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  • A Biblia Kolbrin
    Iniciado por Seth
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Nos últimos cinquenta a setenta anos, a Cristandade viu a arqueologia e a história desencravarem de passados distantes numerosas Bíblias apócrifas.
Embora tenham sido ignoradas pelo Vaticano, representante da Igreja Cristã Católica Apostólica Romana [Ocidental], essas Bíblias excomungadas contêm informações que preenchem numerosas lacunas notáveis nas Escrituras canónicas tradicionais. Eventos como a infância e a vida de Maria de Nazaré, de José, infância de Jesus e outras passagem completamente ausentes do quatro evangelhos sinópticos e demais textos do Novo Testamento [Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos Apóstolos e Apocalipse].


Entre as Bíblias e/ou evangelhos desprezados pelos doutores das Igrejas Cristãs são famosos os Manuscritos do Mar Morto, encontrados em Israel;
Os Livros de Nag Hamadi, Egito; o Kebra Nagast, preservado em copta, na Etiópia, a pouco conhecida Bee Bible, da China [acolhida por cristãos ortodoxos orientais];
Os Ensinamentos e Escritos do Iluminado Buddha Issa [Writings and Teatchings of the Buddha Issa], do Tibete e, finalmente, o mais desconhecido destes textos marginais, o Kolbrin Bible da Bretanha [Livro de Kolbrin], também chamado Bronze Book, Bronze Bible, a Bíblia de Bronze da Bretanha, Coelbook, Coelbren, cuja antiguidade é estimada em 3 mil e 600 anos, segundo informação contida em edição publicada na década de 1990.

O Kolbrin Biblos é uma colecção de textos que foram resgatados de um incêndio na Abadia de Glastonbury, em 1184 d.C.. Diz a lenda que o incêndio foi criminoso e visava justamente destruir livros considerados heréticos, entre eles, mais este apócrifo, o Kolbrin.

Em uma época na qual a bênção dos Papas legitimava o poder político, os soberanos e candidatos a soberanos tinham obter e preservar a sanção divina ao seu direito ao trono. E ainda, naquele tempo era fato histórico, de conhecimento corrente, que os 1.920 acres [cerca 7,7 km²] do território de Glastonbury era considerado, tradicionalmente, a terra da família de Jesus! ─ terra sagrada, um reino independente, que não pagava impostos a coroas e representava uma ilha de mistério e religiosidade extremamente embaraçosa para as autoridades político-religiosas. Uma história que não estava na Bíblia católica.
O livro escapou do fogo porque muitos dos manuscritos estavam grafados em finas lâminas de metal, de bronze [por isso, Bíblia de Bronze].

Desde o incêndio da Abadia,  essas escrituras Kolbrin foram escondidas e passaram a ser protegidas por uma sociedade secreta por mais de 800 anos, até os dias de hoje. Segundo a lenda, o incêndio foi criminoso. A Sociedade é conhecida como The Culdian Trust ou os Culdianos.  Sobre essa sociedade sabe-se muito pouco: apenas que no começo do século XIV [anos 1300] existia na Escócia uma comunidade liderada por certo John Culdy. Seus seguidores foram chamados culdianos [culdians] Os Culdianos eram os herdeiros de uma sociedade mais antiga e misteriosa, a Sociedade de Kailedy [ou Koferils] e guardavam a tradição de serem os guardiões de algo a quê se referiam como O Tesouro da Bretanha.

Ninguém sabe quem escreveu os textos. São vários autores e diferentes épocas. Os textos abordam desde a Criação do Mundo até  os primeiros registos do Cristianismo e sua doutrina. Porém, o aspecto mais curioso desta Bíblia de Bronze é a revelação da presença de judeus nas Ilhas Britânicas em uma época muito recuada até um período mais recente: desde o Êxodo, passando pelos tempo dos profetas [hebreus] e chegando à Diáspora dos Cristãos perseguidos dos primeiros anos d.C; um registo que não aparece nos estudos mais gerais e conhecidos da História do Mundo. Uma das cronicas do Kolbrin relata a migração de judeus para a Escócia; outro trecho, fala da Irlanda.

A terceira parte do Koldrin Bible relata o Êxodo, a saída do Egipto depois de 400 anos de escravidão, a época de Moisés. Naquele tempo, contemporânea de Moisés, viveu a princesa Scota, filha de Ramsés II. Ela teria sido uma das muitas princesas que cuidaram de Moisés na infância. Casando-se com um nobre hebreu, Scota mudou-se com marido. Deixando o Oriente Médio, o casal foi viver na Bretanha, na região hoje conhecida como Escócia, ou seja, o nome do país seria derivado do nome da princesa egípcia.
O profeta Jeremias teria escapado da escravidão na Babilónia, nos anos 600 a.C., dirigindo-se para o norte Africano, a Etiópia. Dali seguiu caminho até alcançar a Bretanha onde, hoje, encontra-se seu túmulo, na Irlanda. Em sua fuga, levou consigo a filha do rei Zedekiah [618-587 a.C.], da Casa do rei Davi, o místico ancestral de Jesus. Nesse contexto, ocorreu que Ana, aquela que foi avó de Jesus, nasceu na Bretanha. Eis a razão porque os sobreviventes do cristianismo nascente, especialmente aqueles mais próximos e familiares de Jesus, depois da crucificação, sendo postos fora da lei, migraram para a França e para Glastonbury, Inglaterra. Eles tinham família e aliados na Europa ocidental. Essas pessoas conheciam e compreendiam os ensinamentos contidos na Escritura Kolbrin muitos antes da versão corrente da Bíblia ter sido compilada ─ em 325 d.C., por iniciativa do imperador Constantino durante o Concílio de Nicéia.

O Kolbrin é o único documento judaico-cristão que narra a História da Criação do Homem em sua totalidade, incluindo os seres [inteligentes, antropomorfos] que estavam neste mundo antes do advento de Adão e Eva [como símbolos da Humanidade atual].
Nele, cosmogênese, geo-génese e antropogénese são conciliados com o actual entendimento científico de evolução humana com o criacionismo associado ao design [engenharia-arquitectura] inteligente.

Os princípios matemáticos encontrados no Kolbrin reflectem o antigo interesse do Druidas, pelas estrelas, pela própria matemática e suas conexões com catástrofes globais.
Astro-fisicamente profético, o Kolbrin fala do retorno de um astro ali denominado Destroyer, corpo celeste trovoso que, no passado, causou um desastre, uma grande convulsão planetária, geológica. Foi previsto que Destroyer voltaria, cumprindo o destino de sua trajectória, de sua órbita cósmica.

O termo Anjos Caídos, no Génesis do Kolbrin, não se refere a seres espirituais; antes, fala de homens que desposaram mulheres da linhagem de Adão e Eva e procriaram com elas [dando origem a uma raça híbrida]. Esses homens-anjos pré-adâmicos vieram de uma sociedade avançada em termos de ciência e religião. Eram os sobreviventes de uma Humanidade anterior, que escaparam, refugiando-se em cavernas, de um cataclismo global. Chamam a si mesmos de Filhos de Deus. Na lógica mística ou esotérica, a Queda dos Anjos foi causada pelos graves erros cometidos por aquela raça de homens-divinos.

Os estudiosos de documentos históricos têm todos os motivos para desconfiar da antiguidade e originalidade do Kolbrin. Mais especificamente, o Livro é suspeito, principalmente, porque nenhum original manuscrito, nenhum fragmento das folhas de bronze foi exibido até hoje. O texto apareceu, supostamente, em 1992 e as únicas e poucas informações disponíveis parecem ter saído da redacção do editor norte-americano.

Ali, o Kolbrin é datado em 3 mil e seiscentos anos, considerando a idade dos capítulos mais antigos, correspondentes ─ na proposta  ─ ao Antigo Testamento judaico-cristão. Inusitado no livro, enquanto considerado como escritura sagrada judaica-cristã, são as referências clara:
1. à intervenção de agentes extraterrestres no processo de criação da espécie humana;
2. ao advento de um Apocalipse, um catástrofe planetária resultante de um evento cósmico.

A seguir, alguns trechos traduzidos do Kolbrin, do livro da Criação ou Génese:

3. Antes do Princípio somente existia uma única consciência, esse Eterno Um cuja natureza não pode ser explicada em palavras. Era o Espírito do Um Solitário, o Auto-Gerado, que não ser subtraído; que não pode ser dividido, o Desconhecido, o Um Incognoscível, pensado em si mesmo no profundo silêncio fértil [gestando].

4. O Grande ser que permanece [que é] não-Nomeado é o começo e o fim, além do tempo, além do alcance dos mortais e nós, em nossa simplicidade, chamamos a Ele, Deus.

5. Ele, que precede o Todo existente em sua estranha morada de Luz incriada, que permanece sempre, inextinguível; Aquele cuja visão nenhum olhar é capaz de suportar...

8. Ele não pode tolerar o repouso eterno e o potencial não-manifestado é frustração. De dentro da solidão atemporal, surgiu a consciência divina da solidão e com isso emergiu o Desejo de criar...

9. Da mente-Deus um pensamento foi projectado [o Verbo]. Isso gerou a Força que produziu Luz e isso formou uma substância semelhante a uma névoa de poeira invisível. A substância dividiu-se em duas formas de energia e através vazio da Matriz Geradora Universal [no útero universal, as duas forças girando em redemoinhos] emitiram centelhas que vieram a ser a infinita variedade de mentes-Espíritos, cada um regente de seus próprios poderes criativos.

10. A palavra activante foi proferida. Seus ecos ainda vibram e houve um movimento agitado-agitante que causou instabilidade. Um comando foi emitido e este veio a ser a Lei Eterna [Suprema]. Desde então a actividade foi controlada em um ritmo harmonioso e, assim, a inércia inicial foi superada. A Lei dividiu o caos materializando o Caos de Deus; e assim foram estabelecidos os limites das Esferas Eternas.

11. E o Tempo não mais dormia no âmago de Deus porque agora havia mudança onde antes Tudo tinha sido imutável; e mudança é Tempo. E ainda, agora, no útero de Deus havia calor, excitação, substância e Vida ; e contendo Tudo estava a Palavra; e a Palavra é a Lei.

12. ...O Universo veio a ser como uma condensação do pensamento de Deus enquanto o próprio Deus se ocultava no Ser de sua Criação. Desde estão Deus é O Oculto... E a Criação não explica a Si mesma... Seus segredos têm de permanecer segredos; mistério...

15. O Poder foi adiante e produziu o Sol de face luminosa e o Sol brilhava radiante sobre sua irmã, a Terra; e a Terra estava sob a protecção de seu irmão... E se juntaram as águas sobre a Terra e a o solo apareceu. Mas as águas ainda rolavam sobre a Terra, instáveis; o chão era lama; húmido, escorregadio. E mais uma vez o sol brilhou gentilmente sobre sua irmã e o solo emerso de seu corpo tornou-se firme. E o sol deu a ela vestes de lã e véus do mais fino linho..

16. E da Grande Geratriz [do Grande Útero] tinha [também] saído o Espírito da Vida; e o Espírito da Vida lançou-se no Espaço exuberante e desenfreado. E Ele lançou seu olhar sobre Terra e viu que era bela e sentiu desejo e precipitou-se dos Céus para possuí-la. Ele não chegou gentilmente, como um amante; mas tempestuosamente, como um Destruidor.
Sua respiração era um uivo soprando entre os vales; um uivo enfurecido entre as montanhas. Porém, o Espírito da Vida não conseguiu encontrar a morada do Espírito da Terra porque Ela tinha se fechado em si mesma, como uma mulher se retrai diante da força. Não admitia ser ultrajada em submissão. Embora já desejasse o Espírito da Vida... era honrada.

17. O Sol, vendo a perplexidade Dela, lutou com o Espírito da Vida e submeteu-o. Estando [O Espírito da Vida] subjugado e tendo cessado a luta, o Sol entregou-o [o Espírito da Vida] a sua irmã [Terra]. E o Espírito da Vida purificado, apaziguado, em silêncio, desceu sobre as águas da Terra e a Terra foi tocada, e reagiu, e se emocionou. Ovos de lama de Vida potencial formaram-se nos pântanos, nos lugares onde as águas se encontravam a terra.

18. Do pó da terra se fez o homem e a água escura engendrou a mulher; eles se uniram e multiplicaram-se. Os dois unidos produziram o terceiro. A Terra não era mais virgem e o Espírito da Vida, envelhecido, retirou-se. E a Terra vestiu-se com o manto da matrona, da Mãe, da Senhora, o manto do Verde das ervas que cobriam seu corpo.

19. Nas águas desenvolveram-se peixes e outras criaturas, criaturas que se moviam sobre si mesmas e criavam redemoinhos; eram as serpentes, os répteis rastejantes e as bestas de terrível aspecto que existiram no passado. Criaturas enormes e dragões de aparência repugnante cujos ossos gigantescos ainda podem ser encontrados.

20. Então, da potência geratriz da Terra surgiram todas as bestas dos campos e das florestas. E todas as criaturas da Criação tinham sangue em seus corpos; e isso estava terminado. Bestas erravam na terra seca e as criaturas aquáticas nadavam nos mares. Havia pássaros nos céus e vermes nas entranhas do solo.

21. Havia grandes massas de terra, altas montanhas, vastos desertos, abundantes cursos d'água, verdejantes campos férteis. A Terra pulsava com a Energia da Vida.

22. Metais e gemas preciosas ocultavam-se nas rochas. Ouro e prata brotavam do chão. Havia cobre e madeira nobre; havia junco nos pântanos e pedras que serviam a todos os propósitos.

23. Todas as coisas estavam prontas, tudo estava preparado. A Terra esperava o advento do Homem.

Fonte: Sofá da Sala
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Causa Debet Praecedere Effectum -  ( Não há efeito sem causa )

De Nihilo Nihil - ( Nada vem do nada )