casa, sendo que provem sempre do mesmo sítio ou objecto em cada divisão.
O que procuro é saber como deixar de ouvir a costureira e porque razão a oiço.
Obrigado

tonyBaptista
Ola!

Eu já ouvi falar na costureira, e julgo ter ouvido uma vez no apartamento que os meus pais tinham em Setúbal. Sei muito pouco acerca desse mito mas, o que não acho normal o facto de ser constantemente. Pelo que sei, a costureirinha terá de costurar em todas as casas que existirem no mundo e não se fixar numa só.

Hestia
Obrigado pela resposta.
Pois, eu oiço sempre na casa onde cresci, durante a semana estou fora e não a oiço, quando volto ao fim-de-semana para casa, volto a ouvir.
Já procurei todas as explicações e mais alguma, como insectos etc, mas nada se adpata.

Podiam me contar a lenda da costureira?

"Entre as crenças que algum dia aqui existiram ou ainda existem, conta-se a da costureirinha.
Não é difícil, ainda hoje, encontrar pessoas de alguma idade, e não tanta como isso... que ouviram a costureirinha. O que se ouvia, então? Segundo diversos testemunhos, ouvia-se distintamente o som de uma máquina de costura, das antigas, de pedal, assim como o cortar de uma linha e até mesmo, segundo alguns relatos, o som de uma tesoura a ser pousada. Um trabalho de costura, portanto. O som da máquina de costura a trabalhar podia vir de qualquer parte da casa, como a cozinha, o quarto de dormir, a sala de estar, o sotão, ou até mesmo de alpendres, emfim de qualquer divisão da casa.
Mas quem era ela? Existem várias versões, uma dessas versões diz se trataria de uma costureira que, em vida, costumava trabalhar ao domingo, não respeitando, portanto, o dia sagrado. Talvez seja esta  a versão mais conhecida.
Outra versão afirma que a costureirinha não cumprira uma promessa feita a S. Francisco. Pelo não cumprimento dos seus deveres religiosos, a costureirinha fora condenada, após a morte, a errar pelo mundo dos vivos durante algum tempo, para se redimir.
Numa outra versão da lenda, uma costureira prometeu fazer um manto para oferecer a Nossa Senhora. Como não o fez, depois de morta foi condenada a levar uma vida errante até cumprir a sua promessa.
Segundo outra versão, diz que em tempos que já lá vão, uma costureira fez um vestido de noiva para a filha mas esta morreu antes do casamento. Cheia de tristeza, a senhora terá continuado a costurar por toda a eternidade.
Numa outra versão da história, uma costureira tinha um marido alcoólico, sendo obrigada a trabalhar dias a fio, sem parar, para poder sustentar a família. Reza a lenda, que nem mesmo depois de morta terá parado de costurar.
Conta-se ainda que a costureira adoeceu gravemente. Com intuito de recuperar a sua saúde, prometeu que doaria a sua máquina de costura caso melhorasse. Porém, assim que recuperou esqueceu-se do prometido, por isso, quando faleceu, como castigo, foi obrigada a continuar a costurar.
No fundo, a costureirinha seria uma alma penada a expiar os seus pecados, de acordo com a crença que os pecados do mundo, o desrespeito pelas coisas sagradas e, nomeadamente, o não cumprimento de promessas feitas a Deus ou aos Santos podiam levar à errância, depois da morte.
Já não se ouve, agora, a costureirinha?
Terminou já o seu fado, expiou o castigo e descansa em paz?
A urbanização moderna, a luz eléctrica, e os serões em frente da TV, afastaram-na do nosso convívio?
Desapareceu, naturalmente, com a evolução da sociedade, que tinha os seus medo, os seus mitos, as suas crenças e o seu modo de ser e de estar na vida?
Ou daí talvez não..."
"Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade"



Não duvido da existência da "costureira".
Tem-me acompanhado ao longo da vida, independente da casa ou zona onde moro.
Não me assusta, nem me incomoda. Acho que em alturas mais difíceis da vida até reconfortante ouvir antes de dormir ( naquele momento em o nosso cérebro está a desligar...). No entanto a a sua mensagem nunca foi clara, nunca ninguém me disse o porquê da sua audição. Ao longo dos anos fui analisando as suas formas de comunicar.
Deduzo, por experiência, e em relação à sua mensagem, duas coisas : 1º só me quer fazer um aviso, proteger-me de algo. 2º Quanto mais intenso e sonoro é a sua "costura" mais grave é a situação. O que, por exclusão de partes, quando não a oiço ou oiço muito baixinho encontra-se tudo bem "espiritualmente" falando.

Gostava de discutir esta minha dedução com quem também tem, ou teve esta experiência.


Ventura

acho que é apenas um aviso de uma entidade amiga tua, do tipo, anjo da guarda
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem